Charlize Theron entra na “cinebiografia” do autor de “Blade Runner”
A atriz Charlize Theron (“The Old Guard”) se juntou ao cineasta Alfonso Cuarón (“Gravidade”) na produção de “Jane”, uma “cinebiografia” alternativa do escritor de ficção científica Philip K. Dick em desenvolvimento pelo Amazon Studios. Além de coproduzirem o filme, Cuarón deve dirigir e Theron estrelar o longa no papel-título. O projeto é centrado na forma como a vida e a obra do escritor foram afetadas pela morte de sua irmã gêmea, Jane, quando os dois era bebês, e em como isso o inspirou a imaginar realidades alternativas, onde mortos continuavam vivos e a história se desenrolava de forma diferente – como no livro “O Homem do Castelo Alto”, que venceu o prêmio Hugo (o Oscar da sci-fi) em 1963 e foi adaptado em 2015 numa das séries de maior audiência da Amazon Prime Video. “A história de ‘Jane’ está comigo desde que me lembro”, disse Isa Hackett, filha do escritor e coprodutora do filme. “Jane, a irmã gêmea de meu pai que morreu poucas semanas após o nascimento, estava no centro de seu universo. Adequado a um homem de imaginação única, este filme vai desafiar as convenções de uma cinebiografia e abraçar a realidade alternativa que Philip K. Dick desejava alcançar tão desesperadamente – uma em que sua amada irmã sobreviveu além das seis semanas de vida. É a história dela que contaremos, veremos através das lentes da imaginação [de K. Dick]. Não há melhor maneira de honrá-lo do que lhe conceder seu desejo, mesmo que apenas para a tela”, completou. Outras produções famosas inspirados nas histórias de Dick incluem “Blade Runner” (1982) com Harrison Ford, “O Vingador do Futuro” (1990) com Arnold Schwarzenegger e “Minority Report” (2002), estrelado por Tom Cruise. Vários de seus contos também inspiraram a série de antologia “Electric Dreams”, dedicada a sua obra na plataforma da Amazon. Por enquanto, não há previsão para a estreia de “Jane”. Além deste filme, outra produção sobre Philip K. Dick também se encontra em desenvolvimento: “Only Apparent Real”, centrado num período nebuloso de sua vida nos anos 1970.
Após final da série, Picard pode ganhar filme
Durante o painel da Paramount+ dedicado a “Star Trek: Picard” na Comic-Con Internacional, em San Diego, o astro Sir Patrick Stewart demonstrou não estar pronto para se despedir de Jean-Luc Picard. A 3ª temporada será a última da série, mas Stewart manifestou desejo de voltar a viver o personagem em um novo filme. “Acho que seria algo maravilhoso de fazer”, afirmou. Produtor executivo da franquia “Star Trek”, Alez Kurtzman apoiou a ideia, dizendo que se a recepção à última temporada de “Picard” for positiva, há realmente a possibilidade de um filme dedicado ao personagem. Vale lembrar que Picard já apareceu em quatro filmes entre 1994 e 2002, junto com os demais integrantes da série clássica “Star Trek: A Nova Geração”. E a 3ª temporada de “Star Trek: Picard” marcará justamente o reencontro entre os personagens de “A Nova Geração”, 20 anos desde a última vez em que atuaram juntos no filme “Jornada nas Estrelas: Nemesis”. Por sinal, Stewart disse que não consegue imaginar um reboot de seu personagem como aconteceu com o Capitão Kirk da primeira série clássica de “Jornada nas Estrelas”. “Muito difícil responder isso. Como eu disse, sou cada vez mais Picard. Não sei quem poderia entrar nesse papel”, considerou.
Picard encontra “A Nova Geração” em teaser e pôsters do final da série
A Paramount+ aproveitou a Comic-Con Internacional, em San Diego, para divulgou o primeiro teaser e uma coleção de pôsteres com os personagens da 3ª e última temporada de “Star Trek: Picard”. Os próximos capítulos da série vão reunir o elenco original da série clássica “Star Trek: A Nova Geração”, série que introduziu o personagem-título Jean-Luc Picard nos anos 1980. A trama promoverá o reencontro de Patrick Stewart (Picard) com Jonathan Frakes (Ryker), LeVar Burton (Geordi La Forge), Michael Dorn (Worf), Marina Sirtis (Deanna Troi) e Gates McFadden (Dr. Beverly Crusher), além de manter duas integrantes do elenco das temporadas anteriores de “Picard”, Michelle Hurd (Raffi) e Jeri Ryan (Seven of Nine). Os tripulantes da Enterprise NCC1701-D não compartilham uma missão conjunta há duas décadas, desde que a Paramount lançou o filme “Jornada nas Estrelas: Nêmesis” (2002), mas Picard encontrou Ryker e Troi – e conheceu a filha deles – na 1ª temporada da nova série, que ainda mostrou lembranças de Data. Por sinal, o ator Brent Spiner tem sido visto na série em outros papéis – como o Dr. Altan Inigo Soong, criador de Data, e seu antepassado Adam Soong. Além deles, até Wil Wheaton, que viveu Wesley Crusher nas primeiras temporadas de “A Nova Geração”, retomou brevemente seu papel no final da temporada passada. Vale observar que as baixas no elenco de Isa Briones, Evan Evagora, Santiago Cabrera e Alison Pill aconteceram de forma orgânica, após seus personagens terem destinos definidos no final da 2ª temporada. Infelizmente, a 3ª temporada será a última de “Star Trek: Picard”, com previsão de estreia em 2023. A série é exibida no Brasil pela plataforma Amazon Prime Video.
“Jurassic World” e “Agente Oculto” são principais estreias de streaming pro cine sofá
Com os lançamentos de um dos maiores blockbusters do ano e o novo thriller de ação dos diretores de “Vingadores: Ultimato”, as locadoras digitais e plataformas de streaming travam nesta semana uma disputa feroz pela preferência do público. Mas entre filmes de dinossauros, assassinos profissionais, romances adolescentes, desenho animado e até princesa, a programação também oferece prazeres cinéfilos, com estreias cultuadas do circuito dos festivais internacionais. Confira abaixo as 10 melhores novidades da semana, numa variedade de estilos bastante ampla para possibilitar mais opções de escolha na hora de apertar o play pra assistir no sofá. | JURASSIC WORLD – DOMÍNIO | CLARO TV+, VOD* A conclusão da franquia jurássica reúne as estrelas da trilogia atual (Chris Pratt, Bryce Dallas Howard e a jovem Isabella Sermon) com os astros originais de “Jurassic Park” (Sam Neill, Jeff Goldblum e Laura Dern), além de introduzir novos intérpretes para mostrar o que acontece após os dinossauros serem soltos em meio à civilização contemporânea – situação do final do filme anterior, “Jurassic World: Reino Ameaçado”. Só que os bichos, ainda impressionantes, tornam-se praticamente irrelevantes na nova trama, já que a verdadeira ameaça é uma corporação sinistra, responsável por experimentos causadores de desastres ecológicos. Neste sentido, a trama abraça o espírito do primeiro “Jurassic Park” (1993), colocando as consequências brutais das ambições humanas no centro da história. Dirigido por Colin Trevorrow (do primeiro “Jurassic World”), “Domínio” também envolve numa missão de resgate – a neta (ou clone da filha) do fundador do Jurassic Park é sequestrada pelos vilões. Com essa premissa, a aventura também mistura um pouco de “Indiana Jones” e “Missão: Impossível”, providenciando picos de adrenalina a cada 15 minutos, no lugar do encantamento com os dinossauros. Ao menos, o clímax é reservado para a primeira aparição do Giganotossauro, o maior carnívoro que já existiu. | AGENTE OCULTO | NETFLIX O novo filme dos irmãos Joe e Anthony Russo, diretores de “Vingadores: Ultimato”, reúne um elenco vistoso e entrega muita ação, mas no fundo é um thriller genérico de orçamento inflado – o que, aparentemente, virou uma especialidade da Netflix. Inspirado no livro de estreia de Mark Greaney, publicado em 2009, traz Ryan Gosling (“La La Land”) como o personagem-título, um assassino de aluguel e ex-agente da CIA, que é caçado ao redor do mundo por um ex-colega de agência, vivido por Chris Evans (o Capitão América de “Vingadores: Ultimato”). Não faltam explosões, tiros, pancadarias, locações internacionais e piadinhas na disputa letal, que a cada confronto se torna mais exagerada e cansativa. O elenco grandioso ainda inclui a cubana Ana De Armas (“007: Sem Tempo para Morrer”), o brasileiro Wagner Moura (“Narcos”), o indiano Dhanush (“Karnan”), os ingleses Regé-Jean Page (“Bridgetown”) e Jessica Henwick (“Matrix Ressurections”), e os americanos Billy Bob Thornton (“Goliath”), Alfre Woodard (“Luke Cage”) e a menina Julia Butters (“Era Uma Vez Em… Hollywood”). | A PRINCESA | STAR+ A fantasia de ação traz Joey King (“A Barraca do Beijo”) como uma Princesa nada convencional. Numa história típica de conto de fadas, ela é aprisionada numa torre por recusar-se a se casar com um tirano que ameaça seu reino. Entretanto, não espera ser salva por um Príncipe Encantado, porque não precisa, conseguindo sua liberdade na base da porrada. Subestimada por ser uma princesinha, ela usa seu kung fu para iniciar uma rebelião contra as forças invasoras, jurando vingança sangrenta contra o usurpador do trono de seus pais. O elenco também destaca Dominic Cooper (“Agent Carter”) como o vilão e Veronica Ngo (“The Old Guard”) como uma aliada da princesa, que é mestre em artes marciais. Com direção do vietnamita Le-Van Kiet (“Fúria Feminina”), a produção tem muita pancadaria e uma protagonista simpática, que compensa seu orçamento de telefilme. | TUDO É POSSÍVEL | AMAZON PRIME VIDEO O primeiro filme dirigido por Billy Porter, vencedor do Emmy de Melhor Ator de Série Dramática por “Pose”, narra o romance de uma confiante adolescente trans chamada Kelsa (a estreante Eva Reign) e um colega de classe apaixonado, Khal (Abubakr Ali, de “Katy Keene”), apesar do drama que sabem que isso pode causar – especialmente porque o garoto é crush da melhor amiga da protagonista. O roteiro da novata Ximena García Lecuona foi inspirado num post no Reddit em que um garoto pedia conselhos sobre como convidar uma garota trans para sair. Esse sentimento de insegurança e cuidado faz o diferencial da trama ágil e franca. Além disso, a inspiração online também materializa uma reflexão sobre as relações empáticas formadas pelos adolescentes via mídias sociais. Kelsa, por exemplo, usa seu canal no YouTube para compartilhar sua jornada de transição, atualizações de relacionamento e seu interesse por animais. Mas nem tudo é cor-de-rosa. Por mais descontruído que seja, Khal tem receios muito realistas sobre como seus pais antiquados e seu melhor amigo, que é transfóbico, lidarão com seu relacionamento com Kelsa. | ESSE ANO VAI | DISNEY+ Selena Gomez e David Henrie, que foram irmãos em “Os Feiticeiros de Waverly Place” (série encerrada em 2012), retomaram a parceria neste filme. Ela produziu e ele estreou com diretor à frente deste road movie adolescente, que é estrelado por Lorenzo James Henrie (o irmão caçula de David, de “Fear the Walking Dead”), Vanessa Marano (“Switched at Birth”), Alyssa Jirrels (“Boo, Bitch”) e ainda inclui dois intérpretes de “Feiticeiros”, os atores Gregg Sulkin e Jeff Garlin. O filme, que Henrie escreveu com Pepe Portillo (“Little Boy – Além do Impossível”) e Bug Hall (ator de “Os Batutinhas”), segue um aluno nerd (Lorenzo) do último ano do ensino médio que, em um último esforço para conquistar a garota dos seus sonhos (Jirrels), embarca em uma viagem com seus amigos para ver sua banda favorita no maior festival de música do ano. Tudo parece correr como ele planejou, menos por uma detalhe. Uma das amigas da viagem (Marano) se revela legal demais, como ele nunca tinha reparado, criando uma grande dúvida em seu coração. | CONCORRÊNCIA OFICIAL | STAR+ A nova comédia que junta os astros espanhóis Penélope Cruz e Antonio Banderas (ambos de “Dor e Glória”) arrancou críticas elogiadíssimas e atingiu 94% de aprovação no Rotten Tomatoes ao passar pelos festivais de Veneza, Toronto e San Sebastián. Escrito e dirigido pelos argentinos Mariano Cohn e Gastón Duprat (do premiado “O Cidadão Ilustre”), o filme acompanha três artistas que não se suportam tentando fazer um filme que deixe sua marca na história. Cruz vive a diretora, Banderas é um galã de Hollywood e o argentino Oscar Martínez (“O Cidadão Ilustre”) é um ator premiado de teatro, que considera o colega de cena canastrão. Antes que as filmagens comecem, a diretora precisa fazer com que esses dois se entendam – e ela tem alguns truques radicais na manga. | UMA HISTÓRIA EM MONTANA | CLARO TV+, VOD* Dois irmãos jovens e distantes se encontram após muitos anos em seu antigo lar, um enorme rancho em Montana, EUA, após seu pai ser desenganado, dando seus últimos suspiros com ajuda artificial numa cama de hospital. Nesse retorno, eles confrontam um profundo e amargo legado familiar, que envolve o motivo da partida da irmã, enquanto o irmão descobre dívidas e deveres ingratos, sentindo o peso que representa aquele lugar. O filme escrito e dirigido pela dupla Scott McGehee e David Siegel, parceiros de longa data, mas que não filmavam desde “Pelos Olhos de Maisie” há dez anos, foi exibido no Festival de Toronto passado e emocionou a crítica norte-americana, atingindo 78% de aprovação no Rotten Tomatoes. | A COMUNIDADE | MUBI Uma mansão herdada por um casal de intelectuais (Ulrich Thomsen, da série “Banshee”, e Trine Dyrholm, de “Amor é Tudo o Que Você Precisa”) vira uma comunidade compartilhada com amigos e desconhecidos em 1975, era em que o movimento hippie, de paz, amor e vida coletiva, estava em alta. A experiência origina um senso de coletividade, mas as regras de convívio, por mais claras que sejam, geram impactos imprevisíveis. E a grande ironia é que é justamente o amor que pode ruir tudo, conforme amantes são integrados à comunidade e o casal central se desfaz. Um dos mais premiados diretores dinamarqueses da atualidade, Thomas Vinterberg adora temas polêmicos, e ao lançar este filme em 2016 recebeu o prêmio Robert (o Oscar dinamarquês) de Melhor Roteiro, antes de vencer seu Oscar de Melhor Filme Internacional por “Druk – Mais uma Rodada” no ano passado. Além do cineasta, Trine Dyrholm também foi reconhecida com o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Berlim por esse trabalho. | PIG – UMA COMÉDIA MATADORA | CLARO TV+, VIVO PLAY, VOD* Filme iraniano diferente de todos que você já viu, a obra de Mani Haghigh é um terrir trash, que disfarça em sua metalinguagem várias críticas ao governo e ao cinema do país. O enredo gira em torno de um cineasta iraniano frustrado. Ele está proibido de filmar, sua musa tem trabalhado com outros diretores e sua vida doméstica é uma procissão de discussões intermináveis com a esposa e uma mãe cada vez mais sem noção da realidade. Como se não fosse suficiente, surge em cena um serial killer que resolve matar os melhores cineastas iranianos, mas tem a audácia de ignorar o protagonista sofredor. O que o leva questionar: por que o melhor diretor de cinema de todos continua vivo? | BOB’S BURGER: O FILME | STAR+ A série animada de Loren Bouchard e Jim Dauterive comemora sua primeira década no ar com um filme, que foi lançado nos cinemas nos EUA e aqui chega direto em streaming. Eleita a Melhor Série Animada no Emmy de 2014 e 2017, “Bob’s Burguers” é exibida pela rede americana Fox desde 2011 e acompanha Bob Belcher, sua esposa e seus três filhos na missão de comandar um restaurante enquanto tentam manter a família unida. Seu primeiro filme começa com o estouro de um cano, que cria um enorme sumidouro bem em frente ao Bob’s Burgers, arruinando os planos dos Belchers para um verão de sucesso. Enquanto Bob e Linda lutam para manter o negócio funcionando, as crianças tentam resolver um mistério que pode salvar o restaurante da família, numa trama que envolve “sexy burgers”, robôs e um disco voador.
Eddie Murphy vai estrelar comédia de Natal na Amazon Prime Video
A Amazon anunciou anunciou nesta quarta (20/7), que Eddie Murphy vai estrelar a comédia natalina “Candy Cane Lane” no Prime Video. A produção é o segundo filme de Murphy na plataforma de streaming. Após o sucesso de “Um Príncipe em Nova York 2” no ano passado, o ator fechou um contrato para estrelar três filmes da Prime Video. “Candy Cane Lane” é o primeiro. O filme ainda marca um reencontro entre o astro e o diretor Reginald Hudlin, 30 anos após trabalharem juntos em “O Príncipe das Mulheres”, um dos maiores sucessos da carreira de Murphy. E também conta com o produtor daquele filme, Brian Grazer. Os detalhes da trama estão sendo mantidos em sigilo, mas o roteirista Kelly Younger (“Muppets Haunted Mansion: A Festa Aterrorizante”) teria se inspirado em experiências de férias da sua infância. “Como sabemos em primeira mão com nosso sucesso ‘Um Príncipe em Nova York 2’, Eddie é alguém que une o público global, e mal podemos esperar para fazer isso acontecer novamente!”, disse Jennifer Salke, head do Amazon Studios, em comunicado. “Estamos ansiosos para ver o talentoso Reggie Hudlin assumir o comando desta produção para dar vida a este futuro clássico de férias!”. “A temporada de férias natalinas é minha época favorita do ano – basta perguntar à minha família sobre minha lista de filmes de Natal de nove horas de duração!”, acrescentou o diretor Reginald Hudlin. “Estou animado para trabalhar novamente com Eddie Murphy, Brian Grazer e a Amazon”, completou.
Bruno Gagliasso viaja à Europa para 2ª temporada de “Operação Maré Negra”
O ator Bruno Gagliasso (“Marighella”) revelou que está embarcando para a Europa para gravar a 2ª temporada de “Operação Maré Negra”, produção ibérica da Amazon Prime Video. Ele publicou foto de seus passaportes (brasileiro e português), a capa do roteiro e imagens da produção numa postagem em seu Instagram feita no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio. Na legenda, comentou: “Rumo a Espanha e Portugal. ‘Joãozinho Olho no olho’ voltou e com raiva! Segunda temporada de ‘Operación Marea Negra’ começou a todo vapor e já estou chegando”. A nova temporada será composta por cinco episódios, mas não está claro o que eles vão abordar, já que a produção foi concebida como minissérie e a – agora – 1ª temporada cobriu toda a história real em que a trama se baseia, deixando tudo bem concluído. A trama original cobriu os eventos de novembro de 2019, quando um submarino artesanal atravessou o Oceano Atlântico com três homens e três toneladas de cocaína. Realizada pelo espanhol Daniel Calparsoro (“Até o Céu”) e o português João Maia (“Variações”), a série completa seu elenco com outro brasileiro, Leandro Firmino (“Cidade de Deus”), e astros de Espanha e Portugal, incluindo Álex González (“Fomos Canções”), Nuno Lopes (“A Prima Sofia”), Lúcia Moniz (“Fátima: A Hitória de um Milagre”), Nerea Barros (“Pecados Antigos, Longas Sombras”), Luis Zahera (“Enquanto o Amor Durar”) e Luís Esparteiro (“Super Pai”). Além da série de ficção, os produtores lançaram uma série documental sobre a travessia dos traficantes, que também foi disponibilizada na plataforma de streaming da Amazon. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Bruno Gagliasso (@brunogagliasso)
Spin-off de “The Boys” reúne elenco para anunciar título oficial
A Amazon anunciou o título oficial da nova série derivada de “The Boys”. Ela vai se chamar “Gen V” e não “Varsity” como chegou a circular. “V” é o nome da droga usada pela Vought para dar superpoderes à população. O nome da série foi divulgado num vídeo com o elenco. Mas o brasileiro Marco Pigossi (“Cidade Invisível”) não participou da gravação, que reuniu apenas os integrantes jovens da tal Geração V, como Jaz Sinclair e Chance Perdomo (ambos de “O Mundo Sombrio de Sabrina”), Lizze Broadway (“Here and Now”), Maddie Phillips (“Caçadoras de Recompensas”), London Thor (“Shameless”), Derek Luh (“Shining Vale”), Shelley Conn (“Bridgerton”), Patrick Schwarzenegger (o filho de Arnold), Sean Patrick Thomas (“A Tragédia de Macbeth”) e o estreante Asa Germann. A nova atração vai se passar numa universidade de super-heróis e abordará “as vidas hormonais e competitivas dos jovens heróis, conforme testam seus limites físico, sexual e moral, e disputam os melhores contratos nas melhores cidades”. “Gen V” foi desenvolvido pelo roteirista Craig Rosenberg (“O Mistério das Duas Irmãs”), que faz parte da equipe de “The Boys”, mas ele abandonou o projeto durante a produção do piloto, alegando diferenças criativas. Em seu lugar, Michele Fazekas e Tara Butters, criadoras de “Reaper” e “Emergence”, assumiram o posto de showrunners e fizeram várias mudanças no projeto – inclusive no elenco inicialmente cogitado. Ainda não há previsão de estreia para a produção.
Rodrigo Santoro revela bastidores de “Sem Limites”
O ator Rodrigo Santoro publicou no Instagram um vídeo dos bastidores de “Sem Limites”, nova série épica que ele estrela na plataforma Prime Video, da Amazon. No vídeo, o ator apareceu ensaiando cenas de luta, lendo o roteiro e fazendo teste de covid-19, além de mostrar o set de gravação da série. “‘Sem Limites’ envolveu uma grande equipe. Para contar a história da primeira volta ao mundo contamos com um time com talentos de todos os cantos do mundo. Muito obrigado a todos que tornaram essa série possível. Assista hoje no Prime Video”, ele escreveu na legenda. Na trama, Santoro vive o navegador português Fernão de Magalhães, que liderou a primeira circum-navegação do planeta, quando cinco caravelas partiram da Espanha em 10 de agosto de 1519 em busca de uma rota alternativa para a Índia. Além dele, o elenco destaca Álvaro Morte, o Professor de “La Casa de Papel”, que interpreta Juan Sebastián Elcano, o segundo em comando, que completou a volta ao mundo em setembro de 1522 na nau Victoria, o único navio a sobreviver à aventura. Lançada na sexta passada (8/7), a série tem roteiro de Patxi Amezcua (“No Mundo da Lua”) e direção de Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider” e “Os Mercenários 2”). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Rodrigo Santoro (@rodrigosantoro)
Apple TV+ supera Disney+ e Amazon no Emmy 2022
Com muito menor investimento em conteúdo que as empresas rivais de streaming, a Apple TV+ conseguiu se estabelecer como a quarta força criativa do Emmy 2022, conquistando 51 indicações ao principal prêmio da indústria televisiva dos EUA. A relação foi revelada nesta terça-feira (12/7) pela Academia de Televisão. Embora muito distante das poderosas HBO/HBO Max (130 indicações) e Netflix (105), chegou bem perto da surpreendente performance da Hulu/Star+ (58) e deixou para trás concorrentes com orçamentos significativamente maiores, como Disney+ (34) e Amazon Prime Video (30), além de todas as redes da TV aberta. O segredo da Apple é a curadoria. Produz menos séries, mas elas são melhores que as dos rivais. E não apenas séries. A Apple TV+ se tornou neste ano o primeiro serviço de streaming a conquistar o Oscar de Melhor Filme com “No Ritmo do Coração” – lançado pela plataforma nos EUA. A empresa já tinha conquistado os importantes Emmy de Melhor Série de Comédia e Melhor Ator de Série de Comédia no ano passado com “Ted Lasso” e seu intérprete, Jason Sudeikis. E neste ano está disposta a repetir a dose. A atração foi indicada em nada menos que 20 categorias, voltando a concorrer como Melhor Série e Ator de Comédia, entre outras. O sucesso de crítica “Ruptura”, dirigido por Ben Stiller, também fez bonito, com 14 indicações, seguido por “Schmigadoon!” (4), “The Morning Show” (3), “Foundation” (2) e “Pachinko” (2), sem esquecer o talk show “The Problem with Jon Stewart” (2) e séries indicadas em apenas uma categoria: “Central Park”, “Carpool Karaoke”, “See”, “Lisey’s Story” e “They Call Me Magic”. Como se vê, embora “Ted Lasso” e “Ruptura” tenham se destacado, vários programas da plataforma foram considerados entre as melhores produções da temporada.
Criador de “The Boys” assume que inspiração do Capitão Pátria é Donald Trump
O produtor e roteirista Eric Kripke, criador de “The Boys”, resolveu deixar claro que a série é uma crítica óbvia e escancarada à direita e que o Capitão Pátria é um psicopata inspirado em Donald Trump. A iniciativa de assumir as comparações se deu após Kripke perceber que um grupo ruidoso das redes sociais estava adorando o Capitão Pátria, vilão da história, por incorporar valores ditos “conservadores”. Numa longa entrevista feita pelo site americano Vulture, o produtor destrinchou os aspectos ideológicos da produção, assumindo sua inclinação política e sua descrença na falta de percepção do público, que acredita ver mensagens positivas e incentivadoras para a direita na produção. “Eu não entendo, cara. Essa série é um monte de coisas, mas sutil não é uma delas… e se você está assistindo o programa desde o primeiro episódio e não entendendo a política dele, não posso ajudá-lo. Só digo: ‘obrigado por assistir'”, ele apontou. Refletindo um pouco mais, acrescentou: “Se eu fosse inteligente, diria: ‘Pense o que você quiser pensar’. Isso geralmente é sábio. Mas então esta seria uma entrevista curta”. “Falando como alguém que se inclina à esquerda, ela têm um problema real de relações públicas”, continuou Kripke, citando “iniciativas sem noção” em defesa do politicamente correto. “A esquerda pode ser um pouco infeliz e também miramos nela, mas em termos de onde está minha urgência, meu alvo geralmente é a direita. Ela é uma ameaça existencial, ao contrário de alguns ridículos politicamente corretos, que podem fazer coisas absurdas, mas não vão destruir a sociedade como a conhecemos”. Kripke disse achar engraçado que pessoas vejam o Capitão Pátria como um símbolo de qualquer coisa positiva. Afinal, o personagem demonstra psicopatia clara desde os primeiros episódios. “Pistas simples como: ele derrubou um avião de civis inocentes! Ele é tão, tão terrivelmente malvado desde o início!” Mas entende que isso faz parte de um fenômeno que a própria série está criticando. Lavagem cerebral mesmo. Neste sentido, o criador de “The Boys” assumiu estar baseando o Capitão Pátria em discursos e comportamentos do ex-presidente Donald Trump. “Eu li uma coisa interessante uma vez, sobre as pessoas não amarem Trump apesar de seu comportamento horrível; elas o amam por causa disso. Ele é um anti-herói. Quanto mais selvagem ele age, quanto mais faz bullying com as pessoas ao seu redor, mais elas o amam”, comentou. Ele decidiu usar essa característica para ilustrar a reação do público ao comportamento cada vez mais horrível do Capitão Pátria. “Discutimos essa psicologia de que quanto pior ele agir, mais fãs ele terá”. “Olha, eu admito que é um pouco menos elegante e mais urgente do que fizemos no passado. Mas eu diria que a sociedade é um pouco menos elegante e mais urgente. A invasão do Capitólio aconteceu enquanto estávamos escrevendo a temporada. Somos um produto do tempo em que o escrevemos. E 6 de janeiro me assustou pra caralho. Isso assustou todo mundo, mas me assustou de uma maneira que poucas coisas durante o governo Trump fizeram”, disse, referindo-se à violenta invasão do Congresso dos EUA por simpatizantes de Trump que não aceitaram sua derrota nas últimas eleições. “Esses foram os tipos de pensamentos que tivemos nos últimos episódios, essa noção de que os líderes estão realmente dispostos a destruir a sociedade, se isso significar que eles podem garantir seu poder e popularidade”, acrescentou. O final da temporada até materializou um exemplo dado por Trump sobre a adoração cega de seus seguidores. “Nós totalmente adaptamos aquela infame citação de Trump, de que ele poderia atirar em alguém na Quinta Avenida e seus apoiadores ainda o amariam”. Spoiler! Na cena referida, Capitão Pátria assassina de forma sangrenta um opositor diante dos fãs, e o que acontece em seguida são gritos de incentivo e aplausos, num sinal do aumento de sua adoração. Kripke revelou que a próxima temporada vai lidar com os efeitos dessa adoração do discurso do ódio sobre o filho pequeno do herói, Ryan. “Muito do foco da 4ª temporada estará em Ryan, porque a maneira como esse garoto se transforma representa o destino do mundo. Ou teremos um segundo Capitão Pátria ou alguém capaz de realmente enfrentar o Capitão Pátria”, adiantou. Os novos episódios ainda não foram escritos. O trabalho vai começar em agosto, após Kripke tirar um mês de férias. Portanto, a próxima temporada de “The Boys” ainda vai demorar muito para acontecer.
Alguém morreu no final de “The Boys”? Criador diz que até Black Noir vai voltar
O final sangrento da 3ª temporada de “The Boys” deixou um saldo de mortos e feridos, que começou a ser revertido ainda antes dos últimos minutos do episódio, disponibilizado na sexta (8/7) na plataforma Prime Video, da Amazon. Os spoilers a seguir são tão violentos quanto a série. Considerados oficialmente mortos, Soldier Boy (Jensen Ackles) e Maeve (Dominique McElligott) reapareceram vivos, para se despedir da trama principal – provisoriamente, segundo o criador da série Eric Kripke. Já Black Noir (Nathan Mitchell), cujo assassinato nas mãos do Capitão Pátria (Antony Starr) não foi anunciado pela mídia afiliada à Vought, teria sido o único herói realmente morto no último capítulo. Mas vai voltar já na próxima temporada. Como assim? Em entrevista ao site americano TVLine, Kripke explicou: “Aqui está o que eu direi para qualquer fã de Black Noir que está de luto por sua morte: um super-herói mascarado completamente silencioso é superfácil de reescalar. E há uma razão para eles [Vought] não terem dito ao público que Noir está morto. Portanto, esta não é a última vez que vimos Noir. Esta é apenas a última vez que vimos dessa versão.” Ou seja, outra pessoa vai aparecer sob o uniforme de Black Noir na próxima temporada, encobrindo mais uma morte causada pelo Capitão Pátria. Kripke também falou sobre os outros personagens que tiveram a morte exagerada na mídia da Vought. “Soldier Boy provavelmente não vai reaparecer em curto prazo. Mas há uma razão muito específica para não matá-lo”, disse Kripke. “A série não vai terminar sem que Soldier Boy apareça novamente. Para que a história vá aonde precisamos que a história vá, às vezes você precisa colocar os personagens no banco por um minuto. Mas só porque eles estão no banco não significa que eles não vão voltar ao jogo”. Esse minuto no banco reflete o fato de que Jensen Ackles vai participar da próxima temporada de “Big Sky”. Assim que estiver livre, ele pode receber uma ligação de Kripke. O produtor também pretende trazer Maeve de volta, numa decisão que contraria os quadrinhos em que a série é baseada – a personagem morreu na história impressa. “Em nenhum momento eu considerei matar Maeve”, disse Kripke. “Nós estávamos intencionalmente construindo um final feliz para ela, por muitas razões. Um, ela merecia. Acredite ou não, ‘The Boys’ é um universo moral, e quando você faz as escolhas certas, você é recompensado, e ela merecia um final feliz com Elena.” O produtor também estava ciente das implicações que a morte da bissexual Maeve teria no contexto da História da TV, que costuma matar personagens LGBTQIAP+. “Eu não ia cair no clichê de matar personagens gays”, disse Kripke, evitando repetir o que séries como “Buffy: A Caça-Vampiros”, “The 100” e até a recente “Killing Eve” fizeram. “Eu concordo com as críticas e não iria fazer isso também”, continuou. “Mas admito que brincamos um pouco com esse clichê, deixando as pessoas pensarem que ela tinha morrido, mas então revelamos que ela não está morta e terá uma vida agradável e livre de seus poderes com sua namorada.” A saída de cena de Maeve, ainda que de forma diferente dos quadrinhos, teve uma função dramática específica, explicou Kripke. “Grande parte da história da temporada foi mostrar Annie (Erin Moriarty) finalmente se destacando e emergindo como a heroína que ela precisa ser. Portanto, era hora de sua mentora e protetora ir embora e deixá-la por conta própria”. Mas visto que Maeve sobreviveu, ela também deve ressurgir mais adiante. “Maeve e [a atriz] Dominique vão definitivamente fazer uma pausa… mas a série não terminará sem vermos Maeve novamente”, completou Kripke.
Criador de “The Boys” revela: Soldier Boy vai voltar
O final da 4ª temporada de “The Boys” revelou o destino de Soldier Boy, personagem de Jensen Ackles. Claro que é spoiler. Derrotado no confronto generalizado contra os heróis da série, que foi ao ar nesta sexta (8/7) na plataforma Prime Video, da Amazon, Soldier Boy voltou a ser drogado e aprisionado numa câmera de contenção. Mas apesar do tom definitivo de sua última aparição, Eric Kripke, o criador e showrunner da atração, confirmou ainda ter planos para o personagem. Por isso, ele não morreu na explosão que a Vought News divulgou como sendo seu fim. Kripke e o elenco da série falaram com a imprensa brasileira durante sua passagem por São Paulo nesta semana, mas muitas das conversas não podiam ser reveladas antes do lançamento do episódio final desta sexta. Especificamente sobre Soldier Boy, ele revelou: “Existe uma razão bem específica pela qual a gente deixou a porta aberta para este personagem. Por enquanto, esta peça de xadrez está guardada de lado, mas certamente não haverá um fim da série sem o retorno de Soldier Boy”. Jensen Ackles sugeriu que topa voltar. Na entrevista coletiva, o ator contou que foi ele quem pediu o papel na série. “Eu já tinha uma relação com o Eric e estávamos falando sobre a 3ª temporada. Então eu disse que ficaria desempregado em breve e pedi um papel na série”, revelou. Como já tinha trabalhado com Eric Kripke em “Supernatural”, também criada pelo produtor, ele queria saber se tinha algo que poderia fazer em “The Boys”. Inicialmente, o showrunner pretendia escalar um ator mas velho, mas percebeu que Ackles seria um Soldier Boy perfeito. “Convenci Eric a me dar o papel, originalmente eles planejavam usar um ator mais velho”, confirmou o ator. “Tive a chance de tentar e entrei nessa montanha-russa que é ‘The Boys'”, concluiu. O produtor, porém, não faz qualquer previsão para a volta de Ackles. Nem se/quando Dominique McElligott, a intérprete de Maeve, retornará após perder os poderes na explosão que nocauteou Soldier Boy. O mesmo que ele falou no Brasil sobre Soldier Boy ele disse ao site americano TVLine sobre Maeve nesta sexta: “A série não vai acabar sem vermos Maeve de novo”. E quando a série vai acabar? Kripke não arrisca-se a dizer. Depois de afirmar que “Supernatural” só duraria cinco temporadas, ele diz que nunca mais se arriscará a prever o futuro. “Quando eu fiz ‘Supernatural’ eu disse que ‘Supernatural’ teria cinco temporadas. Então eu tenho a honra de ser o produtor mais errado da história da televisão em termos de quão duradouro será a sua série”, disse Kripke, lembrando que “Supernatural” durou 15 anos. “Desde então, eu aprendi a não me comprometer a um número de temporadas que uma série deve ter. Não vou mais prever”. Maior sucesso da Prime Video, plataforma de streaming da Amazon, “The Boys” já se encontra renovada para a 4ª temporada, ganhou um spin-off animado, “Diabolical”, e prepara um spin-off juvenil, centrado em estudantes de uma universidade de super-heróis, que contará com participação do brasileiro Marco Pigossi (“Cidade Invisível”).











