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  • Filme

    Após conquistar Veneza, Nomadland vence Festival de Toronto

    20 de setembro de 2020 /

    O Oscar 2021 já tem favorito. Depois de vencer o Festival de Veneza no fim de semana passado, “Nomadland” levou o prêmio principal do Festival de Toronto. O longa dirigido por Chloe Zhao (“Domando o Destino”) foi consagrado neste domingo (20/9) como Melhor Filme pelo júri popular, em votação do público do evento. Ao contrário da maioria dos festivais principais, Toronto não tem um júri de estrelas para definir seu prêmios mais importantes, deixando as escolhas para os espectadores. E o público canadense costuma antecipar com grande acerto a votação do Oscar. Basta lembrar que Toronto foi o primeiro festival a reconhecer “Green Book”, antes do filme vencer o Oscar do ano passado. O segundo colocado na votação do público foi “One Night in Miami”, estreia da atriz Regina King (“Watchmen”) como diretora de cinema, enquanto a terceiro colocação ficou com “Beans”, da também estreante Tracey Deer. Todos os três filmes mais votados foram dirigidos por mulheres. O agora consagrado “Nomadland” traz Frances McDormand, que já venceu o Oscar por “Fargo” (1996) e “Três Anúncios para um Crime” (2017), como uma viúva sem rumo, viajando pelos EUA numa van durante a implosão financeira de sua cidade, estado e país. Road movie com influência de documentários, o filme inclui vários atores amadores que são nômades reais – alguns, inclusive, vistos no documentário “Without Bound – Perspectives on Mobile Living” (2014). Terceiro e último longa indie da diretora Chloé Zhao, vencedora do Gotham Award por “Domando o Destino” (2017), “Nomadland” encerra um ciclo na carreira da cineasta. Enteada da atriz chinesa Song Dandan (“O Clã das Adagas Voadoras”) e radicada nos EUA desde a adolescência, Zhao começa, depois deste filme, sua trajetória nos grandes estúdios de Hollywood com a superprodução da Marvel “Eternos”. O lançamento comercial está marcado para 4 de dezembro na América do Norte, mas ainda não há previsão para estreia no Brasil. Veja abaixo o teaser legendado da produção da Searchlight Pictures.

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  • Filme

    Nomadland vence o Leão de Ouro no Festival de Veneza

    12 de setembro de 2020 /

    “Nomadland”, de Chloé Zhao, venceu o Festival de Veneza 2020. O drama estrelado por Frances McDormand era favorito a prêmios antes mesmo de ser exibido, pelo histórico dos talentos envolvidos em sua produção, mas após sua première na sexta (11/9) sua vitória passou a ser considerada a maior barbada do evento. O filme foi recebido com aplausos estrondosos e deixou os críticos em êxtase. No Rotten Tomatoes, os elogios atingiram 100% de aprovação. Road movie com influência de documentários, “Nomadland” traz Frances McDormand como uma viúva sem rumo, viajando pelos EUA numa van durante a implosão financeira de sua cidade, estado e país, e coloca a atriz, que já venceu o Oscar por “Fargo” (1996) e “Três Anúncios para um Crime” (2017), na briga pelas premiações da temporada. A vitória é mais importante ainda para a diretora chinesa, radicada nos EUA. Veneza não premiava um filme dirigido por mulher há uma década, desde a controvertida vitória de Sofia Coppola por “Um Lugar Qualquer” (2010). Em um ano com um recorde de oito diretoras em competição, havia muitas especulações de que o júri presidido por Cate Blanchett destacaria uma delas. E nenhuma cineasta chegou mais cercada de expectativas que Zhao. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA ignora quem ela seja, mas Chloé Zhao vem sendo considerada uma das diretoras mais promissoras do cinema indie americano desde seu primeiro longa, “Songs My Brothers Taught Me”, há cinco anos. O segundo, “Domando o Destino”, tem 98% de aprovação no Rotten Tomatoes e foi consagrado como o Melhor Filme indie de 2017 na premiação do Gotham Awards, além de ter vencido o Festival de Atenas e o troféu da Confederação dos Cinemas de Arte no Festival de Cannes. Até a Marvel sabe quem ela é, ao contratá-la para dirigir a superprodução de heróis “Eternos”. A vitória de “Nomadland” deve, agora, pressionar a Academia para sair do casulo em que se meteu na última premiação do Oscar, quando ignorou o cinema indie para prestigiar apenas produções dos grandes estúdios. A imprensa americana praticamente já começou a campanha para ver Zhao se tornar a primeira mulher não branca indicada ao Oscar de Melhor Direção. Do ponto de vista dos negócios, a vitória de “Nomadland” também fortalece o prestígio do estúdio Searchlight, que atinge sua primeira conquista após ser incorporado à Disney na compra da Fox. Vale lembrar que esta já é a segunda vitória da Searchlight em Veneza, após conquistar o Leão de Ouro em 2017 com “O Forma da Água”, de Guillermo del Toro, que acabou vencendo o Oscar de Melhor Filme – e Direção. O prêmio de Melhor Direção, porém, ficou com outro cineasta asiático, o veterano mestre japonês Kiyoshi Kurosawa por “Wife of a Spy”, um drama frio e contido de espionagem em tempos de guerra, enquanto a escolha de Melhor Atriz recaiu sobre a inglesa Vanessa Kirby. Ela era outro destaque do evento, tendo estrelado dois dos longas da seleção de Veneza. Seu prêmio foi pelo longa húngaro “Pieces of a Woman” de Kornél Mundruczó. O júri comandado por Blanchet também agraciou o thriller social distópico “New Order”, do mexicano Michel Franco, com seu Grande Prêmio, e “Dear Comrades”, do veterano cineasta russo Andrei Konchalovsky com o Prêmio Especial, além de reconhecer Pierfrancesco Favino como Melhor Ator, por “Padrenostro”. Para completar, a Mostra Horizontes, principal seção paralela do Festival de Veneza, consagrou outra cineasta feminina. A atriz portuguesa Ana Rocha de Sousa venceu dois troféus com sua estreia na direção: o Prêmio Especial do Júri e o Leão do Futuro de Melhor Filme de Estreia por “Listen”. “The Wasteland”, do iraniano Ahmad Bahrami, foi o Melhor Filme da seção, e o colecionador de troféus Lav Diaz ganhou mais um, pela Direção de “Genus Pan”, 24º longa e um dos mais curtos da carreira do cineasta filipino, com “apenas” duas horas e meia de duração. Confira abaixo a lista completa dos prêmios. Mostra Competitiva Leão de Ouro: “Nomadland”, de Chloé Zhao Grande Prêmio do Júri: “New Order”, de Michel Franco Leão de Prata de Melhor Direção: Kiyoshi Kurosawa, “Wife of a Spy” Melhor Atriz: Vanessa Kirby, “Pieces of a Woman” Melhor Ator: Pierfrancesco Favino, “Padrenostro” Melhor Roteiro: Chaitanya Tamhane, “The Disciple” Prêmio Especial do Júri: “Dear Comrades”, de Andrei Konchalovsky Prêmio Marcello Mastroianni de Melhor Ator Jovem: Rouhollah Zamani, de “Sun Children” Mostra Horizontes Melhor Filme: “The Wasteland”, de Ahmad Bahrami Melhor Direção: “Genus Pan”, de Lav Diaz Prêmio Especial do Júri: “Listen”, de Ana Rocha de Sousa Melhor Atriz: Khansa Batma, “Zanka Contact” Melhor Ator: Yahya Mahayni, “The Man Who Sold His Skin” Melhor Roteiro: Pietro Castellitto, “I Predatori” Melhor Curta: “Entre Tú y Milagros”, de Mariana Safron Leão do Futuro Prêmio Luigi De Laurentiis de Melhor Estreia: “Listen”, de Ana Rocha de Sousa Competição de Realidade Virtual Melhor Realidade Virtual: “The Hangman at Home: An Immersive Single User Experience”, de Michelle e Uri Kranot Melhor Experiência Virtual: “Finding Pandora X”, de Kiira Benzing Melhor História de Realidade Virtual: “Killing a Superstar”, de Fan Fan

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  • Filme,  Música

    Seleção do Festival de Veneza inclui documentário sobre prisão de Caetano Veloso

    28 de julho de 2020 /

    A organização do Festival de Veneza divulgou a lista dos filmes selecionados para sua edição 2020. E entre os títulos destaca-se o documentário “Narciso em Férias”, sobre a prisão de Caetano Veloso em 1968. Programado para exibição fora de competição, o novo filme da dupla Renato Terra e Ricardo Calil (“Uma Noite em 67”) traz o cantor brasileiro relembrando sua prisão, quando ele e Gilberto Gil foram levados de suas casas após o decreto do AI-5, culminando em seu exílio no auge da ditadura militar. Sem receber explicações, Caetano e Gil foram retirados à força de suas casas em São Paulo, levados ao Rio de Janeiro e jogados numa prisão. Passaram a primeira semana em solitária, antes de serem transferidos para celas, onde ficaram quase dois meses trancafiados. Na época, a ditadura impediu os jornais de mencionar as prisões. O crime cometido? Músicas. “Narciso em Férias” integra uma seleção com mais de 50 filmes de todo o mundo, incluindo obras de cineastas como Kiyoshi Kurosawa, Amos Gitai, Chloé Zhao, Nicole Garcia, Andrei Konchalovsky, Lav Diaz, Alex de la Iglesia, Alice Rohrwacher, Michel Franco, Luca Guadagnino, Abel Ferrara e até o (há muito) falecido Orson Welles. Uma das características desta seleção justamente é a inclusão de vários documentários fora de competição, entre eles um filme dedicado à ativista adolescente Greta Thunberg, a obra póstuma de Welles e os novos trabalhos de Ferrara, Guadagnino e do premiado Alex Gibney, que já venceu o Oscar da categoria com “Um Táxi para a Escuridão” (2007). Ao anunciar a programação nesta terça-feira (28/7), o diretor do festival, Alberto Barbera, declarou que o evento continua sendo “uma vitrine para a melhor produção cinematográfica do mundo”. E destacou que a seleção inclui apenas duas obras de ficção produzidas por estúdios de Hollywood, ambas dirigidas por mulheres. As produções dramáticas americanas são “The World to Come”, da diretora Mona Fastvold (“O Sonâmbulo”), um drama íntimo estrelado por Casey Affleck, Vanessa Kirby e Katherine Waterston, e “Nomadland”, um road movie de Chloé Zhao (“Domando o Destino”), com Frances McDormand e David Strathairn. Vale lembrar que Chloé Zhao está atualmente trabalhando na pós-produção de “Eternos”, da Marvel. Vanessa Kirby deve ser a grande estrela do tapete vermelho, se ele for estendido em meio à pandemia de covid-19. Ela aparece duplamente na programação, pois também está no elenco de “Pieces of a Woman”, que é uma produção canadense e marca a estreia do diretor húngaro Kornél Mundruczó (“White God”) em inglês. O Festival de Veneza será realizado de forma presencial, com reforço de medidas de segurança, entre os dias 2 e 12 de setembro. Confira abaixo a lista dos títulos selecionados. Competição Principal In Between Dying, de Hilal Baydarov Le Sorelle Macaluso, de Emma Dante The World To Come, de Mona Fastvold Nuevo Orden, de Michel Franco Lovers, de Nicole Garcia Laila in Haifa, de Amos Gitai Dear Comrades, de Andrei Konchalovsky Wife Of A Spy, de Kiyoshi Kurosawa Sun Children, de Majid Majidi Pieces Of A Woman, de Kornel Mundruczo Miss Marx, de Susanna Nicchiarelli Padrenostro, de Claudio Noce Notturno, de Gianfranco Rosi Never Gonna Snow Again, de Malgorzata Szumowska, Michal Englert The Disciple, de Chaitanya Tamhane And Tomorrow The Entire World, de Julia Von Heinz Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Zbanic Nomadland, de Chloé Zhao Mostra Horizontes Apples, de Christos Nikou La Troisième Guerre, de Giovanni Aloi Milestone, de Ivan Ayr The Wasteland, de Ahmad Bahrami The Man Who Sold His Skin, de Kaouther Ben Hania I Predatori, de Pietro Castellitto Mainstream, de Gia Coppola Genus Pan, de Lav Diaz Zanka Contact, de Ismael El Iraki Guerra E Pace, de Martina Parenti, Massimo D’Anolfi La Nuit Des Rois, de Philippe Lacôte The Furnace, de Roderick Mackay Careless Crime, de Shahram Mokri Gaza Mon Amour, de Tarzan Nasser, Arab Nasser Selva Tragica, de Yulene Olaizola Nowhere Special, de Uberto Pasolini Listen, de Ana Rocha de Sousa The Best Is Yet To Come, de Wang Jing Yellow Cat, de Adilkhan Yerzhanov Fora de Competição – Sessões Especiais 30 Monedas, Episode 1, de Alex de la Iglesia Princesse Europe, de Camille Lotteau Omelia Contadina, de Alice Rohrwacher Jr Fora de Competição – Ficção Lacci, de Daniele Lucheti Lasciami Andare, de Stefano Mordini Mandibules, de Quentin Dupieux Love After Love, de Ann Hui Assandira, de Salvatore Mereu The Duke, de Roger Michell Night In Paradise, de Park Soon-jung Mosquito State, de Filip Jan Rymsza Fora de Competição – Documentário Sportin’ Life, de Abel Ferrara Crazy, Not Insane, de Alex Gibney Greta; de Nathan Grossman Salvatore, Shoemaker Of Dreams, de Luca Guadagnino Final Account, de Luke Holland La Verita Su La Dolce Vita, de Giuseppe Pedersoli Molecole, de Andrea Segre Narciso Em Ferias, de Renato Terra, Ricardo Calil Paulo Conte, Via Con Me, de Giorgio Verdelli Hopper/Welles: de Orson Welles

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  • Filme

    Oscar de Melhor Filme Estrangeiro define finalistas sem nenhum latino-americano

    16 de dezembro de 2016 /

    O Brasil ficou de fora da lista dos indicados ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA divulgou na noite desta quinta-feira (15/12) a lista com os nove finalistas da categoria, decepcionando muitos cinéfilos pelos títulos definidos. O brasileiro “Pequeno Segredo” acabou não emplacando, após ser escolhido sobre “Aquarius” pela comissão do Ministério da Cultura. Por outro lado, “Aquarius” tampouco conseguiu se qualificar para o Globo de Ouro. Na verdade, a Academia não deu brecha para nenhum filme latino-americano. Nem mesmo para o chileno “Neruda”, vencedor do prêmio Fênix e selecionado para o Globo de Ouro – que estreou justamente nesta quinta no Brasil. A lista é, na verdade, bem polêmica. Deixou de fora até o francês “Elle”, de Paul Verhoeven, que conquistou o Critics Choice Award da categoria e tem rendido vários prêmios à atriz Isabelle Huppert, além do espanhol “Julieta”, de Pedro Almodóvar. Já o melhor filme do ano, “A Criada”, nem foi submetido pela Coreia do Sul, que, assim como o Brasil, optou por um longa mais comercial. Em compensação, está lá o canadense “É Apenas o Fim do Mundo”, de Xavier Dolan, que apesar de premiado em Cannes foi massacrado pela crítica internacional – tem ridículos 44% de aprovação no Rotten Tomatoes, cotação que envergonha a lista do Oscar. Há até um desenho animado, o suíço “Ma Vie De Courgette”, de Claude Barras, que com isso ganha força para integrar a lista da categoria de animação. Mas o que mais chama atenção é o fato de a península da Escandinávia estar representada de forma integral. E talvez a maior surpresa seja mesmo a inclusão do norueguês “The King’s Choice”, de Erik Poppe, drama histórico que a crítica de seu país elogia muito, mas que é totalmente desconhecido para o público internacional, pois não passou em nenhum festival nem repercutiu fora de seu país. Com as ausências e equívocos, o caminho para a vitória do alemão “Toni Erdmann”, encontra-se praticamente assegurado. A comédia de Maren Ade também passou em branco em Cannes, mas venceu o chamado “Oscar europeu”, que é o prêmio de Melhor Filme do ano conferido pela Academia Europeia de Cinema, e vem conquistando todos os troféus em que não disputa com “Elle”. Premiado como Melhor Roteiro em Cannes, também chega forte o iraniano “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, cineasta que já venceu o Oscar por “A Separação” (2011). Para completar, outro veterano das premiações americanas, o russo Andrei Konchalovsky (não tem um Oscar, mas possui um Emmy) chega à competição com o peso do troféu de Melhor Diretor por seu novo filme, “Paraíso”, no recente Festival de Veneza. Vale apontar ainda que, dos nove candidatos, seis são europeus (metade vindo da Escandinávia) e que o candidato canadense também é estrelado por europeus. Assim sendo, apenas o filme australiano (centrado em aborígenes) e o representante asiático não retratam dramas de homens brancos. Confira abaixo a lista completa dos pré-selecionados. A relação definitiva dos cinco indicados será conhecida no dia 24 de janeiro de 2017, quando serão anunciados todos os concorrentes ao Oscar 2017. Finalistas do Oscar 2017 de Melhor Filme em Língua Estrangeira “O Apartamento”, de Asghar Farhadi (Irã) “É Apenas o Fim do Mundo”, de Xavier Dolan (Canadá) “Um Homem Chamado Ove”, de Hannes Holm (Suécia) “Ma Vie de Courgette”, de Claude Barras (Suíça) “Paraíso”, de Andrei Konchalovsky (Rússia) “Tanna”, de Bentley Dean e Martin Butler (Austrália) “Terra de Minas”, de Martin Zandvliet (Dinamarca) “The King’s Choice”, de Erik Poppe (Noruega) “Toni Erdmann”, de Maren Ade (Alemanha)

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  • I, Daniel Blake
    Filme

    Festival do Rio anuncia programação internacional com vencedores de Cannes e Veneza

    23 de setembro de 2016 /

    O Festival do Rio anunciou na manhã desta sexta-feira (23/9) a sua programação internacional. São cerca de 250 filmes de mais de 60 países, que serão exibidos em diversas mostras entre os dias 6 e 16 de outubro. Entre os destaques estão os vencedores dos festivais de Cannes e Veneza deste ano, respectivamente “Eu, Daniel Blake”, do inglês Ken Loach, que levou a Palma de Ouro, e “A Mulher que se Foi”, do filipino Lav Diaz, detentor do Leão de Ouro. Além destes, a programação inclui três outros filmes premiados em Cannes: “Toni Erdmann”, da alemã Maren Ade, que venceu prêmio da crítica e é um dos mais cotados para o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, “É Apenas o Fim do Mundo”, do canadense Xavier Dolan, que levou o Grande Prêmio do Juri, e “Personal Shopper”, estrelado por Kristen Stewart, que rendeu o troféu de Melhor Direção ao francês Olivier Assayas. Já a lista do Festival de Veneza inclui os dois filmes que dividiram o Leão de Prata de Melhor Direção: “La Región Salvaje”, do mexicano Amat Escalante, e “Paradise”, do russo Andrei Konchalovsky. Há ainda novos trabalhos de Terrence Malick (“Voyage of Time”), Wim Wenders (“Os Belos Dias de Aranjuez”), André Téchiné (“Being 17”), Bruno Dumont (“Mistério na Costa Chanel”), Jeff Nichols (“Loving”), Bertrand Bonello (“Sarah Winchester, Ópera Fantasma e Nocturama”), Hong Sang-soo (“Você e os Seus”), Werner Herzog (“Eis os Delírios do Mundo Conectado”), Jim Jarmusch (“Gimme Danger”), Ira Sachs (“Melhores Amigos”), Andrzej Zulawski (“Cosmos”), Sergei Loznitsa (“Austerlitz”), Johnnie To (“Three”), Kelly Reichardt (“Certain Women”), Todd Solondz (“Wiener-Dog”), Terence Davies (“A Canção do Pôr do Sol”) e Kevin Smith (“Yoga Hosers”). Entre os nacionais, a maior curiosidade fica por conta de “Pequeno Segredo”, de David Schurmann, que tentará vaga no Oscar 2017, e “Elis”, de Hugo Prata, ambos exibidos fora de competição. Já a mostra competitiva terá novos filmes de Eliane Caffé, Andrucha Waddington e José Luiz Villamarim. Clique aqui para ver a lista completa dos filmes brasileiros selecionados para o festival.

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  • Filme

    Veneza: Filme filipino vence festival marcado por destaques hollywoodianos

    10 de setembro de 2016 /

    O drama filipino “The Woman Who Left”, do cinemaratonista Lav Diaz, foi o vencedor do Leão de Ouro da 73ª edição do Festival de Veneza, marcado por forte presença hollywoodiana e candidatos potenciais ao Oscar 2017. Como sempre na carreira de Lav Diaz, seu novo filme é para poucos, apenas para os mais resistentes, dispostos a encarar o desafio de suas 3h46 de projeção. Isto não impede Diaz de ser um dos mais cineastas asiáticos mais premiados da atualidade, embora também seja o menos visto de todos, devido à dificuldade de encaixar seus literalmente longa-metragens na programação convencional dos cinemas. “The Woman Who Left” rendeu o primeiro Leão de Ouro da carreira do diretor, mas já é seu terceiro filme premiado em Veneza. Anteriormente, ele tinha se destacado na mostra paralela Horizontes, com um Prêmio do Juri pela maratona “Death in the Land of Encantos” (2007), de apenas 9 horas de duração, e o troféu de Melhor Filme por “Melancholia” (2008), filme menorzinho, com 7h30 de metragem. Baseado num conto do escritor russo Leon Tolstoi, “The Woman Who Left” se passa em 1997, quando Hong Kong foi devolvida à China pelos britânicos, e conta a história de Horacia (Charo Santos-Concio), mulher que busca vingar os 30 anos que passou injustamente na prisão. Mas ao se ver livre, Horacia se surpreende ao encontrar uma sociedade com divisões profundas entre pobres e ricos. Em contraste ao único filme asiático premiado, o festival distribuiu a maior quantidade de troféus para o cinema de Hollywood, reconhecendo a boa qualidade da safra. O Grande Prêmio do Júri (espécie de 2º lugar) foi para “Nocturnal Animals”, de Tom Ford, o Prêmio Especial do Júri (3º lugar) para “The Bad Batch”, de Ana Lily Amirpour, e a Copa Volpi de Melhor Atriz para Emma Stone, por “La La Land”. Esperava-se que o filme de Tom Ford e o musical de Damien Chazelle, bastante elogiados, disputassem o prêmio principal. Para completar, outro filme americano, “Jackie”, dirigido pelo chileno Pablo Larraín, rendeu o troféu de Melhor Roteiro para Noah Oppenheim. O cinema latino ficou com a Copa Volpi de Melhor Ator, conquistada pelo argentino Oscar Martinez (por “El Ciudadano Ilustre”), e um dos prêmios de Melhor Direção, que foi dividido entre dois cineastas, o mexicano Amat Escalante (por “La Región Salvaje”) e o russo Andrei Konchalovsky (por “Paradise”). Além de Konchalovsky, houve apenas outro prêmio para desempenho europeu, o de Revelação para a atriz alemã Paula Beer, estrela de “Frantz”, do diretor francês François Ozon. O júri do festival de Veneza foi presidido pelo diretor britânico Sam Mendes, responsável pelos dois últimos filmes da franquia “007”. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Vencedores do Festival de Veneza 2016 Melhor Filme “The Woman Who Left”, de Lav Diaz Grande Prêmio do Júri “Nocturnal Animals”, de Tom Ford Prêmio Especial do Júri “The Bad Batch”, de Ana Lily Amirpour Melhor Direção Amat Escalante, por “La Región Salvaje”, e Andrei Konchalovsky, por “Paradise” Melhor Ator Oscar Martinez, por “El Ciudadano Ilustre” Melhor Atriz Emma Stone, por “La La Land” Melhor Roteiro Noah Oppenheim, por “Jackie” Prêmio Marcello Mastroianni de Ator/Atriz Revelação Paula Beer, por “Frantz”, de François Ozon.

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    Festival de Veneza divulga filmes que disputarão o Leão de Ouro em 2016

    28 de julho de 2016 /

    A organização do Festival de Veneza divulgou a lista dos filmes que disputarão o Leão de Ouro em 2016, além das exibições especiais, fora de competição, e a seleção da prestigiosa mostra Horizontes. Infelizmente, nenhuma obra brasileira foi selecionada. Mas a lista é repleta de nomes de prestígio do cinema mundial, como os cineastas americanos Terrence Malick (“A Árvore da Vida”), Derek Cianfrance (“O Lugar Onde Tudo Termina”) e Damien Chazelle (“Whiplash”), os franceses François Ozon (“Dentro da Casa”) e Stephane Brizé (“O Valor de um Homem”), o alemão Wim Wenders (“O Sal da Terra”), o chileno Pablo Larraín (“O Clube”), o filipino Lav Diaz (“Norte, o Fim da História”), o canadense Denis Villeneuve (“Sicário”), o mexicano Amat Escalante (“Heli”), o sérvio Emir Kusturica (“Underground – Mentiras de Guerra”), o italiano Giuseppe Piccioni (“Giulia Não Sai à Noite”) e o russo Andrei Konchalovsky (“O Quebra Nozes: A História Que Ninguém Contou”), entre outros. Alguns dos filmes em destaques da competição são “Nocturnal Animals”, segundo drama dirigido pelo estilista Tom Ford, a cinebiografia “Jackie”, estreia de Larraín em Hollywood, que traz Natalie Portman no papel de Jacqueline Kennedy, o melodrama “A Luz Entre Oceanos”, de Cianfrance, com Michael Fassbender e Alicia Vikander, o documentário “Voyage of Time”, de Terrence Malick, e “La La Land”, musical de Damien Chazelle com Emma Stone e Ryan Gosling, que abrirá o evento. Fora de competição, Veneza ainda exibirá o remake de “Sete Homens e Um Destino”, que vai abrir o Festival de Toronto, o drama de guerra “Hacksaw Ridge”, primeiro filme dirigido por Mel Gibson em dez anos, e os dois primeiros episódios da série “The Young Pope”, dirigidos pelo italiano Paolo Sorrentino (do vencedor do Oscar “A Grande Beleza”). O 73º Festival Internacional de Cinema de Veneza acontece este ano entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro. Confira a lista completa dos filmes selecionados abaixo. Programação do Festival de Veneza 2016 Competição oficial The Bad Batch, de Ana Lily Amirpour (Estados Unidos) Une Vie, de Stephane Brizé (França, Bélgica) La La Land – Cantando Estações, de Damien Chazelle (Estados Unidos) A Luz Entre Oceanos, de Derek Cianfrance (Estados Unidos, Australia, Nova Zelândia) El ciudadano ilustre, de Mariano Cohn e Gaston Duprat (Argentina, Espanha) Spira Mirabilis, de Massimo D’Anolfi e Martina Parenti (Itália, Suíça) The Woman Who Left, de Lav Diaz (Filipinas) La Region Salvaje, de Amat Escalante (México) Nocturnal Animals, de Tom Ford (Estados Unidos) Piuma, de Roan Johnson (Itália) Paradise, de Andrei Konchalovsky (Rússia, Alemanha) Brimstone, de Martin Koolhoven (Países Baixos, Alemanha, Bélgica, França, Reino Unido, Suécia) On the Milky Road, de Emir Kusturica (Sérvia, Reino Unido, Estados Unidos) Jackie, de Pablo Larraín (Estados Unidos, Chile) Voyage of Time, de Terrence Malick (Estados Unidos, Alemanha) El Cristo ciego, de Christopher Murray (Chile, França) Frantz, de Francois Ozon (França) Questi Giorni, de Giuseppe Piccioni (Itália) Arrival, de Denis Villeneuve (Estados Unidos) The Beautiful Days of Aranjuez, de Wim Wenders (França, Alemanha) Fora de competição The Young Pope, de Paolo Sorrentino (Itália, França, Espanha, Estados Unidos) The Bleeder, de Philippe Falardeau (Estados Unidos, Canadá) Sete Homens e Um Destino, de Antoine Fuqua (Estados Unidos) Hacksaw Ridge, de Mel Gibson (Estados Unidos) The Journey, de Nick Hamm (Reino Unido) A jamais, de Benoit Jacquot (França, Portugal) Gantz: O, de Yasushi Kawamura (Japão) The Age of Shadows, de Kim Jee-woon (Coréia do Sul) Monte, de Amir Naderi (Itália, Reino Unido, França) Tommaso, de Kim Rossi Stewart (Itália) Our War, de Bruno Chiaravallotti, Claudio Jampaglia e Benedetta Argentieri (Iália, Estados Unidos) I Called Him Morgan, de Kasper Collin (Suécia, Estados Unidos) One More Time with Feeling, de Andrew Dominik (Reino Unido) Austerlitz, de Sergei Loznitsa (Alemanha) Assalto al cielo, de Francesco Munzi (Itália) Safari, de Ulrich Seidl (Austria, Dinamarca) American Anarchist, de Charlie Siskel (Estados Unidos) Mostra Horizontes Tarde para la ira, de Raul Arévalo (Espanha) King of the Belgians, de Peter Brosens e Jessica Woolworth (Bélgica, Países Baixos, Bulgária) Through the Wall, de Rama Burshtein (Israel) Liberami, de Federica Di Giacomo (Itália, França) Big Big World, de Reha Erdem (Turquia) Gukuroku, de Ishikawa Kei (Japão) Maudit Poutine, de Karl Lemieux (Canadá) Sao Jorge, de Marco Martins (Portugal, França) Dawson City: Frozen Time, de Bill Morrison (Estados Unidos, França) Reparer les vivants, de Katell Quillevere (França, Bélgica) White Sun, de Deepak Rauniyar (Nepal, Estados Unidos, Catar, Países Baixos) Malaria, de Parviz Shahbazi (Irã) Kekszakallu, de Gaston Solnicky (Argentina) Home, de Fien Troch (Bélgica) Die Einsiedler, de Fien Troch (Alemanha, Austria) Il più grande sogno (Itália) Boys in the Trees, de Nicholas Verso (Austrália) Bitter Money, de Wang Bing (China) Exibições especiais Dark Night, de Tim Sutton (Estados Unidos) Planetarium, de Rebecca Zlotowski (França, Bélgica)

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