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  • Série

    Vida de Audrey Hepburn vai virar série dos produtores de A Amiga Genial

    11 de dezembro de 2018 /

    A vida de uma das atrizes mais glamourosas de Hollywood vai virar série. Audrey Hepburn, estrela de clássicos como “Bonequinha de Luxo” (1961), “Sabrina” (1954) e “Cinderela em Paris” (1957), terá sua trajetória contada numa atração desenvolvida pela produtora italiana Wildside – responsável pelas séries “A Amiga Genial” e “O Jovem Papa”, ambas realizadas em parceria com o canal pago americano HBO. O roteiro é de Luca Dotti, um dos filhos de Hepburn, que está escrevendo a série em parceria com o jornalista italiano Luigi Spinola. Dotti é filho de um dos dois casamentos de Hepburn, com o psiquiatra italiano Andrea Dotti – o casal ficou junto entre 1969 e 1982. Hepburn teve uma das carreiras mais impressionantes de Hollywood. Nascida na Bélgica, ela se destacou como modelo na Europa antes de virar sensação no cinema, vencendo o Oscar em seu primeiro papel de protagonista, em “A Princesa e o Plebeu” (1953). Ela foi indicada mais quatro vezes ao troféu da Academia e acabou recebendo um prêmio especial por seu trabalho beneficente, entregue postumamente ao outro filho da atriz, Sean Hepburn Ferrer. Belíssima, marcou época por ditar moda, sendo a principal responsável pela popularização do visual “pretinho básico”, a roupa preta que fica bem sempre. Modelo favorita de Givenchy, sua elegância e vestidos de alta-costura tiveram impacto enorme na forma como as estrelas de cinema passaram a se relacionar com o mundo da moda, transformando o tapete vermelho das premières em passarelas de grifes. Mas nem todo o glamour do mundo lhe deu fama de frívola. Ao contrário. Adorava papéis que a tirassem da zona de conforto. Muitos esquecem que a protagonista de “Bonequinha de Luxo” era uma prostituta. E que ela foi pioneira ao abordar a intolerância contra homossexuais na tela, ao estrelar “Infâmia” (1961), como uma professora acusada de ter um relacionamento lésbico com Shirley MacLaine. A partir dos anos 1970, Hepburn passou a se dividir entre o cinema e seu trabalho com a Unicef, onde também foi pioneira ao usar sua imagem de estrela em prol de uma causa humanitária, promovendo um fundo monetário que ajudava crianças em situação de extrema pobreza na África e na América Latina. O último filme da atriz foi “Além da Eternidade”, lançado em 1989, onde foi dirigida por Steven Spielberg. Hepburn morreu em 1993, aos 63 anos, após uma breve batalha contra o câncer.

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  • Filme

    Documentário resgata talento e importância de Henfil

    9 de dezembro de 2018 /

    A partir de 1969, com o golpe dentro do golpe militar, as esperanças de uma volta à democracia acabaram de vez. Um dos meus momentos de respiro e felicidade era ir às bancas de jornais, semanalmente, comprar e ler “O Pasquim”, jornal de humor e política que marcou época como mídia de resistência. A publicação reunia a fina flor do jornalismo crítico do período, gente como Millôr Fernandes, Tarso de Castro, Ivan Lessa, Paulo Francis, Sérgio Cabral pai, Sérgio Augusto, Tárik de Souza e cartunistas e desenhistas do quilate de um Ziraldo, um Jaguar, um Fortuna. Pois, diante desse time de cobras, um dos grandes destaques e sucesso comprovado do Pasquim era Henrique Filho, o Henfil (1944-1988). O mineirim, filho de D. Maria, irmão do cantor e compositor Chico Mário, de Glorinha e do Betinho. O país que sonhava “com a volta do irmão do Henfil”, na magnífica canção de João Bosco e Aldir Blanc, imortalizada por Elis Regina, referia-se ao Betinho da luta contra a fome, que ficou para as páginas mais bonitas da história do nosso país. Enquanto o general Figueiredo preferia o cheiro dos cavalos ao cheiro do povo, os personagens de Henfil exalavam povo por todos os poros. O povo era, para ele, a única esperança real. Os fradinhos, o cumprido resignado e o baixinho provocador, marcaram época. E a Graúna, o Zeferino, o bode Orelana, Ubaldo, o paranóico, e o Cabôco Mamadô são insuperáveis. Tem também o Urubu flamenguista, lançado nos tempos de sua participação na mídia esportiva. E quem pode se esquecer das famosas cartas que ele escrevia para a mãe, na revista Isto É , entre 1977 e 1984, com uma foto de D. Maria no alto? Cartunista e artista multimídia, diríamos hoje, Henfil escreveu livros, atuou na TV e no cinema, mas não chegou a concretizar um filme de animação com seus personagens. No documentário “Henfil”, dirigido por Angela Zoé, ela tenta reparar isso, filmando um grupo de jovens animadores que, a partir de um workshop sobre o trabalho de Henfil, cria um curta de animação com os personagens dele. O processo é mostrado e o resultado é apresentado no final do filme. Para isso, contaram com a ajuda de Ziraldo, por exemplo, que lhes mostrou que a Graúna não poderia ficar certinha e bonitinha, porque o traço que a caracterizava era sujo, nervoso, desenho em movimento. De fato, em poucas linhas, Henfil mostrava tudo, em ação. Com poucas palavras, dizia tudo, também. De um modo urgente, tinha que ser para já, como o lema “Diretas já”, que ele produziu e disseminou. Para essa urgência certamente contribuiu a hemofilia, a doença que o acompanhou por toda a vida e foi a causa de sua morte em decorrência da Aids, contraída numa transfusão de sangue, que fazia parte da sua rotina de sobrevivência. Só que num tempo em que o controle dos bancos de sangue no Brasil era precário. Haja vista o grande número de casos de contaminação pelo vírus HIV por essa via que ocorreu nos anos 1980. Nessa época, eu já trabalhava com educação sexual nas escolas públicas e particulares e costumava atender convites da mídia para falar sobre o assunto. Foi numa dessas situações que acabei conhecendo o Henfil pessoalmente. Num programa da TV Cultura, conduzido por Júlio Lerner (1939-2007). Apresentei o assunto mostrando sua importância, o valor científico e a seriedade que a abordagem exigia. Ele concordou totalmente, mas acrescentou que eu não me esquecesse de pôr humor nessa didática. A educação sexual tinha de ser divertida, também. É isso mesmo. Ele nunca deixou de pôr humor na vida, mesmo nos momentos mais tenebrosos do país, na ditadura militar, ou nos graves problemas de saúde que tinha de enfrentar. Participam do documentário “Henfil” gente que viveu e trabalhou ao seu lado, como os já citados Ziraldo, Jaguar, Sérgio Cabral pai, Tárik de Souza e ainda Lucas Mendes, amigos e familiares. Imagens do Henfil em entrevistas, em lançamento de livros, em filmagens familiares ou de viagens compõem um painel abrangente do grande talento que ele foi. E como ele faz falta até hoje! Ver o filme “Henfil” é recuperar a história desse grande artista brasileiro, de sua luta política valendo-se do humor corrosivo e do desafio que foi e continua sendo a luta contra a Aids.

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  • Série

    Quentin Tarantino pode lançar série “derivada” de Era uma Vez em Hollywood

    7 de dezembro de 2018 /

    Um detalhe do novo filme de Quentin Tarantino, “Era uma Vez em Hollywood”, chamou atenção da revista The Hollywood Reporter. O longa, que se passa em 1969 na cidade de Los Angeles, tem entre seus personagens principais um antigo astro de série de western, Rick Dalton (Leonardo DiCaprio), e seu dublê de longa data Cliff Booth (Brad Pitt). Mas embora os personagens sejam inventados, eles vão contracenar com figuras reais do período. E é significativo que o papel de Luke Perry (o pai de Archie em “Riverdale”) se chame Scott Lancer. O nome é o mesmo do protagonista da série “Lancer”, exibida entre 1968 e 1970 nos Estados Unidos. A série girava em torno do fazendeiro, que convoca seus filhos Johnny e Scott Lancer (de duas mães diferentes), vividos por James Stacy e Wayne Maunder, para ajudar a salvar a propriedade da família. Pois o THR descobriu que Tarantino negociou um acordo com a viúva do criador de “Lancer”, Samuel A. Peeples, pelos direitos da série e estaria planejando um reboot, como uma série ou filme. O diretor não faz segredo sobre sua paixão por westerns, já que realizou dois filmes no gênero, “Django Livre” (2012) e “Os Oito Odiados” (2016). Mas apesar da apuração do THR, não há nenhum projeto oficial em desenvolvimento para reviver a série clássica. Por enquanto.

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  • Filme

    Viola Davis será primeira congressista negra dos EUA em drama de época da diretora de Noviciado

    29 de novembro de 2018 /

    Viola Davis, atualmente em cartaz nos cinemas no suspense “As Viúvas”, vai viver uma figura histórica dos EUA em seu próximo filme. Intitulado “The Fighting Shirley Chisholm”, o longa vai trazer a atriz no papel-título, como a primeira mulher negra eleita para o Congresso americano. Shirley Chisholm foi eleita como congressista (cargo equivalente a deputado federal) por Nova York em 1968 e permaneceu, por meio de várias reeleições, até 1983 no Congresso nacional. Em 1972, foi a primeira mulher e a primeira pessoa não-caucasiana a concorrer a uma indicação à presidência por um dos grandes partidos norte-americanos, o Partido Democrata. O roteiro foi escrito por Adam Countee (das séries “Silicon Valley” e “Community”), que realiza o seu primeiro projeto cinematográfico, e a direção está a cargo de Maggie Betts, premiada como Diretora Revelação no Festival de Sundance do ano passado por seu longa de estreia, “Noviciado” (2017). O projeto marca o começo de uma parceria entre Viola Davis e o Amazon Studios. A atriz firmou na quarta (28/11) um contrato de coprodução entre sua empresa, JuVee Productions, e a plataforma de streaming para o desenvolvimento de filmes e séries. Ainda não há data definida para o lançamento de “The Fighting Shirley Chisholm”.

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  • Filme

    Green Book: Drama vencedor do Festival de Toronto e cotadíssimo para o Oscar ganha primeiro trailer legendado

    29 de novembro de 2018 /

    A Diamond Films divulgou o primeiro trailer legendado de “Green Book”, que ganhou subtítulo para o lançamento no Brasil – “Green Book: O Guia”. Vencedor do Festival de Toronto 2018, o drama de época é uma das principais apostas para o Oscar 2019 e também já foi eleito o melhor filme do ano pela National Board of Review, a associação de críticos mais antiga dos Estados Unidos. A prévia revela uma trama envolvente sobre percepções raciais nos Estados Unidos segregado dos anos 1960, sugerindo um “Conduzindo Miss Daisy” (1989) às avessas com dois atores do maior calibre. Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico”) interpreta um branco pobre que arranja emprego como motorista de um pianista erudito negro, vivido por Mahershala Ali (“Moonlight”). Conforme os dois embarcam numa longa viagem pelo sul dos Estados Unidos, cumprindo uma turnê do pianista em apresentações para ricaços, as diferenças entre os dois se tornam evidentes, mas também começam a diminuir. O pianista ensina um pouco de refinamento para o grosso motorista, que, por sua vez, apresenta ao patrão alguns dos prazeres simples da vida. Entretanto, a situação da dupla chama atenção de racistas. Por curiosidade, o título nacional evoca o fato histórico de “Green Book” ser o nome de um guia de viagens para negros, vendido nos Estados Unidos do período, com indicações de hotéis e restaurantes que aceitavam servir negros. A história é baseada em fatos reais e foi escrita e dirigida por Peter Farrelly em sua primeira incursão dramática, após ficar conhecido por formar com seu irmão Bobby uma das parcerias mais bem-sucedidas das comédias americanas dos anos 1990, responsável por sucessos como “Débi & Lóide” (1994) e “Quem Vai Ficar com Mary” (1998). O elenco também inclui Linda Cardellini (“Pai em Dose Dupla”), Don Stark (“Café Society”), P.J. Byrne (“Rampage”), Brian Stepanek (“Young Sheldon”) e Iqbal Theba (“Glee”). O filme estreou há uma semana em circuito limitado nos Estados Unidos, mas só chega ao Brasil em 24 de janeiro.

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  • Filme,  Música

    Conheça duas músicas da trilha de O Retorno de Mary Poppins

    27 de novembro de 2018 /

    A Disney divulgou as primeiras duas músicas da trilha sonora de “O Retorno de Mary Poppins”. “The Place Where Lost Things Go” é uma balada interpretada por Emily Blunt, que vive a personagem-título nessa nova versão. Vale lembrar que a atriz já tinha revelado seus dotes vocais numa produção anterior da Disney, “Caminhos da Floresta” (2014). Já “Trip a Little Light Fantastic” traz Lin-Manuel Miranda como a voz principal. Conhecido pelo musical “Hamilton”, o ator também já cedeu seu talento para a Disney em outra oportunidade, como compositor das canções de “Moana: Um Mar de Aventuras” (2016). No novo filme, ele interpreta Jack, um “ascendedor de lâmpadas”, profissional que antigamente ascendia as luminárias da rua, e aprendiz de aprendiz de Bert, personagem do filme original e um dos melhores amigos de Poppins. “O Retorno de Mary Poppins” se passa em Londres, durante os anos 1930, e encontra Michael (Ben Whishaw) e Jane Banks (Emily Mortimer), as crianças de quem Mary foi babá há muitos anos, já adultos. Michael mora com seus três filhos e sua governanta (Julie Walters) e, depois de uma tragédia pessoal, ele vê a babá mágica retornar para ajudar sua família. Só que, dessa vez, ela vem acompanhada de um amigo muito especial, Jack (Lin-Manuel Miranda). A trama terá ainda Meryl Streep no papel de Topsy, a excêntrica prima de Mary Poppins, além de Colin Firth e até Dick Van Dyke, intérprete do simpático limpador de chaminés Bert no filme de 1964, numa aparição especial. Com direção de Rob Marshall (“Caminhos da Floresta”), o longa chega em 20 de dezembro ao Brasil, um dia depois dos Estados Unidos.

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  • Filme,  Série

    Chris Pratt pode estrelar novo filme baseado na série clássica O Santo

    22 de novembro de 2018 /

    O ator Chris Pratt pode acrescentar mais uma franquia em sua filmografia. O astro de “Guardiões da Galáxia” e “Jurassic World” estaria negociando estrelar um novo filme de “O Santo”, baseado na famosa série homônima britânica dos anos 1960. A Paramount Pictures, dona dos direitos cinematográficos da obra, estaria planejando um longa com a produção de Lorenzo di Bonaventura, responsável pelo primeiro “Transformers” e, recentemente, “Megatubarão” e “Maze Runner”. Criado pelo escritor Leslie Charteris, o personagem surgiu na literatura durante os anos 1920, mas deve sua popularidade à série da década 1960, estrelada por Roger Moore. Seu sucesso acabou credenciando o ator a virar James Bond. Identidade “secreta” de Simon Templar, O Santo é basicamente um Robin Hood moderno, um ladrão britânico que rouba criminosos em nome de boas causas, enriquecendo enquanto ajuda os oprimidos. A Paramount já filmou o personagem em 1997, num longa estrelado por Val Kilmer (“The Doors”) e dirigido por Philip Noyce (“Salt”), mas a produção se afastou bastante da premissa original, mostrando o protagonista contratado pela máfia russa para roubar uma fórmula de fusão de energia, quando uma bela cientista entra em cena e o faz rever seus pecados. Por enquanto, a nova versão ainda está em estágios iniciais e não há maiores informações sobre o rumo da trama ou da equipe encarregada de resgatar o Santo do limbo criativo. Relembre abaixo a abertura da série clássica:

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  • Filme

    Personagens de O Retorno de Mary Poppins ganham pôsteres individuais

    15 de novembro de 2018 /

    A Disney divulgou uma coleção de pôsteres dos personagens que acompanham a volta de Mary Poppins ao cinema. Além da protagonista, agora vivida por Emily Blunt (“A Garota no Trem”), os cartazes trazem os personagens vividos por Lin-Manuel Miranda (“A Estranha Vida de Timothy Green”), Meryl Streep (“Mamma Mia!”), Colin Firth (“Kingsman: O Círculo Dourado”) e Julie Walters (“As Aventuras de Paddington”) “O Retorno de Mary Poppins” se passa em Londres, durante os anos 1930, e encontra Michael (Ben Whishaw) e Jane Banks (Emily Mortimer), as crianças de quem Mary foi babá há muitos anos, já adultos. Michael mora com seus três filhos e sua governanta (Julie Walters) e, depois de uma tragédia pessoal, ele vê a babá mágica retornar para ajudar sua família. Só que, dessa vez, ela vem acompanhada de um amigo muito especial, Jack (Lin-Manuel Miranda), responsável por acender as luzes da cidade. Juntos, eles ajudam a família a recuperar a alegria que tinham antes. A trama terá ainda Meryl Streep no papel de Topsy, a excêntrica prima de Mary Poppins, além do citado Colin Firth e até Dick Van Dyke, intérprete do simpático limpador de chaminés Bert no filme de 1964, numa aparição especial. Com direção de Rob Marshall (“Caminhos da Floresta”), o longa chega em 20 de dezembro ao Brasil, um dia depois dos Estados Unidos.

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  • Etc,  Filme

    Stan Lee (1922 – 2018)

    12 de novembro de 2018 /

    Morreu Stan Lee, o lendário escritor, editor e publisher da Marvel Comics, cujas criações redefiniram os quadrinhos de super-heróis e influenciaram a indústria cultural de forma permanente, consagrando-se como blockbusters de Hollywood. Ele tinha 95 anos e morreu na manhã dessa segunda (12/11), no hospital Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, após um período conturbado em sua vida. Nascido Stanley Martin Lieber em 28 de dezembro de 1922, filho de um imigrante romeno que se estabeleceu em Nova York, o futuro escritor conseguiu seu primeiro emprego aos 17 anos na empresa do tio, a Timely Comics, que se tornaria a Marvel, e escreveu sua primeira história em quadrinhos dois anos depois. Eram duas páginas apenas, usadas para preencher a terceira edição do “Capitão América”. Ao assinar o texto, virou pela primeira vez Stan Lee. Nesta mesma época, com 19 anos, foi nomeado diretor interino pelo fundador da Timely, o tio Martin Goodman, quando o editor anterior se demitiu. O trabalho foi interrompido brevemente em 1942, devido à guerra, após Stan se alistar no exército, onde escreveu manuais e filmes como parte de um grupo criativo que incluía o cineasta Frank Capra. Mas após o conflito mundial, ele retornou ao posto na Timely, permanecendo como editor por décadas, inclusive na transição da empresa para a Marvel. Sob seu comando, a editora retomou a publicação dos super-heróis, interrompida após a guerra, com a primeira criação importante de Stan Lee no gênero, o Quarteto Fantástico, em 1961. A editora também mudou o nome para Marvel, que era o título de uma publicação de super-heróis que a Timely lançara em 1939. Stan trabalhou com o veterano Jack Kirby, desenhista do maior herói da Timely, o Capitão América, para dar vida às primeiras criações da Marvel. Depois do Quarteto Fantástico, vieram o Hulk, Thor, Homem-Formiga, Homem de Ferro, X-Men, Pantera Negra, Surfista Prateado, cada um com sua própria publicação, o que demandava mais páginas que Jack Kirby dava conta de desenhar. E, assim, novos gênios foram incorporados ao time, como Steve Ditko, que desenhou o Homem-Aranha e Doutor Estranho, o veterano Bill Everett, criador do Príncipe Submarino, que assumiu o Demolidor, etc. Seguindo o exemplo da Liga da Justiça da DC Comics, a maioria dos heróis foi reunida numa única publicação: os Vingadores, em 1963, que também trouxe de volta o Capitão América, novamente desenhado por Kirby. Diferente dos heróis tradicionais dos quadrinhos, os personagens de Stan Lee eram defeituosos, fosse devido a um problema no coração, como o Homem de Ferro, fosse por causa de uma deformação física como o Coisa, do Quarteto Fantástico. Eram mal-compreendidos como os X-Men. Tinham crises de identidade, como o Capitão América que não entendia o mundo dos anos 1960. Mas, principalmente, podiam ser iguais a seus leitores adolescentes, como o Homem-Aranha, que sofria de coração partido, falta de dinheiro e gripe comum. Todos os personagens fizeram sucesso. Alguns mais que outros. E geralmente muito mais que os heróis da rival DC Comics. O que levou a disputas pelos créditos de suas autorias. Lee, Ditko e Kirby tiveram brigas amargas, mas, após anos de disputas judiciais, os desenhistas passaram a ser considerados tão criadores dos personagens quanto Lee. “Eu não quero que ninguém pense que eu tratei Kirby ou Ditko injustamente”, disse ele à revista Playboy em abril de 2014. “Acho que tivemos um relacionamento maravilhoso. O talento deles era incrível. Mas as coisas que eles queriam não estavam em meu poder para dar a eles.” Não estava em seu poder, por exemplo, retornar os desenhos originais para os artistas ou lhes pagar royalties. Nem o próprio Lee jamais recebeu direitos autorais pela exploração em filmes ou séries dos super-heróis que concebeu. Entretanto, como política da Marvel, ele tinha um salário vitalício, que os demais não recebiam. A importância de Stan Lee não se “limitou” à criação da era Marvel dos quadrinhos. Ele também ajudou a criar a comunidade geek, ao passar a publicar as cartas dos leitores nas páginas dos quadrinhos, interagindo com eles de forma como nunca tinha sido feita antes, discutindo enredos e fazendo pequenas revelações sobre os rumos das tramas e futuros projetos. Esse costume gerou uma de suas principais marcas, a exclamação “Excelsior”, com que costumava pontuar suas respostas. Sua influência foi além disto, ao se posicionar factualmente contra a censura aos quadrinhos e contra o preconceito de que eram apenas para crianças. Em 1971, ele cometeu a ousadia de publicar uma história sobre o vício em drogas. Na época, as revistas eram sujeitas à inclusão do selo do Código de Ética, que atestava que não possuíam conteúdo impróprio para menores de 13 anos. Revistas que não tivessem o código tinham dificuldades de distribuição, pois costumavam ser rejeitadas pelas bancas – foi o que levou a editora especialista em terror, EC Comics, à falência após a campanha conservadora que criou o Código duas décadas antes. Pois Stan Lee escreveu, editou e comprou briga para distribuir uma revista do Homem-Aranha em que o melhor amigo do herói, Harry Osborn, aparecia se drogando. A edição chegou às bandas sem o “selo de aprovação”, mas os jornaleiros não a devolveram, porque era do Homem-Aranha, e ela vendeu horrores, dando início a um movimento para “relaxar” as regras e, finalmente, na década seguinte, abolir completamente o Código de Ética que forçava quadrinhos a permanecerem infantis. Infelizmente, todo o esforço artístico de Stan Lee não lhe rendeu reconhecimento imediato. Quadrinhos foram considerados uma forma de expressão insignificante por muitas décadas. O que acabou proporcionando a maior surpresa da vida do escritor, como ele mesmo mencionava, quando o grande mestre do cinema italiano Federico Fellini o procurou em seu escritório, em Nova York, para elogiar suas obras e querer conversar sobre o Homem-Aranha. Em 1972, Lee foi nomeado publisher e passou as rédeas editoriais da Marvel para Roy Thomas, virando, a partir daí, uma espécie de garoto-propaganda da empresa. Ele se mudou para Los Angeles em 1980 para montar um estúdio de animação e construir relacionamentos em Hollywood para a Marvel, após a editora licenciar personagens para séries animadas e live action no passado. Lee também conseguiu sucesso nessa área, com diversas novas produções. Em 2009, a Walt Disney Company comprou a Marvel Entertainment por US$ 4 bilhões, transformando os personagens criados por Lee em blockbusters e dando ao artista uma nova atividade, como o figurante de Hollywood mais famoso de todos os tempos. Assim como fazia Alfred Hitchcock em seus filmes, Lee passou a aparecer compulsoriamente em todas as produções da Marvel, tanto no cinema quanto na TV. Os filmes da Marvel, liderados pelos bilhões arrecadados por “Os Vingadores”, finalmente deram a Stan Lee status de celebridade. Entretanto, quando deveria estar aproveitando as glórias, ele entrou no período mais confuso de sua vida. A partir de julho do ano passado, com a morte de sua esposa Joan, que foi sua companheira por 69 anos, o criador da Marvel se envolveu em vários processos contra antigos sócios e denúncias de abusos de idoso por parte das pessoas ao seu redor. Ele processou executivos da POW! Entertainment – uma empresa que fundou em 2001 para desenvolver propriedades de filmes, TV e videogames – buscando compensações de US$ 1 bilhão por fraude, apenas para desistir do processo abruptamente semanas depois. Também processou seu ex-empresário e entrou com uma ordem de restrição contra um homem que estava lidando com seus negócios, denunciou o desaparecimento misterioso de milhões de dólares de sua conta e, em junho de 2018, foi revelado que o Departamento de Polícia de Los Angeles investigava relatos de abuso de idosos a que ele teria sido submetido. “Stan Lee era tão extraordinário quanto os personagens que ele criou. Um super-herói autêntico para os fãs da Marvel ao redor do mundo, Stan tinha o poder de inspirar, entreter e conectar. A escala de sua imaginação só era superada pelo tamanho de seu coração”, disse o CEO da Disney, Bob Iger, em comunicado. Ele foi acompanhando por Kevin Feige, presidente dos estúdios de cinema da Marvel, que elogiou o legado de Lee. “Ninguém teve mais impacto na minha carreira e em tudo o que fazemos na Marvel Studios do que em Stan Lee. Stan deixa um legado extraordinário que sobreviverá a todos nós. Nossos pensamentos estão com sua filha, sua família e os milhões de fãs que foram tocados pela genialidade, carisma e coração. Excelsior!” Até o Twitter oficial da DC Comics se rendeu ao talento de Lee, evocado pela empresa de quem foi rival por muitas décadas. “Ele mudou a forma como olhamos os heróis e os quadrinhos modernos sempre terão sua marca indelével”, escreveu a DC. “Seu entusiasmo contagiante nos lembrava por que todos nós nos apaixonamos por essas histórias em primeiro lugar. Excelsior, Stan.”

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  • Etc,  Filme,  TV

    Joel Barcellos (1936 – 2018)

    11 de novembro de 2018 /

    Morreu o ator Joel Barcellos na madrugada deste sábado (10/11) em Rio das Ostras, na Região dos Lagos, no Rio. Conhecido do público televisivo como Chico Belo na segunda versão da novela “Mulheres de Areia” (1993), ele teve trabalhos muito mais relevantes no cinema, onde concentrou sua carreira com mais de 60 filmes. Nascido em Vitória, em 27 de novembro de 1936, Barcelos apareceu pela primeira vez em tela grande em 1955, no filme “Trabalhou Bem, Genival!”, na época das chanchadas, mas foi se destacar com o movimento cinematográfico mais importante da década seguinte, o Cinema Novo. Ele atuou na antologia “Cinco Vezes Favela” (1962), sob direção de Leon Hirszman, nos longas “Os Fuzis” (1964), clássico de Ruy Guerra, “O Desafio” (1966), de Paulo César Saraceni, “A Grande Cidade ou As Aventuras e Desventuras de Luzia e Seus 3 Amigos Chegados de Longe” (1966), de Cacá Diegues, e mais dois filmes de Leon Hirszman, “A Falecida” (1965) e “Garota de Ipanema” (1967), além de figurar no mítico “Terra em Transe” (1967), de Glauber Rocha. Também estrelou “Trópico” (1968), do italiano Gianni Amico, o que lhe abriu as portas do mercado internacional, levando-o a trabalhar no clássico “O Conformista” (1970), de Bernardo Bertolucci, após ser exilado do Brasil durante o auge da repressão da ditadura militar. Fez ainda alguns papéis na TV italiana e a sci-fi francesa “France Société Anonyme” (1974), de Alain Corneau, antes de retornar em 1975, quando retomou a carreira no país como um dos atores mais ativos do cinema nacional. Fez filmes históricos como “Anchieta, José do Brasil” (1977), de Paulo César Saraceni, “Batalha dos Guararapes” (1978), de Paulo Thiago, “Agonia” (1978), de Julio Bressane, “Luz del Fuego”(1982), de David Neves, “Rio Babilônia” (1982), de Neville de Almeida, e “O Segredo da Múmia” (1982), de Ivan Cardoso. Foi também, além de ator, diretor e roteirista dos longas “O Rei dos Milagres” (1971) e “Paraíso no Inferno” (1977). Por isso, fez pouca televisão, atividade a que só foi se dedicar com mais afinco no período posterior ao fechamento da Embrafilme, quando a indústria cinematográfica nacional implodiu no desgoverno de Fernando Collor durante os anos 1990. A lista inclui as minisséries “Tereza Batista” (1992), “Memorial de Maria Moura” (1994), “Engraçadinha… Seus Amores e Seus Pecados” (1995) e “A Justiceira” (1997), sem esquecer sua única novela, “Mulheres de Areia”, todas na Globo. Mas seus últimos trabalhos foram, como deveriam ser, filmes: “O Homem Nu” (1997), dirigido por Hugo Carvana, e “A Dama do Estácio” (2012), um média-metragem dirigido por Eduardo Ades. Nos últimos anos, o artista sofreu dois AVCs e estava bastante debilitado. Em 2012, após passar mal em um mergulho em Rio das Ostras, onde morava, alguns jornais chegaram a noticiar a sua morte erroneamente, desmentida no dia seguinte. Stephan Nercessian, que trabalhou com o ator em “Mulheres de Areia”, comentou a morte de Joel, a quem considerava um de seus grandes amigos. “Ele era um parceirão. Fizemos muita farra juntos. Ele foi um amigo, pai de família e artista fora do comum. Ele teve um trabalho marcante no cinema brasileiro. Que Deus o tenha, pescador Joel”, disse ao UOL.

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  • Etc,  Filme

    Francis Lai (1932 – 2018)

    10 de novembro de 2018 /

    Morreu o célebre compositor Francis Lai, autor de várias trilhas de cinema, entre elas a de “Love Story”, que lhe rendeu um Oscar em 1971. Ele tinha 86 anos e faleceu na quarta (7/11) na cidade francesa de Nice, de causa desconhecida. Nascido em Nice, Francis Lai foi para Paris com pouco mais de 20 anos para tocar acordeon e integrar a vibrante cena musical do bairro de Montmartre. Em 1965, conheceu o jovem cineasta Claude Lelouch, que o convidou a desenvolver a trilha do filme “Um Homem, uma Mulher”, lançado no ano seguinte. O resultado da primeira trilha de Lai se tornou um marco do cinema. Com seu corinho “da-ba-da-ba-da”, a música-tema virou fenômeno internacional — e uma das gravações mais parodiadas de sua época. A trilha foi indicada ao Globo de Ouro, assim como a parceria seguinte de Lai e Lelouch, “Viver por Viver” (1967). Foi o começo de uma relação duradoura e bem-sucedida entre o cineasta e o compositor, que resultou numa profusão de trilhas que acompanharam a filmografia quase completa de Lelouch. “Francis Lai era o homem da minha vida, um anjo disfarçado de acordeonista”, disse na quarta Lelouch, em entrevista à rádio RTL. “Fizemos 35 filmes juntos e tivemos uma história de amor que durou 50 anos”. O alcance da trilha de “Um Homem, uma Mulher” também abriu as portas de Hollywood para o compositor francês, que no ano seguinte musicou seu primeiro filme falado em inglês, a comédia “Toureiro sem Sorte” (1967), com Peter Sellers e Britt Ekland. Seguiram-se mais comédias, filmes de guerra, suspenses e em pouco tempo Lai passou a dominar o mercado, assinando trilhas de nada menos que dez filmes apenas no ano de 1970 – entre eles, os clássicos “Passageiro da Chuva”, de René Clement, e “Love Story”, de Arthur Hiller, que o consagrou de vez. Ele seguiu em ritmo alucinado durante a década de 1970, bisando suas parcerias com Lelouch, Clement, mas também expandido sua conta bancária até com filmes eróticos, como “Emmanuelle 2” (1975) e o controvertido “Bilitis” (1977) – que ironicamente lhe rendeu a primeira de suas quatro indicações ao César (o Oscar francês). As parcerias com Lelouch foram pontos altos de sua filmografia nas décadas seguintes, rendendo clássicos como “Retratos da Vida” (1981), a continuação “Um Homem, uma Mulher: 20 Anos Depois” (1986), “Itinerário de um Aventureiro” (1988) e “Os Miseráveis” (1995), entre outros, mas também merece destaque o excelente “Olhos Negros (1987), de Nikita Mikhalkov. Ao morrer, Lai trabalhava na trilha de “Les Plus Belles Années”, a derradeira colaboração com seu primeiro e último parceiro de cinema, que Lelouch pretende lançar em 2019. Relembre abaixo alguns dos primeiros e mais famosos trabalhos do compositor.

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  • Filme

    O Primeiro Homem transforma conquista da lua em drama intimista

    9 de novembro de 2018 /

    “Nós decidimos ir à Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque são fáceis, mas porque são difíceis”, disse o presidente americano John F. Kennedy em 1962, num discurso célebre que deu um novo gás para a corrida espacial e culminou com a pegada do astronauta Neil Armstrong no solo lunar. “O Primeiro Homem”, nova parceria do cineasta Damien Chazelle com o ator Ryan Gosling (ambos de “La La Land: Cantando Estações”), conta a história de Armstrong mostrando que as dificuldades mencionadas por Kennedy vão muito além dos problemas tecnológicos. Escrito por Josh Singer (“The Post – A Guerra Secreta”) com base no livro de James R. Hansen, o roteiro acompanha quase uma década na vida de Neil Armstrong (Gosling), um piloto de testes que, ao pilotar um X-15, teve o seu primeiro vislumbre do espaço. A tranquilidade espacial é substituída pela conturbada realidade terrestre. Após perder a filha, vítima de câncer, Neil decide voltar ao trabalho. Mas quando lhe empurram um serviço burocrático – que lhe daria tempo para pensar na sua perda –, ele enxerga a oportunidade de sair dali e ingressar no programa espacial. Assim, fica estabelecida desde o início a relação trabalho-família, algo que vai ser reforçado ao longo de toda a narrativa. Chazelle explicita isso ao demonstrar como o relacionamento de Armstrong com a sua família melhora quando seu trabalho está indo bem – e como piora quando as coisas vão mal. Além disso, o diretor investe em uma montagem paralela que mostra Neil no espaço e sua esposa, Janet (Claire Foy, de “The Crown”), na Terra, dando igual importância a estes dois eventos. A relação trabalho-família também é um fator determinante para levá-lo a aceitar a missão. Quando questionado sobre os motivos de querer ir até à Lua, Neil fala da possibilidade de poder enxergar as coisas sob outra perspectiva. Sua perspectiva, porém, tem mais a ver com a sua trajetória pessoal para lidar com o luto do que com as mudanças que tal viagem causaria no mundo. Por mais que o personagem de Buzz Aldrin (Corey Stoll, de “Homem Formiga”) ofereça uma opinião dissonante – falando sobre a corrida espacial contra a União Soviética –, fica claro que o filme se posiciona de maneira contrária à opinião pragmática de Aldrin e favorável à motivação emocional de Armstrong. Marcado por um histórico de tragédias, o protagonista parece se afastar de todos como forma de se proteger. Afinal, é na solidão que encontra a segurança para lidar com os seus problemas. Numa determinada cena, Neil vê um balanço na árvore e menciona para o colega Ed White (Jason Clarke, de “Planeta dos Macacos: O Confronto”) que a sua filha tinha um igual. Porém, antes de levar a conversa adiante e expor demais a sua intimidade ao amigo, ele se afasta, retornando à sua escuridão solitária. E Gosling, que não é um ator expressivo, representa bem essa personalidade introvertida justamente pela frieza da sua atuação. Damien Chazelle também opta por uma abordagem intimista. Apostando em planos fechados, o realizador transforma a sua câmera num personagem que acompanha os astronautas, vendo as coisas sob o mesmo ponto de vista deles – os voos são filmados todo no interior dos foguetes, e não por fora, como costumam ser filmes sobre o espaço. Mais do que isso, porém, a câmera parece sentir o que eles sentem, partilhando a tensão deles durante os voos – em muitos casos, a câmera treme tanto que não dá pra identificar o que está sendo mostrado, numa representação subjetiva da visão daquelas pessoas. E é bastante significativo que, quando finalmente chegam à Lua, a câmera seja a primeira a sair. Contando uma história que já é, ao menos em partes, conhecida pelo público, o longa é mais focado nos desafios da viagem, e não no seu destino. E foram muitos desafios. O design de som destaca o ranger dos metais das aeronaves antes da decolagem, apontando para o perigo iminente que aquela tecnologia representa. Trata-se de um perigo real, que custou a vida de alguns astronautas ao longo dessa jornada. Tal insegurança é reproduzida pelo próprio Armstrong quando conversa com a família pouco tempo antes de embarcar e fala da possibilidade de não voltar. Porém, apesar de temer a viagem, ele a aceita, uma vez que, de certa maneira, ele precisa dela. “Este é um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade” disse Neil Armstrong ao pisar na superfície lunar pela primeira vez. O filme de Damien Chazelle, porém, faz o caminho inverso, diminuindo o salto representado pela humanidade naquele momento e aumentando a importância do passo para aquele primeiro homem.

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  • Filme

    Diretor de Lego Batman vai filmar versão live action de Jonny Quest

    8 de novembro de 2018 /

    O diretor Chris McKay, que ganhou projeção com a animação “LEGO Batman: O Filme”, foi escolhido pela Warner para dirigir a adaptação de cinema da série animada “Jonny Quest”. “Jonny Quest” foi criado em 1964 pelos estúdios Hanna-Barbera e revolucionou o gênero das séries animadas, até então dominado por comédias de animais falantes, ao focar seus episódios em tramas de aventura e ficção científica, além de se diferenciar de toda a produção da época pelos traços elegantes do desenhista Doug Wildey, um dos maiores mestres dos quadrinhos americanos de western. O personagem-título era um menino que acompanhava seu pai cientista em aventuras ao redor do mundo, enfrentando dinossauros, múmias e robôs de cientistas loucos. Além de Jonny e do Dr. Benton Quest, os personagens incluíam o piloto e agente federal Roger Bannon, o órfão indiano adotado Hadji, o cachorrinho Bandit e eventualmente a misteriosa “Jezebel” Jade, interesse romântico de Bannon. O programa durou apenas uma temporada, mas se tornou cultuado e ganhou inúmeras reprises, até ser resgatado nas décadas de 1980 e 1990 em novas aventuras animadas e histórias em quadrinhos. A Warner tenta materializar o filme, que será estrelada por atores reais, desde 2007, quando encomendou um roteiro para Dan Mazeau (“Fúria de Titãs 2”). Outros que escreveram roteiros para a história foram Robert Rodriguez (“Sin City”) e Terry Rossio (“Piratas do Caribe”). Espera-se que McKay tenha mais sorte com “Jonny Quest” do que com seus outros projetos de cinema. No ano passado, ele foi anunciado pela própria Warner como responsável por um filme solo do herói “Asa Noturna”, que jamais entrou no cronograma do estúdio. Ele também deveria dirigir uma nova versão de “Dungeons & Dragons”, projeto que supostamente estreia em 2021, mas que também parece ter sido esquecido.

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