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    Kill Your Friends: Nicholas Hoult é capaz de matar por um hit, em trailer de comédia sobre a indústria musical britânica

    26 de fevereiro de 2016 /

    A Well Go Entertainment divulgou o trailer americano da comédia “Kill Your Friends”, estrelada por Nicholas Hoult (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”). A prévia destaca o humor negro e violento da produção britânica, que se passa nos bastidores da indústria musical. A trama é ambientada em 1997 e acompanha a trajetória do personagem de Hoult, jovem funcionário de uma gravadora que busca um grande hit para emplacar nas paradas de sucesso durante a explosão das boy bands e do britpop, e se mostra capaz de passar por cima de tudo e todos para se dar bem nesse negócio. O elenco ainda conta com Ed Skrein (“Deadpool”), Rosanna Arquette (série “Ray Donovan”), James Corden (“Caminhos da Floresta”) e Tom Riley (série “Da Vinci’s Demons”). Adaptação do best-seller homônimo de John Niven, com direção de Owen Harris (série “Misfits”), “Kill Your Friends” dividiu opiniões no Reino Unido, onde estreou em novembro. A estreia nos cinemas americanos acontece em 1 de abril e não há previsão para seu lançamento no Brasil.

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  • Música

    Racionais MC’s planejam cinebiografia

    24 de fevereiro de 2016 /

    O grupo de rap Racionais MC’s deve ganhar um filme em breve. Edi Rock revelou a novidade no quarto episódio da série documental “Histórias do Rap Nacional”, exibida pela TV Gazeta e apresentada pelo ex-“CQC” Ronald Rios. “Já tem projeto (o filme), já está nos bastidores. Vamos fazer roteiro ainda, estamos em negociações”, explicou Edi Rock, um dos fundadores da banda. Vale lembrar que o filme “Straight Outta Compton: A História do NWA” foi produzido pelos fundados do NWA, Ice Cube e Dr. Dre, e virou um dos maiores sucessos de 2015 nas bilheterias dos EUA. Além dessa novidade, os shows da turnê comemorativa dos 25 anos da banda, que lançou seu primeiro álbum em 1990, vão virar DVD. O material já está em processo de edição – além de concorrer ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Formada por Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e KL Jay, a banda Racionais MC’s surgiu em São Paulo em 1988, tornando-se rapidamente um dos grupos mais influentes do rap brasileiro.

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    Independence Day: Londres é dizimada em prévia da nova invasão dos alienígenas dos anos 1990

    8 de fevereiro de 2016 /

    A 20th Century Fox divulgou o primeiro pôster e um comercial de “Independence Day: O Ressurgimento”, exibido nos EUA durante o intervalo do Super Bowl (final do campeonato de futebol americano e maior audiência do ano). A prévia mostra a volta dos alienígenas e também alguns rostos conhecidos do filme de 1996, destacando a escala grandiosa da destruição, que desta vez não se restringe a marcos históricos americanos, com cenas no espaço e um vislumbre da aniquilação de Londres. Como a Fox do Brasil preferiu emendar o feriado do Carnaval, não há versão legendada. A continuação traz de volta Jeff Goldblum (“Jurassic Park”), Bill Pullman (“O Protetor”), Judd Hirsch (série “Forever”), Vivica A. Fox (“Kill Bill”) e Brent Spiner (“Star Trek: Primeiro Contato”), além de introduzir uma nova geração de personagens, interpretados por Jessie Usher (série “Survivor’s Remorse”), Liam Hemsworth (“Jogos Vorazes”), Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”), Maika Monroe (“Corrente do Mal”), Sela Ward (“Garota Exemplar”) e Joey King (série “Fargo”). O longa teve seu roteiro desenvolvido por Carter Blanchard (do vindouro “Near Death”), a partir de ideias dos produtores Roland Emmerich e Dean Devlin, respectivamente diretor e roteirista do filme original. Emmerich também dirige a continuação, que chegará aos cinemas em 24 de junho, quando o longa original completará duas décadas de seu lançamento original.

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    Irmãos Coen revelam planos para uma continuação de Barton Fink

    6 de fevereiro de 2016 /

    Os irmãos Joel e Ethan Coen podem filmar a primeira continuação de suas carreiras. Ao desmentir rumores de uma sequência de “O Grande Lebowski” (1998), eles revelara que pensam em retomar os personagens de “Barton Fink – Delírios de Hollywood” (1991). Mas não é para já. “Nós faremos uma sequência de Barton Fink em algum momento”, disse Ethan Coen, em entrevista à revista Variety. “Esse é o único filme que achamos que merece uma continuação, intitulada ‘Old Fink'”, completou Joel Coen. Ele ainda acrescentou que a continuação só depende de um aspecto para sair do papel: John Turturro ficar “bem velho”. “Ele está chegando lá”, disse Joel. “Barton Fink” foi o primeiro filme de repercussão internacional dos Coen. Venceu a Palma de Ouro de Ouro no Festival de Cannes e ainda rendeu os prêmios de Melhor Direção para os Coen e de Melhor Ator a John Turturro. Na trama, Turturro interpreta o personagem-título, um renomado dramaturgo de Nova York que é convencido a escrever filmes na Califórnia em 1941, apenas para viver um pesadelo em Hollywood, com direito a bloqueio criativo, vizinho serial killer e produtor de cinema sádico. A sequência se passaria nos anos 1960, por isso os planos incluem o envelhecimento do intérprete. O próximo filme dos irmãos Coen, “Ave, César!”, também vai abordar a chamada “era de ouro” de Hollywood. A produção abrirá o Festival de Berlim 2016 e tem estreia marcada para o dia 7 de abril no Brasil.

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    Jacques Rivette (1928 – 2016)

    31 de janeiro de 2016 /

    Morreu o cineasta francês Jacques Rivette, integrante original da nouvelle vague, que se especializou em filmes sobre teatro, mulheres e experimentalismo, criando uma filmografia cultuadíssima, que desafia a cinefilia. Ele faleceu na sexta (29/1) aos 87 anos de idade e, de acordo com a imprensa francesa, sofria do Mal de Alzheimer há alguns anos. Seu nome de batismo era Pierre Louis Rivette. Ele nasceu em 1928 em Rouen, Seine-Maritime, na França. Estudou brevemente literatura na universidade, até ler o livro de Jean Cocteau sobre as filmagens de “A Bela e a Fera” (1949), que lhe despertou o desejo de virar cineasta. Em 1949, ele rodou o seu primeiro curta-metragem, “Aux Quatre Coins”, em sua cidade natal. E no ano seguinte mudou-se para Paris para seguir sua paixão, passando a ser presença constante no Cine-Clube du Quartier Latin e na Cinémathèque Française. Foi na Cinémathèque, em 1950, que veio a conhecer os jovens Claude Chabrol, Jean-Luc Godard e François Truffaut, que devoravam filmes antigos na primeira fila da projeção, chamando atenção por participar ativamente de debates após as sessões. Naquele ano, ele também filmou seu segundo curta, “Le Quadrille”, produzido e estrelado por Godard, e no qual, segundo o próprio Rivette, “absolutamente nada acontece”. Quando o filme foi exibido no Ciné-Club du Quartier Latin, as pessoas começaram a sair, e, no final, os únicos que ficaram foram Godard e uma menina. Rivette começou a escrever críticas de cinema em 1950 para a Gazeta du Cinéma, co-fundada pelo cineasta Éric Rohmer, e foi contratado por André Bazin no ano seguinte para ajudar a lançar a Cahiers du Cinéma. Com ele, vieram todos os enfant terribles da Cinémathèque, mas Rivette foi quem chamou mais atenção por textos em que defendia diretores de Hollywood, como Howard Hawks, John Ford, Nicholas Ray, Alfred Hitchcock e Fritz Lang, ao mesmo tempo em que atacava o “cinema francês de qualidade”, de cineastas como Claude Autant-Lara, Henri-Georges Clouzot e Rene Clement, escrevendo que eles tinham medo de assumir riscos e tinham se corrompido por dinheiro. A colaboração entre o grupo era tão intensa que “O Truque do Pastor” (1956), novo curta de Rivette, foi escrito e produzido por Chabrol. O próprio Chabrol ainda aparecia em cena, com Godard e Truffaut, fazendo figuração. Rivette também ensaiou uma metragem maior, com “Le Divertissement” (1952), que durava 45 minutos. E, após entrevistar diversos cineastas famosos, considerou-se pronto para filmar seu primeiro longa-metragem. “Paris nos Pertence” (1961) levou três anos para ser filmado, devido ao desafio financeiro de se fazer cinema independente. A obra provocava já no título e estabeleceu os princípios da “experiência Rivette” de cinema, sempre à beira do fantástico e do delírio lúdico e noturno, e usando o teatro como metáfora da aventura humana. Na trama, um grupo de jovens atores ensaia para uma produção de Shakespeare que nunca estreia, enquanto fornecem uma mostra da vida boêmia de Paris no final dos anos 1950. Chabrol, Godard, Jacques Demy e Rivette aparecem em papéis menores. A demora em finalizar seu filme o deixou para trás, quando as estreias de Chabrol (“Nas Garras do Vício”, 1958), Truffaut (“Os Incompreendidos”, 1959) e Godard (“Acossado”, 1960) sacudiram os festivais de cinema, chamando atenção para o movimento nouvelle vague. Chabrol já estava no quarto longa quando “Paris nos Pertence” chegou às telas. E para complicar, assim como os primeiros filmes de Éric Rohmer, seu debut não obteve a mesma repercussão que os trabalhos dos colegas. A falta de uma estreia impactante manteve Rivette por mais tempo na Cahiers, onde se tornou editor, entre 1963 e 1965, levando a revista a adotar uma perspectiva semiótica e deixando-a à beira da falência. Em suas próprias palavras, ser crítico nunca foi seu objetivo, apenas “um bom exercício”. Para seu segundo longa-metragem, Rivette escolheu uma adaptação do romance “A Religiosa”, de Denis Diderot. Incapaz de conseguir financiamento para o projeto, ele dirigiu uma versão teatral, produzida por Godard e estrelada pela mulher dele, Anna Karina. Foi um fracasso completo, mas Karina, que depois também estrelou o filme, ganhou prêmios por sua interpretação. Isto inspirou o diretor a aprofundar o roteiro e buscar parceiros para a produção. A repercussão começou já no anúncio das filmagens, quando a Igreja Católica e integrantes do comitê responsável pela censura cinematográfica avisaram que o longa não passaria nos cinemas. Publicada em 1796, a obra de Diderot demonstrava a brutalidade da Igreja, que mantinha jovens confinadas em conventos contra a própria vontade, e se manifestava por meio de cartas de uma noviça pedindo ajuda para escapar daquela vida. Rivette conseguiu ganhar aprovação da censura, mas mesmo assim o filme foi banido por pressão da Igreja. Diversos jornalistas e cineastas protestaram, criando grande expectativa para sua première no Festival de Cannes, que acolheu a obra, juntando-se ao protesto. Com cenas de tortura psicológica, freiras lésbicas e monges libidinosos, “A Religiosa” foi recebido com palmas entusiasmadas. Diante dos elogios da crítica, a censura foi confrontada e o filme pôde chegar aos cinemas, tornando-se, graças à publicidade criada pela polêmica, o maior sucesso da carreira do cineasta. Sua fama de agitador atingiu o ápice na primavera de 1968, quando liderou um movimento contra o afastamento do diretor da Cinémathèque pelo Ministério da Cultura, que levou milhares às ruas e envolveu distribuidores de cinema ao redor do mundo. Sem se contentar com a vitória nesta batalha, aproveitou o ímpeto para exigir o fim da censura e a ingerência do governo no cinema francês, o que levou a uma histórica interrupção do Festival de Cannes em solidariedade. Era maio de 1968 e a imaginação acreditava que chegaria ao poder. Querendo manifestar essa efervescência em filme, Rivette buscou romper com os limites do cinema em seu trabalho seguinte, “L’Amour Fou” (1969). Dispensou o roteiro, a construção de cenas, as convenções e a estrutura de filmagem para realizar uma obra baseada na improvisação. O fiapo de trama acompanhava o ensaio de um grupo de teatro, por sua vez filmado por uma equipe de documentário, e complementado por um drama de bastidores entre o diretor teatral e sua esposa, que também é a atriz principal da peça dentro do filme. A atriz era Bulle Ogier, que se tornaria musa de Rivette, voltando em várias de suas obras. Outra curiosidade é que o longa misturava diferentes bitolas – as cenas do documentário foram filmadas em 16mm -, e terminava num longo take sem cortes da discussão do casal central, culminando na destruição do apartamento em que eles viviam. Entusiasmado com o resultado, o cineasta quis ampliar ainda mais a potencialidade dessa experiência e rodou 30 horas de um novo filme sem roteiro, baseando-se, mais uma vez, em ensaios teatrais e personagens boêmios. Ao editar o resultado em “Não me Toque” (Out 1, 1971), o filme registrou 12 horas e 40 minutos de duração, exibindo múltiplos personagens, vagamente conectados por histórias independentes, cujas tramas se entrelaçavam e revelavam novos personagens com suas próprias tramas paralelas. E tudo a partir da obsessão de um vigarista (Jean-Pierre Leaud), que dizia receber mensagens ocultas do conto “História dos Treze”, de Honoré de Balzac. Apesar da longa duração, ampliada por um ritmo narrativo lento, a ousadia de levar ao limite a estrutura de multiplots teve grande impacto no cinema autoral dos anos seguintes, influenciando Robert Altman, Krzysztof Kieślowski e até Alejandro González Iñárritu. Mas os cinemas não aceitaram a duração de “Não me Toque”, que teve uma première de gala na Casa da Cultura de Le Havre, na Normandia, assistida por 300 pessoas que viajaram de Paris especialmente para a sessão em setembro de 1971. E só. Rivette chegou a planejar exibir o trabalho em capítulos como uma série na TV. Nenhum canal se interessou. Com ajuda da roteirista Suzanne Schiffman, o diretor passou um ano editando uma versão condensada da obra, que batizou de “Out 1: Spectre”. Lançado em 1974, a síntese durava quatro horas e meia e se tornou a versão mais conhecida, até que, em 1989, o Festival de Roterdã resolveu resgatar a maratona original, inspirando a TV francesa a finalmente exibi-la. Depois disso, o filme só foi ganhar sua terceira exibição pública em 2006, como a obra que inaugurou o Museum of the Moving Image, em Nova York, ocasião em que esgotou todos os ingressos e ganhou a fama de ser “O Santo Graal” dos cinéfilos. Seu filme seguinte seguiu rota oposta, com um roteiro bastante estruturado. “Céline e Julie Vão de Barco” (1974) mergulhava na fantasia com referências a “Alice no País das Maravilhas”, mostrando duas desconhecidas: Julie (Dominique Labourier), que segue Céline (Juliet Berto) pelas ruas de Paris e, às vezes, troca de lugar com a outra, até que ambas se vêem transportadas para um drama de época (baseado em contos de Henry James), como se fosse um sonho compartilhado que elas podiam controlar, feito autoras de um livro mágico. Venceu o Prêmio do Júri do Festival de Locarno e influenciou toda a estética “onírica” do diretor David Lynch, mas seu impacto pode ser conferido mesmo no cinema comercial, na trama da comédia “Procura-se Susan Desesperadamente” (1985), estrelada por Madonna. As críticas positivas à forma como destacou a amizade das protagonistas levaram Rivette a planejar uma quadrilogia dedicada às mulheres, batizada de “Cenas da Vida Paralela”, em que cada filme combinaria romance e fantasia. Seu objetivo com esse projeto era aproximar o cinema da poesia. Ele chegou a filmar “Duelo” e “Noroeste” em 1976, opondo personagens fantasiosas, como a Rainha da Noite e a Rainha do Sol e duas piratas, mas sofreu um colapso nervoso durante a produção do terceiro filme, abandonando o projeto em seu começo, após “Duelo” receber críticas negativas e “Noroeste” ser considerado medíocre e ter sua distribuição recusada, causando problemas entre o diretor e seus produtores. Em baixa, Rivette aceitou filmar “Merry-Go-Round” em 1978 por sugestão dos produtores, porque Maria Schneider, a estrela de “O Último Tango em Paris” (1972), queria filmar com ele. O elenco também incluía Joe Dallesandro, muso dos filmes underground de Andy Warhol, numa história de crime de contexto surreal, em que a trilha sonora era tocada por músicos presentes na trama. O filme só chegou aos cinemas em 1981, mesmo ano em que o diretor rodou “Um Passeio por Paris”, considerado o final de uma trilogia sobre a Paris de sua geração – iniciada por “A Cidade Nos Pertence” e “Não Me Toque”. O elenco reunia Bulle Ogier e sua filha, Pascale, como duas mulheres que se encontram de forma aleatória e investigam um mistério estranho e surreal nas ruas da capital francesa, envolvendo vários personagens chamados Max. Como ensaio para esse longa, Rivette ainda dirigiu um curta, “Paris s’en Va”. De volta à filmagem de ensaios teatrais, “Amor por Terra” (1984) trazia Jane Birkin e Geraldine Chaplin como irmãs atrizes, que, após uma apresentação num pequeno apartamento, são convidadas a ensaiar o texto de outra peça numa mansão, baseada na vida do diretor, onde começam a ter visões de uma tragédia prestes a se repetir. Uma das curiosidades desse roteiro é que as irmãs eram Emily e Charlotte, como as irmãs Brontë, e o próximo filme de Rivette, em contraste com sua filmografia experimental, foi uma adaptação de “O Morro dos Ventos Uivantes” (1985), de Emily Brontë, transposta para o sul da França nos anos 1930. Insistente em seu tema, Rivette rodou “O Bando das Quatro” (1989) sobre quatro estudantes de teatro, cujas vidas se alternam entre as peças que ensaiavam e a vida real. Por ocasião da première no Festival de Berlim, ele explicou porque gostava tanto de filmar ensaios: “É muito mais interessante mostrar o trabalho de criação do que o resultado”. O diretor gostou tanto de trabalhar com as jovens atrizes de “O Bando das Quatro” que a experiência o motivou a voltar ao teatro, dirigindo duas peças com as protagonistas do filme. O período também o preparou para rodar o filme que muitos consideram sua obra-prima. Vagamente inspirado num conto de Honoré de Balzac, “A Bela Intrigante” (1991) mostrava como a chegada de uma jovem (Emmanuelle Béart) inspirava...

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    Alan Rickman (1949 – 2016)

    15 de janeiro de 2016 /

    Morreu o ator britânico Alan Rickman, que amedrontou e encantou gerações como o professor Severo Snape na saga “Harry Potter”, além de ter dado a Bruce Willis a fama de ser “Duro de Matar”. Ele faleceu aos 69 anos, em Londres, após uma luta contra o câncer. Alan Rickman nasceu em Londres em 1949 e estudou design na faculdade, chegando a abrir uma empresa de design gráfico com seus colegas. Mas, aos 25 anos, percebeu que preferia atuar, ingressando por mais três anos na Academia Real de Artes Dramáticas (RADA), onde se formou em 1974, conquistando a medalha de melhor aluno. O início da carreira se deu em peças de teatro experimental, que o levaram a participar, em três ocasiões, do Festival Internacional de Edimburgo, até ser convidado a integrar, no final dos anos 1970, a prestigiosa Royal Shakespeare Company (RSC). Foi justamente com um personagem de Shakespeare que ele fez a estreia nas telas, interpretando Teobaldo numa adaptação de “Romeu e Julieta”, produzida pela rede BBC em 1978. Embora tenha participado de outras produções da rede britânica, com destaque para a minissérie “The Barchester Chronicles” (1982), até o final dos anos 1980 seus trabalhos mais importantes aconteceram no palco, como a versão de 1985 da peça “Ligações Perigosas”, em que interpretou o Visconde de Valmont. Inicialmente exibida em Londres, a montagem britânica se mudou para a Broadway em 1987, e isto tornou Rickman conhecido nos EUA. Logo de cara, ele foi indicado ao Tony Award, o “Oscar do teatro”, chamando atenção de Hollywood. Produtores que tinham visto a peça convidaram Rickman a viajar a Los Angeles, onde o aguardavam com o contrato para interpretar o vilão Hans Gruber no filme “Duro de Matar” (1988). O sucesso do filme de John McTiernan inaugurou uma nova era nos filmes de ação americanos, com ênfase em atos de terrorismo, violência e tensão extrema, mas também entrou para a história por promover a estreia tardia de Rickman no cinema, aos 42 anos. Difícil perceber que se tratava de um “novato”, após quase roubar o filme de Bruce Willis, destilando cinismo e crueldade como um antagonista à altura do herói da trama. A interpretação não passou desapercebida, rendendo a Rickman um começo de carreira marcado por vilões famosos, como o Xerife de Notthingham de “Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões” (1991) e Rasputin no telefilme homônimo de 1995 da HBO, que lhe valeram, respectivamente, o prêmio BAFTA (da Academia Britânica) e um Globo de Ouro. Mas ele não era intérprete de uma nota só, como deixou imediatamente claro, ao alternar papéis em romances como “Um Romance de Outro Mundo” (1990), “Três Amores e uma Paixão” (1991), dramas de época como as cinebiografias “Dr. Mesmer – O Feiticeiro” (1994) e “Michael Collins: O Preço da Liberdade” (1996), e comédias como “Bob Roberts” (1992) e “Jogos de Ilusão” (1995). A maior prova de sua versalidade veio com “Razão e Sensibilidade” (1995), adaptação de Jane Austen dirigida por Ang Lee, em que interpretou uma antítese de seus vilões famosos, o honrado e modesto Coronel Brandon. Foi também a primeira parceria do ator com a atriz Emma Thompson, que se repetiria muitas vezes em sua filmografia, seja como colegas de trabalho, feito os policiais de “O Beijo da Traição” (1998), como marido e mulher na deliciosa comédia “Simplesmente Amor” (2003) ou mesmo ex-amantes, caso da produção da BBC “The Song of Lunch” (2010). Sua ambição artística o levou a virar diretor em 1997, filmando não só Emma Thompson como a mãe dela, Phyllida Law, no aclamado drama escocês “Momento de Afeto”. A produção foi importante para Rickman demonstrar a extensão de seu talento, na véspera de abandonar os dramas britânicos pelo escapismo de Hollywood. A segunda passagem pelo cinema americano teve tom mais leve, marcada por comédias e fantasias, inclusive a controvertida “Dogma” (1999), na qual viveu um anjo, e pelo menos um legítimo cult, “Heróis Fora de Órbita” (1999). Esta divertida homenagem à franquia “Star Trek” permitiu a Rickman explorar a metalinguagem e a auto-ironia, no papel de um ator do teatro britânico que se ridiculariza ao interpretar um alienígena numa famosa série espacial. Foi um de seus melhores personagem, mas um mais importante viria logo em seguida. O ator apareceu de peruca e roupas negras em “Harry Potter e a Pedra Filosofal” (2001), o primeiro dos oito filmes em que viveu Severus Snape. Como os livros de J.K. Rowling ainda não tinham sido concluídos, o ator injetou ambiguidade em sua performance após sondar a escritora, desenvolvendo o personagem de forma espetacular. Assim, o que parecia um vilão aparente aos olhos de Harry Potter, a cada filme demonstrava o contrário em gestos, sentimentos contidos e pequenas iniciativas, escondendo sua verdadeira personalidade, até revelar sua nobreza em camadas profundas e trágicas. Temido e até execrado nos primeiros filmes, o mestre das poções comoveu milhões ao final de seu arco narrativo, em “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” (2011), uma das maiores bilheterias de todos os tempos, num grande reconhecimento ao desempenho de seu intérprete. Rickman acreditava que a arte deveria entreter, mas também ensinar. Com “Harry Potter”, ele demonstrou o perigo das falsas primeiras impressões. Mas foi muito mais fundo em outras obras. Entre elas, uma peça premiada, “My Name Is Rachel Corrie”, que ele escreveu e dirigiu em 2005, a partir dos emails da estudante que foi morta por um bulldozer enquanto protestava contra as ações de Israel na Faixa de Gaza. Por isso mesmo, ele sofreu uma grande desilusão com o final hollywoodiano de “Michael Collins”, cinebiografia de um líder radical irlandês. A intervenção do estúdio durante as filmagens o levou a repensar seu envolvimento com novos dramas britânicos, conduzindo-o para sua passagem triunfal por Hollywood e, indiretamente, ao auge de sua popularidade. Não foi por acaso que Rickman fez tantas opções comerciais, acrescentando à sua filmografia a dublagem do robô de “O Guia do Mensageiro da Galáxia” (2005), o suspense de época “Perfume: A História de um Assassino” (2006), o musical “Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet” (2007), a voz da lagarta azul de “Alice no País das Maravilhas” (2010) e a comédia “Um Golpe Perfeito” (2012). Todos, vale a pena ressaltar, de realização primorosa. Neste meio tempo, fez um único drama, “Um Certo Olhar” (2006), como um homem traumatizado após um acidente de carro. Mas a partir de 2013 recuperou o gosto pelas narrativas mais sérias, encarando, pela primeira vez desde “Michael Collins”, um papel histórico: ninguém menos que o presidente Ronald Reagan em “O Mordomo da Casa Branca”. Desde então, mergulhou definitivamente nos dramas, participando de “Uma Promessa” (2013), de Patrice Leconte, e “CBGB: O Berço do Punk Rock”, produção indie em que encarnou Hilly Kristal, proprietário do bar nova-iorquino que serviu de palco inaugural para Ramones, Talking Heads, Blondie e muitas outras bandas dos anos 1970. Ele dirigiu seu segundo filme em 2014, o romance de época “Um Pouco de Caos”, em que viveu o Rei Luis XIV. E, apesar dos problemas de saúde, ainda terminou dois trabalhos de interpretação que permanecem inéditos, como um general no suspense “Eye in the Sky”, que estreia em abril no Reino Unido, e uma nova dublagem da lagarta azul, feita para a continuação “Alice Através do Espelho”, prevista para maio. “Me sinto sortuda por ter trabalhado e passado tempo com um homem e ator tão especial”, escreveu Emma Watson, a Hermione da franquia “Harry Potter”, em seu Twitter. Vários atores do elenco de “Harry Potter” e própria escritora J.K. Rowling também se manifestaram. Mas foi Daniel Radcliffe, o próprio Harry Potter, quem mais se comoveu. Ele escreveu um texto longo e sentido, que demonstra o impacto que Rickman teve em sua carreira e, possivelmente, na de todos com quem conviveu. “Alan Rickman é, sem dúvidas, um dos melhores atores com quem vou ter trabalhado. Ele é, também, um das pessoas mais leais e solidárias que eu já conheci na indústria cinematográfica”, escreveu Radcliffe, fazendo revelações. “Ele me encorajou muito, tanto no set quanto nos anos pós-Potter. Eu tenho certeza que ele assistiu a todas as produções que eu fiz no teatro, tanto em Londres quanto em Nova York. Ele não precisava ter feito aquilo. Conheço outras pessoas que eram amigos deles há muito mais tempo que eu e todos falam ‘se você ligar para o Alan, não importa onde ele estiver no mundo ou o quão ocupado ele está, ele vai te encontrar no dia seguinte’. Como ator, ele foi um dos primeiros adultos a me tratar como um igual, e não como uma criança. Trabalhar com ele em uma idade de formação foi incrivelmente importante e eu levarei suas lições para o resto da minha carreira. Sets de filmagem e palcos de teatro estão mais pobres com a perda desse grande homem e ator”.

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    Atriz de The Walking Dead será a mãe de Tupac Shakur no cinema

    12 de janeiro de 2016 /

    A atriz Danai Gurira (Michonne na série “The Walking Dead”) juntou-se ao elenco da cinebiografia do rapper Tupac Shakur, “All Eyez on Me”. Segundo o site Deadline, ela vai interpretar a mãe de Tupac, Afeni Shakur, que foi uma militante dos Panteras Negras e passou a gravidez na prisão. A produção já está sendo filmada em Atlanta, na Georgia – mesmo estado americano em que transcorre a série “The Walking Dead” – , e será estrelada por Demetrius Shipp Jr., ator novato, que participou do reality “#unlock’d” e que chama atenção pela semelhança física com o rapper. A direção está a cargo de Benny Boom, outro estreante, que fez carreira como diretor de videoclipes e comerciais. E a própria Afeni Shakur é uma das produtoras. O filme pretende mostrar todos os lados de Tupac, com ênfase no sucesso, mas sem esconder as controvérsias, que o levaram à prisão e também à morte. Tupac morreu em 1996, aos 25 anos, em um tiroteio. E desde sua morte se tornou um ícone, aparecendo em diversos produtos e inspirando teorias de conspiração sobre ter sobrevivido – o que explicaria a vasta quantidade de músicas inéditas de seu repertório póstumo. “All Eyez on Me” ainda não tem previsão de estreia.

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    Will Smith lamenta morte de seu personagem em Independence Day: O Ressurgimento

    3 de janeiro de 2016 /

    O ator Will Smith (“Golpe Duplo”) viu o trailer, acompanhou a campanha viral e lamentou o destino do seu personagem em “Independence Day: O Ressurgimento”, justificando, em entrevista ao site Yahoo!, sua ausência da produção. “Estava trabalhando em ‘Esquadrão Suicida’ na época das filmagens. Eu e [o diretor] Roland Emmerich conversamos sobre isso. O trailer parece bem legal. Quando o filme chegar aos cinemas vou estar lá sentado com lágrimas nos olhos… Mas foi terrível quando descobri que meu personagem morreu”, comentou o ator. Promovido a Coronel, Steven Hiller teria morrido em 2007, durante o teste do primeiro caça com tecnologia alienígena, deixando sua esposa Jasmine (Vivica A. Fox) e o filho Dylan (Jessie Usher, que estreia na franquia). A continuação de “Independence Day” (1996), por sua vez, traz de volta Jeff Goldblum, Bill Pullman, Judd Hirsch, Vivica A. Fox e Brent Spiner, e introduz uma nova geração de personagens, como Jessie Usher (série “Survivor’s Remorse”), Liam Hemsworth (“Jogos Vorazes”), Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”), Maika Monroe (“Corrente do Mal”), Sela Ward (“Garota Exemplar”) e Joey King (série “Fargo”). O longa teve seu roteiro desenvolvido por Carter Blanchard (do vindouro “Near Death”), a partir de ideias dos produtores Roland Emmerich e Dean Devlin, respectivamente diretor e roteirista do filme original. Emmerich também dirige a continuação, que chegará aos cinemas em 24 de junho, quando o longa original completará duas décadas de seu lançamento original.

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  • Série

    Roteirista de Lost vai escrever o reboot de Xena: A Princesa Guerreira

    15 de dezembro de 2015 /

    O reboot da série clássica “Xena: A Princesa Guerreira” deu mais um passo para se tornar realidade. A rede americana NBC contratou o roteirista Javier Grillo-Marxuach (séries “Lost”, “Medium” e “Helix”) para escrever a história do piloto. Segundo o site Variety, Grillo-Marxuach também servirá como produtor executivo da nova versão, ao lado de Rob Tapert, cocriador da série original, e do cineasta Sam Raimi (trilogia “Homem-Aranha), que produziu a Xena dos anos 1990. A atração também deve contar com algum envolvimento de Lucy Lawless, pois, além de ter estrelado a série clássica, ela é casada com Tapert. Durante uma entrevista na última Comic-Con, a atriz revelou ter vontade de ver Xena de volta às telas: “Há uma onda de interesse ainda”, disse Lucy. “Os fãs ainda perguntam quando o filme da Xena vai chegar. Acho que seria divertido ter um reinício”. Criada por John Schulian e Robert Tapert, “Xena: A Princesa Guerreira” surgiu como uma produção derivada de outra série, “Hércules: A Lendária Jornada”, e acabou sendo exibida por seis temporadas, mostrando as aventuras da guerreira, que tentava se redimir de seu passado ao ajudar as pessoas. Além de Xena, a atração também destacava sua fiel escudeira Gabrielle (Renée O’Connor). De acordo com fontes do Hollywood Reporter, a nova Xena teria que ter o charme e o carisma de Lucy, mas também a esperteza, rebeldia e liderança natural de Katniss, de “Jogos Vorazes”, resultando em uma heroína para uma nova geração. A notícia da produção do reboot coincide com a tendência de resgate de atrações clássicas atualmente em voga na TV americana. Depois de uma minissérie que trouxe de volta os personagens de “24 Horas” em 2014, seguiram-se os retornos de “Heroes” e “Arquivo X”, e há vários outros projetos nostálgicos atualmente em desenvolvimento.

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    Independence Day: Vídeo mostra preparação da Terra contra nova invasão alienígena

    15 de dezembro de 2015 /

    A 20th Century Fox divulgou um novo vídeo de “Independence Day: Ressurgimento”, continuação da sci-fi clássica de 1996, voltado a divulgar os “esforços” da Terra para se preparar contra uma nova invasão alienígena. Narrada por Jeff Goldblum (“Jurassic Park”), a prévia mostra os avanços tecnológicos, baseados na tecnologia dos invasores, que originaram os “iPhones” e desta vez levarão a guerra ao espaço (guerra nas estrelas…), além de resgatar imagens da tragédia de 20 anos atrás, por meio da clippings de telejornais. No final, o vídeo faz um convite ao público para visitar um memorial da invasão original, no site War of 1996, que realmente está no ar e exibe uma linha do tempo com os diversos avanços científicos e o destino de alguns dos personagens, desde os acontecimentos do filme original. Lá, é possível saber sobre a morte do Capitão Steven Hiller, vivido por Will Smith, que não quis voltar na sequência. A continuação, por sua vez, traz de volta Goldblum, Bill Pullman (“O Protetor”), Judd Hirsch (série “Forever”), Vivica A. Fox (“Kill Bill”) e Brent Spiner (“Star Trek: Primeiro Contato”), e introduz uma nova geração de personagens, como Jessie Usher (série “Survivor’s Remorse”), Liam Hemsworth (“Jogos Vorazes”), Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”), Maika Monroe (“Corrente do Mal”), Sela Ward (“Garota Exemplar”) e Joey King (série “Fargo”). O longa teve seu roteiro desenvolvido por Carter Blanchard (do vindouro “Near Death”), a partir de ideias dos produtores Roland Emmerich e Dean Devlin, respectivamente diretor e roteirista do filme original. Emmerich também dirige a continuação, que chegará aos cinemas em 24 de junho, quando o longa original completará duas décadas de seu lançamento original.

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    Os alienígenas estão de volta no primeiro trailer de Independence Day: Ressurgimento

    13 de dezembro de 2015 /

    A Fox Film do Brasil divulgou o primeiro trailer de “Independence Day: O Ressurgimento”, continuação da sci-fi clássica de 1996, em versões legendada e dublada. A prévia resgata diversos personagens do filme original, menos o piloto interpretado por Will Smith, pois o ator se recusou a retornar. O filho de seu personagem, porém, é uma das diversas novidades da trama. Quem mais se destaca no vídeo são os veteranos da franquia Jeff Goldblum (“Jurassic Park”) e Bill Pullman (“O Protetor”), que voltam a se encontrar diante da ameaça de uma nova ameaça alienígena. Só que, desta vez, as naves são maiores, assim como os efeitos visuais. O resultado até lembra “Star Wars”. Por sinal, há uma justificativa para esse visual “espacial”. Segundo a prévia, a humanidade se preparou para o retorno dos alienígenas, estudando sua tecnologia para criar armas e naves capazes de combatê-los. A continuação também traz de volta Judd Hirsch (série “Forever”), Vivica A. Fox (“Kill Bill”) e Brent Spiner (“Star Trek: Primeiro Contato”), além de introduzir uma nova geração de personagens, interpretados por Jessie Usher (série “Survivor’s Remorse”), Liam Hemsworth (“Jogos Vorazes”), Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”), Maika Monroe (“Corrente do Mal”), Sela Ward (“Garota Exemplar”) e Joey King (série “Fargo”). O longa teve seu roteiro desenvolvido por Carter Blanchard (do vindouro “Near Death”), a partir de ideias dos produtores Roland Emmerich e Dean Devlin, respectivamente diretor e roteirista do filme original. Emmerich também dirige a continuação, que chegará aos cinemas em 24 de junho, quando o longa original completará duas décadas de seu lançamento original.

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