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Morre Emilio Echevarría, ator de “Amores Brutos”, aos 80 anos
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Warner Bros. adia lançamento de “Batman 2” em um ano
Mudança de data do filme de Matt Reeves abre espaço para projetos de Alejandro G. Iñárritu e Tom Cruise
Tom Cruise vai estrelar novo filme do diretor de “O Regresso”
ator se junta ao cineasta do “The Revenant” em um projeto que marca o retorno de Iñárritu ao cinema de língua inglesa.
Bardo: Filme do diretor de “O Regresso” ganha novo trailer surreal
A Netflix divulgou novos pôster e trailer americanos de “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, que apresenta cenas surreais ao som de “I Am the Walrus”, hit psicodélico dos Beatles. Em clima de delírio, a prévia do novo filme do diretor Alejandro González Iñárritu, vencedor do Oscar por “Birdman” e “O Regresso”, vai da Cidade do México à fronteira dos EUA, retratando cenas históricas, urbanas e a imigração em massa, enquanto o protagonista alucina. O protagonista é um jornalista mexicano vivido por Daniel Giménez Cacho (de “Quem Matou Sara?”), que, durante uma crise existencial, retorna à sua cidade natal, onde precisa se reconectar com sua família, suas lembranças e sua própria identidade, travando uma luta intensa contra as próprias memórias e arrependimentos, ao mesmo tempo que tenta fazer as pazes com as transformações sociais do México. Descrita como uma “comédia nostálgica”, a produção é a primeira falada em espanhol de Iñárritu desde “Amores Brutos” (2000). Escrita pelo próprio Iñárritu em parceria com Nicolás Giacobone (roteirista de “Birdman”), também destaca em seu elenco a atriz Griselda Siciliani (também de “Quem Matou Sara?”). Apesar das imagens impactantes da prévia e um prêmio paralelo no Festival de Veneza, o filme não impressionou a crítica. Atingiu 51% de aprovação no Rotten Tomatoes após passar por dez festivais internacionais. Iñárritu sentiu e se dedicou a fazer uma nova edição do filme, mais enxuta para o lançamento em streaming, que está marcado para 16 de dezembro.
Diretor de “O Regresso” cortou 22 minutos de novo filme após fiasco no Festival de Veneza
O diretor Alejandro González Iñárritu, vencedor do Oscar por “Birdman” e “O Regresso”, revelou ter cortado 22 minutos de duração de seu novo filme, “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, após sua première mundial pouco comemorada no Festival de Veneza. “A primeira vez que vi meu filme foi com 2 mil pessoas em Veneza”, disse Iñárritu ao site IndieWire. “Aquela foi uma boa oportunidade de ver e aprender sobre coisas que poderiam se beneficiar por estar um pouco mais amarradas, adicionar uma cena que não ficou pronta a tempo e mudar a ordem de uma ou duas coisas. Aos poucos, fui apertando e estou muito empolgado com isso.” A longa duração do filme, que originalmente chegou a 3 horas, foi muito criticada pela imprensa, que considerou a obra autoindulgente e, com 55% de aprovação no Rotten Tomatoes, também medíocre. “O filme está cheio de coisas boas, mas tem três horas de duração e principalmente é cheio de si mesmo”, escreveu a revista Variety após a sessão em Veneza. Iñárritu garante que não leu nenhuma crítica de seu filme. “Quero reafirmar que não li uma única resenha para manter meu estado mental saudável”, disse ele ao IndieWire. “Não há ninguém melhor do que eu que conheça todos os pontos que se conectam e como eles podem se conectar melhor.” “Bardo” teve seu primeiro trailer divulgado na quinta (23/9), com cenas surreais ao som de “I Am the Walrus”, hit psicodélico dos Beatles. Descrita como uma “comédia nostálgica”, a produção é a primeira falada em espanhol de Iñárritu desde “Amores Brutos” (2000). Escrita pelo próprio cineasta em parceria com Nicolás Giacobone (roteirista de “Birdman”), acompanha um jornalista mexicano vivido por Daniel Giménez Cacho (de “Quem Matou Sara?”), que, durante uma crise existencial, retorna à sua cidade natal, onde precisa se reconectar com sua família, suas memórias e sua própria identidade. Nesse processo, trava uma luta intensa contra as próprias memórias e arrependimentos, ao mesmo tempo que tenta fazer as pazes com as transformações sociais do México. Nesta sexta (23/9), o filme será exibido no Festival de San Sebastián. Já o lançamento em streaming está marcado para 16 de dezembro na Netflix. Veja o trailer abaixo.
Bardo: Novo filme do diretor de “O Regresso” ganha trailer surreal ao som dos Beatles
A Netflix divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, que apresenta cenas surreais ao som de “I Am the Walrus”, hit psicodélico dos Beatles. Em clima de delírio, a prévia do novo filme do diretor Alejandro González Iñárritu, vencedor do Oscar por “Birdman” e “O Regresso”, vai da Cidade do México à fronteira dos EUA, retratando cenas históricas, urbanas e a imigração em massa para os EUA, enquanto o protagonista pira com peixes, pregos e água. O protagonista é um jornalista mexicano vivido por Daniel Giménez Cacho (de “Quem Matou Sara?”), que, durante uma crise existencial, retorna à sua cidade natal, onde precisa se reconectar com sua família, suas memórias e sua própria identidade, travando uma luta intensa contra as próprias memórias e arrependimentos, ao mesmo tempo que tenta fazer as pazes com as transformações sociais do México. Descrita como uma “comédia nostálgica”, a produção é a primeira falada em espanhol de Iñárritu desde “Amores Brutos” (2000). Escrita pelo próprio Iñárritu em parceria com Nicolás Giacobone (roteirista de “Birdman”), também destaca em seu elenco outra atriz de “Quem Matou Sara?”, Griselda Siciliani. Apesar das imagens impactantes da prévia e um prêmio paralelo no Festival de Veneza, o filme não impressionou a crítica. Atingiu 55% de aprovação no Rotten Tomatoes após passar por dois festivais internacionais. Nesta sexta (23/9), estreia no terceiro: San Sebastián. Já o lançamento em streaming está marcado para 16 de dezembro.
Diretor de “O Regresso” exalta streaming ao lançar primeiro filme na Netflix
O cineasta mexicano Alejandro G. Iñárritu (“O Regresso”) participou nesta quinta (1/9) do Festival de Veneza para exibir seu mais novo trabalho, “Bardo”, desenvolvido para a Netflix. Acostumado a fazer filmes para a tela grande, a produção marcará a primeira experiência de Iñárritu com o streaming. Entretanto, o diretor afirma que não vê muita diferença entre os dois formatos de exibição e explicou que “você não pode ir contra a maré dominante”. Para ele, “um filme é um filme”. Neste sentido, o streaming seria “apenas um meio”. “Uma catedral para o cinema. É um lugar onde as crianças nascem”, comparou, durante a entrevista coletiva de imprensa. Iñárritu também lembrou que a maioria dos filmes é vista em casa. “Quando eu estudava cinema, além de exposições e festivais, eu via os filmes de Bergman, Buñuel e Fellini na TV com péssima qualidade e em VHS”, disse ele. Primeira produção mexicana de Iñárritu desde “Amores Brutos” (2000), o filme, cujo nome completo é “Bardo, False Chronicle of a Handful of Truths”, foi escrito pelo próprio Iñárritu em parceria com Nicolás Giacobone (roteirista de “Birdman”). A trama narra a história de um renomado jornalista mexicano que volta para casa e passa por uma crise existencial. Enquanto lida com seus relacionamentos familiares, suas próprias memórias e a História do seu país, ele busca respostas em seu passado para reconciliar quem ele é no presente. O diretor apontou que o filme é inspirado em sua própria experiência de distanciamento do país natal. Faz mais de 20 anos que sua família deixou o México para se mudar para Los Angeles, exatamente num 1º de setembro passado. “Pra mim, o México virou um estado de espírito, não é mais apenas um país”, ele observou. “Cada país no final é um estado de espírito. As histórias sobre nós mesmos nos foram contadas. Mas quando você se afasta daquele lugar e quando o tempo aumenta, esse estado de espírito se dissolve e muda. E isso foi parte da pesquisa que este filme cuida. A interpretação desse anseio.” Ele acrescentou que retornar ao país foi como “estar diante do espelho” e “reencontrar um amigo” que era totalmente diferente de quem lembrava. Além da exibição em Veneza e em alguns outros festivais, “Bardo” também terá um lançamento limitado nos cinemas do México (com estreia marcada para o dia 27 de outubro) e dos Estados Unidos (4 de novembro), antes de chegar à Netflix em 16 de dezembro. “Isso é algo que eu realmente aprecio. Não apenas porque fui apoiado e deixado totalmente livre, mas eles [a Netflix] foram extremamente generosos em permitir que as pessoas vissem este filme em um cinema”, disse ele. “Isso é algo especialmente importante para mim e é um gesto excepcional da Netflix. Porque acho que este é um filme que pertence a esse tipo de experiência.” “Bardo” é o primeiro longa-metragem de Iñárritu em sete anos, desde “O Regresso” (2015), que venceu o Oscar de Melhor Filme. A Netflix ainda não revelou nenhum trecho do filme.
Novo filme do diretor de “O Regresso” será lançado pela Netflix
O próximo filme de Alejandro G. Iñárritu, vencedor do Oscar por “Birdman” (2015) e “O Regresso” (2016), será lançado pela Netflix. Intitulado em espanhol “Bardo – Falsa Crónica de Unas Cuantas Verdades”, o filme foi rodado na Cidade do México e é estrelado pelo espanhol Daniel Giménez Cacho (“Zema”) e a mexicana Griselda Siciliani (“Quem Matou Sara?”), entre outros. Descrita como uma “comédia nostálgica”, sua trama acompanha um renomado jornalista e documentarista que, durante uma crise existencial, retorna à sua cidade natal, onde precisa se reconectar com sua família, suas memórias e sua própria identidade. As filmagens se encerram em setembro passado e Iñárritu se encontra atualmente trabalhando em sua pós-produção. Além da exibição na Netflix, “Bardo” também será lançado em circuito limitado nos cinemas de diversos países, incluindo o Brasil, no final de 2022.
Filme brasileiro Bacurau vence o Prêmio do Júri do Festival de Cannes
“Bacurau”, o representante brasileiro na disputa da Palma de Ouro em Cannes, venceu o Prêmio do Júri, equivalente ao 3º lugar da mostra competitiva. O Prêmio do Júri presidido pelo cineasta mexicano Alejandro G. Iñárritu (“O Regresso”) ainda foi compartilhado com o filme francês “Les Misérables”, de Ladj Ly. Com direção de Kleber Mendonça Filho (“Aquarius”) e Juliano Dornelles (“O Ateliê da Rua do Brum”), “Bacurau” mistura gêneros como terror, ficção científica e western. Os diretores descrevem a obra como um filme de aventura ambientado no Brasil “daqui a alguns anos”. A trama se passa em um pequeno povoado do sertão cuja tranquilidade é ameaçada após a morte, aos 94 anos, de Dona Carmelita, mulher forte e querida por quase todos. Dias depois, os moradores de Bacurau percebem que a comunidade não consta mais nos mapas. Os celulares param de funcionar, deixando os moradores isolados. Os assassinos têm carta branca para liquidar todo mundo, mas a comunidade se organiza para resistir. Ao contrário dos filmes premiados nas mostras paralelas, entre eles o brasileiro “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, “Bacurau” não foi unanimidade entre a crítica, atingindo 88% na média do Rotten Tomatoes. Admirado pela fotografia, interpretações e ambição, também recebeu comentários negativos por conta desta mesma ambição, com reclamações sobre problemas de roteiro. Estrelado por Sonia Braga (também de “Aquarius”), Barbara Colen (idem), Karine Teles (“Benzinho”) e pelo alemão Udo Kier (do clássico “Suspiria”), entre outros, “Bacurau” ainda não tem previsão de estreia comercial.
Alejandro G. Iñárritu vai presidir o Festival de Cannes 2019
O cineasta mexicano Alejandro G. Iñárritu será o presidente do júri da próxima edição do Festival de Cannes, evento que acontece de 14 a 25 de maio na Riviera Francesa. A escolha reforça a influência dos cineastas mexicanos no mundo cinematográfico, e acontece após Guillermo del Toro presidir o Festival de Veneza e Alfonso Cuarón vencer três Oscars por “Roma”. Todos os três venceram Oscars de Melhor Direção e têm dominado a preferência da Academia desde 2013. Iñárritu, que conquistou seus dois Oscars de Melhor Direção de forma consecutiva, por “Birdman” (2014) e “O Regresso” (2015), tem uma longa relação com Cannes, começando com a exibição de seu longa-metragem de estreia, “Amores Brutos”, em 2000, que marcou presença na mostra Semana da Crítica. O festival francês também foi um dos primeiros a reconhecer seu talento, premiando-o como Melhor Diretor por “Babel” em 2006. “Cannes é um festival que tem sido importante para mim desde o início da minha carreira”, disse o cineasta em comunicado. “Sinto-me humilde e emocionado por regressar este ano com a imensa honra de presidir o júri”. Pierre Lescure, presidente do festival, e Thierry Frémaux, diretor artístico, elogiaram Iñárritu por ser não apenas um cineasta ousado e um realizador cheio de surpresas, mas igualmente “um homem de convicções, um artista de seu tempo”. O diretor mexicano ainda acrescentou: “O cinema corre pelas veias do planeta e este festival tem sido o seu coração. Nós, no júri, teremos o privilégio de testemunhar o novo e excelente trabalho de outros cineastas de todo o planeta. É um verdadeiro prazer e uma responsabilidade que vamos assumir com paixão e devoção”.
Academia volta atrás e todas as categorias serão premiadas ao vivo no Oscar 2019
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos voltou atrás na sua decisão de tirar a premiação de quatro categorias da transmissão ao vivo do Oscar 2019. A pressão de diversos astros e cineastas contra a iniciativa, que jogaria para os intervalos comerciais a entrega de troféus aos vencedores das categorias de Direção de Fotografia, Edição, Curta-Metragem e Maquiagem e Cabelo, fez com que a iniciativa fosse revista. Em breve comunicado, a Academia disse que “ouviu as opiniões de seus membros sobre a apresentação do Oscar” e que “todos os prêmios serão apresentados ao vivo, sem edições, em nosso formato tradicional”. A polêmica foi consequência de um acordo entre a Academia e a rede americana ABC, que detém os direitos de exibição do Oscar nos Estados Unidos. Com o objetivo de diminuir a longa duração do evento para três horas, a Academia se comprometeu a realizar algumas mudanças na premiação. Assim, no começo desta semana, foi anunciado que quatro categorias seriam excluídas da transmissão ao vivo, passando a receber seus prêmios durante os intervalos comerciais. A reação do Sindicato dos Diretores de Fotografia (ASC) foi de repúdio imediato à iniciativa, o que deu início a protestos entre cineastas nas redes sociais e culminou numa carta aberta endereçada ao presidente da Academia, John Bailey – que ironicamente é diretor de fotografia. Vários astros, cineastas e profissionais de destaque da indústria cinematográfica assinaram o documento, que continuava a ganhar adesões nas últimas horas. Entre os signatários do protesto, estavam vários candidatos ao Oscar 2019. Ao todo, 200 cinematógrafos, 75 diretores, incluindo Martin Scorsese, Alfonso Cuarón, Quentin Tarantino, Guillermo del Toro e Spike Lee, 80 atores, entre eles Bradley Copper, Glenn Close, Brad Pitt, George Clooney, Robert De Niro, Sandra Bullock e Emma Stone, bem como dezenas de produtores, editores, figurinistas, supervisores de VFX, etc, uniram-se contra a forma como a cerimônia estava sendo produzida. Alfonso Cuarón, que é favorito a vencer o Oscar de Melhor Direção de Fotografia por seu trabalho em “Roma”, escreveu nas redes sociais: “Na história do CINEMA, obras-primas existiram sem som, sem cor, sem roteiro, sem atores e sem música. Mas nunca nenhum filme existiu sem CINEMAtografia e sem edição”. Guillermo del Toro complementou a observação do conterrâneo. “Direção de Fotografia e Edição são o coração de nosso ofício. Eles não foram herdados de uma tradição teatral ou de uma tradição literária: eles são o próprio cinema”, tuitou o cineasta. No ano passado, a transmissão do Oscar durou mais de 3 horas e meia, e teve a pior audiência já registrada pelo evento na TV americana. O Oscar 2019 vai acontecer em 24 de fevereiro, em Los Angeles, com transmissão ao vivo no Brasil pelos canais Globo e TNT.









