Feito na América é um dos filmes mais divertidos de Tom Cruise
O que chama a atenção em “Feito na América”, segunda e bem-sucedida parceria de Tom Cruise com o diretor Doug Liman, após “No Limite do Amanhã” (2014), é que há um pouco de espaço, mais uma vez, para que o astro deixe um pouco de lado sua vaidade – que é perfeitamente visível em cada obra sua – e se mostre em situações de derrota ou vexame (como a cena em que aparece sem um dos dentes). Aliás, “Feito na América” também mostra o quanto Cruise é um ótimo ator de comédias – como já tinha demonstrado em “Trovão Tropical” (2008) e “Encontro Explosivo” (2010), embora sejam trabalhos menos memoráveis. Vê-se seu novo filme com um sorriso de orelha a orelha. A opção por um registro cômico e de comédia maluca para contar a história baseada em fatos reais de um piloto de aviões que se torna uma espécie de agente duplo da CIA e do Cartel de Medellín se justifica pelo absurdo da situação, que é tão inacreditável que só podia acontecer na vida real mesmo. Na trama de “Feito na América”, Cruise é Barry Seal, um piloto da TWA que aceita a proposta de um agente da CIA para fazer voos rasantes em países da América Latina e documentar ações de países considerados inimigos dos Estados Unidos. O que Seal não contava era que os chefões do Cartel de Medellín descobririam suas ações facilmente, a ponto de convidá-lo para juntar-se a eles nos negócios. A partir daquele momento, Seal passaria também a contrabandear cocaína para os Estados Unidos. Essa brincadeira perigosa, que acabaria inevitavelmente por envolver sua família, só não chega a ser tão intensa do ponto de vista dramático por causa do tom leve que Liman e Cruise preferem impor à trama, mesmo em situações trágicas, envolvendo carros explodindo e o perigo de perder a vida a qualquer momento pelas mãos dos inimigos. Quanto à escolha do elenco de apoio, é curiosa a opção por nomes pouco famosos. A preferência do astro, que também é produtor, por diminuir o orçamento de seus filmes nos últimos anos e talvez o brilho extra que outro ator ou atriz possa roubar dele mesmo, é vista pela presença em cena de apenas um ator de primeiro time, o irlandês Domhnall Gleeson (“Star Wars: O Despertar da Força”). A intérprete de sua esposa, Sarah Wright (série “Marry Me”), é pouco conhecida de quem não acompanha suas séries de televisão. Outros dois ótimos nomes conhecidos das seréis aparecem em papéis bem pequenos: a adorável Lola Kirke (série “Mozart in the Jungle”) e o ótimo Jesse Plemons (da 2ª temporada de “Fargo”). Seus papéis são minúsculos, um verdadeiro desperdício de talentos. De todo modo, o que importa mesmo no filme é a ousadia de colocar Cruise fugindo com cocaína por todo o corpo em uma bicicleta para crianças, ou quase morrendo com um trote de Pablo Escobar e cia., ou tentando fazer quase o mesmo que Escobar fazia na época em que não tinha mais onde guardar tanto dinheiro: enterrando, escondendo etc. Há quem vá achar a narração em voice-over do Seal do futuro um pouco didática demais, mas acaba sendo mais um atrativo e mais um elemento de diversão deste belo filme, muito bom de ver em salas IMAX, com sua alternância do granulado de algumas cenas mais próximas (especialmente close-ups) e de intensa nitidez em planos gerais.
Tom Cruise volta a ser um ás indomável no vídeo de bastidores do thriller Feito na América
A Universal divulgou um vídeo de bastidores de “Feito na América” (American Made), que explora o tom divertido e frenético da produção. O filme conta a história real de Barry Seal, um piloto de avião que transportava armas para a CIA e drogas para Pablo Escobar, interpretado por Tom Cruise com um sorriso arteiro e a arrogância de um ás indomável, e descrito pelo diretor Doug Liman como “um cowboy” dos ares. Algumas situações impossíveis do filme realmente aconteceram, como sugere a narração do próprio Cruise. Mas muitas outras são exagero e estilo, como o pouso forçado de seu avião nos subúrbios, sob uma nuvem branca de cocaína. O elenco também inclui Domhnall Gleeson (“Star Wars: O Despertar da Força”), Caleb Landry Jones (“Corra!”), Jesse Plemons (série “Fargo”), Sarah Wright (série “Marry Me”), Jayma Mays (série “Glee”), Lola Kirke (“Mistress America”), Benito Martinez (série “American Crime”) e Connor Trinneer (série “Star Wars: Enterprise”). Segunda parceria entre Tom Cruise e o diretor Doug Liman, após o bem-sucedido “No Limite do Amanhã” (2014), “Feito na América” estreia em 14 de setembro no Brasil, duas semanas antes do lançamento nos Estados Unidos.
Feito na América: Tom Cruise vira piloto de Pablo Escobar em trailer legendado frenético
A Universal divulgou o pôster e o trailer legendado de “Feito na América” (Made in America), que traz Tom Cruise traficando para Pablo Escobar. A prévia evoca o tom frenético e divertido de “O Lobo de Wall Street” (2013), ao narrar como um piloto de vôos comerciais é recrutado pela CIA, passa a traficar armas, pula para drogas, vira milionário trabalhando para Escobar e se torna informante da DEA, a agência antidrogas dos Estados Unidos, escando impune de seus crimes. Baseado na história real do piloto Barry Seal, algumas situações impossíveis do filme realmente aconteceram, como sugere a narração do próprio Cruise. Mas muitas outras são exagero e estilo, como o pouso forçado de seu avião nos subúrbios, sob uma nuvem branca de cocaína. O elenco também inclui Caleb Landry Jones (“Corra!”), Jesse Plemons (série “Fargo”), Sarah Wright (série “Marry Me”), Domhnall Gleeson (“Star Wars: O Despertar da Força”), Jayma Mays (série “Glee”), Lola Kirke (“Mistress America”), Benito Martinez (série “American Crime”) e Connor Trinneer (série “Star Wars: Enterprise”). Segunda parceria entre Tom Cruise e o diretor Doug Liman, após o bem-sucedido “No Limite do Amanhã” (2014), a produção foi marcada por uma tragédia. Durante as filmagens, a queda de um avião usado pela produção na Colômbia, matou dois membros da equipe e deixou um terceiro em estado grave. A estreia está marcada para 31 de agosto no Brasil, um mês antes do lançamento nos Estados Unidos.
Novo filme de ação de Tom Cruise é adiado e muda de nome
A Universal Pictures decidiu fazer duas alterações radicais no lançamento do novo filme de ação de Tom Cruise. Para começar, o thriller, que foi filmado como “Mena”, será lançado com outro título: “American Made”. Além disso, sua estreia, prevista para janeiro, sofreu um adiamento de oito meses, e agora só vai chegar aos cinemas daqui a mais de um ano, em setembro de 2017. Segunda parceria entre Tom Cruise e o diretor Doug Liman, após o bem-sucedido “No Limite do Amanhã” (2014), “American Made” conta a história de Barry Seal, um piloto norte-americano que, na década de 1980, trabalhou para o narcotraficante Pablo Escobar, chefe do cartel de Medellín, e que após ser preso aceitou virar informante da DEA, a agência antidrogas dos Estados Unidos. O personagem apareceu brevemente na série “Narcos”, do Netflix, interpretado por Dylan Bruno (série “Numb3rs”). Cruise vive Seal na produção, que foi marcada por uma tragédia. Durante as filmagens, a queda de um avião usado pela produção na Colômbia, matou dois membros da equipe e deixou um terceiro em estado grave. As autoridades locais informaram que as más condições do tempo provocaram o acidente.


