Pra ver em streaming: “Gen V”, “The Morning Show” e “Tulsa King” são destaques da semana
Programação também inclui "Back Rabbit", que junta Jude Law e Jason Bateman, e "Deu Match: A Rainha dos Apps de Namoro" com Lily James
“Resgate 2” e “Black Mirror” lideram audiência da Netflix
“Resgate 2” se provou um novo sucesso de peso de Chris Hemsworth na Netflix. O longa de ação tem conquistado números expressivos de visualizações desde a sua estreia no dia 16 de junho. Em sua segunda semana de exibição, o filme registrou 42,2 milhões de visualizações, chegando a um total de 85 milhões de visualizações em dez dias, desde seu lançamento. É importante ressaltar que a Netflix modificou sua métrica de audiência recentemente, optando pelo novo cálculo de “visualizações”. Agora, a plataforma divide as horas visualizadas pelo número de horas existentes em cada atração, de modo a conseguir um número de “visualizações” que aproxime mais os resultados de filmes e séries. O sucesso de “Resgate 2” também incentivou o público a descobrir ou rever o filme anterior, que voltou para a lista no 2º lugar com 13,8 milhões de visualizações. Com isso, “Resgate” se tornou a primeira franquia a ocupar os dois primeiros lugares do ranking da Netflix por duas semanas consecutivas. Em 3º lugar, o documentário sobre abuso infantil “Take Care of Maya” atingiu 9,2 milhões de visualizações, enquanto a nova comédia romântica “A Descoberta Perfeita” chegou em 4º lugar com 7 milhões. A 5ª posição foi ocupada pela animação “Patrulha Canina: O Filme” (2021), com 6,3 milhões de views, como o único título não original da Netflix no Top 5. A lista de filmes não falados em inglês também destacou uma produção original da Netflix em 1º lugar. O romance espanhol “Através da Minha Janela: Além-Mar” rendeu 14,5 milhões de visualizações em sua estreia no streaming. O grande retorno de Black Mirror No universo das séries, a aguardada 6ª temporada de “Black Mirror” foi o grande destaque no streaming. A atração de ficção científica estreou seus novos episódios no dia 15 de junho, após quatro anos de hiato. Com a grande expectativa do público, a temporada inédita atingiu 11,6 milhões de visualizações e ainda levou a 1ª temporada da série de volta ao ranking com 2,3 milhões de visualizações no 9º lugar. A estreia da série antológica acabou empurrando a 4ª e última temporada de “Eu Nunca…” para o 2º lugar, com 5 milhões de visualizações. Em seguida, o 3º lugar foi ocupado pela 2ª temporada da série documental “Nosso Planeta”, que marcou 4 milhões de visualizações. Já as últimas posições do Top 5 das séries em inglês tiveram novas produções de Arnold Schwarzenegger. Em 4º lugar, o documentário “Arnold”, registrou 2,5 milhões de visualizações, enquanto o 5º lugar ficou com a comédia de ação “FUBAR”, com 2,1 milhõe. Confira abaixo os trailers das séries em inglês mais vistas da Netflix na semana. 1 | BLACK MIRROR 6 | NETFLIX 2 | EU NUNCA… 4 | NETFLIX 3 | NOSSO PLANETA 2 | NETFLIX 4 | FUBAR | NETFLIX 5 | ARNOLD | NETFLIX
Richard Herd (1932 – 2020)
O ator Richard Herd, conhecido por seus papéis na série “Seinfeld” e em filmes clássicos como “Todos os Homens do Presidente” (1976) e “Síndrome da China” (1979), morreu nesta terça (26/5) aos 87 anos, por complicações de um câncer. Herd fez sua estreia no cinema em “Hercules em Nova York” (1970), que lançou a carreira de ator de Arnold Schwarzenegger. Mas só foi se destacar seis anos depois, como o agente da CIA James W. McCord Jr. em “Todos os Homens do Presidente” (1976). O papel que lhe deu proeminência quase não ficou com ele. Herd só foi escalado após a morte de Richard Long, primeira escolha do diretor Alan J. Pakula. A projeção de “Todos os Homens do Presidente”, vencedor de quatro Oscars, lhe rendeu convite para viver outro personagem de comportamento suspeito, o diretor de uma usina nuclear que tenta esconder um meltdown em “Síndrome da China”. Mas logo trocou os dramas de impacto social pelas comédias de sucesso, vivendo militares em “A Recruta Benjamin” (1980), estrelada por Goldie Hawn, e “O Sargento Trapalhão” (1996), com Steve Martin. Ele teve uma boa parceria com Steve Martin e também John Candy, participando ainda de “Antes Só do que Mal Acompanhado” (1987), ao lado da dupla, e de “Aluga-se para o Verão” (1985), protagonizado por Candy. Paralelamente, teve participações recorrentes em séries famosas, especializando-se em sci-fis televisivas. Viveu um alienígena invasor nos três capítulos da minissérie “V: A Batalha Final” (V: The Final Battle), um klingon em dois episódios de “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração” (Star Trek: The Next Generation), um almirante da Frota Estelar em cinco aparições em “Jornada nas Estrelas: Voyager” (Star Trek: Voyager) e o Almirante Noyce em duas temporadas de “Seaquest 2032” (Seaquest SDV). Ele também integrou o elenco fixo de “Carro Comando” (TJ Hooker), dando vida ao Capitão Sheridan, chefe de William Shatner entre 1982 a 1984. Seu trabalho mais lembrado, contudo, foi como ator convidado de “Seinfeld”, interpretando o Sr. Wilhelm, o supervisor de George Costanza (Jason Alexander) em seu emprego no time dos New York Yankees. Ele apareceu em 11 episódios, ao longo de três temporadas da sitcom, incluindo o capítulo final, exibido em 1998. Em entrevista de 2016, Herd disse que o personagem foi divertido de interpretar. “Ele era muito vulnerável e tinha um senso de humor curioso… Ele era meio delirante às vezes. Eu já tive muitos delírios na vida, então foi fácil para mim”, brincou. Ao longo da carreira, Herd filmou como vários diretores famosos, desde suas papéis iniciais até o final de sua filmografia. Entre os muitos parceiros, destacam-se Clint Eastwood, que o comandou em “Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal” (1997) e num de seus últimos desempenhos, “A Mula” (2018). Ele também trabalhou com Jordan Peele no fenômeno “Corra!” (2017).
Clint Eastwood vira cowboy do asfalto em A Mula
Clint Eastwood construiu boa parte da sua carreira em cima da figura do cowboy solitário. Filmes como a trilogia dos dólares ajudaram a estabelecer essa aura em torno do ator. Embora o gênero de western tenha passado por um revisionismo, do qual o próprio Eastwood participou – com o ótimo “Os Imperdoáveis” –, a iconografia do cowboy permanece no nosso imaginário até hoje. Em “A Mula”, seu mais recente trabalho como ator e diretor, Clint Eastwood oferece uma nova revisão do gênero, removendo o vaqueiro do velho oeste e colocando-o nas estradas asfaltadas. Escrito por Nick Schenk (de “Gran Torino”) com base numa história real, o roteiro acompanha Earl (Eastwood), um florista veterano cuja vida foi gasta na estrada, vendendo seus produtos para clientes regulares e participando de convenções, das quais normalmente sai premiado. Earl se sente à vontade nesses ambientes. Ele caminha sorridente pelos corredores, conversa com todo mundo e todos querem conversar com ele. E no bar, é ele quem paga as bebidas. Em contrapartida, sua família precisou se acostumar com a sua ausência. Ele perdeu aniversários, casamentos e outros eventos importantes. Criou um ressentimento grande em todos os seus familiares, com exceção da neta Ginny (Taissa Farmiga), a única com quem ainda mantém contato. Como um tubarão, Earl precisa se manter em constante movimento. E enxerga a família como uma ancora cujo único intuito é mantê-lo em um único lugar, matando-o aos poucos. As semelhanças entre o protagonista de “A Mula” e os demais personagens interpretados por Eastwood são visíveis. Tanto os vaqueiros durões do velho oeste quanto o florista idoso buscam a solidão. E assim como aconteceu com o cowboy quando a lei chegou ao Oeste, não há mais lugar para este florista analógico em um mundo digital. Tudo muda quando um conhecido da sua neta lhe faz uma proposta. Interessado no fato de Earl nunca ter tido uma multa, o sujeito lhe indica alguém disposto a pagá-lo apenas para dirigir. Mais especificamente, para transportar grandes carregamentos de drogas. Da mesma maneira como o cowboy cansado das matanças não hesitava em puxar o gatilho mais uma vez, o florista não pensa duas vezes antes de entrar na sua camionete e pegar a estrada, usando a necessidade de sustentar a família como justificativa para tal. Sua real motivação, porém, é outra. Antes afundado em dívidas e despejado da sua casa, ele encontra no transporte de drogas uma forma de retomar a sua antiga glória. Torna-se uma mula para o cartel, e toma gosto por isso. Agora, Earl recebe agradecimentos por ter reformado o salão de festas da sua comunidade, e pode pagar pelo casamento e pelos estudos da neta. Mantém-se, portanto, a alcunha do sujeito heroico que salva a cidade e cavalga em direção ao pôr-do-sol. A imensidão desértica do velho oeste é substituída por uma estrada reta e asfaltada. Embora Earl faça caminhos diferentes, a jornada sempre converge ao mesmo local (um hotel onde ele entrega sua encomenda e recebe o pagamento). A rotina da mula é repetitiva, assim como a do cowboy. Mas o cowboy era jovem. E a mula é velha. Por mais que tente arrancar resquícios de virilidade de seu personagem (colocando-o a participar não de um, mas de dois ménage a trois), Eastwood encarna bem a figura do velhinho simpático e supostamente alheio ao seu entorno. Algumas mudanças na sua personalidade, porém, são bem-vindas. Agora, ele acolhe os estrangeiros, em vez de enfrenta-los. Até trabalha para um. E mesmo apresentando sinais de racismo, mostra-se disposto a aprender e a mudar. O mesmo não pode ser dito dos policiais. Estes continuam a propagar os estereótipos, parando apenas as pessoas que eles consideravam mais suspeitas, ou seja, imigrantes e minorias. Por ser alguém acima de qualquer suspeita, Earl viaja tranquilamente. Eastwood procura manter a câmera próxima de si na maior parte do tempo, causando uma cumplicidade entre público e protagonista. Sua atuação, aliás, é o ponto alto do filme. De resto, o longa é bastante esquemático na sua execução. Há pouco desenvolvimento dos personagens coadjuvantes. Estes funcionam única e exclusivamente em função do protagonista (o agente interpretado por Bradley Cooper chega a mencionar a esposa em certo momento, mas esta nunca aparece). O roteiro também aposta em muitas coincidências para movimentar a trama, como o fato de Earl ter desviado do caminho justo quando a polícia o esperava. Apesar dos problemas, a mensagem fica intacta: nunca é tarde demais para aprender com seus erros e mudar. Este é o ensinamento trazido pela maturidade de Eastwood. E é a diferença entre Earl, o cowboy do asfalto, e os outros personagens do passado do ator/cineasta Clint Eastwood.
Superprodução Alita: Anjo de Combate chega em quase mil telas neste fim de semana
A programação desta quinta (14/2) espalha a sci-fi “Alita: Anjo de Combate” em quase mil telas, dominando amplamente o circuito cinematográfico nacional. A distribuição para não deixar brechas reflete o elevado investimento da Fox na produção de James Cameron (“Avatar”), que foi dirigida por Robert Rodriguez (“Sin City”). O filme custou uma fábula, mais de US$ 200 milhões para materializar o mundo futurista da personagem-título, criada por captura de performance e computação gráfica, com visual relativamente fiel ao mangá cultuado de Yukito Kishiro – inclusive em seus olhos grandes de anime. Só que até hoje, de “Dragonball Evolution” (2009) a “Ghost in the Shell” (2017), nenhuma adaptação americana de quadrinhos japoneses deu retorno nas bilheterias. Alita é uma ciborgue abandonada, que é encontrada em um ferro-velho por um cientista do século 26. Sem memórias, ela demonstra uma habilidade letal para as artes marciais e tenta ser aceita entre os humanos, enquanto é perseguida por conta de seu passado misterioso. Se os efeitos visuais impressionam de forma unânime, o roteiro de Cameron, Rodriguez e Laeta Kalogridis tem dividido opiniões, com geeks geekando e críticos criticando. O lançamento, que também chega neste fim de semana nos Estados Unidos, está atualmente com 60% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas a média desaba entre os chamados “críticos top” (a imprensa), atingindo apenas 35%. Com alcance muito menor, a estreia especialmente recomendada da semana é uma produção nacional: a animação infantil “Tito e os Pássaros”. O longa dirigido por Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto foi exibido em vários festivais internacionais importantes, como Annecy, na França, e Toronto, no Canadá, além de ter vencido o Anima Mundi, no Brasil. E tem 92% de aprovação da imprensa americana, no Rotten Tomatoes. O tema, por sinal, não poderia ser mais relevante. O desenho acompanha um menino de 10 anos empenhado em combater uma epidemia de medo que deixa as pessoas assustadas e doentes. O tom de fábula cai sob medida para ilustrar o autoritarismo e a intolerância atuais. Há mais três produções nacionais na programação, com destaque para “Minha Fama de Mau”, cinebiografia de Erasmo Carlos, que oferece um resgate leve e ligeiro da Jovem Guarda, com muita nostalgia, atores jovens da Globo e uma recriação de época para fãs de Bolsonaro – que ditadura? A proximidade do Oscar ainda promove a estreia de “Poderia Me Perdoar?”, guinada dramática na carreira da comediante Melissa McCarthy (“A Chefa”), que disputa o troféu de Melhor Atriz na premiação da Academia. O longa também rendeu indicação a Richard E. Grant (“Logan”) como Coadjuvante e à cineasta Nicole Holofcener (“À Procura do Amor”) pelo Roteiro Adaptado. Marcando impressionantes 98% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme conta a história real de Lee Israel, jornalista que, durante uma crise financeira, descobre que pode ganhar uma fortuna ao falsificar cartas atribuídas a grandes nomes da literatura. Até o dia em que seu engodo é desmascarado e ela passa a correr risco de prisão. A direção é de Marielle Heller, em seu segundo longa-metragem após impressionar o circuito dos festivais com “O Diário de Uma Adolescente” (2015) – premiado em Sundance, Berlim, Edimburgo, etc. Para completar a curadoria semanal, “A Mula” tem como atrativo a volta de Clint Eastwood à atuação. O astro de 88 anos de idade não atuava desde “Curvas da Vida”, de 2012. E ele ainda dirige o drama, sobre um veterano idoso da 2ª Guerra Mundial que é preso pela DEA (Agência de Combate às Drogas) por usar sua caminhonete para transportar US$ 3 milhões em cocaína para um cartel mexicano. A história também é real e chega às telas encenada por grande elenco, em clima de suspense criminal – com Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), Laurence Fishburne, Michael Peña (ambos de “Homem Formiga e a Vespa”) e Andy Garcia (“Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo”). Os trailers e as sinopses destas e de outras estreias da semana podem ser conferidos abaixo. Alita: Anjo de Combate | EUA | Sci-Fi Uma ciborgue é descoberta por um cientista. Ela não tem memórias de sua criação, mas possui grande conhecimento de artes marciais. Enquanto busca informações sobre seu passado, trabalha como caçadora de recompensas e descobre um interesse amoroso. Tito e os Pássaros | Brasil | Animação O filme conta a história de um menino que é responsável, junto com seu pai, por achar a cura para uma doença que é contraída após a pessoa tomar um susto. Minha Fama de Mau | Brasil | Drama Musical Lutando para sobreviver e se virando com pequenos trabalhos, o jovem Erasmo Carlos (Chay Suede) alimenta uma paixão: o rock’n’roll. Fã de Elvis Presley, Bill Halley & The Comets e Chuck Berry, ele aprende a tocar violão e passa a perseguir a ideia de viver da música. Misturando talento e um pouco de sorte, ele conquista a admiração do apresentador de TV Carlos Imperial, um cara influente no meio artístico, e através dele conhece o cantor Roberto Carlos, com quem começa a compor diversas canções. A parceria dá muito certo e o sucesso logo chega, transformando para sempre a vida de Erasmo. Poderia Me Perdoar? | EUA | Drama Passando por problemas financeiros, a jornalista Lee Israel decide forjar e vender cartas de personalidades já falecidas, um negócio criminoso que dá muito certo. Quando as primeiras suspeitas começam, para não parar de lucrar, ela modifica o esquema e passa a roubar os textos originais de arquivos e bibliotecas. Baseado em uma história real. A Mula | EUA | Drama Leo Sharp coleciona uma série de honras que vão desde de prêmios por seus trabalhos como paisagista e decorador até o reconhecimento por ter lutado contra os nazistas durante a 2ª Guerra Mundial. No entanto, foi aos 90 anos que conquistou algo surpreendente: ele foi preso por carregar o equivalente a US$ 3 milhões em cocaína no seu carro, uma picape velha, no Michigan. Sharp era o líder do Sinaloa, um cartel de drogas no México e foi sentenciado à três anos de cadeia. A Pedra da Serpente | Brasil | Sci-Fi Depois de perder o bebê em seus últimos meses de gestação, Joana (Claudia Campolina) decide tirar um tempo de férias na cidade de Peruíbe, nacionalmente conhecida por seus supostos casos de abdução e contato com extraterrestres. Em sua primeira noite na cidade ela atropela um homem desconhecido e é convencida por sua mulher de que está envolvida em uma trama alienígena. As Ineses | Argentina, Brasil | Comédia Além de amigas e vizinhas, Carmen e Rosa possuem uma série de estranhas e peculiares coincidências entre si. Elas possuem o mesmo sobrenome, dão a luz no mesmo dia e seus filhos nascem no mesmo hospital. Mas quando os casais observam as crianças, eles notam que uma troca pode ter sido feita por engano e decidem dar o mesmo nome aos dois bebês para evitar maiores problemas.
Vidro abre em 1º lugar nos EUA, mas a surpresa é Dragon Ball Super: Broly
“Vidro” estreou em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte, mas um pouco estilhaçado por conta das elevadas expectativas sobre seu lançamento. Algumas projeções para a continuação/crossover de “Corpo Fechado” (2000) e “Fragmentado” (2016) tratavam o novo longa de M. Night Shyamalan como um blockbuster em potencial, com abertura na casa dos US$ 100M (milhões). Em menos de uma semana, os otimistas cortaram as estimativas pela metade. E mesmo assim a estreia ficou abaixo delas. O lançamento também foi acompanhada por pedradas da imprensa, que quebraram expectativas com apenas 36% de aprovação no Rotten Tomatoes. Entretanto, ao atingir US$ 40,5M de faturamento, tornou-se a terceira maior estreia do diretor, atrás de “A Vila” (2004) e “Sinais” (2002). Também ficou com o posto de terceira maior abertura de cinema durante o feriadão dedicado a Martin Luther King nos Estados Unidos. E teve um bom começo internacional, ajudando o total a chegar a US$ 89M em todo o mundo. O baixo orçamento, na casa dos US$ 23M, garante que a produção será lucrativa. O que é uma boa notícia para Shyamalan, pois todo o filme foi financiado pelo próprio diretor. Já a surpresa positiva do fim de semana ficou para o desempenho de “Dragon Ball Super: Broly”, que abriu em 3º lugar nos EUA, um pouco atrás do faturamento de “Amigos para Sempre” (em 2º lugar). Lançado em 1,2 mil salas (contra mais de 3 mil da concorrência), o longa animado rendeu US$ 10,6M, celebrando a maior abertura de toda a franquia “Dragon Ball” (já são 20 filmes) nos Estados Unidos e no Canadá. Outros filmes em cartaz atingiram marcas expressivas por seus desempenhos contínuos. “Aquaman”, por exemplo, ultrapassou US$ 300M de arrecadação no mercado doméstico, “Bumblebee” superou US$ 400M mundiais (graças à China), e “O Retorno de Mary Poppins” e “Homem-Aranha no Aranhaverso” passaram dos US$ 300M mundialmente. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Vidro Fim de semana: US$ 40,5M Total EUA e Canadá: US$ 40,5M Total Mundo: US$ 89M 2. Amigos para Sempre Fim de semana: US$ 15,6M Total EUA e Canadá: US$ 43,9M Total Mundo: US$ 48M 3. Dragon Ball Super: Broly Fim de semana: US$ 10,6M Total EUA e Canadá: US$ 21M Total Mundo: US$ 86,9M 4. Aquaman Fim de semana: US$ 10,3M Total EUA e Canadá: US$ 304,3M Total Mundo: US$ 1B 5. Homem-Aranha no Aranhaverso Fim de semana: US$ 7,2M Total EUA e Canadá: US$ 158,2M Total Mundo: US$ 322,8M 6. A Caminho de Casa Fim de semana: US$ 7,1M Total EUA e Canadá: US$ 21,2M Total Mundo: US$ 26,3M 7. Escape Room Fim de semana: US$ 5,2M Total EUA e Canadá: US$ 40,7M Total Mundo: US$ 53,7M 8. O Retorno de Mary Poppins Fim de semana: US$ 5,2M Total EUA e Canadá: US$ 158,7M Total Mundo: US$ 306M 9. Bumblebee Fim de semana: US$ 4,6M Total EUA e Canadá: US$ 115,9M Total Mundo: US$ US$ 412,3M 10. Suprema Fim de semana: US$ 3,9M Total EUA e Canadá: US$ 16,8M Total Mundo: US$ 17,5M
Remake de Intocáveis supera Aquaman e estreia em 1º lugar na América do Norte
Ele prefere desistir de apresentar o Oscar a pedir desculpas de forma clara e convincente, mas a controvérsia sobre o passado homofóbico do ator Kevin Hart não parece ter prejudicado sua popularidade nos Estados Unidos. Seu mais recente filme, que o mundo inteiro já viu há oito anos e reviu há três, abriu em 1º lugar com US$ 19,5M (milhões) de faturamento, encerrando o reinado de “Aquaman” no topo das bilheterias da América do Norte, “Amigos para Sempre” (The Upside) é o remake americano do fenômeno francês “Intocáveis” (2011), que já tinha ganhado versão argentina, “Inseparáveis” (2016), e ficou no freezer por mais de um ano devido ao escândalo de Harvey Weinstein. O filme é o primeiro lançamento dos novos donos da The Weinstein Company, agora chamada de Lantern Entertainment. Na trama, Kevin Hart é um desempregado de passado criminoso contratado para cuidar de um milionário quadriplégico, vivido por Bryan Cranston (“Breaking Bad”). Sim, você realmente já viu este filme. E seu sucesso nas bilheterias da América do Norte perpetua a má reputação do público americano em relação à capacidade de ler legendas. Hollywood aproveita dessa deficiência para produzir remakes de sucessos internacionais. O problema dessa lógica é que, se o remake não fizer sucesso no mercado doméstico, há poucas chances de recuperar o dinheiro no exterior, já que os estrangeiros sabem ler. Uma alternativa é enganar o público com um título completamente diferente para disfarçar a mesma história. É o caso específico desse “Amigos para Sempre”, que trará ao Brasil na quinta-feira (17/1) esse conhecido melodrama disfarçado de comédia pela terceira vez. “Aquaman” caiu para o 2º lugar na América do Norte, somando mais US$ 17,2M, valor suficiente para lhe permitir entrada no seleto clube dos bilionários. O filme do super-herói da DC Comics atingiu US$ 1 bilhão de arrecadação em todo o mundo. Saiba mais sobre outras marcas que o filme superou aqui. O Top 3 se completa com outra estreia, o filme de cachorrinho “A Caminho de Casa”, que fez US$ 11,3M e chega em 28 de fevereiro no Brasil. A direção é de um especialista em filmes de bichos: Charles Martin Smith, ator do clássico “Os Intocáveis” (não confundir com o remake da semana) que encontrou nova vocação com “Bud, o Cão Amigo” (1997) e “Winter, o Golfinho” (2011). A semana contou ainda com uma terceira estreia ampla, a sci-fi “Replicas”, que fez apenas US$2,5M, ficou em 12º lugar e se tornou a pior abertura da carreira do ator Keanu Reeves. Provavelmente, o público achou que a premissa requentada pertencia a um lançamento da Netflix. Por sinal, deve sair no Brasil direto em VOD. Saiba mais sobre o desempenho do primeiro grande fracasso de 2019 aqui. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Amigos para Sempre Fim de semana: US$ 19,5M Total EUA e Canadá: US$ 19,5M Total Mundo: US$ 19,5M 2. Aquaman Fim de semana: US$ 17,2M Total EUA e Canadá: US$ 287,8M Total Mundo: US$ 1B 3. A Caminho de Casa Fim de semana: US$ 11,3M Total EUA e Canadá: US$ 11,3M Total Mundo: US$ 11,3M 4. Homem-Aranha no Aranhaverso Fim de semana: US$ 9M Total EUA e Canadá: US$ 147,7M Total Mundo: US$ 302,3M 5. Escape Room Fim de semana: US$ 8,9M Total EUA e Canadá: US$ 32,4M Total Mundo: US$ 34,9M 6. O Retorno de Mary Poppins Fim de semana: US$ 7,2M Total EUA e Canadá: US$ 150,6M Total Mundo: US$ 287,8M 7. Bumblebee Fim de semana: US$ 6,8M Total EUA e Canadá: US$ 108,4M Total Mundo: US$ 364,7M 8. Suprema Fim de semana: US$ 6,2M Total EUA e Canadá: US$ 10,5M Total Mundo: US$ 10,9M 9. A Mula Fim de semana: US$ 5,5M Total EUA e Canadá: US$ 90,5M Total Mundo: US$ US$ 91,7M 10. Vice Fim de semana: US$ 3,2M Total EUA e Canadá: US$ 35,9M Total Mundo: US$ 35,9M
Aquaman lidera bilheterias com US$ 940 milhões em todo o mundo
“Aquaman” manteve seu fôlego fenomenal em seu terceiro fim de semana no topo das arrecadações da América do Norte, faturando mais US$ 30,7M (milhões) nos últimos três dias nos Estados Unidos e Canadá. Ao todo, o filme estrelado por James Momoa já soma US$ 259,7M no mercado doméstico, o que representa a maior arrecadação de um lançamento de 2018 da Warner e a 7ª maior bilheteria do ano na região. Mas onde o longa realmente impressiona é no resto do mundo. Graças ao sucesso internacional, “Aquaman” atingiu US$ 940,7M mundialmente. O montante é maior que as projeções estimadas para seu desempenho no período, o que indica que a produção deve atingir a casa do US$ 1B (bilhão) antes do próximo fim de semana. Até hoje, apenas dois filmes de super-heróis da Warner chegaram nesse patamar, “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008) e “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” (2012). O filme do herói marinho já deixou para trás todos os demais lançamentos do universo compartilhado da DC, iniciado por “O Homem de Aço” em 2013, ao superar a arrecadação de “Batman vs Superman” (US$ 873,6M) na sexta-feira. E vale lembrar que “Aquaman” ainda não estreou num mercado importante. O lançamento no Japão está marcado apenas para 8 de fevereiro. Ou seja, a onda do filme deve continuar grande por mais tempo. Em meio a esse tsunami, a semana teve apenas uma estreia. O terror “Escape Room” abriu em 2º lugar com US$ 18M. Melhor que o esperado, considerando as críticas pouco empolgadas e a avaliação medíocre no Rotten Tomatoes, onde atingiu 53% de aprovação. Como custou apenas US$ 9M de produção, provavelmente menos que seu orçamento de marketing, deve dar lucro para a Sony. A estreia no Brasil está marcada apenas para 7 de fevereiro. De resto, os demais lançamentos infantis do fim de 2018, “O Retorno de Mary Poppins”, “Homem-Aranha no Aranhaverso” e “Bumblebee”, completam o Top 5. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Aquaman Fim de semana: US$ 30,7M Total EUA e Canadá: US$ 259,7M Total Mundo: US$ 940,7M 2. Escape Room Fim de semana: US$ 18M Total EUA e Canadá: US$ 18M Total Mundo: US$ 18M 3. O Retorno de Mary Poppins Fim de semana: US$ 15,7M Total EUA e Canadá: US$ 138,7M Total Mundo: US$ 257,9M 4. Homem-Aranha no Aranhaverso Fim de semana: US$ 13M Total EUA e Canadá: US$ 133,8M Total Mundo: US$ 275,3M 5. Bumblebee Fim de semana: US$ 12,7M Total EUA e Canadá: US$ 97,1M Total Mundo: US$ 289,1M 6. A Mula Fim de semana: US$ 9M Total EUA e Canadá: US$ 81,1M Total Mundo: US$ 81,1M 7. Vice Fim de semana: US$ 5,8M Total EUA e Canadá: US$ 29,7M Total Mundo: US$ 29,7M 8. Uma Nova Chance Fim de semana: US$ 4,9M Total EUA e Canadá: US$ 32,9M Total Mundo: US$ 39,5M 9. Wifi Ralph: Quebrando a Internet Fim de semana: US$ 4,4M Total EUA e Canadá: US$ 187,1M Total Mundo: US$ US$ 404,7M 10. Holmes & Watson Fim de semana: US$ 3,4M Total EUA e Canadá: US$ 28,4M Total Mundo: US$ 35,5M
Aquaman reina nos EUA e já supera Esquadrão Suicida em bilheteria mundial
“Aquaman” fincou seu tridente no topo das bilheterias da América do Norte pelo segundo fim de semana consecutivo. A adaptação dos quadrinhos da DC Comics faturou US$ 51,5M (milhões) entre sexta e domingo (30/12), uma queda de apenas 27% de arrecadação em relação à semana passada. Com isso, chegou a US$ 188,7M em 10 dias nos Estados Unidos e Canadá. No mercado internacional, onde foi lançado há quatro semanas, o longa somou mais US$ 85,4M de 75 países. Totalizando tudo, a produção da Warner atingiu US$ 748,7M mundialmente, superando as arrecadações finais de “Liga da Justiça” (US$ 657M), “Homem de Aço” (US$ 668M) e “Esquadrão Suicida” (US$ 746,8M). Neste ritmo, “Aquaman” pode ultrapassar “Mulher-Maravilha” (US$ 821,8M) até o próximo fim de semana e, possivelmente, até “Batman vs Superman” (US$ 873,6M) em mais alguns dias, o que faria do filme dirigido por James Wan o mais bem-sucedido do universo compartilhado da DC Comics. O resto do Top 5 está exatamente igual ao ranking da semana passada, com “O Retorno de Mary Poppins”, “Bumblebee”, “Homem-Aranha no Aranhaverso” e “A Mula” completando a lista. Vale destacar que “A Mula” representa outra vitória da Warner neste fim do ano. Sua arrecadação de US$ 60,7M marca o terceiro melhor desempenho do diretor Clint Eastwood no mercado doméstico nos últimos tempos, atrás de “Sully” e “Sniper Americano”. O filme ainda não foi lançado no resto do mundo e chega no Brasil apenas em 14 de fevereiro. As novidades só aparecem em 6º e 7º lugares. “Vice” e “Holmes & Watson” chegaram aos cinemas norte-americanos na terça (25/12), durante o feriado de Natal, mas não tiveram muito impacto nas bilheterias. “Vice” não virou o queridinho da crítica que muitos apostavam que seria. Apesar dos elogios à transformação de Christian Bale, ficou com 64% de aprovação no site Rotten Tomatoes, abaixo do recomendado para sua aspiração a prêmios. Desembarca no Brasil em 31 de janeiro. Já “Holmes & Watson” chegou a registrar 0% de aprovação. Mas acabou melhorando, ao terminar o fim de semana com 9%, pior avaliação da carreira da maioria dos envolvidos. A data de sua estreia no Brasil sumiu “misteriosamente”. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Aquaman Fim de semana: US$ 51,5M Total EUA e Canadá: US$ 188,7M Total Mundo: US$ 748,7M 2. O Retorno de Mary Poppins Fim de semana: US$ 28M Total EUA e Canadá: US$ 98,9M Total Mundo: US$ 173,3M 3. Bumblebee Fim de semana: US$ 20,5M Total EUA e Canadá: US$ 66,7M Total Mundo: US$ 156,7M 4. Homem-Aranha no Aranhaverso Fim de semana: US$ 18,3M Total EUA e Canadá: US$ 103,6M Total Mundo: US$ 213,2M 5. A Mula Fim de semana: US$ 11,7M Total EUA e Canadá: US$ 60,7M Total Mundo: US$ 60,7M 6. Vice Fim de semana: US$ 7,7M Total EUA e Canadá: US$ 17,6M Total Mundo: US$ 17,6M 7. Holmes & Watson Fim de semana: US$ 7,3M Total EUA e Canadá: US$ 19,7M Total Mundo: US$ 23,7M 8. Uma Nova Chance Fim de semana: US$ 7,2M Total EUA e Canadá: US$ 21,7M Total Mundo: US$ 28,3M 9. Wifi Ralph: Quebrando a Internet Fim de semana: US$ 6,5M Total EUA e Canadá: US$ 175,7M Total Mundo: US$ US$ 350,4M 10. O Grinch Fim de semana: US$ 4,2M Total EUA e Canadá: US$ 265,5M Total Mundo: US$ 469,4M
Aquaman afunda Mary Poppins e Bumblebee nas bilheterias da América do Norte
“Aquaman” surfou nas bilheterias com enorme facilidade em sua estreia na América do Norte, liderando o fim de semana mais concorrido de 2018. O super-herói da DC Comics enfrentou nada menos que quatro estreias amplas e duas ampliações simultâneas. E afundou a competição. Faturando US$ 67,4M (milhões) de sexta a domingo (23/12) e mais uns trocados em premières, o filme atingiu US$ 72,1M em sua arrancada nos Estados Unidos e no Canadá. Ainda que o valor represente a pior abertura de uma adaptação dos quadrinhos da DC no mercado doméstico, é importante levar em consideração que nenhuma das estreias anteriores precisou enfrentar tamanha concorrência. Além disso, a Warner pode comemorar o sucesso internacional do longa, que está a poucas horas de atingir os US$ 500M de arrecadação mundial. Isto indica que “Aquaman” pode ultrapassar a arrecadação total de “Liga da Justiça” (US$ 657M) até o próximo fim de semana. Outro motivo de alegria para o estúdio é ver seus rivais morrerem na praia. Candidatos a blockbusters, “O Retorno de Mary Poppins” e “Bumblebee” disputaram o 2º lugar e acabaram próximos. Ou melhor, bem distantes de “Aquaman”, respectivamente com US$ 22,2M e 21M. “O Retorno de Mary Poppins” está numa corrida diferente dos demais, já que musicais não costumam ter uma boa largada, mas conseguem longa sobrevivida em cartaz. O exemplo mais emblemático é a performance de “O Rei do Show”, que abriu em 4º lugar com apenas US$ 8M no ano passado, mas acabou com US$ 174M domésticos e US$ 430M mundiais. Já “Bumblebee” foi vítima do excesso de opções. E de uma grande ironia. O único dos “Transformers” elogiado pela crítica (94%, quase uma obra prima, segundo o Rotten Tomatoes) teve a pior de todas as aberturas da franquia. É um caso insano de o público preferir os piores filmes. Outras duas estreias entraram no Top 10, mas bem abaixo no ranking. A comédia romântica “Uma Nova Chance”, com Jennifer Lopez, fez US$ 6,5 milhões no 7º lugar – Ok, para um orçamento de US$ 16 milhões. E a comédia dramática “Bem-Vindos a Marwen” arrecadou apenas US$ 2,3 milhões (para um orçamento de US$ 39 milhões), abrindo em 9º lugar. Cotado para prêmios, o desempenho do filme de Robert Zemeckis ficou bem abaixo das expectativas. Ambos têm lançamentos previstos no Brasil para 10 de janeiro. Ampliando sua distribuição, “Duas Rainhas” fechou o Top 10 à frente de “A Favorita” (11º lugar). Os dois filmes sobre rainhas britânicas tiveram lançamentos limitados há algumas semanas e agora elevaram a ocupação de telas, atingindo cerca de 790 cinemas. Bem abaixo da média habitual dos lançamentos americanos, que gira em torno de 2 mil salas. Em termos de comparação, as estreias de “Aquaman” e “Mary Poppins” ocuparam mais de 4 mil telas individualmente. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Aquaman Fim de semana: US$ 67,4M Total EUA e Canadá: US$ 72,1M Total Mundo: US$ 482,8M 2. O Retorno de Mary Poppins Fim de semana: US$ 22,2M Total EUA e Canadá: US$ 31M Total Mundo: US$ 51,3M 3.Bumblebee Fim de semana: US$ 21M Total EUA e Canadá: US$ 21M Total Mundo: US$ 52M 4. Homem-Aranha no Aranhaverso Fim de semana: US$ 16,7M Total EUA e Canadá: US$ 64,8M Total Mundo: US$ 129,6M 5. A Mula Fim de semana: US$ 9,9M Total EUA e Canadá: US$ 35,6M Total Mundo: US$ 35,6M 6. O Grinch Fim de semana: US$ 8,1M Total EUA e Canadá: US$ 253,2M Total Mundo: US$ 422,5M 7. Uma Nova Chance Fim de semana: US$ 6,5M Total EUA e Canadá: US$ 6,5M Total Mundo: US$ 11,1M 8. Wifi Ralph: Quebrando a Internet Fim de semana: US$ 4,5M Total EUA e Canadá: US$ 162M Total Mundo: US$ 307,5M 9. Bem-vindos a Marwen Fim de semana: US$ 2,3M Total EUA e Canadá: US$ 2,3M Total Mundo: US$ US$ 2,3M 10. Duas Rainhas Fim de semana: US$ 2,2M Total EUA e Canadá: US$ 3,5M Total Mundo: US$ 3,5M
Homem-Aranha no Aranhaverso estreia em 1º lugar com recorde na América do Norte
A animação de super-heróis “Homem-Aranha no Aranhaverso” estreou no topo das bilheterias da América do Norte neste final de semana. Elogiadíssimo pela crítica por seu roteiro divertido, visual vibrante e animação inovadora, o lançamento da Sony arrecadou US$ 35,4M (milhões) de sexta a domingo (16/12), estabelecendo um novo recorde de abertura para uma animação no mês de dezembro nos Estados Unidos e Canadá. O recorde anterior pertencia à “Sing: Quem Canta Seus Males Espanta”, que fez US$ 35M em dezembro de 2016. “Homem-Aranha no Aranhaverso” também se consagrou como a animação mais bem-avaliada de 2018, ao atingir 97% de aprovação na média da crítica registrada pelo site Rotten Tomatoes, à frente de “Os Incríveis 2” (94%), “Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas” (91%) e “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” (88%). E não foi só a crítica que adorou. O público deu nota A+, a maior disponível na pesquisa do CinemaScore, feita com quem assistiu ao longa nos Estados Unidos. É a primeira vez que um filme do Homem-Aranha recebe nota máxima. O filme também teve ótima recepção internacional, somando US$ 56,4M em seu lançamento mundial. Curiosamente, das quatro maiores bilheterias da semana na América do Norte, três são animações. “O Grinch” aparece em 3º lugar e “WiFi Ralph”, após liderar por três semanas consecutivas, caiu para a 4ª posição. Quem se intrometeu no meio dessas produções para crianças foi o novo drama do octagenário Clint Eastwood. “A Mula” abriu em 2º lugar, com US$ 17,2M e 63% de aprovação. O filme marca o 40º crédito de direção da carreira de Eastwood e seu primeiro trabalho como ator desde “Curvas da Vida” (2012). A decepção da semana ficou por conta da estreia de “Máquinas Mortais”. Apresentado como “novo épico dos criadores de O Senhor dos Anéis”, o filme escrito e produzido por Peter Jackson fez apenas US$ 7,5M no mercado norte-americana. Mas seu marketing foi muito mais efetivo em vender a fantasia desvairada no exterior, ajudando o montante a crescer para US$ 42,3M em todo o mundo. Destruído pela crítica, com apenas 28% de aprovação, a distopia sem elenco carismático levou um tombo maior que a Universal esperava. Agora, o estúdio faz contas para saber o tamanho do prejuízo, já que o orçamento de “Máquinas Mortais” foi milionário. Todos os três lançamentos só vão estrear em 2019 no Brasil. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Homem-Aranha no Aranhaverso Fim de semana: US$ 35,4M Total EUA e Canadá: US$ 35,4M Total Mundo: US$ 56,4M 2. A Mula Fim de semana: US$ 17,2M Total EUA e Canadá: US$ 17,2M Total Mundo: US$ 17,2M 3. O Grinch Fim de semana: US$ 11,5M Total EUA e Canadá: US$ 239,2M Total Mundo: US$ 119,6M 4. Wifi Ralph: Quebrando a Internet Fim de semana: US$ 9,5M Total EUA e Canadá: US$ 154,4M Total Mundo: US$ 285,1M 5. Máquinas Mortais Fim de semana: US$ 7,5M Total EUA e Canadá: US$ 7,5M Total Mundo: US$ 42,3M 6. Creed II Fim de semana: US$ 5,3M Total EUA e Canadá: US$ 104,8M Total Mundo: US$ 131,8M 7. Bohemian Rhapsody Fim de semana: US$ 4,1M Total EUA e Canadá: US$ 180,4M Total Mundo: US$ 635,9M 8. De Repente uma Família Fim de semana: US$ 3,7M Total EUA e Canadá: US$ 60,2M Total Mundo: US$ 68,2M 9. Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald Fim de semana: US$ 3,6M Total EUA e Canadá: US$ 151,6M Total Mundo: US$ US$ 595,8M 10. Green Book Fim de semana: US$ 2,7M Total EUA e Canadá: US$ 24,6M Total Mundo: US$ 24,8M
A Mula: Clint Eastwood vira traficante no trailer legendado de sua volta à atuação
A Warner divulgou o trailer legendado de “A Mula” (The Mule), que marca a volta de Clint Eastwood à atuação. O astro de 88 anos de idade não atuava desde “Curvas da Vida”, em 2012. Ele também é o diretor do filme, sobre um veterano idoso da 2ª Guerra Mundial que foi preso pela DEA (Agência Americana Antidrogas) por transportar drogas para um conhecido cartel mexicano – uma quantidade de cocaína avaliada em US$ 3 milhões – pelas estrados dos Estados Unidos em sua antiga caminhonete. A história é real e chega às telas encenada por grande elenco, em clima de suspense criminal. Para contracenar com Eastwood, o filme reúne Bradley Cooper (“Sniper Americano”), Laurence Fishburne, Michael Peña (ambos de “Homem Formiga e a Vespa”), Dianne Wiest (“Life in Pieces”), Taissa Farmiga (“American Horror Story”), Clifton Collins Jr. (“Westworld”), Victor Rasuk (“Jack Ryan”), Manny Montana (“Good Girls”) e Andy Garcia (“Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo”). A estreia está marcada para 14 de fevereiro no Brasil, dois meses exatos após o lançamento nos Estados Unidos.










