Estreias: As 10 melhores séries pra ver em streaming no fim de semana
O lançamento de temporadas inaugurais marca a programação de streaming deste fim de semana, numa lista que inclui desde um prólogo do filme clássico “Grease” até uma nova série de super-heróis da DC Comics, passando por atrações premiadas e cobertas de elogios da crítica internacional. Confira abaixo as 10 melhores estreias para favoritar. | TRETA | NETFLIX A comédia de humor ácido gira em torno de uma discussão no trânsito, que toma proporções gigantescas e leva os protagonistas a reavaliarem suas vidas inteiras. Em sua volta às séries, após sua inesquecível saída de “The Walking Dead” em 2016, Steven Yeun vive um empreiteiro que inicia um bate-boca com a empreendedora Amy Lau (Ali Wong, de “Meu Eterno Talvez”) num estacionamento. Mas o que parece um problema corriqueiro cresce de proporção conforme eles aproveitam o incidente para descarregar todas as suas frustrações, sem pensar nas consequências dos seus atos. Criada por Lee Sung-Jin (roteirista de “Duas Garotas em Apuros”), a série caiu nas graças dos críticos por seu absurdo crescente de maldades e performances diabólicas dos protagonistas, atingindo 98% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes. A produção é do estúdio indie A24 e conta com a direção de Jake Schreier (“Vingança Sabor Cereja”) e Hikari (“37 Segundos”). | MÃES DA MÁFIA | STAR+ A série italiana desafia os padrões do gênero dos dramas mafiosos, que normalmente colocam gângsteres no centro da ação. Baseada em histórias reais de quatro mulheres que encontram a coragem de testemunhar na Justiça contra suas próprias famílias, a produção retrata as vidas de esposas e filhas presas em um inferno dominado por homens violentos na Calábria, região da Itália onde opera a ‘Ndrangheta, a máfia local. Na trama, os homens são personagens secundários e as mulheres são as heroínas complexas, conflitantes, engenhosas e, às vezes, trágicas em suas resistências. Apesar de real, a história é adaptada do livro homônimo de Alex Perry e tem uma surpreendente pegada britânica, com roteiro de Stephen Butchard (criador da série épica “The Last Kingdom”) e direção de Julian Jarrold (que dirigiu quatro episódios de “The Crown”). Elogiadíssima pela crítica, a produção estrelada por Gaia Girace (“My Brilliant Friend”), Micaela Ramazzotti (“Loucas de Alegria”), Valentina Bellè (“O Labirinto”) e Simona Distefano (“O Traidor”) venceu o prêmio de Melhor Série da Berlinale deste ano, na estreia do gênero no prestigioso Festival de Berlim. | GREASE: RISE OF THE PINK LADIES | PARAMOUNT+ A série é derivada do famoso musical “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”. Desenvolvida por Annabel Oakes (roteirista de “Awkward.” e “Atypical”), a trama é um prólogo que se passa quatro anos antes da história da peça/filme clássico – ou seja, em 1955, antes de Sandy (a personagem de Olivia Newton-John no cinema) chegar na Rydell High School e durante o estouro do rock’n’roll. As personagens centrais são garotas marginalizadas da escola que resolvem se juntar numa turma exclusiva, e desta vez elas não são todas brancas e heterossexuais. Os episódios dirigidos por Alethea Jones (“Uma Noite de Loucuras”) exploram o clima nostálgico com os elementos que marcaram a produção original: música, dança, jaquetas de couro, gomalina, carrões vintage e os corredores da Rydell High Scholl. O elenco destaca Marisa Davila (“Amor com Data Marcada”), Cheyenne Isabel Wells (de musicais da Broadway), Ari Notartomaso (“Atividade Paranormal: Ente Próximo”), Tricia Fukuhara (“As Trambiqueiras”), Shanel Bailey (“The Good Fight”), Madison Thompson (“Ozark), Johnathan Nieves (“Penny Dreadful: City of Angels”), Jason Schmidt (“FBI: Os Mais Procurados”), Maxwell Whittington-Cooper (“A Fotografia”) e Jackie Hoffman (“Only Murders in the Building”) como a Diretora da escola. | A VERY ENGLISH SCANDAL | PARAMOUNT+ Baseada em fatos reais, a minissérie britânica traz Hugh Grant (“Dungeons & Dragons: Honra entre Rebeldes”) como o líder do Partido Liberal Britânico, Jeremy Thorpe, que se vê acusado de conspiração para assassinar seu ex-amante gay, num caso que escandalizou o Reino Unido em 1979. O ator Ben Wishaw (“007 – Sem Tempo para Morrer”) venceu o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel do amante. Escrita em tom de comédia por Russell T. Davies, criador de “Queer as Folk” e produtor de “Doctor Who”, a produção foi inteiramente dirigida pelo cineasta Stephen Frears, indicado ao Oscar por “A Rainha”. | THE CAPTURE 2 | LIONSGATE+ O thriller policial britânico mergulha no clima conspiratório atual para explorar questões polêmicas de vigilância e desinformação. Na 2ª temporada, que atingiu 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, o uso da tecnologia deep fake forja um vídeo capaz de destruir a reputação de um líder político e cabe à protagonista, a inspetora Rachel Carey, encontrar o responsável e impedir a propagação da mentira antes que o dano se torne irreversível. A atração foi criada por Ben Chanan (“The Missing”), mas o nome que chama atenção na equipe é o do megaprodutor David Heyman, responsável pelos filmes de “Harry Potter”. O papel principal é vivido por Holliday Grainger (“Strike”) e o elenco ainda inclui Ben Miles (“Andor”), Lia Williams (“His Dark Materials”) e Ron Pearlman (“Sons of Anarchy”). | TRANSATLANTIC | NETFLIX A nova minissérie de Anna Winger, criadora de “Nada Ortodoxa”, é uma aventura de época baseada na história real do Comitê de Resgate de Emergência da França. Em 1940, o ex-jornalista Varian Fry (Cory Michael Smith, de “Gotham”) foi enviado a Marselha, na França ocupada pela Alemanha, para ajudar centenas de artistas e intelectuais judeus e de esquerda que tentavam escapar do terror nazista. Com o apoio da herdeira americana Mary Jayne Gold (Gillian Jacobs, de “Community”), cujo dinheiro ajudou a financiar a operação, e ex-refugiados, eles ajudaram mais de 2 mil pessoas a sair de França pelo porto de Marselha, entre eles alguns dos mais aclamados artistas e pensadores da Europa, como Hannah Arendt, Marc Chagall e Marcel Duchamp. ´ Mas apesar de se inspirar em uma incrível história real e num best-seller de Julie Orringer, a série é mais influenciada pelos melodramas cinematográficos do período, principalmente “Casablanca” (1942), para assumir um estilo de produção da Hollywood clássica. | MARINHEIRO DE GUERRA | NETFLIX A minissérie norueguesa é um drama épico de sobrevivência, passado durante a 2º Guerra Mundial, e tem uma proveniência incomum. Seus três episódios são, na verdade, uma versão reeditada do filme homônimo do diretor Gunnar Vikene (“Okkupert”), que chegou aos cinemas em 2022 com 150 minutos de duração e um orçamento de US$ 11 milhões, o mais caro de um filme da Noruega. O longa, que agora é série, também foi o candidato da Noruega a uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar passado. A produção é baseada na história real de marinheiros civis forçados a lutar na guerra por ordem do governo norueguês. Os protagonistas são amigos de infância que trabalham num navio mercante no meio do Oceano Atlântico quando a 2ª Guerra Mundial começa. Mesmo sem armas ou treinamento, a tripulação do barco é forçada a navegar até a linha de frente do combate, virando alvo de navios de guerra e submarinos alemães. Com poucas chances de vencer, os marinheiros têm um único objetivo: sobreviver para voltar para casa. | AS PEQUENAS COISAS DA VIDA | STAR+ Kathryn Hahn (a Agatha de “WandaVision”) é uma colunista de conselhos sentimentais reverenciada, cuja vida pessoal está desmoronando. Seu casamento está no fim, sua filha mal fala com ela e sua outrora promissora carreira de escritora é inexistente. Por isso ela relutava em assumir a redação da popular coluna Dear Sugar, mas quando começa a ver as cartas dos leitores, sente-se forçada a revisitar seus momentos mais cruciais – a morte de sua mãe, o desentendimento com seu irmão, até mesmo o sexo horrível nos fundos de uma casa funerária. E isso a faz reencontrar a beleza, a luta e o humor em sua própria existência, descobrindo que as histórias de vida podem salvar vidas. Criada por Liz Tagelar (“Pequenos Incêndios Por Toda Parte”), a série é baseada na vida real da escritora Cheryl Strayed, autora do livro que virou o filme “Livre”, e produzida por Reese Witherspoon, que interpretou Strayed na adaptação de “Livre” para o cinema. O elenco também destaca Sarah Pidgeon (“The Wilds”) como a versão jovem da protagonista e Merritt Wever (“Ruptura”) como sua mãe nas cenas de flashback. | O INTERNATO: LAS CUMBRES 3 | AMAZON PRIME VIDEO A série espanhola adolescente chega ao fim de seus mistérios numa 3ª temporada de muitas revelações. Reboot de uma bem-sucedida atração de 2007 concebida por Laura Belloso, os episódios se passam num internato de elite localizado ao lado de um antigo mosteiro, em um lugar inacessível entre as montanhas, totalmente isolado do mundo, onde jovens problemáticos são tratadas sob um regime de rígida disciplina para aprenderem a se comportar e serem reintegrados na sociedade. Quando um grupo de alunos tenta fugir pela mata que cerca o internato, um deles desaparece misteriosamente e seus amigos se envolvem em uma investigação sobre as lendas do local para descobrir o que realmente está acontecendo no internato. A última temporada se passa três meses após os terríveis acontecimentos que acabaram com a vida de outra vítima, e acompanha a inconformada Amaia (Asia Ortega) tomar à frente da investigação, envolvendo uma aluna recém-chegada na sua obsessão, enquanto novos desaparecimentos acontecem dentro dos muros de sua “prisão”. | GOTHAM KNIGHTS | HBO MAX A nova série baseada em personagens da DC Comics se passa em Gotham City após a morte de Batman. A produção toma enormes liberdades com o universo dos quadrinhos, misturando cronologias para contar uma história inédita. Os pontos extremos são a participação de Harvey Dent como um promotor bonzinho, que não virou o vilão Duas-Caras, e Carrie Kelley (a Robin criada por Frank Miller no futuro distópico de “O Cavaleiro das Trevas”) como a atual Robin, retratada como uma adolescente negra em vez de ruiva. Além disso, a produção também destaca um personagem inédito: Turner Hayes, filho adotivo de Bruce Wayne/Batman. A crítica achou muito ruim. Mas, para sorte dos produtores, a premissa é curiosa o suficiente para não ser rejeitada de cara pelos fãs dos gibis. Na trama, o filho adotivo rebelde de Bruce Wayne se vê forçado a forjra uma aliança improvável com os filhos dos inimigos de Batman, após todos serem incriminados no assassinato do herói. Procurados pela polícia, eles se tornam fugitivos, que além de lutar para limpar seus nomes e encontrar o verdadeiro assassino, acabam ocupando o vácuo da ausência de Batman, quando Gotham fica mais perigosa que nunca, tornando-se “sua próxima geração de salvadores”. O elenco destaca Olivia Rose Keegan (a Lily de “High School Musical: The Musical: The Series”) como Duela Dent, que surgiu nos quadrinhos afirmando ser filha do Coringa e sobrinha do Duas Caras, Anna Lore (“All American”) como Stephanie Brown, que já assumiu a identidade de três heroínas diferentes nos quadrinhos da DC Comics (Spoiler, Robin e Batgirl), Navia Robinson (a Nia de “A Casa da Raven”) como a citada Robin/Carrie Kelley, Fallon Smythe (“Grown-ish”) e Tyler DiChiara (“Relish”) como a heroína Pássaro Azul e seu irmão, além de Oscar Morgan (“Warren”) como Turner Hayes e Misha Collins (o Castiel de “Supernatural”) como Harvey Dent. “Gotham Knights” foi desenvolvida pelos roteiristas Chad Fiveash, James Stoteraux e Natalie Abrams, que escreviam “Batwoman”, e a produção é de Greg Berlanti, o mentor do “Arrowverso”, universo (em extinção) de séries de super-heróis da DC Comics na rede The CW.
Claire Foy revive escândalo real em trailer de minissérie britânica
A Amazon Prime Video divulgou o pôster e o trailer de “A Very British Scandal”, coprodução da BBC que traz Claire Foy, a primeira Rainha Elizabeth de “The Crow”, de volta à aristocracia britânica. Sequência temática de “A Very English Scandal”, a minissérie de três episódios gira em torno do divórcio do Duque e da Duquesa de Argyll, um dos casos legais mais notórios, extraordinários e brutais do Reino Unido no século 20, apresentado no vídeo como o escândalo original da era dos tabloides. Foy interpreta a Duquesa e Paul Bettany (o Visão de “WandaVision”) vive o Duque. O divórcio dos anos 1960 ficou famoso por incluir acusações de falsificação, roubo, violência, uso de drogas, gravações secretas, suborno e até uma foto Polaroid de sexo explícito. A série examinará como a Duquesa se recusou a sair de cena em silêncio quando foi traída por seus amigos e publicamente envergonhada por uma sociedade que se deleitou com sua queda em desgraça. Quem assina o projeto é a roteirista-produtora Sarah Phelps, que fez “A Very English Scandal” (junto com Russell T. Davies) em 2018, sobre outro escândalo midiático: o assassinato do amante gay (Ben Whishaw) do líder do Partido Liberal Britânico, Jeremy Thorpe (Hugh Grant). Ben Whishaw ganhou o Emmy, o Globo de Ouro e o BAFTA TV pela performance. A direção da nova série é da norueguesa Anne Sewitsky (“Black Mirror”) e a produção já foi lançada no Reino Unido sob aplausos, atingindo 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. Muitos dos elogios rasgados foram, inclusive, replicados no trailer abaixo. A estreia no Prime Video está marcada para 28 de abril, mas não está claro se o mesmo vai acontecer no Brasil.
Claire Foy vive duquesa escandalosa em trailer de minissérie britânica
A BBC divulgou o trailer de “A Very British Scandal”, minissérie que traz Claire Foy, a primeira Rainha Elizabeth de “The Crow”, de volta à aristocracia britânica. Sequência temática de “A Very English Scandal”, a série de três episódios gira em torno do divórcio do Duque e da Duquesa de Argyll, um dos casos legais mais notórios, extraordinários e brutais do Reino Unido no século 20. Foy interpreta a Duquesa e Paul Bettany (o Visão de “WandaVision”) vive o Duque. O divórcio dos anos 1960 ficou famoso por incluir acusações de falsificação, roubo, violência, uso de drogas, gravações secretas, suborno e até uma foto Polaroid de sexo explícito. A série examinará como a Duquesa se recusou a sair de cena em silêncio quando foi traída por seus amigos e publicamente envergonhada por uma sociedade que se deleitou com sua queda em desgraça. Quem assina o projeto é a roteirista-produtora Sarah Phelps, que fez “A Very English Scandal” (junto com Russell T. Davies) em 2018, sobre outro escândalo midiático: o assassinato do amante gay (Ben Whishaw) do líder do Partido Liberal Britânico, Jeremy Thorpe (Hugh Grant). Ben Whishaw ganhou o Emmy, o Globo de Ouro e o BAFTA TV pela performance. A direção da nova série é da norueguesa Anne Sewitsky (“Black Mirror”) e a estreia está marcada para 26 de dezembro no Reino Unido. No Brasil, a produção deve ser lançada pela Globoplay.
Claire Foy vai estrelar minissérie sobre escândalo da aristocracia britânica
A atriz Claire Foy vai voltar à aristocracia britânica. A intérprete da Rainha Elizabeth II nas duas primeiras temporadas de “The Crown” vai estrelar a minissérie “A Very British Scandal”, uma espécie de sequência temática de “A Very English Scandal”, ao lado de Paul Bettany (o Visão de “WandaVision”). A série de três episódios gira em torno do divórcio do Duque (Bettany) e da Duquesa de Argyll (Foy), um dos casos legais mais notórios, extraordinários e brutais do século 20. O caso dos anos 1960 ficou famoso por incluir acusações de falsificação, roubo, violência, uso de drogas, gravações secretas, suborno e até uma foto Polaroid de sexo explícito. A série examinará como a Duquesa se recusou a sair de cena em silêncio quando foi traída por seus amigos e publicamente envergonhada por uma sociedade que se deleitou com sua queda em desgraça. “A Very British Scandal” é uma coprodução da BBC e da Amazon desenvolvida pela roteirista-produtora Sarah Phelps (“Dublin Murders”) e dirigida pela norueguesa Anne Sewitsky (“Black Mirror”). “Escrever a história da vida de Margaret e os eventos que antecederam e incluíram seu divórcio do duque tem sido um projeto apaixonado para mim desde 1993, quando ouvi seu nome pela primeira vez e comecei a aprender sobre ela”, disse Phelps. “Senti muito fortemente que ela tinha sido punida por ser mulher, por ser visível, por se recusar a recuar e ser uma boa menina e sumir em silêncio. Este drama é minha homenagem a ela. ” Sarah Phelps também assinou “A Very English Scandal” (junto com Russell T. Davies) em 2018, que envolveu outro caso midiático, o assassinato do amante gay (Ben Whishaw) do líder do Partido Liberal Britânico, Jeremy Thorpe (Hugh Grant). Ben Whishaw ganhou o Emmy, o Globo de Ouro e o BAFTA TV pela performance. As gravações acontecerão no Reino Unido ainda este ano.
Emmy 2019: Vitória arrasadora de Fleabag eclipsa prêmios de Game of Thrones
A cerimônia do Emmy 2019 consagrou “Fleabag”. Grande vencedora da cerimônia deste domingo (22/9) em Los Angeles, a série conquistou quatro prêmios, o dobro de “Game of Thrones” e mais que qualquer outra produção, praticamente dominando as categorias de Comédia. Para quem esperava ver uma noite de consagração de “Game of Thrones”, o impacto da série da Amazon praticamente eclipsou as conquistas da produção de fantasia da HBO. A produção britânica venceu os troféus de Melhor Série, Atriz (Phoebe Waller-Bridge), Roteiro (idem) e Direção (Harry Bradbeer) de Comédia, tratorando “Veep” e impedindo Julia Louis-Dreyfus de conquistar seu recorde histórico de vitórias. Além disso, Phoebe Waller-Bridge viu sua outra série na competição, “Killing Eve”, render o prêmio de Melhor Atriz de Drama para Jodie Comer. Ela chegou a dizer que “Isso está ficando ridículo”, ao subir ao palco pela terceira vez. Foi uma grande e bem-vinda surpresa, já que “Fleabag”, apesar de queridinha da crítica, era considerada azarão entre atrações mais consagradas, especialmente “Veep” e “Marvelous Mrs. Maisel”. Se “Veep” passou em branco em sua temporada final, “Mrs. Maisel” conquistou os prêmios de Atriz e Ator Coadjuvantes – após ter vencido na semana passada os troféus de Ator e Atriz Convidados em Comédia. A totalização de seis vitórias somadas entre “Fleabag” e “Mrs. Maisel” no domingo ainda causou um predomínio inesperado de produções da Amazon na categoria de Comédias, contrariando as expectativas de quem apostava num duelo particular entre HBO e Netflix. Para completar, a minissérie “A Very English Scandal” acrescentou mais uma vitória para a plataforma, na categoria de Ator Coadjuvante de Minissérie, vencida pelo inglês Ben Whishaw. Ainda assim, a HBO se saiu como o canal mais premiado da noite, graças a suas produções dramáticas. A principal conquista foi a vitória de “Game of Thrones” como Melhor Série de Drama. Produção com maior número de indicações, a série conquistou apenas outro troféu na cerimônia, dando a Peter Dinklage seu quarto Emmy de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel de Tyrion Lannister. Com isso, o astro se tornou o maior vencedor da categoria. “Chernobyl” foi a segunda produção mais premiada da noite com três troféus: Melhor Minissérie, Direção (Johan Renk) e Roteiro (Craig Mazin). E a HBO ainda somou mais duas vitórias com “Succession”, outras duas com o talk show “Last Week Tonight” e o prêmio de Melhor Ator de Comédia de Bill Hader, por “Barry”, contabilizando nove Emmys ao todo, contra os sete da Amazon. A Netflix acabou em 3º lugar. E seu principal destaque também foi surpreendente. A série “Ozark” rendeu o prêmio de Melhor Direção para o astro Jason Bateman, que superou três cineastas de “Game of Thrones”, e de Melhor Atriz Coadjuvante para a jovem Julia Garner, vencendo nada menos que quatro estrelas de “Game of Thrones”. Grande aposta da plataforma, “Olhos que Condenam” venceu apenas um prêmio: Melhor Ator de Minissérie para Jharrel Jerome. O quarto e último troféu ficou com “Black Mirror: Bandersnatch”, como Melhor Telefilme. Uma das vitórias mais festejadas da noite foi na categoria de Melhor Ator de Drama para Billy Porter, de “Pose”. Ele e Michelle Williams, Melhor Atriz de Minissérie por “Fosse/Verdun”, foram os representantes do canal pago FX. Ambos também fizeram, ao lado de Peter Dinklage e Patricia Arquette, os discursos mais engajados, em prol de maior tolerância, diversidade e igualdade de gêneros, formando um coral pelos direitos e representatividade das minorias na indústria televisiva. Patricia Arquette, por sinal, venceu o Emmy de Melhor Atriz Coadjvante de Minissérie por “The Act”, representante solitário da plataforma Hulu. Considerando os prêmios do final de semana passada, onde foram reconhecidos os melhores das chamadas “artes criativas” (prêmios técnicos, jornalísticos, documentários, animações e reality shows), as 10 emissoras com mais conquistas foram: HBO com 34 vitórias, Netflix 27, Amazon 15, National Geographic 8, NBC 7, CNN 5, FX 5, Hulu 4, CBS 4 e Fox 4. Outro dado interessante é que metade dos profissionais premiados por realizações individuais foram britânicos. A Academia da Televisão é dos Estados Unidos, mas se rendeu à qualidade do talento vindo do Reino Unido, especialmente das equipes envolvidas na produção de “Fleabag”, “Chernobyl”, “Last Week Tonight”, “Succession”, “Black Mirror: Bandersnatch” e “A Very English Scandal”. 13 dos 27 troféus da noite acabaram em mãos britânicas. Confira abaixo a lista completa dos vencedores da premiação principal da Academia. E clique nos links a seguir para lembrar os premiados das categorias de documentário e reality show, os vitoriosos em animação e os principais troféus técnicos do Emmy 2019. Vencedores do Emmy 2019 Melhor Série de Drama “Game of Thrones” Melhor Série de Comédia “Fleabag” Melhor Minissérie “Chernobyl” Melhor Telefilme “Black Mirror: Bandersnatch” Melhor Ator em Série de Drama Billy Porter (“Pose”) Melhor Atriz em Série de Drama Jodie Comer (“Killing Eve”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama Peter Dinklage (“Game of Thrones”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Julia Garner (“Ozark”) Melhor Ator em Série de Comédia Bill Hader (“Barry”) Melhor Atriz em Série de Comédia Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Tony Shalhoub (“The Marvelous Mrs. Maisel”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Alex Borstein (“The Marvelous Mrs. Maisel”) Melhor Ator em Série Limitada ou Telefilme Jharrel Jerome (“Olhos que Condenam”) Melhor Atriz em Série Limitada ou Telefilme Michelle Williams (“Fosse/Verdon”) Melhor Ator Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme Ben Whishaw (“A Very English Scandal”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme Patricia Arquette (“The Act”) Melhor Direção em Série de Drama Jason Bateman (“Ozark”) Melhor Direção em Série de Comédia Harry Bradbeer (“Fleabag”) Melhor Direção em Série Limitada ou Telefilme Johan Renck (“Chernobyl”) Melhor Roteiro em Série de Drama Jesse Armstrong (“Succession”) Melhor Roteiro em Série de Comédia Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”) Melhor Roteiro em Série de Limitada ou Telefilme Craig Mazin (“Chernobyl”) Melhor Programa de Esquetes “Saturday Night Live” Melhor Programa de Variedade “Last Week Tonight” Melhor Programa de Competição “RuPaul’s Drag Race”


