Andre Braugher, astro de “Brooklyn Nine-Nine”, morre aos 61 anos
O ator Andre Braugher, conhecido por seu trabalho em séries como “Homicídio” e “Brooklyn Nine-Nine”, faleceu na segunda-feira (11/12) aos 61 anos, informou seu representante na noite de terça (12/11). Ele morreu após sofrer uma breve doença não especificada. Nascido em Chicago em 1º de julho de 1962, Braugher se formou na Universidade de Stanford e na Juilliard School. Ele iniciou sua carreira atuando frequentemente em produções do Public Theater Shakespeare in the Park em Nova York, interpretando diversos papéis em adaptações de Shakespeare. Carreira cinematográfica A carreira cinematográfica começou em 1989 com um personagem marcante no aclamado filme “Tempo de Glória”, dirigido por Edward Zwick. Neste filme, Braugher interpretou Thomas Searles, um homem negro livre que se junta ao primeiro regimento de soldados negros da União durante a Guerra Civil Americana. O papel foi significativo não só para o início da carreira do ator, mas também por sua representação histórica e poderosa de um momento crítico na história dos Estados Unidos. Após o sucesso de “Tempo de Glória”, Braugher continuou a fazer escolhas interessantes e diversificadas em sua carreira cinematográfica. Ele atuou em “As Duas Faces de um Crime” de 1996, um thriller jurídico onde atuou ao lado de Richard Gere e Edward Norton. No mesmo ano, participou de “Todos a Bordo” de Spike Lee, que narrava a história de um grupo de homens negros em viajam de Los Angeles para Washington, D.C., para uma marcha histórica pelos Direitos Civis nos anos 1960. A versatilidade do artista ficou ainda mais evidente em filmes como “Cidade dos Anjos” de 1998, no qual desempenhou um papel secundário em um romance sobrenatural estrelado por Nicolas Cage e Meg Ryan, e nas produções seguintes, como a sci-fi “Alta Frequência” e o musical “Duetos”, ambos de 2000. Ele ainda viveu o capitão do navio do filme de desastre “Poseidon” (2006) e atuou na adaptação de quadrinhos “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” (2007) e no thriller de espionagem “Salt” (2010), estrelado por Angelina Jolie. No entanto, foi na TV que sua carreira deslanchou. A revolução de “Homicide” A ascensão de Braugher na telinha começou na pele do Detetive Frank Pembleton em “Homicídio” (Homicide: Life on the Street), série policial aclamada que foi ao ar de 1993 a 1998 na rede americana NBC. Conhecida por seu realismo, complexidade narrativa e desenvolvimento profundo de personagens, a atração estabeleceu um novo padrão para dramas policiais na televisão e foi fundamental para lançar Braugher como protagonista, rendendo-lhe reconhecimento crítico e um Emmy de Melhor Ator em Série Dramática em 1998. “Homicídio” teve um impacto significativo na forma como os dramas policiais eram retratados na televisão, influenciando produções posteriores como “A Escuta (The Wire), criada pelo mesmo roteirista-produtor, David Simon. A série foi elogiada por não romantizar o trabalho policial, apresentando-o de maneira crua e autêntica. Seu foco no trabalho de equipe e nas interações entre os personagens, em vez de apenas nos aspectos procedimentais dos casos, representou uma mudança significativa em relação aos dramas do gênero feitos até então. A série acabou no ano da consagração do ator, e ele buscou mostrar sua versatilidade nos programas seguintes, atuando em diversos gêneros e formatos televisivos. Outros papéis premiados Braugher estrelou como o protagonista na série “Gideon’s Crossing” de 2000-2001, interpretando um médico baseado em um personagem da vida real. Entre 2002 e 2004, assumiu o papel de Mike Olshansky em “Hack”, produção da CBS sobre um ex-policial de Filadélfia que se torna motorista de táxi. Ele foi conquistar seu segundo Emmy em 2006 pela minissérie “Thief” do canal pago FX, vivendo o líder de uma equipe de ladrões profissionais. Também estrelou a comédia “Men of a Certain Age”, exibida de 2009 a 2011 pela TNT, num papel que lhe rendeu mais duas indicações ao Emmy. E ainda teve participações recorrentes na série médica “House”, entre 2004 e 2012. A popularidade com “Brooklyn Nine-Nine” Seu papel mais lembrado veio tarde em sua carreira. Ao viver o Capitão Raymond Holt em “Brooklyn Nine-Nine” (também conhecida como “Lei e Desordem” na TV aberta), Braugher atingiu sua maior popularidade. A série, que estreou em 2013 e continuou até 2021, destacou a habilidade do ator para combinar humor sutil com uma atuação dramática sólida, tornando seu personagem um favorito entre os fãs. “Brooklyn Nine-Nine” se passava na 99ª delegacia do Departamento de Polícia de Nova York no Brooklyn e segue as aventuras cômicas de um grupo diversificado de detetives. O personagem de Braugher, Capitão Holt, é um comandante sério, metódico e notavelmente estoico, conhecido por seu humor seco e personalidade sem emoções aparentes. A representação de Holt como um homem negro, gay e comandante de polícia foi amplamente elogiada por quebrar estereótipos e aumentar a representatividade na televisão. E sua interação com o imaturo, mas talentoso detetive Jake Peralta, interpretado por Andy Samberg, tornou-se central para a dinâmica da série, proporcionando momentos hilários e, às vezes, tocantes. Braugher recebeu quatro indicações ao Emmy por esse desempenho. Últimos trabalhos Depois disso, ele ainda filmou “Ela Disse” e entrou na série “The Good Fight” no ano passado. No longa, viveu Dean Baquet, editor executivo do New York Times na época da reportagem que revelou o escândalo de Harvey Weisntein – e deu início ao movimento #MeToo. Na série, interpretou Ri’Chard Lane, um advogado poderoso e carismático, que lhe permitiu explorar temas de ética, justiça e poder dentro do universo jurídico criado por Michelle e Robert King como spin-off da premiada “The Good Wife”. Ele ainda foi escalado em 2023 como protagonista masculino na série “The Residence”, um drama de mistério e assassinato ambientado na Casa Branca. Produção da Netflix, a série começou a ser gravada no início do ano, mas acabou sofrendo interrupção devido a greves em Hollywood, e não está claro como será seu desenvolvimento após a morte do ator. Andre Braugher era casado desde 1991 com a atriz Ami Brabson, com quem atuou em “Homicide”, e deixa três filhos.
Frequency e No Tomorrow estão virtualmente canceladas
A rede americana CW anunciou seu cronograma de programação para os primeiros meses de 2017, revelando que as séries novatas da atual temporada, “Frequency” e “No Tomorrow”, não receberão encomenda para mais episódios. Isso significa que as duas séries vão encerrar suas temporadas iniciais em apenas 13 episódios. Normalmente, as séries estreantes que tem bom desempenho recebem a encomenda dos chamados “back-nine”, com a aprovação de mais nove episódios para completar a temporada em 22 episódios. Quando isso não acontece, as séries costumam ser canceladas. O aviso de encerramento de uma produção estreante vem sendo usado como eufemismo pelas emissoras americanas, para evitar que a confirmação do cancelamento afete ainda mais a audiência de séries com episódios inéditos a serem exibidos. Assim, a confirmação só vem após a série deixar de ser exibida. Na prática, isto significa que já é possível considerar “Frequency” e “No Tomorrow” na lista das séries novatas que não emplacarão 2ª temporada, ao lado de “Conviction”. “No Tomorrow” estreou em 4 de outubro e era a única série nova de comédia da rede CW. Escrita por Corinne Brinkerhoff e produzida por Ben Silverman (que juntos produzem “Jane the Virgin”, adaptação de uma novela venezuelana), a premissa adaptava a produção brasileira “Como Aproveitar o Fim do Mundo”, girando em torno de Evie, personagem de Tori Anderson (série “The L.A. Complex”), empregada de uma grande loja, cuja falta de carisma é compensada por seu excesso de otimismo. Sua vida sem graça vira do avesso quando ela conhece Xavier com X, um hipster new age vivido por Joshua Sasse (série “Galavant”), que leva a vida como se não houvesse amanhã, porque acredita mesmo que não vai haver amanhã – o mundo acabaria em oito meses e 20 dias, com a colisão de um asteroide. A série terminou antes de se saber o desfecho. “Frequency” estreou no dia seguinte, em 5 de outubro, e foi a terceira série consecutiva da atriz Peyton List a acabar na 1ª temporada, após “Blood & Oil” e “The Tomorrow People”. Desenvolvida por Jeremy Carver (criador da série “Being Human”), a série teve seu piloto dirigido pelo cineasta Brad Anderson (“Chamada de Emergência”) e levava à TV uma adaptação do filme sobrenatural “Alta Frequência” (2000). Em sua premissa, um fenômeno bizarro faz uma jovem policial entrar em contato pelo rádio com seu pai falecido há 20 anos. Infelizmente, as reviravoltas não foram capazes de prender o público, derrubando a audiência para 1 milhão de telespectadores semanais, 250 mil a mais que “No Tomorrow”, mas ainda assim uma das piores da CW. Com o fracasso das duas séries, também chega ao fim a duradoura fase de sucessos da rede CW com séries novatas. O desastre só não é completo porque “Supergirl” caiu como uma luva na programação da emissora, vinda da rede CBS para uma 2ª temporada assistida por 2,5 milhões de telespectadores, a segunda maior audiência da CW.
Frequency: Série baseada no filme sobrenatural Alta Frequência ganha pôsteres e novo comercial
A rede americana CW divulgou dois pôsteres e um novo comercial de “Frequency”, série sobrenatural baseada no filme “Alta Frequência” (2000). Apesar de curta, a prévia resume a premissa, mostrando uma jovem policial que, graças a um fenômeno bizarro, entra em contato pelo rádio com seu pai falecido há 20 anos. A trama tem uma reviravolta quando, ao preveni-lo de como ele iria morrer, ela consegue mudar o destino do pai. Entretanto, isso cria um efeito borboleta no presente, levando à morte de sua mãe e fazendo com que seu noivo deixe de conhecê-la. Os protagonistas da nova versão são Peyton List (séries “Blood & Oil” e “The Tomorrow People”) e Riley Smith (série “Nashville”), e o elenco ainda inclui Mekhi Phifer (série “E.R.”), Lenny Jacobson (série “Nurse Jackie”), Devin Kelley (série “Resurrection”) e Daniel Bonjour (série “The Walking Dead”). Desenvolvida por Jeremy Carver (criador da série “Being Human”), a série teve seu piloto dirigido pelo cineasta Brad Anderson (“Chamada de Emergência”), que se tornou um especialista em chancelar séries, tendo comandado os pilotos de “Zoo”, “Forever” e “Almost Human”, todos aprovados. A estreia vai acontecer em 5 de outubro nos EUA.
Frequency: Série sobrenatural baseada no filme Alta Frequência ganha novo comercial
A rede americana CW divulgou um novo comercial de “Frequency”, série sobrenatural baseada no filme “Alta Frequência” (2000). Apesar de curta, a prévia vai direto na reviravolta do filme, prometendo ir muito além da trama cinematográfica. Desenvolvido por Jeremy Carver (criador da série “Being Human”), “Frequency” acompanha uma jovem policial que, graças a um fenômeno bizarro, entra em contato pelo rádio com seu pai falecido há 20 anos. Ao lhe avisar sobre o que vai acontecer, ela consegue evitar que ele morra. Entretanto, isso cria um efeito borboleta no presente, levando à morte de sua mãe e fazendo com que seu noivo deixe de conhecê-la. Os protagonistas da nova versão são Peyton List (séries “Blood & Oil” e “The Tomorrow People”) e Riley Smith (série “Nashville”), e o elenco ainda inclui Mekhi Phifer (série “E.R.”), Lenny Jacobson (série “Nurse Jackie”), Devin Kelley (série “Resurrection”) e Daniel Bonjour (série “The Walking Dead”). O piloto foi dirigido pelo cineasta Brad Anderson (“Chamada de Emergência”), que se tornou um especialista em chancelar séries, tendo comandado os pilotos de “Zoo”, “Forever” e “Almost Human”, todos aprovados. A estreia vai acontecer em 5 de outubro nos EUA.
Frequency: Série sobrenatural baseada no filme Alta Frequência ganha primeiro trailer
A rede americana CW divulgou o primeiro trailer e um comercial de “Frequency”, série sobrenatural aprovada para a próxima temporada, que se baseia no filme “Alta Frequência” (2000). A prévia é longa, com mais de quatro minutos, e revela boas reviravoltas e capacidade de intrigar o espectador, ao levar a história além da trama cinematográfica. Desenvolvido por Jeremy Carver (criador da série “Being Human”), “Frequency” vai acompanhar uma jovem policial que, graças a um fenômeno bizarro, entra em contato pelo rádio com seu pai falecido há 20 anos. Ao contar o que vai acontecer, ela consegue evitar que ele morra. Entretanto, isso cria um efeito borboleta no presente, levando à morte de sua mãe e fazendo com que seu noivo deixe de conhecê-la. Os protagonistas da nova versão são Peyton List (séries “Blood & Oil” e “The Tomorrow People”) e Riley Smith (série “Nashville”), e o elenco ainda inclui Mekhi Phifer (série “E.R.”), Lenny Jacobson (série “Nurse Jackie”), Anthony Ruivivar (série “Banshee”) e Devin Kelley (série “Resurrection”). O piloto foi dirigido pelo cineasta Brad Anderson (“Chamada de Emergência”), que se tornou um especialista em chancelar séries, tendo comandado os pilotos de “Zoo”, “Forever” e “Almost Human”, todos aprovados. A estreia vai acontecer na próxima temporada de outono, entre setembro e novembro, nos EUA.
Frequency: Série baseada no filme sobrenatural Alta Frequência é aprovada
A rede americana CW anunciou a aprovação da produção da série “Frequency”, baseada no filme sobrenatural “Alta Frequência” (2000). Desenvolvido por Jeremy Carver (criador da série “Being Human”), “Frequency” vai acompanhar uma jovem policial que entra em contato, pelo rádio, com seu pai falecido há 20 anos. Policial veterano, ele a ajuda a resolver um caso, mas isso cria um efeito borboleta no presente. O filme original (imagem acima) contava a história de um policial (Jim Caviezel, da série “Person of Interest”) que consegue se comunicar com o pai (Dennis Quaid, de “A Qualquer Preço”), um bombeiro falecido há 30 anos, por meio de um rádio amador. Na trama original, conforme o pai ajuda o jovem a desvendar um mistério, o policial tenta lhe passar informações que possam mudar seu destino no passado. Os protagonistas da nova versão são Peyton List (séries “Blood & Oil” e “The Tomorrow People”) e Riley Smith (série “Nashville”), e o elenco ainda inclui Mekhi Phifer (série “E.R.”), Lenny Jacobson (série “Nurse Jackie”), Anthony Ruivivar (série “Banshee”) e Devin Kelley (série “Resurrection”). O piloto foi dirigido pelo cineasta Brad Anderson (“Chamada de Emergência”), que se tornou um especialista em chancelar séries, tendo comandado os pilotos de “Zoo”, “Forever” e “Almost Human”, todos aprovados.




