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    “Marighella” vence o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

    11 de agosto de 2022 /

    O filme “Marighella” saiu consagrado da cerimônia do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, conquistando oito prêmios na noite de quarta (10/8) no Rio de Janeiro. Vencedor do principal troféu da noite, como Melhor Filme do ano, o longa também rendeu a Wagner Moura o prêmio de Melhor Primeira Direção e Roteiro Adaptado (dividido com Felipe Braga), e a Seu Jorge, intérprete de Marighella, o troféu de Melhor Ator. Os demais troféus da produção foram técnicos: Fotografia, Direção de Arte, Figurino e Som. Realizada na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, a entrega de prêmios teve apresentação de Silvero Pereira e Camila Pitanga em clima de festa, com direito a números musicais, torcida política e vários famosos em seu tapete vermelho. O bom astral refletiu o retorno do evento ao formato presencial, após amargar versão virtual durante a pandemia. Não por acaso, a consagração de “Marighella” fez justiça ao filme responsável pela nova retomada do cinema brasileiro, no ciclo pós-pandemia, que atraiu o público de volta às salas de exibição em novembro do ano passado. Foi um resultado importante também para consagrar um filme que estreou sob ataque de integrantes das áreas culturais do governo federal, numa resposta ao aparelhamento ideológico das estruturas de incentivo à Cultura no país. O prêmio de Melhor Direção em geral ficou com Daniel Filho por “O Silêncio da Chuva”. Já os demais intérpretes premiados foram Dira Paes (Melhor Atriz por “Veneza”), Rodrigo Santoro (Melhor Ator Coadjuvante por “7 Prisioneiros”) e Zezé Motta (Melhor Atriz Coadjuvante por “Doutor Gama”). Entre as premiações por gênero, “Depois a Louca Sou Eu” foi eleita a Melhor Comédia, “Turma da Mônica – Lições” foi o Melhor Longa Infantil, “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente” a Melhor Animação e “A Última Floresta” venceu como Melhor Documentário. O evento da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais também premiou séries, com “Dom” e “Sob Pressão” entre os destaques. A cerimônia foi transmitida ao vivo pelo Canal Brasil, Globoplay e pelo canal da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais no YouTube. O vídeo integral pode ser visto abaixo, seguido pela lista completa dos vencedores. Melhor Longa-Metragem de Ficção “Marighella”, de Wagner Moura Melhor Longa-Metragem de Comédia “Depois a Louca Sou Eu”, de Julia Rezende Melhor Longa-Metragem Infantil “Turma da Mônica – Lições”, de Daniel Rezende Menção Honrosa – Longa-Metragem Animação “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”, de Cesar Cabral Melhor Longa-Metragem de Documentário “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi Melhor Direção Daniel Filho (“O Silêncio da Chuva”) Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem Wagner Moura (“Marighella”) Melhor Atriz Dira Paes (“Veneza”) Melhor Ator Seu Jorge (“Marighella”) Melhor Atriz Coadjuvante Zezé Motta (“Doutor Gama”) Melhor Ator Coadjuvante Rodrigo Santoro (“7 Prisioneiros”) Melhor Roteiro Original Henrique Dos Santos e Aly Muritiba (“Deserto Particular”) Melhor Roteiro Adaptado Felipe Braga e Wagner Moura (“Marighella”) Melhor Direção de Fotografia Adrian Teijido (“Marighella”) Melhor Direção de Arte Frederico Pinto (“Marighella”) Melhor Figurino Verônica Julian (“Marighella”) Melhor Maquiagem Martín Macías Trujillo (“Veneza”) Melhor Som George Saldanha, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato (“Marighella”) Melhor Trilha Sonora André Abujamra e Márcio Nigro (“Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”) Melhor Efeito Visual Pedro de Lima Marques (“Contos do Amanhã”) Melhor Montagem de Ficção Karen Harley (“Piedade”) Melhor Montagem de Documentário Ricardo Farias (“A Última Floresta”) Melhor Série Brasileira de Animação com Produção Independente “Angeli The Killer” – 2ª Temporada (Canal Brasil) Melhor Série Brasileira de Documentário com Produção Independente “Transamazônica – Uma Estrada para o Passado” – 1ª Temporada (HBO E HBO Max) Melhor Série Brasileira de Ficção com Produção Independente “Dom” – 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Melhor Série Brasileira de Ficção na TV Aberta “Sob Pressão” – 4ª Temporada (Globo) Melhor Curta-Metragem de Animação “Mitos Indígenas Em Travessia”, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues Melhor Curta-Metragem de Documentário “Yaõkwa, Imagem e Memória”, de Rita Carelli e Vincent Carelli Melhor Curta-Metragem de Ficção “Ato”, de Bárbara Paz Melhor Filme Ibero-Americano “Ema”, de Pablo Larraín (Chile) Melhor Filme Internacional “Nomadland”, de Chloe Zhao (EUA)

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    Os Melhores Filmes de 2021

    30 de dezembro de 2021 /

    O ano em que três gerações de Homem-Aranha se encontraram, que Daniel Craig se despediu do papel de James Bond e que não olhar para cima virou sinônimo de bolsonarismo foi muito rico para o cinema. Mas também foi o ano em que o streaming multiplicou as opções de telas. Se escolher os melhores sempre é uma tarefa difícil, por invariavelmente deixar favoritos de fora, a seleção se tornou ainda mais complexa no ano em que “filmes” também deixaram, definitivamente, de significar cinema. Para diminuir as inevitáveis omissões, os melhores de 2021 foram divididos num Top 20 internacional, incluindo títulos de cinema e streaming, e um Top 10 nacional. Além disso, as duas listas são acompanhadas por uma seleção extra, dedicada aos principais títulos de cada gênero cinematográfico, que serve para hierarquizar e dar uma mapeada geral no entretenimento em clima de retrospectiva. As listas também funcionam como dicas, com a identificação das plataformas onde o leitor pode assistir cada título já disponibilizado em streaming ou VOD – lembrando que alguns ainda estão em cartaz nos cinemas ou aguardam lançamento digital.     Top 20 internacional A lista internacional inclui vários filmes premiados, desde o vencedor do Oscar “Nomadland”, lançado em abril aos cinemas brasileiros, até o drama bósnio “Quo Vadis, Aida?”, eleito o melhor do ano pela Academia Europeia de Cinema – e só disponibilizado em VOD no Brasil. Também há títulos que ajudaram a definir o ano pela capacidade de gerar discussões, como a sátira negacionista “Não Olhe para Cima” e o fenômeno “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, filme mais visto de 2021, que bateu recordes de público ao consagrar a fórmula de sucesso/construção de universo da Marvel. Veja abaixo os títulos que entraram na seleção, organizados em ordem alfabética. A FILHA PERDIDA | Netflix   A MÃO DE DEUS | Netflix   A NOITE DO FOGO | Cinema   AMOR SUBLIME AMOR | Cinema   ANNETTE | MUBI   ATAQUE DOS CÃES | Netflix   AZOR | Cinema   BELA VINGANÇA | Telecine   CAROS CAMARADAS | Telecine   CHIVA BABY | MUBI   CRUELLA | Disney+   DRUK – MAIS UMA RODADA | Telecine   HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA | Cinema   MEU PAI | Paramount+   NÃO OLHE PARA CIMA | Netflix   NO RITMO DO CORAÇÃO | VOD*   NOMADLAND | Telecine   O ESQUADRÃO SUICIDA | HBO Max   QUO VADIS, AIDA | Telecine   UNDINE | Cinema       Top 10 nacional A lista nacional é essencialmente dramática, com temas políticos, sociais e sexuais. A temática sugere uma reação da arte contra o governo que desde a posse age ostensivamente para destruir a indústria cultural brasileira – via cortes de patrocínio, estrangulamento de incentivos, vetos, ameaças e descaso incendiário. As demissões, fechamentos e perdas de espaços culturais resultantes desta política alimentam os números negativos da economia, que retrocederam o país à era da inflação de dois dígitos. Não por acaso, o filme de maior bilheteria de 2021, “Marighella”, foi também o que enfrentou mais dificuldades para estrear, empacado na burocracia da Ancine, e o que sofreu as principais críticas de funcionários do governo. Mas “Marighella” não é o único a trazer questionamentos que incomodam os poderosos atuais. Do racismo estrutural enfrentado em “Cabeça de Nêgo” ao desmatamento criminoso denunciado por “A Última Floresta”, o cinema brasileiro foi um ato de resistência em 2021, contra todas as dificuldades criadas pelo pior presidente da História.   7 PRISIONEIROS | Netflix   A NUVEM ROSA | Telecine   A ÚLTIMA FLORESTA | Netflix   CABEÇA DE NÊGO | Globoplay   DESERTO PARTICULAR | Cinema   MARIGHELLA | Globoplay   O SILÊNCIO DA CHUVA | Globoplay   MEU NOME É BAGDÁ | Cinema   PIEDADE | Cinema   RAIA 4 | Telecine       Melhores por Gênero Alguns filmes que se destacaram em seus gêneros não entraram nas listas anteriores. Outros apareceram duplamente. Veja abaixo a relação dos títulos que foram melhores que seus concorrentes em seus respectivos nichos.   Melhor Drama QUO VADIS, AIDA | Telecine     Melhor Comédia NÃO OLHE PARA CIMA | Netflix     Melhor Terrir UM LOBO ENTRE NÓS | Amazon Prime Video     Melhor Terror SANTA MAUD | VOD*     Melhor Suspense BELA VINGANÇA | Telecine     Melhor Sci-Fi DUNA | HBO Max     Melhor Filme de Super-Herói HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA | Cinema     Melhor Thriller de Ação 007 – SEM TEMPO PARA MORRER | VOD*     Melhor Fantasia Infantil CRUELLA | Disney+     Melhor Animação A FAMÍLIA MITCHELL E A REVOLTA DAS MÁQUINAS | Netflix   Melhor Teen NO RITMO DO CORAÇÃO | VOD*     Melhor Romance MEMÓRIAS DE UM AMOR | VOD*     Melhor Musical AMOR SUBLIME AMOR | Cinema     Melhor Documentário & Filme Queer PEQUENA GAROTA | VOD*     Filme Mais Estiloso NOITE PASSADA NO SOHO | Cinema   * Os lançamentos em VOD podem ser encontrados nas plataformas Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, NOW, Vivo Play e YouTube, entre outras.

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    Filmes online: 25 estreias para assistir em casa no fim de semana

    5 de novembro de 2021 /

    A programação desta semana reúne bons títulos exclusivos de streaming, numa disputa entre serviços de assinatura para fazer frente às ofertas das locadoras digitais. A Netflix traz “Vingança & Castigo” (The Harder They Fall), primeiro filme dedicado a reunir os mais famosos pistoleiros negros do Velho Oeste, com elenco composto por alguns dos maiores astros negros de Hollywood, entre eles Idris Elba (“Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”), Regina King (“Watchmen”), Jonathan Majors (“Lovecraft Country”), Zazie Beetz (“Coringa”), LaKeith Stanfield (“Judas e o Messias Negro”) e Delroy Lindo (“Destacamento Blood”). A trama gira em torno do fora-da-lei Nate Love (Majors), que descobre que seu maior rival, Rufus Buck (Elba), escapou do trem que o levava para a prisão. Reunindo aliados, ele parte para enfrentar o bando do rival na expectativa de um tiroteio épico. Só que há outro interessado nos criminosos: o lendário delegado Bass Reeves (Lindo). A produção é do rapper Jay-Z. Opção da Apple TV+, “Finch” mostra Tom Hanks, um cachorro e um robô contra o apocalipse. Na trama, o engenheiro de robótica Finch (Hanks) é um dos poucos sobreviventes de um evento solar cataclísmico que transformou o mundo num deserto. Vivendo em um abrigo subterrâneo há uma década, ele construiu um mundo próprio, que divide com seu cachorro Goodyear, e decide criar um robô para cuidar do melhor amigo quando ele não puder mais. O longa tem produção de Robert Zemeckis, que curiosamente já dirigiu Hanks em situação parecida, como um náufrago isolado que tinha apenas a companhia de uma bola que batizou de Wilson, em “Náufrago” (2000). Já a direção é de Miguel Sapochnik, premiado com o Emmy por seu trabalho monumental na série “Game of Thrones”. Prioridade da HBO Max compartilhada com plataformas de VOD, “Os Muitos Santos de Newark” (The Many Saints of Newark) é um prólogo da série “A Família Soprano” (The Sopranos) centrado na juventude de Tony Soprano. O personagem retorna em interpretação de Michael Gandolfini (“The Deuce”), filho do falecido ator James Gandolfini (astro da série exibida de 1999 a 2007 na HBO), enquanto é preparado pelo tio Dickie (Alessandro Nivola, de “Desobediência”) para um dia assumir o comando da família mafiosa. O principal título para locação é “Anônimo”, thriller de ação do criador de “John Wick”, em que um pai trabalhador (Bob Odenkirk, de “Better Call Saul”) surpreende a família ao revela-se um matador profissional, quando tem a casa invadida por criminosos. Há também a fraca continuação do terror “Escape Room” e o fenômeno infantil “Patrulha Canina – O Filme”. Mas como são 25 opções, não faltam descobertas a serem exploradas. Uma delas é “Zola”, indicado para adultos: um road movie de humor sombrio que mostra como o relacionamento de duas strippers implode quando elas decidem explorar sua intimidade para ganhar dinheiro no mercado sexual da Flórida. A produção foi inspirada por um tópico do Twitter de 2015 que conquistou a internet apesar de ter apenas 148 palavras. Os tuítes eram de A’ziah King, na época uma garçonete do Hooters, que escreveu sobre seu encontro casual com uma stripper e a orgia de dois dias que se seguiu, envolvendo prostituição, assassinato e um cafetão violento conhecido simplesmente como Z. Na tela, as protagonistas são vividas por Taylour Paige (“A Voz Suprema do Blues”) e Riley Keough (“Mad Max: Estrada da Fúria”). A lista também inclui quatro títulos brasileiros, incluindo dois bons filmes de esportes. Entre as atrações nacionais, destaca-se “A Última Floresta”, documentário que pode chegar ao Oscar 2022. Vencedor da Mostra Panorama, do Festival de Berlim, o longa de Luiz Bolognesi registra a luta dos yanomamis no Norte da Amazônia contra o avanço criminoso dos garimpeiros sobre suas terras, e está disponível na Netflix. Confira abaixo as 25 dicas para assistir no fim de semana, acompanhadas por seus respectivos trailers.     Vingança & Castigo | EUA | Western (Netflix)     Finch | EUA | Sci-Fi (Apple TV+)     Os Muitos Santos de Newark | EUA | Crime (Apple TV, HBO Max, Vivo Play)     Zola | EUA | Crime (Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Anônimo | EUA | Ação (Apple TV, Looke, Sky Play, Vivo Play)     Escape Room 2: Tensão Máxima | EUA | Terror (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Oi Play, Vivo Play, YouTube Filmes)     Creepy | Japão | Suspense (Google Play, Look, MUBI, NOW, Vivo Play)     Yara | Itália | Suspense (Netflix)     7 Boxes | Paraguai | Suspense (MUBI)     Efeito Flashback | EUA | Suspense (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Fruto da Memória | Grécia | Sci-Fi Dramática (Apple TV, Google Play, NOW, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes)     Patrulha Canina – O Filme | EUA | Animação (Amazon Prime Video, Apple TV, Google Play, NOW, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes)     Descendentes: O Casamento Real | EUA | Animação (Disney+)     Um Match Surpresa | EUA | Comédia (Netflix)     O Último Jogo | Brasil, Argentina | Comédia (NOW, Sky Play, Telecine, Vivo Play)     4×100: Correndo por um Sonho | Brasil | Drama (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Sky Play, Telecine, Vivo Play, YouTube Filmes)     O Jardim Secreto de Mariana | Brasil | Drama (NOW, Vivo Play)     As Verdadeiras Aventuras do Menino Lobo | EUA | Drama (HBO Max)     Algum Lugar Especial | Reino Unido, Itália | Drama (Apple TV, Google Play, NOW, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes)     Retrato de um Campeão | Hong Kong | Drama (Netflix)     Não Devíamos ter Crescido | Japão | Drama (Netflix)     Amina | Nigéria | Ação (Netflix)     O Pombo – Um Refúgio para Sobreviver | Turquia | Drama (Apple TV, NOW)     Um Filme de Policiais | México | Documentário (Netflix)     A Última Floresta | Brasil | Documentário (Netflix)

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    Brasileiro “A Última Floresta” vence prêmio do público do Festival de Berlim

    20 de junho de 2021 /

    O público do Festival de Berlim celebrou a qualidade do cinema brasileiro neste domingo (20/6) com a premiação de “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, com o troféu de Melhor Filme da Mostra Panorama. O longa nacional disputava com 15 produções de diferentes países e se provou o favorito dos frequentadores da Berlinale, que este ano se dividiu em duas fases devido à covid-19. Por causa da pandemia, a 71ª edição do tradicional festival alemão teve uma primeira mostra virtual em março, exclusiva para o júri e a crítica, que consagrou o romeno “Bad Luck Banging or Loony Porn”, de Radu Jude, com a Palma de Ouro, e uma “mostra de verão”, com as primeiras exibições públicas dos filmes selecionados durante este mês de junho. Escrito por Bolognesi em parceria com o xamã Davi Kopenawa, “A Última Floresta” mostra a luta dos yanomamis no Norte da Amazônia contra o avanço criminoso dos garimpeiros sobre suas terras. “O prêmio é extremamente importante para chamar atenção para esse genocídio indígena que está acontecendo no Brasil”, comentou Bolognesi à imprensa em Berlim, registrado por “O Globo”. “No momento, os yanomamis estão sob ataque de garimpeiros. Já foram três aldeias atacadas com tiros e bombas, e o governo não toma as medidas legais para retiriar os garimpeiros invasores e nem sequer proteger os indígenas”, denunciou. A narrativa, porém, combina denúncia social com o universo mágico dos yanomani, que acreditam que o mundo dos sonhos é real. Com isso, muitas cenas aludem à crenças e explicitam a agonia de um povo dividido entre as tradições e o perigo de mantê-las diante de um inimigo perigoso. “A Última Floresta” foi o segundo filme de Bolognesi sobre a luta dos brasileiros nativos premiado no Festival de Berlim. Ele já tinha recebido uma uma menção honrosa em 2018 pelo documentário “Ex-Pajé”, que mostrou o drama de um líder indígena subjugado por religiosos evangélicos. O público votou em peso no filme brasileiro, que foi recebido com aplausos avassaladores, conforme o próprio diretor registrou em seu Instagram. E também na produção local “Mr. Bachmann and his class”, de Maria Speth, uma fábula de inclusão na qual uma professora carismática ajuda seus alunos, que vêm de diferentes países, a se sentirem em casa na Alemanha. “Mr. Bachmann” venceu o troféu do público entre os filmes da mostra principal. Segundo a Berlinale, 5.658 votos foram computados. A vitória de Luiz Bolognesi em Berlim aconteceu um dia após outra conquista importante do cinema brasileiro na Europa, com a premiação do longa animado “Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente”, de Cesar Cabral, no sábado (19/6) no Festival de Annecy, na França. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luiz Bolognesi (@luizbolognesi66) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luiz Bolognesi (@luizbolognesi66)

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    Festival É Tudo Verdade inicia exibição de 69 documentários de graça na internet

    8 de abril de 2021 /

    O festival É Tudo Verdade, principal mostra de documentários da América Latina, começa nesta quinta (8/4) sua edição de 2021. Como tem acontecido com outros eventos, por conta da Covid-19, a realização é inteiramente online e gratuita. Ao todo, 69 títulos de 23 países foram selecionados, com destaques para “A Última Floresta”, trabalho de Luiz Bolognesi exibido no Festival de Berlim sobre uma tribo que tenta manter seus costumes, “Alvorada”, em que Anna Muylaert e Lô Politi fazem mais um registro do Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e os americanos “MLK/FBI”, filme de Sam Pollard sobre a embaraçosa investigação do FBI sobre Martin Luther King Jr, e “Sob Total Controle”, do vencedor do Oscar Alex Gibney, que aborda a desastrosa ação do governo Trump contra a pandemia de coronavírus, responsável por deixar os EUA na liderança de mortes e contágios mundiais. Entre os europeus, o destaque é “Glória à Rainha”, de Tatia Skhirtladze, uma produção da Áustria, Geórgia e Sérvia, que conta a história de quatro mulheres enxadristas que fizeram sucesso num mundo predominantemente masculino, além do filme de abertura, “Fuga” (Flee), do dinamarquês Jonas Poher Rasmussen, um documentário com formato de animação, premiado em janeiro passado no Festival de Sundance. Entre os eventos paralelos à competição, haverá ainda uma mostra em celebração ao centenário do diretor francês Chris Marker e homenagens ao cineasta Ruy Guerra e ao cantor Caetano Veloso com programações especiais. O festival É Tudo Verdade 2021 acontece até 18 de abril e exibirá sua cerimônia de premiação às 17h do último dia, no canal da organização no Youtube. O YouTube será um dos endereços para acompanhar a programação do evento, mas os filmes também serão distribuídos nas plataformas digitais Looke, Itaú Cultural, Sesc em Casa e Spcine Play, além de ganhar transmissão na TV pelo Canal Brasil. Para mais informações e o restante da programação, veja o site oficial do festival (http://etudoverdade.com.br/).

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    Festival É Tudo Verdade vai exibir 69 documentários de graça na internet

    23 de março de 2021 /

    O festival É Tudo Verdade, principal mostra de documentários da América Latina, divulgou a seleção de filmes para sua edição de 2021. Como tem acontecido com outros eventos, por conta da Covid-19, a realização será inteiramente online e gratuita. Ao todo, 69 títulos de 23 países foram selecionados, com destaques para “A Última Floresta”, trabalho de Luiz Bolognesi exibido no Festival de Berlim sobre uma tribo que tenta manter seus costumes, “Alvorada”, em que Anna Muylaert e Lô Politi fazem mais um registro do Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e o americano “MLK/FBI”, filme de Sam Pollard sobre a embaraçosa investigação do FBI sobre Martin Luther King Jr. Além disso, a abertura terá a première de “Fuga” (Flee), do dinamarquês Jonas Poher Rasmussen, premiado em janeiro passado como Melhor Documentário Internacional do Festival de Sundance. Entre os eventos paralelos à competição, haverá ainda uma mostra em celebração ao centenário do diretor francês Chris Marker e homenagens ao cineasta Ruy Guerra e ao cantor Caetano Veloso com programações especiais. O festival É Tudo Verdade 2021 acontece entre os dias 8 e 18 de abril, e exibirá sua cerimônia de premiação às 17h do último dia, no canal da organização no Youtube. O YouTube será um dos endereços para acompanhar a programação do evento e os filmes também serão distribuídos nas plataformas digitais Looke, Itaú Cultural, Sesc em Casa e Spcine Play, além de ganhar transmissão na TV pelo Canal Brasil. Para mais informações e o restante da programação, veja o site oficial do festival (http://etudoverdade.com.br/).

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    Festival de Berlim começa sua primeira edição sem público

    1 de março de 2021 /

    O tradicional Festival de Berlim começa sua primeira edição virtual nesta segunda-feira (1/3) com uma programação concentrada em apenas cinco dias, metade da duração habitual, prevendo otimistamente realizar uma segunda parte presencial em junho. Diferente de outras edições virtuais de festivais internacionais, o Festival de Berlim não disponibilizará seus filmes online para apreciação do público. Por mais paradoxal que pareça, os organizadores decidiram fazer o festival sem exibir nenhum filme para o público. A ideia é apresentar os longas ao público durante sua segunda parte, chamada de Festival de Verão e prevista para acontecer de 9 a 20 de junho, quando serão entregues os troféus aos vencedores dos Ursos de Prata e de Ouro. O longa libanês “Memory Box”, da dupla de diretores Joana Hadjithomas e Jalil Joreige, foi o escolhido para abrir a versão fechada do festival, que está sendo chamado de Evento da Indústria (Industry Event). A denominação se deve ao fato de as sessões acontecerem de forma reservada com acesso apenas para profissionais da indústria cinematográfica e imprensa. “Memory Box” é também o primeiro filme libanês selecionado para a competição em 40 anos, e gira em torno da filha de uma família de imigrantes turcos em Montreal, que descobre segredos da juventude de sua mãe na guerra civil libanesa. A produção quase foi perdida, porque as filmagens terminaram pouco antes da explosão em 4 de agosto de 2020 no porto de Beirute, que deixou mais de 200 mortos e 6,5 mil feridos e destruiu bairros inteiros da capital libanesa. A sede da produtora, incluindo boa parte de suas obras, foram destruídas no caos. Outros filmes previstos na programação deste “Evento da Indústria” incluem “Una Película de Policías”, do mexicano Alonso Ruizpalacios (“Museu”), “Petite Maman”, da francesa Céline Sciamma (“Retrato de uma Jovem em Chamas”), “Bad Luck Banging or Looney Porn”, do romeno Radu Jude (“Aferim!”), “Albatros”, do francês Xavier Beauvois (“Dos Homens e dos Deuses”), “I’m Your Man”, da alemã Maria Schrader (da série “Nada Ortodoxa”), e “Next Door”, estreia na direção do ator alemão-espanhol Daniel Brühl (“Capitão América: Guerra Civil”). O Brasil é representada por “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi (“Ex-Pajé”), que foi selecionado para participar da mostra paralela Panorama. A 71ª edição do festival também marcará a primeira vez que a Berlinale concederá um prêmio de interpretação “sem gênero”, em vez dos prêmios de melhor ator e atriz. Trata-se de uma inovação inédita entre as principais competições internacionais, mas que já vinha sendo adotada há alguns anos em eventos mais populares, como o MTV Movie & TV Awards.

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    Festival de Berlim seleciona filme brasileiro sobre invasão de terras indígenas

    11 de fevereiro de 2021 /

    O filme “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, foi selecionado para participar da mostra Panorama do Festival de Berlim 2021, que este ano vai acontecer virtualmente, a partir do dia 1º de março. Bolognesi já esteve na Berlinale em 2018, quando recebeu uma menção honrosa pelo documentário “Ex-Pajé”, que também retratava a vida de povos indígenas. Graças ao trabalho desenvolvido anteriormente, ele contou com a ajuda do líder político e xamã Davi Kopenawa Yanomami para escrever o roteiro e estrelar o novo longa – uma coprodução entre a Gullane e a Buriti Filmes – , que acompanha o cotidiano de uma aldeia ianomâmi, isolada no norte do país há mais de mil anos. Na trama, os indígenas tentam expulsar garimpeiros invasores, que trazem com eles doenças desconhecidas, para proteger seu território, demarcado legalmente. O tema não poderia ser mais atual, tendo em vista as prioridades com sinais trocados do governo Bolsonaro. O Brasil também será representado na próxima edição do festival pela série “Os Últimos Dias de Gilda”, criada e dirigida por Gustavo Pizzi, que foi selecionada para a mostra Berlinale Series. A lista completa de obras selecionadas para a edição de 2021 do evento foi anunciada nesta quinta (11/2) com 15 filmes em sua mostra principal, com a peculiaridade de que todos foram realizados durante a pandemia de coronavírus. “Embora apenas alguns mostrem diretamente o novo mundo em que vivemos, todos eles integram os tempos de incerteza que estamos passando”, disse o diretor artístico da Berlinale, Carlo Chatrianele, em um vídeo que apresentou a seleção. “O sentimento de apreensão está em toda parte.” A lista inclui, entre outras obras, novos filmes da francesa Céline Sciamma (“Retrato de uma Mulher em Chamas”), da alemã Maria Schrader (vencedora do Emmy pela minissérie “Nada Ortodoxa” da Netflix), do romeno Radu Jude (“Aferim!”), do francês Xavier Beauvois (“Dos Homens e dos Deuses”), do mexicano Alonso Ruizpalacios (“Museu”) e do ator alemão-espanhol Daniel Brühl (“Capitão América: Guerra Civil”) em sua estreia na direção. Um dos mais velhos festivais do cinema do mundo, a Berlinale, que chega à sua 71ª edição, vai acontecer em duas partes em 2021. A primeira contará com a exibição online dos filmes de 1º a 5 de março, culminando com a premiação dos melhores com os Ursos de Prata e de Ouro. Já a segunda parte contará com a exibição presencial dos filmes, tanto em salas de cinema quanto ao ar livre, e está prevista para acontecer de 9 a 20 de junho, quando serão entregues os prêmios aos vencedores. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luiz Bolognesi (@luizbolognesi66)

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