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Primeiro filme de “Miraculous: As Aventuras de Ladybug” ganha trailer da Netflix
A Netflix divulgou o pôster e o trailer de “Miraculous: As Aventuras de Ladybug – O Filme”, primeiro longa animado baseado na popular série animada de mesmo nome. O filme aborda a origem de Ladybug e Cat Noir, recontando a história da dupla de super-heróis e sua luta para proteger Paris de uma ameaça emergente. Com origem no popular desenho animado que conquistou o mundo através da Disney e do Gloob desde sua primeira transmissão em 2015, a trama do filme reproduz uma narrativa já familiar para os fãs. A história segue a trajetória de Marinette, uma adolescente desastrada apaixonada por moda, e de Adrien, filho de uma boa família, órfão de mãe e negligenciado pelo pai. Os dois jovens vivem como estudantes comuns durante o dia, mas à noite se transformam em super-heróis sem saberem as identidades secretas um do outro. Sua rivalidade, nascida da competição por bons feitos, precisa ser colocada de lado quando os dois se unem contra o mesmo inimigo, que está enchendo Paris de monstros. Um sucesso global Desde seu lançamento em 2015, “Miraculous” se tornou um fenômeno global, com a série atualmente em sua 5ª temporada exibida em mais de 150 países. O sucesso da animação também foi capaz de transcender a TV e invadir o mundo dos jogos, brinquedos, e até mesmo passeios temáticos pelo rio Sena, em Paris. Por trás desse sucesso está a Zagtoon, a produtora francesa de Jeremy Zag, especializada em animações infantis, que conseguiu capturar a atenção da juventude global com a saga de Ladybug e Chat Noir. Escrito e dirigido pelo criador dos personagens, Jeremy Zag, “Miraculous: As Aventuras de Ladybug – O Filme” chega à Netflix em 28 de julho.
Animação do “Pequeno Nicolau” vence Festival de Annecy
A produção animada francesa “Little Nicholas – Happy As Can Be” conquistou o prêmio Cristal de Melhor Filme do Festival de Annecy, considerado o Cannes da animação. Dirigido por Benjamin Massoubre e Amandine Fredon, o filme é uma adaptação das histórias criadas pelo escritor René Goscinny (cocriador dos quadrinhos de Asterix) e o ilustrador Jean-Jacques Sempé em 1959. Amada pelos franceses, a série de aventuras do “Pequeno Nicolau”, um menino de aproximadamente sete anos, já vendeu cerca de 15 milhões de livros em todo o mundo e recentemente rendeu dois filmes live-action de sucesso. Os vencedores de Annecy costumam disputar o Oscar de Melhor Animação, como aconteceu com “Flee” no ano passado e o também francês “Perdi Meu Corpo” em 2019 – que por sinal foi editado por Massoubre. Dois anos depois de vencer Annecy, “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu, também se tornou a primeira animação brasileira indicada ao Oscar – em 2016. O desenho do “Le Petit Nicolas” (nome original do personagem) será lançado comercialmente na França em outubro e ainda não tem previsão de estreia em outros países. Adorado pelos fãs de stop-motion em Annecy, “No Dogs or Italians Allowed”, dirigido pelo também francês Alain Ughetto e baseado nas dificuldades de seu avô, um imigrante italiano, conquistou o Prêmio do Júri, enquanto “My Love Affair With Marriage”, de Signe Baumane, sobre uma mulher submetida às pressões de gênero, recebeu uma Distinção do Júri e o artisticamente ambicioso “Blind Willow, Sleeping Woman” – que mistura rotoscopia, 2D e 3D – rendeu uma Menção do Júri para Pierre Földes, compositor renomado em sua estreia na direção.
“Astro Boy” vai ganhar nova série do criador de “Ladybug”
O famoso anime “Astro Boy” vai ganhar uma nova versão, produzida e dirigida pelo francês Thomas Astruc, criador do sucesso “Miraculous: As Aventuras de Ladybug”. Pra quem não sabe, o personagem foi criado por Osamu Tezuka, um dos maiores mangakas de todos os tempos, e publicado em mangás a partir de 1952. Mas seu grande impacto na cultura japonesa se deve à sua adaptação em anime. Lançada em 1963, a série se tornou um fenômeno global. “Astro Boy” foi um dos primeiros desenhos japoneses exibidos com sucesso no Ocidente – inclusive no Brasil – , e se destacou por um detalhe: os olhos grandes dos personagens. Graças à popularidade da série, esse detalhe passou a fazer parte da estética de todas as animações japonesas desde então. A origem do personagem-título foi concebida como uma versão sci-fi de “Pinóquio”: um robô construído por um cientista à imagem e semelhança do filho que perdera. Além disso, antes de tornar-se o herói da história, o menino-robô passa um tempo “perdido” numa espécie de circo, exatamente como na história do boneco de pau de Carlo Collodi popularizado por Walt Disney. A diferença é que o personagem acredita ser um menino de carne e osso e, mesmo depois de descobrir a sua verdadeira origem, continua agindo como tal. Isto, claro, quando não está salvando o mundo de algum dano criado pela própria humanidade ou pregando o pacifismo e ensinando respeito. A nova série deverá ser bem diferente da produção original, já que sua animação será computadorizada – como o longa-metragem lançado em 2009. Mas os temas básicos serão mantidos, com abordagens contemporâneas para expressar o impacto da internet, redes sociais e a devastação do meio-ambiente. “Demoramos vários meses para garantir os direitos e, é claro, havia muitas empresas japonesas e americanas circulando essa propriedade, mas no final (os detentores dos direitos de Tezuka) confiaram e nós, porque temos uma sensibilidade e cultura semelhantes de quadrinhos em ambos nossos países, e o que conseguimos com ‘Ladybug’ no Japão e em todo o mundo também teve um grande papel em convencê-los”, disse em comunicado Aton Soumache, presidente da Method Animation, empresa francesa que vai produzir a nova versão da série. Thomas Astruc, que se tornou um superstar com a criação de “Ladybug”, também se manifestou sobre o projeto, afirmando que “não tinha palavras para descrever o quanto Osamu Tezuka influenciou (sua) vida e (seu) trabalho”. “’Astroboy’ é uma série cult que vislumbrou o futuro como nenhuma outra propriedade. No mundo estranho em que vivemos hoje, todo mundo precisa que o Astroboy volte!” acrescentou Astruc, comparando o impacto cultural do trabalho de Tezuka ao de Victor Hugo e Jack Kirby. “’Astroboy’ desencadeou o boom dos mangás e criou a indústria do anime moderno”, resumiu. A 1ª temporada terá 52 episódios de meia-hora, mas ainda não há previsão de estreia.
MyFrenchFilmFestival exibe filmes franceses de graça
O MyFrenchFilmFestival, primeiro festival online do cinema francês, chega à sua 11ª edição mundial nesta quinta (15/1) com novos parceiros no Brasil. Disponibilizado na plataforma Spcine Play no ano passado, o festival amplia agora sua distribuição nacional para as plataformas Belas Artes à la Carte e Supo Mungam Plus. Mas o Spcine Play continua a ser a forma mais rápida e acessível de chegar aos filmes (direto na homepage: https://www.spcineplay.com.br/) A programação inclui em torno de 30 filmes, entre longas e curtas-metragens, além de obras de realidade virtual, legendadas em 10 idiomas e disponíveis de forma totalmente gratuita de 15 de janeiro a 15 de fevereiro. A seleção de 2021 destaca a diversidade e a vitalidade do cinema falado em francês e foi dividida por temas. O detalhe é que há quase mais temas que filmes, então nem percam tempo com isso. Basta ir direto nos títulos, como, por sinal, sugere a organização dos filmes na plataforma da Spcine. Entre 11 longas selecionados, destacam-se a comédia “Enorme”, sobre gravidez, que entrou no Top 10 da conceituada revista Cahiers du Cinema, a cinebiografia “Camille”, sobre a fotojornalista Camille Lepage, que rendeu indicação ao César de Melhor Atriz para Nina Meurisse, e o desenho animado “Josep”, Melhor Animação de 2020 na premiação da Academia Europeia de Cinema. A programação também inclui a exibição de dois clássicos: o cultuadíssimo longa “Orfeu” (1950), de Jean Cocteau, e o curta pouco conhecido “A Vida dos Mortos” (1991), estreia do provocador Arnaud Desplechin na direção. Confira abaixo o trailer e o pôster do evento digital.
Dilili em Paris presta homenagem animada à belle époque parisiense
Quem viu a trilogia “Kiriku” sabe do que é capaz Michel Ocelot. Suas animações são belíssimas, requintadas, inteligentes. “Dilili em Paris”, seu novo trabalho, é um luxo, ao homenagear Paris com a beleza plástica do seu traço artesanal e explorar os elementos vinculados à cultura francesa, que povoaram a cidade no final do século 19 e começo do 20. A chamada belle époque reuniu figuras como Sarah Bernhardt, Claude Debussy, Auguste Rodin, Toulouse Lautrec, Claude Monet, Louis Pasteur, Madame Curie, Pablo Picasso, Luís Buñuel, Santos Dumont, Marcel Proust e tantos mais. Pois todos eles, de um modo ou de outro, participam da trama da garotinha Dilili e seu amigo entregador, que vão combater as forças do mal responsáveis por uma onda de sequestros de menininhas em Paris. A animação tem um tom feminista, ao expor os absurdos a que podem estar submetidas as meninas, e as mulheres. Um encanto.
Perdi Meu Corpo: Animação premiadíssima ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “Perdi Meu Corpo”, animação francesa premiadíssima que conta a jornada de uma mão decepada em busca do resto de seu corpo. A prévia tem cenas surreais, românticas e belíssimas, além de destacar a quantidade de prêmios e elogios da crítica conquistados pela produção. “Perdi Meu Corpo” marca a estreia em longas do parisiense Jérémy Clapin e tem roteiro coescrito em parceria com Guillaume Laurant, autor do cultuadíssimo “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (2001). O filme venceu a mostra da Semana da Crítica no Festival de Cannes e o Festival de Annecy (o “Cannes da animação”). E tem 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. Como parte de sua estratégia para o Oscar 2020, a Netflix vai exibir “Perdi Meu Corpo” no Festival de Londres e lançar nos cinemas dos Estados Unidos em 15 de novembro. A estreia mundial em streaming está marcada para duas semanas depois, no dia 29 de novembro.
Animação Asterix e o Segredo da Poção Mágica ganha novo trailer
O estúdio francês SND divulgou um novo pôster e o segundo trailer de “Asterix e o Segredo da Poção Mágica”, nova animação baseada nos famosos personagens de René Goscinny e Albert Uderzo. Diferente das anteriores, trata-se de uma aventura inédita, sem existência prévia em quadrinhos. É a segunda trama de Asterix, Obelix e cia. criada especificamente para o cinema, mas vale lembrar que a anterior, “Os 12 Trabalhos de Asterix”, foi concebida pelos próprios autores dos quadrinhos, no já distante ano de 1976. A história foi escrita pelos codiretores do filme, Alexandre Astier e Louis Clichy. Os dois repetem a bem-sucedida parceria de “Astérix e o Domínio dos Deuses”, longa que retomou as animações de Asterix em 2014, introduzindo computação gráfica na estilização dos gauleses irredutíveis. Na nova aventura, Asterix e Obelix precisam cruzar a Gália para encontrar alguém digno dos conhecimentos de Panoramix, o velho druida da vila dos heróis, que ao sofrer um acidente percebe que precisa encontrar um discípulo capaz de continuar a fazer sua poção mágica. Mas claro que esta informação vai parar com os romanos, que resolvem aproveitar a possível falta de superforça dos gauleses com um novo ataque. O filme estreia em 5 de dezembro na França e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.











