Woody Allen vai retomar a carreira com novo filme rodado na Espanha
Woody Allen decidiu retomar sua carreira na Europa, longe das pressões do movimento #MeToo. Após abrir processo contra a Amazon para encerrar seu contrato com o estúdio, que não planeja lançar mais seus filmes, ele fechou acordo com a produtora espanhola Mediapro, uma das maiores distribuidoras independentes da Europa. As negociações entre Allen e a Mediapro vieram à tona em setembro, quando o sócio-fundador da produtora, Jaume Roures, revelou que pretendia produzir um novo filme do diretor na Espanha. Será a segunda vez que o cineasta americano de 82 anos filmará na cidade espanhola. A primeira vez foi com o sucesso “Vicky, Cristina, Barcelona” (2008), que rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Penélope Cruz. Na ocasião, a produção também contou com apoio da Mediapro, responsável ainda pelas filmagens de “Meia-Noite em Paris” (2011), na França. Segundo o jornal espanhol El País, Allen e sua equipe já estão procurando locações para a filmagem na Espanha. Allen teve a carreira interrompida após a Amazon decidir não lançar “A Rainy Day in New York”, o 48º filme dirigido pelo cineasta, que foi rodado em 2017 e se tornou dano colateral do movimento #MeToo. A filha de Allen, Dylan Farrow, aproveitou o movimento de denúncias de assédios sexuais para retomar suas acusações de pedofilia contra Allen, pressionando especificamente a Amazon para que não bancasse mais o diretor. Na véspera do lançamento de “Roda Gigante”, último filme de Allen a chegar aos cinemas, Dylan publicou uma carta aberta no jornal The Los Angeles Times, questionando o tratamento diferenciado dado a ele em relação a Weinstein. “Qual o motivo de Harvey Weinstein e outras celebridades acusadas de abuso terem sido banidas de Hollywood enquanto Allen recentemente conseguiu um contrato milionário de distribuição para seu próximo filme?”, ela questionou, referindo-se, justamente, à Amazon. Embora a pergunta tenha sido retórica, a grande diferença entre Allen e Weinstein sempre foi que apenas Dylan acusa o diretor, enquanto Weinstein acumulou uma centena de acusadoras. Dylan sabe disso, a ponto de dizer: “Estou falando a verdade e acho importante que as pessoas entendam que uma vítima importa e é suficiente para mudar as coisas”, ela disse. O caso chegou a ir parar na Justiça nos anos 1990, durante a separação do diretor de sua ex-mulher Mia Farrow, mas nada foi provado. Allen sempre se disse inocente e culpou Mia por fazer lavagem cerebral em sua filha. Moses Farrow, outro filho do diretor, recentemente contestou a irmã, apontando inconsistências na denúncia, culpando a mãe por violência física e psicológica e testemunhando que Allen jamais ficou sozinho com Dylan durante o alegado abuso. Nenhuma atriz ou ator filmados por Woody Allen ao longo de meio século de carreira acusou o diretor de qualquer coisa que não fosse extremo distanciamento. No entanto, a campanha de Dylan fez vários deles dizerem que não voltariam a filmar com o diretor, inclusive os integrantes de “A Rainy Day in New York”. Timothée Chalamet e Rebecca Hall chegaram a doar seus salários após participarem do filme. Para complicar, “A Rainy Day in New York” tem tema controverso, contando a história do relacionamento entre um homem de 44 anos e uma adolescente de 15 anos. O que torna seu lançamento ainda mais delicado diante de toda a polêmica revivida por Dylan Farrow. Graças à campanha da filha, Woody Allen teve a carreira interrompida. O ano de 2018 foi o primeiro em quase quatro décadas que o diretor ficou sem realizar uma nova produção. O último hiato tinha sido em 1981, após o fracasso comercial de “Memórias” (1980), seu primeiro filme sem a parceira Diane Keaton. O contrato de Allen com a Amazon foi assinado em 2014, e o estúdio já havia lançado dois de seus filmes anteriores, “Café Society” e “Roda Gigante”, além da minissérie “Crisis in Six Scenes”. Além disso, havia previsão para outros títulos após “A Rainy Day in New York”.
Woody Allen decide processar a Amazon por não lançar seu novo filme
O diretor Woody Allen decidiu processar a Amazon após o estúdio desistir de lançar o seu próximo filme, “A Rainy Day in New York”, quando ele já estava filmado e editado. O cineasta entrou com processo nesta quinta-feira (7/2), pedindo US$ 68 milhões de indenização. Os advogados de Allen alegam que a Amazon informou o diretor, em junho de 2018, que não lançaria mais o drama estrelado por Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”), Elle Fanning (“Malévola”) e a cantora Selena Gomez (“Spring Breakers”). Allen diz que cobrou explicações da Amazon sobre o cancelamento da estreia, e que o estúdio respondeu que os motivos para a quebra de contrato incluíam “o retorno à tona de acusações de abuso sexual” e “declarações polêmicas” feitas pelo diretor. “A Rainy Day in New York”, o 48º e até aqui derradeiro filme dirigido pelo cineasta, foi rodado em 2017 e se tornou dano colateral do movimento #MeToo. Curiosamente, a onda de protestos femininos nas redes sociais foi precipitada com a ajuda do filho do diretor, Ronan Farrow, autor da reportagem da revista New Yorker que denunciou o produtor Harvey Weinstein em outubro do ano passado. A filha de Allen, Dylan Farrow, aproveitou o movimento de denúncias de assédios sexuais para retomar suas acusações de pedofilia contra Allen. Na véspera do lançamento de “Roda Gigante”, último filme de Allen a chegar aos cinemas, Dylan publicou uma carta aberta no jornal The Los Angeles Times, questionando o tratamento diferenciado dado a ele em relação a Weinstein. “Qual o motivo de Harvey Weinstein e outras celebridades acusadas de abuso terem sido banidas de Hollywood enquanto Allen recentemente conseguiu um contrato milionário de distribuição para seu próximo filme?”, ela questionou, referindo-se, justamente, à Amazon. Embora a pergunta tenha sido retórica, a grande diferença entre Allen e Weinstein sempre foi que apenas Dylan acusa o diretor, enquanto Weinstein acumulou uma centena de acusadoras. Dylan sabe disso, a ponto de dizer: “Estou falando a verdade e acho importante que as pessoas entendam que uma vítima importa e é suficiente para mudar as coisas”, ela disse. O caso chegou a ir parar na Justiça nos anos 1990, durante a separação do diretor de sua ex-mulher Mia Farrow, mas nada foi provado. Allen sempre se disse inocente e culpou Mia por fazer lavagem cerebral em sua filha. Moses Farrow, outro filho do diretor, recentemente contestou a irmã, apontando inconsistências na denúncia, culpando a mãe por violência física e psicológica e testemunhando que Allen jamais ficou sozinho com Dylan durante o alegado abuso. Nenhuma atriz ou ator filmados por Woody Allen ao longo de meio século de carreira acusou o diretor de qualquer coisa que não fosse extremo distanciamento. No entanto, a campanha de Dylan fez vários deles dizerem que não voltariam a filmar com o diretor, inclusive os integrantes de “A Rainy Day in New York”. Timothée Chalamet e Rebecca Hall chegaram a doar seus salários após participarem do filme. Para complicar, “A Rainy Day in New York” tem tema controverso, contando a história do relacionamento entre um homem de 44 anos e uma adolescente de 15 anos. O que torna seu lançamento ainda mais delicado diante de toda a polêmica revivida por Dylan Farrow. Graças à campanha da filha, Woody Allen teve a carreira interrompida. O ano de 2018 foi o primeiro em quase quatro décadas que o diretor ficou sem realizar uma nova produção. O último hiato tinha sido em 1981, após o fracasso comercial de “Memórias” (1980), seu primeiro filme sem a parceira Diane Keaton. O contrato de Allen com a Amazon foi assinado em 2014, e o estúdio já havia lançado dois de seus filmes anteriores, “Café Society” e “Roda Gigante”, além da minissérie “Crisis in Six Scenes”. Além disso, havia previsão para outros títulos após “A Rainy Day in New York”.
Woody Allen negocia realizar novo filme na Espanha
Se Woody Allen enfrenta dificuldades para lançar seus filmes nos Estados Unidos, em meio à campanha de difamação da filha Dylan Farrow, que o acusa de ter abusada dela uma vez, quando tinha sete anos de idade, o diretor continua a ser bem-vindo na Europa. Menos de um mês após a Amazon anunciar a suspensão do lançamento, por prazo indeterminado, do mais recente filme do cineasta Allen (“A Rainy Day in New York”), a produtora espanhola Mediapro anunciou que está negociando com Allen a realização de um novo filme na Espanha. Em entrevista concedida à estação de rádio RAC1, o sócio-fundador da produtora, Jaume Roures afirmou que irá se reunir com o diretor na semana que vem, em Nova York, para fechar o negócio. De acordo com o produtor, o filme deverá ser rodado em 2019, e Allen ainda está trabalhando em ideias para o roteiro. Se o acordo for fechado, será a segunda vez que o cineasta americano, de 82 anos, irá realizar um filme passado na Espanha — a primeira vez foi com o sucesso “Vicky, Cristina, Barcelona” (2008), que rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Penélope Cruz.
Amazon revela não ter planos de lançar o novo filme de Woody Allen
O mais recente filme de Woody Allen, o inédito “A Rainy Day in New York”, não será lançado pela Amazon Studios tão cedo. A produtora, que tem um contrato para outros trabalhos com o cineasta, divulgou comunicado dizendo que “ainda não há data de lançamento prevista”. O estúdio é obrigado por contrato a distribuir o longa, que tem tema controverso, contando a história do relacionamento entre um homem de 44 anos e uma adolescente de 15 anos. “A Rainy Day in New York”, o 48º e até aqui derradeiro filme dirigido pelo cineasta, foi rodado no ano passado e se tornou dano colateral do movimento #MeToo. Curiosamente, a onda de protestos femininos nas redes sociais foi precipitada com a ajuda do filho do diretor, Ronan Farrow, autor da reportagem da revista New Yorker que denunciou o produtor Harvey Weinstein em outubro do ano passado. A filha de Allen, Dylan Farrow, aproveitou o movimento de denúncias de assédios sexuais para retomar suas acusações de pedofilia contra Allen. O caso chegou a ir parar na Justiça nos anos 1990, durante a separação do diretor de sua ex-mulher Mia Farrow, mas nada foi provado. Allen sempre se disse inocente e culpou Mia por fazer lavagem cerebral em sua filha. Moses Farrow, outro filho do diretor, recentemente contestou a irmã, apontando inconsistências na denúncia, culpando a mãe por violência física e psicológica e testemunhando que Allen jamais ficou sozinho com Dylan durante o alegado abuso. No entanto, a campanha de Dylan fez vários atores que trabalharam com Allen dizerem que não voltariam a filmar com o diretor, entre eles os integrantes de “A Rainy Day in New York”, razão pelo qual a Amazon não sabe como lançar o filme. Timothée Chalamet e Rebecca Hall chegaram a doar seus salários após participarem do filme de Allen. Por isso, não há planos para realizar uma première ou envolver o elenco na divulgação. A tática da Amazon é esperar. E, por enquanto, “A Rainy Day in New York” está sendo guardado para quando as nuvens passarem. Sem previsão alguma de sair do depósito da empresa. Woody Allen, por sua vez, também não tem previsão de voltar a filmar tão cedo. É a primeira vez em 37 anos que ele ficará um ano inteiro sem realizar uma nova produção. O último hiato foi em 1981, após o fracasso comercial de “Memórias” (1980), seu primeiro filme sem a parceira Diane Keaton.
Woody Allen não consegue mais filmar após atores desistirem de trabalhar com ele
Woody Allen não lançará nenhum filme em 2019, porque não consegue atores para filmar seu novo projeto. Será a primeira vez em 37 anos que ele ficará um ano inteiro sem realizar uma nova produção. O último hiato foi em 1981, após o fracasso comercial de “Memórias” (1980), seu primeiro filme sem a parceira Diane Keaton. “A Rainy Day in New York”, o 48º e até aqui derradeiro filme dirigido pelo cineasta, foi rodado no ano passado e será lançado ainda em 2018 pela Amazon, com quem Allen celebrou contrato que previa a produção de outras três longas. Entretanto, a Amazon deve romper o acordo, pagando uma pesada multa, segundo artigo da revista The Hollywood Reporter. Isto porque o cineasta virou dano colateral do movimento #MeToo, que foi precipitado com a ajuda de seu filho Ronan Farrow, autor da reportagem da revista New Yorker que denunciou o produtor Harvey Weinstein em outubro do ano passado. A filha de Allen, Dylan Farrow, aproveitou o movimento de denúncias de assédios sexuais para retomar suas acusações de pedofilia contra Allen. O caso chegou a ir parar na Justiça nos anos 1990, durante a separação do diretor de sua ex-mulher Mia Farrow, mas nada foi provado. Allen sempre se disse inocente e culpou Mia por fazer lavagem cerebral em sua filha. Moses Farrow, outro filho do diretor, recentemente deu contestou a irmã, apontando inconsistências na denúncia, culpando a mãe por violência física e psicológica e testemunhando que Allen jamais ficou sozinho com Dylan durante o alegado abuso. No entanto, a campanha de Dylan fez vários atores que trabalharam com Allen dizerem que não voltariam a filmar com o diretor, entre eles os integrantes de “A Rainy Day in New York”, razão pelo qual o filme ainda não foi lançado. Timothée Chalamet e Rebecca Hall chegaram a doar seus salários após participarem do filme mais recente de Allen. A polêmica deve fazer com que a estreia aconteça sem participação do elenco e pouca divulgação. Isto não significa que o cineasta vá tirar “férias forçadas”, como declararam alguns blogues. Ou a garganta profunda anônima do Page Six, coluna de fofocas nova-iorquina transformada em site. “Woody adora trabalhar. Nunca sai de férias, mas vai tirar um tempo para descansar este ano até que encontre um patrocinador”, disse uma fonte identificada como “produtor de cinema de Hollywood”. Se não pode filmar, Allen continua a escrever. Ele já tem um roteiro pronto para ser filmado, que poderia ser lançado em 2020. E deve continuar desenvolvendo suas ideias, que é algo que sua mente criativa está acostumada a fazer. Na pior das hipóteses, pode escrever livros, como adiantou uma fonte com nome e endereço, Letty Aronson, irmã mais nova do cineasta. Mas provavelmente acumulará roteiros, esperando a chance de retomar a carreira ou deixá-los para a posteridade e para outros cineastas aproveitarem. “Woody Allen sempre conseguiu atores fantásticos. As estrelas trabalhavam por um salário mínimo porque recebiam prestígio, mas com o movimento #MeToo, agora ele é tóxico”, disse a fonte do Page Six, que ainda lembrou que “suas produções não geram dinheiro”. “Durante anos, passou de um de um patrocinador para outro. Inclusive foi à Europa, mas já está sem opções”, acrescentou a fonte. Na verdade, “Roda Gigante” foi o único filme de Woody Allen que deu prejuízo com lançamento em mais de 500 cinemas na América do Norte. Ele foi lançado em dezembro de 2018, em plena explosão das denúncias de Dylan Farrow, que chegou a assediar os atores que trabalharam no filme. O lançamento rendeu apenas US$ 1,4 milhão no mercado doméstico, mas atingiu US$ 15 milhões no mundo inteiro. Em entrevista posterior, ela disse que seu objetivo era arruinar o pai e acabar com a carreira dele. Na véspera do lançamento de “Roda Gigante”, Dylan publicou uma carta aberta no jornal The Los Angeles Times, questionando o tratamento diferenciado dado a Allen em relação a Weinstein. “Qual o motivo de Harvey Weinstein e outras celebridades acusadas de abuso terem sido banidas de Hollywood enquanto Allen recentemente conseguiu um contrato milionário de distribuição para seu próximo filme?”, ela questionou. Embora a pergunta tenha sido retórica, a grande diferença entre Allen e Weinstein é que apenas Dylan acusa o diretor, enquanto Weinstein acumulou uma centena de acusadoras. Dylan sabe disso, a ponto de dizer: “Estou falando a verdade e acho importante que as pessoas entendam que uma vítima importa e é suficiente para mudar as coisas”, ela disse. Nenhuma atriz filmada por Woody Allen ao longo de meio século de carreira acusou o diretor de qualquer coisa que não fosse extremo distanciamento. Mesmo assim, em janeiro deste ano a Pipoca Moderna publicou um artigo em que já ponderava o impacto da campanha negativa, afirmando que a carreira de Woody Allen poderia ter chegado ao fim.
Festival de Berlim barra filmes de assediadores denunciados, mas esquece o condenado Kim Ki-duk
O diretor do Festival de Berlim, Dieter Kosslick, afirmou nesta sexta-feira (2/2) que a programação deste ano barrou a inclusão de filmes com a participação de pessoas acusadas de abusos ou assédio sexual, em concordância com a campanha #MeToo. Em um encontro com a Associação da Imprensa Estrangeira na Alemanha, Kosslick não quis citar os títulos recusados nem os nomes dos envolvidos, mas confirmou que retirou do evento filmes que pretendia exibir. “São menos de cinco”, especificou o diretor. Kosslick destacou a importância do debate aberto pela campanha #MeToo, que começou com as denúncias de abuso sexual contra um dos produtores mais poderosos de Hollywood, Harvey Weinstein. Apesar disso, ele afirmou que não pode garantir que entre os 400 filmes que serão exibidos não exista alguém que possa virar alvo de denúncias. “Vamos aguardar ver o que acontecerá. Espero que não aconteça nada sério com os filmes que escolhemos”, apontou. Entretanto, algo “sério” já aconteceu com o diretor sul-coreano Kim Ki-duk, presente na mostra Panorama com seu novo filme “Human, Space, Time and Human”. Ele não foi apenas denunciado, mas condenado por agredir uma atriz durante a produção do longa “Moebius” em 2013. Kim Ki-duk já venceu o prêmio de Melhor Direção do Festival de Berlim com “Samaritana” (2004). Vale lembrar que o Festival de Berlim também premiou Roman Polanski como Melhor Diretor há bem pouco tempo. Foi em 2010, por “Escritor Fantasma”. O prêmio foi especialmente significativo, porque reconheceu o cineasta logo após sua detenção na Suíça, por mais de 200 dias, a pedido da promotoria de Los Angeles. Na ocasião, havia a expectativa de que ele fosse extraditado para os EUA, onde seria julgado por estupro de menor – o caso de Samantha Geimer, de 1977. Mas Polanski acabou libertado, após campanha de várias celebridades e intelectuais, e seu filme bastante comemorado em Berlim. Para Kosslick, o debate é “difícil”, principalmente quando se analisa a possibilidade de separar a obra de arte do seu autor, quando este é alvo de graves acusações de assédio ou abusos sexuais. Entre os filmes que já terminaram as filmagens e poderiam figurar no festival, mas não foram incluídos, estão “A Rainy Day in New York”, de Woody Allen, e “The House That Jack Built”, de Lars von Trier. O Festival de Berlim 2018 começa em 15 de fevereiro, com a exibição de “Isle of Dogs”, animação de Wes Anderson, e termina dia 25, com a entrega dos Ursos de Ouro e Prata.
Lançada no cinema por Woody Allen, Hayley Atwell renega o diretor
Mais uma atriz diz que não voltará a trabalhar com Woody Allen. A britânica Hayley Atwell, mais conhecida pelo papel de Agente Carter nas séries e filmes da Marvel, afirmou ao jornal The Guardian que se solidariza com as denúncias de Dylan Farrow, que acusa o pai adotivo de tê-la abusado quando tinha sete anos, e não pretende filmar novamente com o diretor. Ironicamente, Hayley foi lançada no cinema por Woody Allen, no filme “O Sonho de Cassandra” (2007). Na entrevista para o jornal, ela também descreveu a experiência como estranha. “Nunca falei sobre isso. Foi meu primeiro filme e não me senti dirigida por ele em momento algum. Não tivemos qualquer tipo de relacionamento, o que é ok, mas bizarro. Era uma grande oportunidade, então fiz o melhor que pude e fui embora. Não sabia na época o que sei agora. Se eu trabalharia com ele agora? Não. Me solidarizo com sua filha e ofereço minhas desculpas se meu trabalho lhe causou sofrimento de alguma forma. É empolgante poder dizer isso hoje e não entrar automaticamente numa lista negra.” O estilo frio da direção de Woody Allen também foi recentemente criticado por Marion Cotillard, estrela de “Meia Noite em Paris” (2011), que também declarou que não voltará a trabalhar com o diretor. “Não acho que ele me convidaria novamente, pois a experiência que tivemos foi bastante bizarra. Admiro parte de sua obra, mas não houve conexão alguma no set. Se ele me chamasse hoje eu questionaria mais, investigaria profundamente. Não sei, sou ignorante a respeito dessa história e só sei que dói ver o sofrimento alheio”. Várias publicações, como os jornais americanos The New York Times, The New York Post, o inglês Daily Mail e o espanhol El País publicaram artigos no domingo (28/1), em que revelam que o diretor está enfrentando dificuldades para conseguir que atores se comprometam com seu próximo filme. Não só isso, a Amazon estaria querendo encerrar seu acordo de distribuição com Allen. E o novo longa já filmado do diretor, “A Rainy Day in New York”, tende a nem sequer ser lançado, pois vários atores que participaram da produção agora se recusam a promovê-lo. Woody Allen sempre negou as acusações de que tivesse agido de forma imprópria com a filha. Mas Dylan retomou as denúncias de 1992 no rastro do #MeToo e prometeu, entre lágrimas, não parar até destruir a carreira de Woody Allen – como disse numa recente e emocional entrevista televisiva. Ela vem assediando atores que trabalharam com o pai adotivo para cobrar que o reneguem. E os que não o fazem são constrangidos por ela, como aconteceu recentemente com Justin Timberlake.
Diane Keaton defende Woody Allen com resgate de entrevista da época do suposto abuso
Alec Baldwin não é o único que acha que a onda recente de repúdio a Woody Allen é “injusta e triste”. A atriz Diane Keaton, parceira de longa data do diretor, publicou no Twitter uma antiga entrevista em que Allen aborda as acusações de Dylan Farrow. Produzido na época em que o suposto abuso teria acontecido, o especial do programa “120 Minutes” traz o diretor afirmando aquilo que sempre disse: que é inocente e que sua ex-mulher Mia Farrow plantou a ideia do abuso para prejudicá-lo. “Woody Allen é meu amigo e continuo acreditando nele”, escreveu a atriz. “Pode ser do interesse de todos conferir a entrevista do ’60 Minutes’ de 1992 para ver o que acham”. O tuíte de Keaton se junta aos de Alec Baldwin, que comparou Dylan Farrow com a personagem de “O Sol É para Todos”, que mente sobre um estupro, levando um homem negro inocente à prisão. A opinião da atriz também se contrapõe ao movimento coletivo de repúdio ao diretor, embalado pelo movimento #MeToo, que fez com que Timothée Chalamet e Rebecca Hall se vissem compelidos a doar seus salários após participarem do filme mais recente de Allen, “A Rainy Day in New York”. Outros, incluindo Colin Firth, Greta Gerwig, Marion Cotillard e Mira Sorvino, disseram que se arrependeram de trabalhar com ele e não voltarão a fazer isso novamente, enquanto Kate Winslet preferiu mencionar “certos cineastas” no mesmo contexto. Woody Allen sempre negou as acusações de que tivesse agido de forma imprópria com a filha. Mas Dylan retomou as denúncias no rastro do #MeToo e prometeu, entre lágrimas, não parar até destruir a carreira de Woody Allen – como disse numa recente e emocional entrevista televisiva. Ela vem assediando atores que trabalharam com o pai adotivo para cobrar que o reneguem. E os que não o fazem são constrangidos por ela, como aconteceu recentemente com Justin Timberlake. Por conta disso, Allen estaria enfrentando dificuldades para conseguir que atores se comprometam com seu próximo filme. Não só isso. Diversos artigos publicados no domingo (28/1) apontaram que a carreira do diretor pode ter chegado a um encruzilhada, com a Amazon querendo encerrar o acordo de distribuição de suas obras, a ponto do lançamento do já filmado “A Rainy Day in New York” correr o risco de ser cancelado. Esta enorme repercussão negativa motivou Diane Keaton a resgatar a antiga entrevista, que pode ser vista abaixo. Woody Allen is my friend and I continue to believe him. It might be of interest to take a look at the 60 Minute interview from 1992 and see what you think. https://t.co/QVQIUxImB1 — Diane Keaton (@Diane_Keaton) January 29, 2018
Alec Baldwin ataca Dylan Farrow em defesa de Woody Allen
O ator Alec Baldwin voltou a defender Woody Allen no Twitter. Baldwin, que trabalhou em três filmes de Allen, já tinha dito que considera o ataque público ao diretor “injusto e triste”. Agora, decidiu contra-atacar Dylan Farrow, que acusa o diretor de ter abusado dela em 1992, quando tinha sete anos de idade. Em uma postagem de domingo (28/1), Baldwin comparou a filha adotiva de Allen à personagem Mayella, de “O Sol É para Todos”, que mente sobre um estupro, levando um homem negro inocente à prisão. Por meio do Twitter oficial de sua fundação, o ator escreveu: “Uma das armas mais eficientes que Dylan Farrow tem em seu arsenal é a ‘persistência da emoção’. Como Mayella em ‘O Sol É Para Todos’, suas lágrimas e apelos são feitos para constranger você a acreditar na história dela. Mas eu preciso mais do que isso antes de destruir alguém, independentemente da sua fama. Preciso de muito mais”. “Dizer que Dylan Farrow está falando a verdade é dizer que Moses Farrow [irmão dela] está mentindo. Qual dos filhos de Mia herdou o gene da honestidade, e qual não?”, continuou. Dylan há anos afirma que foi abusada pelo pai quando tinha sete anos – e detalhou o incidente em uma entrevista recente. Já seu irmão Moses, que se distanciou da família, nega que ela tenha sido abusada, afirmando que ela sofreu lavagem cerebral da mãe, Mia Farrow. Woody Allen sempre negou as acusações de que tivesse agido de forma imprópria com a filha. Mas Dylan fez as acusações ressurgirem em meio à campanha #MeToo, de denúncia de assédios, e prometeu, entre lágrimas, não parar até destruir a carreira de Woody Allen, numa recente e emocional entrevista televisiva. Ela vem assediando atores que trabalharam com o pai adotivo para cobrar que o reneguem. E os que não o fazem são constrangidos por ela, como aconteceu recentemente com Justin Timberlake. Assim, Dylan vem conseguindo seu objetivo. Diversos artigos publicados no domingo apontaram que a carreira do diretor pode ter chegado a um encruzilhada. Allen estaria enfrentando dificuldades para conseguir que atores se comprometam com seu próximo filme. Não só isso, a Amazon estaria querendo encerrar o acordo de distribuição de suas obras. E o novo longa já filmado do diretor, “A Rainy Day in New York”, pode nem sequer ser lançado, pois vários intérpretes que participaram da produção agora se recusam a promovê-lo. 1 of the most effective things Dylan Farrow has in her arsenal is the “persistence of emotion.” Like Mayella in TKAM, her tears/exhortations r meant 2 shame u in2 belief in her story. But I need more than that before I destroy some1, regardless of their fame.I need a lot more. — ABFoundation (@ABFalecbaldwin) January 28, 2018 To say that @RealDylanFarrow is telling the truth is to say that @MosesFarrow is lying.Which of Mia’s kids got the honesty gene and which did not?https://t.co/vpPhe5VFcG — ABFoundation (@ABFalecbaldwin) January 28, 2018 If my defense of Woody Allen offends you, it’s real simple.Unfollow.Condemn.Move on. — ABFoundation (@ABFalecbaldwin) January 28, 2018
Carreira de Woody Allen pode ter chegado ao fim
A pressão de Dylan Farrow, que afirmou sua intenção de destruir a carreira de Woody Allen em sua recente e emocional entrevista televisiva, na qual cobrou atores e produtores que continuam trabalhando com seu pai, após ela acusá-lo de abuso sexual por mais de 20 anos, pode já ter conseguido seu objetivo. Várias publicações, como os jornais The New York Times, The New York Post, o inglês Daily Mail e o espanhol El País publicaram artigos no domingo (28/1), em que revelam que o diretor está enfrentando dificuldades para conseguir que atores se comprometam com seu próximo filme. Não só isso, a Amazon estaria querendo encerrar seu acordo de distribuição com Allen. E o novo longa já filmado do diretor, “A Rainy Day in New York”, tende a nem sequer ser lançado, pois vários atores que participaram da produção agora se recusam a promovê-lo. “’A Rainy Day in New York’ não vai sair ou (será) eliminado pela Amazon sem qualquer exibição de imprensa ou nos cinemas”, disse à coluna Page Six, do New York Post, um executivo da indústria cinematográfica que não quis ser identificado. Selena Gomez e Timothée Chalamet, que vivem os protagonistas do longa, recentemente doaram o dinheiro que receberam por participar da produção. Selena não mencionou o assunto e teria agido de forma anônima. Mas Timothée Chalamet, indicado ao Oscar de Melhor Ator pela atuação em “Me Chame Pelo Seu Nome”, comunicou no seu Instagram que doaria o cachê para três instituições. Rebecca Hall, que também faz parte do elenco, doou seu salário e ainda disse que não voltaria a trabalhar com o diretor. Já outros integrantes do elenco do filme – Elle Fanning, Jude Law, Liev Schreiber e Diego Luna – não se manifestaram. Outras atrizes que trabalharam como Woody Allen, como Marion Cotillard, Greta Gerwig e Mira Sorvino (que inclusive venceu um Oscar por um filme do diretor), disseram publicamente que não voltarão a trabalhar com ele. O New York Times ainda citou uma profissional de casting de Hollywood, que teria informado, sob a condição de anonimato para proteger seus relacionamentos profissionais, que está recomendando a seus clientes não trabalharem com Woody Allen. Ela disse que um papel em um filme de Allen está se tornando difícil de justificar – uma escolha de carreira, que pode colocar um ator numa saia-justa pouco indicada para o currículo. A reação negativa, por sinal, não se restringe a Hollywood. A produção de uma peça baseada num filme de Woody Allen também foi cancelada, com os produtores citando “os diálogos atuais sobre má conduta e assédio sexual.” Até o momento, a Amazon também não se pronunciou oficialmente sobre o futuro de seu contrato com Allen ou o lançamento de “A Rainy Day in New York”, que não tem estreia marcada. Letty Aronson, irmã mais nova de Woody Allen e produtora de seus filmes, lembrou que a Amazon tem contrato para financiar mais um filme de Allen. Ela também disse que ele pode trabalhar com novos atores. Ou escrever livros.
Dylan Farrow questiona credibilidade de Justin Timberlake por trabalhar com Woody Allen
O que começou com um tuíte inocente de Justin Timberlake virou uma acusação de complacência com um assediador, mostrando que Dylan Farrow vai tornar um inferno a vida de quem filmar com seu pai Woody Allen. Timberlake brincou com o significado de um antigo ditado popular inglês. “Alguém pode me explicar o ditado: ‘Você quer seu bolo e também comê-lo’. O que mais eu deveria fazer com o bolo?”, ele perguntou a seus seguidores. E recebeu a resposta de Dylan: “O ditado significa, por exemplo, que você não pode apoiar a Time’s Up e louvar predadores sexuais ao mesmo tempo. Você não pode manter sua credibilidade como ativista (ou seja, o bolo) e, ao mesmo tempo, elogiar um predador sexual (ou seja, comer o bolo)”. Veja abaixo. Ela se refere, claro, ao fato de Timberlake ter usado um broche da Time’s Up, iniciativa que visa apoiar vítimas de abuso sexual, durante o Globo de Ouro 2018, mas também filmou com Woody Allen o recente “Roda Gigante”. Ao contrário de outros atores que trabalharam com o diretor, ele não o condenou publicamente nos últimos dias. Farrow tem comemorado a reação a sua primeira entrevista televisiva, na qual até chorou ao lembrar que o pai a molestou quando ela tinha sete anos em 1992. A história é bastante controvertida, pois ela era muito pequena e um de seus irmãos denunciou que a mãe, Mia Farrow, ensaiou os filhos na época para acusar Allen de abuso sexual, durante a disputa da guarda das crianças na separação do casal. Na entrevista, Dylan disse que estava determinada a destruir a carreira de Woody Allen, e não tem medido esforços, visando desestabilizar aqueles que trabalharam com seu pai. Desde que ela iniciou sua cruzada, Mia Sorvino, Greta Gerwig, Rebeca Hall, Timothee Chalamet, Marion Cotillard e Colin Firth disseram que não voltarão a trabalhar com o diretor. Woody Allen também voltou a se manifestar, negando todas as acusações. The saying means, for example, you can’t support #TIMESUP and praise sexual predators at the same time. You can’t retain your credibility as an activist (i.e. – retain the cake) and, at the same time, praise a sexual predator (i.e. – eating the cake). — Dylan Farrow (@RealDylanFarrow) January 23, 2018
Marion Cotillard e Colin Firth dizem que não filmarão mais com Woody Allen
Woody Allen pode ter dificuldades para montar o elenco de seu próximo filme. A atriz francesa Marion Cotillard e o ator inglês Colin Firth também disseram que não voltarão a trabalhar com o diretor. Eles ecoam declarações anteriores de Mia Sorvino, Greta Gerwig, Rebeca Hall e Timothee Chalamet. Os dois últimos ainda doaram os cachês que receberam por “A Rainy Day in New York”, o próximo filme do diretor, para instituições que combatem o assédio sexual. Firth foi definitivo ao declarar ao jornal The Guardian que “não voltaria a filmar com ele novamente”. O ator estrelou “Magia ao Luar” (2014), dirigido por Allen. Já Cotillard foi menos incisiva, dizendo que “pensaria duas vezes” antes de decidir, mas deu uma longa explicação e lamentou não ter pesado melhor as consequências de trabalhar com o diretor em “Meia-Noite em Paris” (2011). “Quando eu trabalhei com ele, tenho que confessar que não me questionei”, disse ela, durante uma entrevista para falar de seu filme mais recente, “Ismael’s Ghosts”. “Eu não sabia muito sobre sua vida pessoal. Eu sabia que ele se casou com uma das suas (filhas), o que eu honestamente pensei que era estranho, mas não poderia julgar algo que eu não conhecia. Eu ignorava o que ele fez ou não fez. Mas vejo pessoas sofrendo e é terrível. Hoje, se ele me convidasse novamente, o que eu não acho que fará, recusaria. Toda a experiência que tivemos juntos foi muito estranha. Admiro alguns de seus trabalhos, mas não tivemos nenhuma conexão no set, eu o conheci cinco dias antes das filmagens. Eu questionaria mais se ele me pedisse para trabalhar novamente com ele. Talvez eu investigasse mais. Eu sou muito ignorante sobre a história com ele, e só vejo que isso machuca (sua filha).” Os comentários ocorrem depois de Dylan Farrow condenar os atores que continuam trabalhando com Allen. Eles devem “reconhecer sua cumplicidade” ao perpetuar a “cultura do silêncio” de Hollywood, ela disse, em sua primeira entrevista televisiva. A filha adotiva de Woody Allen acusa o pai de tê-la molestado em 1992, quando ela tinha sete anos, e diz que não descansará enquanto não “derrubar” o diretor, no sentido de acabar com a carreira dele. A acusação veio à tona em meio ao processo de separação de Allen e Mia Farrow, durante a luta pela custódia dos filhos, e foi contestada por investigações independentes de serviços de proteção aos menores. Mesmo assim, o juiz responsável pelo julgamento da custódio negou a guarda a Allen e a história continuou viva, graças a insistência de Dylan de acusar o pai. Allen sempre negou ter atacado sexualmente sua filha e emitiu uma nova nota a respeito disso, após a aparição televisiva da filha. Mas enquanto Hollywood parece finalmente ter chegado a um veredito sobre o diretor, seus outros filhos se dividem a respeito de sua culpa. Enquanto Ronan Farrow defende a irmã e também cobra publicamente atrizes que trabalham com Woody Allen, Moses Farrow veio a público dizer que se alguém era abusivo era sua mãe, que tinha coagido os filhos a mentirem e acusarem Woody Allen durante as audiências de guarda das crianças no processo de separação. Mia se separou de Woody Allen após ele se envolver, de forma escandalosa, com sua enteada Soon-Yi Previn, que a atriz tinha adotado quando era casada com André Previn. Diferente do que diz Marion Cotillard, Soon-Yi não era filha de Woody Allen. Também era maior de idade na ocasião. Mas o relacionamento dos dois – que dura até hoje – causou escândalo na época, dando maior credibilidade à acusação de assédio de Dylan. A história, entretanto, é muito mal-interpretada, como atesta a própria entrevista de Cotillard. Um único ator se pronunciou em defesa de Allen até o momento. Alec Baldwin foi às redes sociais lembrar que “acusar pessoas de tais crimes deve ser algo feito com cuidado”. “Woody Allen foi investigado por dois estados e nenhuma acusação foi formalizada. A renúncia a ele e ao seu trabalho, sem dúvida, serve a algum propósito. Mas é injusto e triste pra mim. Eu trabalhei com ele três vezes e foi um dos privilégios da minha carreira”, escreveu Baldwin. Ao contrário de outros casos de assédio, que alimentam o movimento #Metoo em Hollywood, ninguém mais acusa o diretor de comportamento abusivo. Apenas Dylan, que tinha sete anos na ocasião do suposto abuso.









