“Pablo & Luisão” é renovada após sucesso na Globoplay
Série criada por Paulo Vieira garante 2ª temporada após alta audiência no streaming e repercussão de episódio exibido na TV aberta
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro muda de nome e anuncia finalistas
Premiação vira Prêmio Grande Otelo, que já era o nome de seu troféu, e destaca "Mussum, o Filmis" e "O Sequestro do Voo 375" em suas indicações
“Mussum: O Filmis” ganha trailer com detalhes da história do eterno Trapalhão
A Globo Filmes divulgou o trailer de “Mussum: O Filmis”, que mostra Aílton Graça (“Galeria do Futuro”) como o sambista e comediante. A prévia mostra vários momentos importantes da vida de Antônio Carlos, desde o momento em que virou Mussum, batizado por Grande Otelo, até a origem de sua marca registrada, as palavras terminadas em “is”, por recomendação de Chico Anysio na “Escolinha do Professor Raimundo”, sem esquecer de sua entrada em “Os Trapalhões”. Grande vencedor do Festival de Gramado deste ano, o longa venceu seis troféus, incluindo Melhor Filme, Ator (Aílton Graça) e Ator Coadjuvante (Yuri Marça, que vive o Trapalhão na adolescência). A cinebiografia também traz Cacau Protásio (“Vai que Cola”) e Neuza Borges (ambas de “Juntos e Enrolados”) no papel de Dona Malvina, a mãe de Mussum, além de Vanderlei Bernardino (“Sintonia”) como Chico Anysio e Gero Camilo (“Manhãs de Setembro”) como Renato Aragão. O filme adapta o livro “Mussum Forévis: Samba, Mé e Trapalhões”, de Juliano Barreto. Quem assina o roteiro é Paulo Cursino, que escreveu as franquias “De Pernas pro Ar” (2010) e “Até que a Sorte nos Separe” (2012). Já a direção está a cargo do ator Silvio Guindane (“Segunda Chamada”), que estreia em longas-metragens. A estreia vai acontecer em 2 de novembro.
“Mussum, o Filmis” vence o Festival de Gramado
A cinebiografia “Mussum, o Filmis” foi o grande vencedor do Festival de Gramado de 2023, conquistando o Kikito de Melhor Filme na premiação da noite de sábado (19/8) na serra gaúcha. Emoção do elenco O filme que dramatiza a história de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum de “Os Trapalhões”, também premiou Ailton Graça como Melhor Ator por retratar o humorista e fundador do grupo Originais do Samba. Ao receber o troféu, ele não conseguiu segurar as lágrimas. “Meu primeiro”, disse o ator, que nunca havia ganhado um prêmio em sua carreira. Ao todo, o primeiro longa-metragem dirigido pelo ator Silvio Guindane venceu seis troféus, inclusive de Melhores Atores Coadjuvantes para Yuri Marçal, intérprete de Carlinhos, a versão jovem de Mussum, e Neusa Borges. Marçal fez um discurso emocionado que levantou a platéia. “Realmente é muito difícil de falar, eu não esperava de forma alguma por isso, mas eu não pretendo ser nem um pouco modesto”, começou o ator. “Na [faculdade de] Teatro e TV, em 2013, assim que eu estava para me formar eu ouvi a frase de um diretor que falou assim: ‘Eu tenho muita gente aqui querendo se formar, muita gente querendo ser ator. Mas uma das pessoas que eu tenho certeza que nunca vai poder ser é você, Yuri”, relatou, emocionado. Afirmando que decidiu enfrentar o desafio, desabafou: “A mensagem do filme que mais me emocionou é uma que o Mussum fala no final […] onde ele conta sobre a mãe dele ter lutado a vida inteira para ele poder ter oportunidade. Então, quero agradecer neste momento à minha mãe, que eu sei que ela, mesmo sem estudo, batalhou muito para eu ter a oportunidade de fazer o que quiser, de eu poder ter o direito de escolha”, contou, ovacionado pela plateia. A lista de troféus recebidos pelo “Filmis”, que estreia em 2 de novembro nos cinemas, completa-se com o Kikito de Melhor Trilha Sonora para Max de Castro e o prêmio de Melhor Filme na votação do Júri Popular. Os demais prêmios Entre os outros filmes, apenas dois foram premiados. E o campeão de troféus foi o cineasta Petrus Cariry, que ficou com três Kikitos por “Mais Pesado É o Céu”: Melhor Direção, Melhor Fotografia e Melhor Montagem (prêmio que dividiu com Firmino Holanda). Para completar, o filme rendeu à atriz Ana Luiza Rios um Prêmio Especial do Júri. O Kikito de Melhor Atriz ficou com Vera Holtz por “Tia Virgínia”, de Fábio de Meira, que também recebeu os troféus de Melhor Roteiro (para Meira), Direção de Arte, Desenho de Som e do Júri da Critica. Nas premiações específicas para filmes gaúchos, “Hamlet”, de Zeca Brito, incluindo Filme, Direção e Ator (para Frederico Restori), enquanto “Anhangabaú”, de Lufe Bollini, levou o Kikito de Melhor Longa-metragem Documental. A edição do Festival de Cinema de Gramado foi marcada pela morte da atriz Léa Garcia na terça feira (25/8), que seria homenageada no evento aos 90 anos. A atriz receberia no dia seguinte à sua morte o troféu Oscarito pela sua contribuição ao cinema nacional. O prêmio acabou entregue a seu filho, Marcelo, juntando-se aos quatro Kikitos que a atriz recebeu em vida. Lista de vencedores Confira abaixo a lista de longas premiados no 51º Festival de Cinema de Gramado. Longas-metragens Brasileiros Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane Melhor Direção: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu” Melhor Ator: Aílton Graça, por “Mussum, O Filmis” Melhor Atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia” Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia” Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu” Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu” Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis” Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia” Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis” Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis” Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia” Prêmio Especial do Júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu” Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane Longas-metragens Gaúchos Melhor Filme: “Hamlet”, de Zeca Brito Melhor Direção: Zeca Brito, por “Hamlet” Melhor Ator: Frederico Restori, por “Hamlet” Melhor Atriz: Carol Martins, por “O Acidente” Melhor Roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente” Melhor Fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet” Melhor Direção de Arte: Richard Tavares, de “O Acidente” Melhor Montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet” Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto” Melhor Trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto” Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues Longas-metragens Documentais Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini
Estreia de “Rota 66” retrata um Brasil “muito triste, muito violento”
A série “Rota 66 – A Polícia que Mata”, que estreou nessa quinta (22/9) na plataforma de streaming Globoplay, é baseada no livro homônimo do jornalista Caco Barcellos, que em 1992, muito antes do movimento “Vidas Negras Importam”, causou furor por apontar ações de extermínio da tropa de elite da PM paulista, a Rota, na periferia de São Paulo, que vitimaram basicamente pessoas negras e pobres. “A expectativa para o lançamento é muito grande”, contou Barcellos, durante a coletiva de imprensa da série. “Trabalhei sete anos na investigação dessa história. Durante o processo de apuração, imaginava isso virando um roteiro para o cinema.” “Andava pelas comunidades e, quando cruzava com a história de alguém que havia sido vítima das ações da Rota, tentava captar os diálogos das pessoas, fazendo com que elas relembrassem todos os detalhes dos episódios que levaram à morte de um filho, de um irmão, por exemplo, pensando justamente em construir esses diálogos, imaginando um futuro roteiro. Nunca deixei esse assunto de lado”, completou ele. Na série, Barcellos é vivido por Humberto Carrão (“Marighella”), que na trama arrisca a própria vida para denunciar o aparente genocídio. “Foi uma grande responsabilidade para mim, como ator, e para todo o elenco, roteiristas e diretores dar conta de adaptar um livro como o ‘Rota 66’ para o audiovisual”, contou o ator. “A série, ao mesmo tempo, é uma aventura muito bonita, não só pelo Caco ser um grande jornalista, mas também por retratar o ‘jornalismo de acompanhamento’, que ele tanto faz em suas reportagens. Diria que é quase uma forma de homenagear a forma dele de pensar e fazer o jornalismo”. Carrão também falou sobre o processo de preparação para interpretar o jornalista na série. “Tentei aprender as coisas do corpo, a forma de ouvir. Vi mil reportagens, de diferentes épocas, já que a série abrange dez anos. Isso cria um caldo de referências, e ainda tem a afetiva. Mas não senti um peso de que teria que ser o Caco”, explicou ele. A série não vai mostrar apenas a vida profissional do repórter, mas também o seu lado pessoal. “Estive muito tenso antes de ver as primeiras cenas, mas acho que fiquei melhor na ficção do que na vida real”, brincou Barcellos, que também contou que não participou do desenvolvimento do roteiro da série, mas colaborou da maneira que pôde. “Minha postura foi colaborar ao máximo”, explicou ele. “Sugeri a eles: ‘Vão atrás das pessoas que não gostam do meu trabalho, não gostam de mim, para construir um personagem mais complexo, talvez’. E eles se dedicaram muito a me investigar. Quando você é investigado, é claro que fica numa certa tensão. O que será que falam de mim por aí?” A trama da série mergulha no período mais violento de atuação da Rota, entre 1970 e 1990. E o que o jornalista descobriu durante as suas investigações foi que não eram só os bandidos que eram mortos pela polícia. “Embora eu considere grave matar criminoso, evidentemente é mais grave ainda matar pessoas inocentes que nem sequer tiveram um ato ilícito ou um confronto com a polícia. Isso me assustou muito”, disse Barcellos. Falando sobre o processo de escrita do livro, o jornalista explicou que “a maior dificuldade do processo era conviver com as pessoas vítimas dessa violência, enquanto a maior motivação era fazer essa denúncia. Só não desisti por conta disso – sofro muito com a injustiça, mas esse sofrimento não me paralisa, pelo contrário, me movimenta, é um combustível, minha energia para continuar.” “Eu não saberia contar quantas vezes eu acordei com pesadelos horrorosos, com gritos horrorosos. Evidentemente, fiz um processo terapêutico para entender que eram essas vidas eliminadas que (me) acompanham”, completou ele. Barcellos diz que se emocionou ao ver seu esforço traduzido para a tela. “Ver tudo o que eu apurei realizado visualmente é especial e emocionante. Fiquei sensibilizado com a interpretação dos atores”, contou ele. O elenco também destaca Lara Tremouroux (“Medusa”) no papel de uma jornalista que trabalha com Carrão, Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”) como um repórter experiente e mentor da dupla principal, além de Aílton Graça (“Carcereiros”), Ariclenes Barroso (“Segunda Chamada”) e Naruna Costa (“Colônia”). Naruna disse que, para se preparar para o seu papel, ela acompanhou as Mães de Maio de São Paulo, uma organização das famílias das quase 500 vítimas dos chamados Crimes de Maio de 2006, praticados pela polícia. “Foi impactante ouvir o quanto uma morte numa família gera outras mortes simbólicas, de afeto, mas, ao mesmo tempo, geram também outras vidas”, contou ela. “Afinal, muitas mulheres se descobriram líderes dentro de suas comunidades.” A atriz contou que trouxe muito da sua própria experiência para sua personagem. “Sou nascida e criada na periferia da Zona Sul de São Paulo, então vivenciei muito desse cenário que a série traz na minha infância e juventude. É muito doído para quem tem uma relação direta com essas histórias atravessar essa dor e poder contá-las”, disse ela. “Minha personagem, Anabela, é a tradução dessa força. Ela teve a vida devastada por essa violência policial.” “Nosso país foi fundado a partir da morte de muitas pessoas, especialmente pretas, e ainda carrega essa realidade. Então a série fala muito do hoje também”, continua ela. “É uma história que presta um serviço forte sobre [a denúncia d]o genocídio negro no Brasil. É importante que esse tema atinja todos os tipos de público, com variadas visões. Ela percorre anos de um Brasil infelizmente muito próximo do que estamos vivendo hoje. Mais do que representar uma personagem, penso na representatividade que tenho nesse projeto”, concluiu. Falando sobre essa história violenta contemporânea, Caco Barcellos conta que, na época da escrita do livro, a “mentalidade miliciana” estava embrenhada na Rota. “O miliciano é essencialmente um preguiçoso. O violento não gosta de trabalhar, inclusive os fardados. Porque é complicado trabalhar, investigar. É mais simples, entre aspas, usar a perversidade da tortura.” Humberto Carrão, que acompanhou o jornalista numa reportagem no Morro do Salgueiro como parte de sua pesquisa, contou que experimentou o impacto da violência nessa incursão. “É muito complexo, muito triste, muito violento. Enquanto o Caco estava entrevistando uma mãe, eu ouvi comentários de que tinha acabado de acontecer uma Troia, um método inconstitucional no qual o policial se esconde na mata ou em uma casa e espera um jovem considerado suspeito passar para executá-lo”, contou. Apesar disso, Caco Barcellos é esperançoso em relação ao futuro. “Tenho esperança nas novas gerações, as bandeiras identitárias significam gestos de esperança. Os jovens são mais conscientes e não estão admitindo, como aceitavam no passado, essa brutalidade contra eles. Tenho uma grande esperança que as coisas melhorem, a mesma que tinha quando fiz aquela investigação no passado”, disse ele. “Eu divido com o Caco a esperança de que as coisas possam se transformar, mas também a frustração e a tristeza de que trabalhos tão contundentes tenham sido feitos durante esses anos e, mesmo assim, os números de violência continuam grandes ou até maiores do que eram 30 anos atrás”, denunciou o ator. “A realidade continua e está até pior, pois vivemos um momento de estímulo e intenção de volta a esse passado” “‘Rota 66’ é uma série dura, sobre as pessoas que sobrevivem a esse cenário de violência, e que traz uma ferramenta política muito importante”, completou Carrão. Coprodução da Boutique Filmes, “Rota 66 – A Polícia que Mata” tem roteiro de Teodoro Poppovic, criador de “Ninguém Tá Olhando” na Netflix, e direção de Philippe Barcinski (“Entre Vales”) e Diego Martins (“Hard”). A série teve seus primeiros quatro episódios disponibilizados na madrugada desta quinta (22/9) e novos capítulos serão adicionados semanalmente no serviço de streaming Globoplay. Assista abaixo ao trailer.
Rota 66: Humberto Carrão denuncia violência policial em trailer tenso da Globoplay
A Globoplay divulgou o trailer de “Rota 66 – A Polícia que Mata”, série policial que estreia na quinta-feira (22/9). A prévia impactante mostra ações de extermínio da polícia paulista em bairros pobres e a falta de ação da Justiça para impedir que pessoas inocentes continuassem a ser assassinadas por conta da cor de suas peles. A trama adapta o livro homônimo do jornalista Caco Barcellos, lançado em 1992, que mergulha no período mais violento de atuação da Rota, a tropa de elite da PM paulista, entre 1970 e 1990. Na série, o repórter vivido por Humberto Carrão (“Marighella”) descobre cada vez mais vítimas inocentes da polícia na periferia de São Paulo, percebendo que a violência excessiva é cometida exclusivamente contra negros e pobres. Ele arrisca a própria vida para denunciar o aparente genocídio. O elenco também destaca Lara Tremouroux (“Medusa”) no papel de uma jornalista que trabalha com Carrão, Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”) como um repórter experiente e mentor da dupla principal, além de Aílton Graça (“Carcereiros”), Naruna Costa (“Colônia”), Ariclenes Barroso (“Segunda Chamada”) e outros. Coprodução da Boutique Filmes, a série tem roteiro de Teodoro Poppovic, criador de “Ninguém Tá Olhando” na Netflix, e direção de Philippe Barcinski (“Entre Vales”) e Diego Martins (“Hard”).
Humberto Carrão encontra Caco Barcellos nos bastidores da nova série “Rota 66″
O ator Humberto Carrão (“Marighella”) compartilhou em seu Instagram uma foto com o jornalista Caco Barcellos (“Profissão Repórter”), tirada nos bastidores de “Rota 66 – A Polícia que Mata”, série que estreia no próximo dia 22 no Globoplay. “Que alegria estar perto do Caco!”, escreveu o ator, que interpreta o jornalista na produção. A trama adapta o livro homônimo de Barcellos e é focada no período mais violento de atuação da Rota, a tropa de elite da PM paulista, entre 1970 e 1990. Na série, o repórter vivido por Carrão descobre cada vez mais vítimas inocentes da polícia na periferia de São Paulo. Longe dos holofotes, a violência excessiva é cometida contra jovens negros e pobres. O elenco também destaca Lara Tremouroux (“Medusa”) no papel de uma jornalista que trabalha com Carrão, Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”) como um repórter experiente e mentor da dupla principal, além de Aílton Graça (“Carcereiros”) como integrante do núcleo policial da história. Coprodução da Boutique Filmes, a série tem roteiro de Teodoro Poppovic, criador de “Ninguém Tá Olhando” na Netflix, e direção de Philippe Barcinski (“Entre Vales”) e Diego Martins (“Hard”). Barcellos ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Reportagem pelo livro “Rota 66”, lançado em 1992. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por humbertocarrao (@humbertocarrao)
Jade Picon é confirmada em sua primeira novela
A Globo confirmou Jade Picon em sua próxima novela das nove, “Travessia”. O perfil oficial do canal publicou uma foto com o elenco completo da atração, indicando sua participação na trama. Ela aparece sentada na primeira fila. A ex-BBB e influenciadora vai atuar com artistas bem conhecidos do público, como Alexandre Nero, Chay Suede, Rômulo Estrela, Lucy Alves, Giovanna Antonelli, Alessandra Negrini, Vanessa Giácomo, Rodrigo Lombardi, Drica Moraes, Humberto Martins, Ailton Graça, Dandara Mariana e Bel Kutner, que também estão na foto. A estreia de Jade Picon como atriz chegou a gerar polêmica, com vários protestos de atores e manifestações do Sated-RJ (Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro). O presidente da organização, Hugo Gross, chegou a lamentar a escolha da Globo, dizendo não achar justo “ela tomar um espaço” de atores, e espera ver toda a documentação para permitir que Jade possa trabalhar como atriz. De todo modo, Jade não é a primeira ex-BBB a virar atriz de novela. Juliana Alves saiu do “BBB 3” para “Chocolate com Pimenta” (2005) e Grazi Massafera do “BBB 5” direto para “Páginas da Vida” (2006). Nove anos depois, Grazi foi indicada ao troféu Emmy Internacional de Melhor Atriz por “Verdades Secretas”. Além disso, há várias ex-modelos entre as atrizes mais bem pagas do país, uma tradição que vem desde Vera Fischer nos anos 1970 e segue firme nesses dias de Camila Queiroz. Na trama, Jade viverá uma personagem com perfil parecido com ela mesma: uma influencer bastante conectada nas redes sociais, que precisará lidar com maldades da internet, incluindo as famosas fake news. E, aparentemente, estará do lado dos vilões, formando par romântico com Chay Suede. Escrita por Gloria Perez e com direção artística de Mauro Mendonça Filho, “Travessia” tem a missão de suceder o fenômeno “Pantanal”. A estreia está prevista para outubro. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por TV Globo (@tvglobo)
Leandro Hassum vai voltar à Globo em série de comédia
Convidada do “Mais Você” desta sexta-feira (15/4), a atriz Viviane Araujo acabou revelando que Leandro Hassum vai voltar às produções da Globo ainda neste ano. O humorista, que não renovou seu contrato com a emissora em 2019 para estrelar comédias da Netflix, será o astro de uma nova série do canal Multishow, chamada “Família Paraíso”. Viviane Araújo faz parte do elenco e, ao tomar café com Ana Maria Braga, revelou que teve que faltar ensaios da escola de samba Salgueiro porque estava gravando a produção. “É muito divertida, tem o Leandro Hassum, a Cacau Protásio. Vai ao ar no Multishow no primeiro semestre e na TV aberta [Globo] no segundo semestre”, revelou. O elenco de “Família Paraíso” também conta com Guida Vianna, Paulinho Serra e Ataíde Arcoverde. Além disso, Ailton Graça, que fez uma parceria elogiada com Viviane na novela “Império” (2014), participará de um episódio. Desde que encerrou seu contrato fixo com a Globo, depois de 21 anos como funcionário da emissora, Hassum estrelou dois filmes pela Netflix. A comédia “Tudo Bem no Natal que Vem” acabou fazendo sucesso internacional, mas “Amor Sem Medida” não teve boa recepção devido à polêmica transformação do ator num personagem com nanismo. Hassum tem acordo fechado com a plataforma para mais produções e seu próximo filme de streaming será “Vizinhos”, já concluído, em que ele divide a cena com Paulinho Gogó e Marlei Cevada.
Aílton Graça vira Mussum na primeira foto da cinebiografia do Trapalhão
A Globo Filmes divulgou a primeira imagem de “Mussum: O Filme”, que mostra Aílton Graça (“Galeria do Futuro”) caracterizado como o sambista e comediante de “Os Trapalhões” numa recriação de sua participação na “Escolinha do Professor Raimundo”. A cinebiografia foi anunciada em 2015 e só agora entrou em produção. Segundo informou a produtora nas redes sociais, o longa começou a ser rodado nesta semana e terá ainda Cacau Protásio e Neuza Borges (ambas de “Juntos e Enrolados”) no papel de Dona Malvina, a mãe de Mussum, além do pequeno Thawan Lucas (“Pixinguinha, Um Homem Carinhoso”) e de Yuri Marçal (“Desjuntados”), que vivem o Trapalhão na infância e juventude. O filme vai adaptar o livro “Mussum Forévis: Samba, Mé e Trapalhões”, de Juliano Barreto. Quem assina o roteiro é Paulo Cursino, que escreveu as franquias “De Pernas pro Ar” (2010) e “Até que a Sorte nos Separe” (2012). Já a direção está a cargo do ator Silvio Guindane (“Segunda Chamada”), que estreia em longas-metragens. A produção ainda não tem previsão de estreia. O longa começou a ser rodado essa semana e terá ainda Cacau Protásio e Neuza Borges no papel de Dona Malvina, a mãe de Mussum, além do pequeno #ThawanLucas e de #YuriMarçal, que vivem o Trapalhão na infância e juventude. Prato cheio pra quem ama o Mussum! Ou seja, todo mundo. — Globo Filmes (@GloboFilmes) February 12, 2022
Rota 66: Humberto Carrão e Lara Tremouroux vão estrelar série policial da Globoplay
A nova série “Rota 66”, atualmente em desenvolvimento para a Globoplay, definiu seus protagonistas. Os atores Humberto Carrão (“Marighella”) e Lara Tremouroux (“Medusa”) viverão os jornalistas responsáveis pela investigação da trama. Apesar do título ser o mesmo de uma série clássica americana, “Rota 66” é uma produção policial baseada no livro homônimo do repórter Caco Barcellos. A trama é focada no período mais violento de atuação da Rota, a tropa de elite da PM paulista, entre 1970 e 1990. Lançado em 1992, o livro venceu o Prêmio Jabuti na categoria de Melhor Reportagem. Coprodução da Boutique Filmes, a série tem roteiro de Teodoro Poppovic, criador de “Ninguém Tá Olhando” na Netflix. O elenco também destaca Adriano Garib (“Bom Dia, Verônica”) como um repórter experiente e mentor da dupla principal, além de Aílton Graça (“Carcereiros”) como integrante do núcleo policial da história. As gravações vão começar no fim do mês em São Paulo com previsão de lançamento para outubro de 2022.
Galeria Futuro: Trailer transforma comércio decadente em comédia nacional
A H2O Films divulgou o pôster e o trailer de “Galeria Futuro”, uma comédia besteirol que parte de um tema muito sério: a decadência do comércio no centro das grandes metrópoles. O filme mostra o fechamento de uma galeria comercial do centro do Rio, que já representou o luxo, mas hoje vive às moscas graças à negócios que não atraem mais ninguém, como uma locadora de vídeo, uma loja de fotografia e um estande de truques de mágica. Mas quando o prédio está prestes a ser comprado por uma Igreja Evangélica, os comerciantes descobrem centenas de comprimidos misteriosos guardados nos fundos de uma loja, que viram febre e atraem clientes loucos pelo “barato” da felicidade instantânea. Claro que isso também atrai a atenção de traficantes. O elenco destaca Marcelo Serrado (“Crô em Família”), Otávio Müller (“Segunda Chamada”), Ailton Graça (“Carcereiros”) e Luciana Paes (“3%”) como protagonistas, além de Klara Castanho, Taumaturgo Ferreira, Milhem Cortaz, Zezé Motta e Jackson Antunes. A direção é dividida por Fernando Sanches (“A Pedra da Serpente”) e Afonso Poyart (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”), e o lançamento está marcado para o dia 18 de novembro.










