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    “A Mão de Deus” vence o “Oscar italiano”

    4 de maio de 2022 /

    O prêmio David di Donatello, equivalente ao Oscar da Itália, consagrou “A Mão de Deus”, de Paolo Sorrentino, com a conquista de quatro troféus, incluindo Melhor Filme e Diretor, durante cerimônia realizada na noite de terça (3/5) em Roma. A produção da Netflix também rendeu o troféu de Melhor Atriz Coadjuvante para Teresa Saponangelo e um prêmio de Melhor Fotografia para Daria D’Antonio. O drama autobiográfico de Sorrentino já tinha sido premiado no Festival de Veneza passado, onde ganhou o Grande Prêmio do Júri, e ainda foi indicado ao Oscar deste ano na categoria de Melhor Filme Internacional. Além de “A Mão de Deus”, a premiação do cinema italiano ainda destacou a fantasia “Freaks Out”, dirigida por Gabriele Mainetti, que conquistou nada menos que seis troféus em categorias técnicas. Confira abaixo a lista dos vencedores. MELHOR FILME A Mão de Deus MELHOR DIRETOR Paolo Sorrentino – A Mão de Deus MELHOR DIRETOR ESTREANTE Laura Samani – Small Body MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Valia Santella – Ariaferma MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Monica Zapelli, Donatella Di Pietrantonio – L’Arminuta MELHOR PRODUTOR Andrea Occhipinti, Stefano Massenzi e Mattia Guerra (Lucky Red); Gabriele Mainetti (Goon Films) com Rai Cinema em coprodução com Gapbusters – Freaks Out MELHOR ATRIZ Swamy Rotolo – A Chiara BEST ATOR Silvio Orlando – Ariaferma MELHOR ATOR COADJUVANTE Eduardo Scarpetta – Qui Rido Io MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Teresa Saponangelo – A Mão de Deus MELHOR FOTOGRAFIA Daria D’Antonio – A Mão de Deus Michele D’Attanasio – Freaks Out MELHOR TRILHA Nicola Piovani – I Fratelli Di Filippo MELHOR MÚSICA ORIGINAL The Depth of the Abyss – Manuel Agnelli MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Massimiliano Sturiale, Ilaria Fallacara – Freaks Out MELHOR FIGURINO Ursula Patzak – Qui Rido Io MELHOR MAQUIAGEM Diego Prestopino, Emanuele De Luca, Davide De Luca – Freaks Out MELHOR CABELO Marco Perna – Freaks Out MELHOR EDIÇÃO Massimo Quaglia, Annalisa Schillaci – Ennio MELHOR SOM Gilberto Martinelli, Fabio Venturi, Gianni Palllotto, Francesco Vallocchia – Ennio MELHORES EFEITOS VISUAIS Stefano Leoni – Freaks Out MELHOR DOCUMENTÁRIO Ennio MELHOR CURTA metragem Maestrale, Nico Bonomolo MELHOR FILME INTERNACIONAL Belfast

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    Os Melhores Filmes de 2021

    30 de dezembro de 2021 /

    O ano em que três gerações de Homem-Aranha se encontraram, que Daniel Craig se despediu do papel de James Bond e que não olhar para cima virou sinônimo de bolsonarismo foi muito rico para o cinema. Mas também foi o ano em que o streaming multiplicou as opções de telas. Se escolher os melhores sempre é uma tarefa difícil, por invariavelmente deixar favoritos de fora, a seleção se tornou ainda mais complexa no ano em que “filmes” também deixaram, definitivamente, de significar cinema. Para diminuir as inevitáveis omissões, os melhores de 2021 foram divididos num Top 20 internacional, incluindo títulos de cinema e streaming, e um Top 10 nacional. Além disso, as duas listas são acompanhadas por uma seleção extra, dedicada aos principais títulos de cada gênero cinematográfico, que serve para hierarquizar e dar uma mapeada geral no entretenimento em clima de retrospectiva. As listas também funcionam como dicas, com a identificação das plataformas onde o leitor pode assistir cada título já disponibilizado em streaming ou VOD – lembrando que alguns ainda estão em cartaz nos cinemas ou aguardam lançamento digital.     Top 20 internacional A lista internacional inclui vários filmes premiados, desde o vencedor do Oscar “Nomadland”, lançado em abril aos cinemas brasileiros, até o drama bósnio “Quo Vadis, Aida?”, eleito o melhor do ano pela Academia Europeia de Cinema – e só disponibilizado em VOD no Brasil. Também há títulos que ajudaram a definir o ano pela capacidade de gerar discussões, como a sátira negacionista “Não Olhe para Cima” e o fenômeno “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, filme mais visto de 2021, que bateu recordes de público ao consagrar a fórmula de sucesso/construção de universo da Marvel. Veja abaixo os títulos que entraram na seleção, organizados em ordem alfabética. A FILHA PERDIDA | Netflix   A MÃO DE DEUS | Netflix   A NOITE DO FOGO | Cinema   AMOR SUBLIME AMOR | Cinema   ANNETTE | MUBI   ATAQUE DOS CÃES | Netflix   AZOR | Cinema   BELA VINGANÇA | Telecine   CAROS CAMARADAS | Telecine   CHIVA BABY | MUBI   CRUELLA | Disney+   DRUK – MAIS UMA RODADA | Telecine   HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA | Cinema   MEU PAI | Paramount+   NÃO OLHE PARA CIMA | Netflix   NO RITMO DO CORAÇÃO | VOD*   NOMADLAND | Telecine   O ESQUADRÃO SUICIDA | HBO Max   QUO VADIS, AIDA | Telecine   UNDINE | Cinema       Top 10 nacional A lista nacional é essencialmente dramática, com temas políticos, sociais e sexuais. A temática sugere uma reação da arte contra o governo que desde a posse age ostensivamente para destruir a indústria cultural brasileira – via cortes de patrocínio, estrangulamento de incentivos, vetos, ameaças e descaso incendiário. As demissões, fechamentos e perdas de espaços culturais resultantes desta política alimentam os números negativos da economia, que retrocederam o país à era da inflação de dois dígitos. Não por acaso, o filme de maior bilheteria de 2021, “Marighella”, foi também o que enfrentou mais dificuldades para estrear, empacado na burocracia da Ancine, e o que sofreu as principais críticas de funcionários do governo. Mas “Marighella” não é o único a trazer questionamentos que incomodam os poderosos atuais. Do racismo estrutural enfrentado em “Cabeça de Nêgo” ao desmatamento criminoso denunciado por “A Última Floresta”, o cinema brasileiro foi um ato de resistência em 2021, contra todas as dificuldades criadas pelo pior presidente da História.   7 PRISIONEIROS | Netflix   A NUVEM ROSA | Telecine   A ÚLTIMA FLORESTA | Netflix   CABEÇA DE NÊGO | Globoplay   DESERTO PARTICULAR | Cinema   MARIGHELLA | Globoplay   O SILÊNCIO DA CHUVA | Globoplay   MEU NOME É BAGDÁ | Cinema   PIEDADE | Cinema   RAIA 4 | Telecine       Melhores por Gênero Alguns filmes que se destacaram em seus gêneros não entraram nas listas anteriores. Outros apareceram duplamente. Veja abaixo a relação dos títulos que foram melhores que seus concorrentes em seus respectivos nichos.   Melhor Drama QUO VADIS, AIDA | Telecine     Melhor Comédia NÃO OLHE PARA CIMA | Netflix     Melhor Terrir UM LOBO ENTRE NÓS | Amazon Prime Video     Melhor Terror SANTA MAUD | VOD*     Melhor Suspense BELA VINGANÇA | Telecine     Melhor Sci-Fi DUNA | HBO Max     Melhor Filme de Super-Herói HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA | Cinema     Melhor Thriller de Ação 007 – SEM TEMPO PARA MORRER | VOD*     Melhor Fantasia Infantil CRUELLA | Disney+     Melhor Animação A FAMÍLIA MITCHELL E A REVOLTA DAS MÁQUINAS | Netflix   Melhor Teen NO RITMO DO CORAÇÃO | VOD*     Melhor Romance MEMÓRIAS DE UM AMOR | VOD*     Melhor Musical AMOR SUBLIME AMOR | Cinema     Melhor Documentário & Filme Queer PEQUENA GAROTA | VOD*     Filme Mais Estiloso NOITE PASSADA NO SOHO | Cinema   * Os lançamentos em VOD podem ser encontrados nas plataformas Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, NOW, Vivo Play e YouTube, entre outras.

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    Brasil fica fora da disputa do Oscar de Melhor Filme Internacional

    21 de dezembro de 2021 /

    O Brasil ficou mais uma vez fora da disputa do Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional. O candidato brasileiro “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, não passou pela primeira peneira da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, que anunciou nesta terça (21/12) os finalistas em várias categorias. O Brasil não emplaca um indicado na disputa de longa-metragem internacional há 22 anos, desde o excelente “Central do Brasil” em 1999, que também rendeu indicação a Fernanda Montenegro como Melhor Atriz. Em 2008, “O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias” chegou perto, passando pela primeira peneira, mas acabou não sendo incluído na lista final da Academia. Apesar de premiado no Festival de Veneza, o longa de Aly Muritiba não foi a ausência que chamou mais atenção. A condição de corte mais traumático pertence a “Titane”, de Julia Ducournau, que representava a França após vencer a Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano. Entre os que seguem na disputa estão três favoritaços: o japonês “Drive My Car”, escolhido como Melhor Filme do ano (em geral) pelos críticos de Nova York e Los Angeles, o iraniano “A Hero”, de Asghar Farhadi, que já venceu duas vezes a categoria, e o documentário animado dinamarquês “Flee”, um dos destaques da temporada de premiação. Outros títulos que merecem atenção são o italiano “A Mão de Deus”, produção da Netflix vencedora do Leão de Prata no Festival de Veneza e dirigida por Paolo Sorrentino (que também já conquistou a categoria anteriormente), o terror islandês “Lamb”, com Noomi Rapace, e o alemão “O Homem Ideal”, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta (23/12). O Brasil segue no Oscar por meio do curta-metragem “Seiva Bruta”, de Gustavo Milan, que entrou na pré-seleção da categoria de Melhor Curta. Os cinco indicados (finalistas) de cada categoria serão anunciados no dia 8 de fevereiro. Já a premiação está marcada para 27 de março, com transmissão ao vivo de Los Angeles para o Brasil pelo canal pago TNT e pela plataforma Globoplay. Veja abaixo a lista dos filmes pré-selecionados na categoria de Melhor Filme Internacional “Great Freedom” (Áustria) “Playground” (Bélgica) “Lunana: A Yak in the Classroom” (Butão) “Flee” (Dinamarca) “Compartment No. 6” (Finlândia) “O Homem Ideal” (Alemanha) “Lamb” (Islândia) “A Hero” (Irã) “A Mão de Deus” (Itália) “Drive My Car” (Japão) “Hive” (Kosovo) “Noche de Fuego” (México) “The Worst Person in the World” (Noruega) “Plaza Catedral” (Panamá) “El Buen Patrón” (Espanha)

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    Filmes: 10 lançamentos para assistir em streaming

    17 de dezembro de 2021 /

    A tradicional polêmica de Natal do Porta dos Fundos e o novo drama premiado do cineasta italiano Paolo Sorrentino, que venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional por “A Grande Beleza” (2013), são as principais estreias das plataformas de streaming. Confira abaixo quais são os demais filmes que completam o Top 10 dos serviços de assinatura nesta semana.     PORTA DOS FUNDOS: TE PREGO LÁ FORA | Paramount+   Desta vez, o especial de Natal do Porta dos Fundos é uma animação. Mas a capacidade de gerar polêmica com evangélicos e bolsonaristas continua a mesma, ao apresentar os dilemas de Jesus (dublado por Rafael Portugal) durante a adolescência, como aluno novato na Escola Municipal Eva & Adão. Visando esconder que é o Messias e escapar do diretor pedófilo Herodes, o menino Jesus tenta deixar para trás o comportamento benevolente para ficar irreconhecível como um “bad boy”. Uma deputada baiana, que se define no Instagram como “serva de um Deus vivo”, já tomou a iniciativa de apresentar uma moção de repúdio na Assembleia Legislativa de seu estado contra o que ela define “como produto de péssima qualidade feito por quem apenas falhou na vida”. E a Associação Centro Dom Bosco, que já tinha tentado censurar um especial passado, entrou novamente com processo para tirar o desenho do ar. O roteiro é de Fabio Porchat, que também dubla Herodes.     A MÃO DE DEUS | Netflix   Vencedor do Leão de Prata e mais três troféus do Festival de Veneza, o filme mais pessoal de Paolo Sorrentino lembra sua juventude em Nápoles, quando Diego Maradona eletrizava a cidade como jogador do Napoli e fazia italianos torcerem pela seleção argentina. Foi durante a Copa do Mundo de 1986 que o craque marcou o gol que batiza o longa, usando a “mão de deus” (dele próprio, Maradona) para vencer a Inglaterra. Ao mesmo tempo, Maradona também salvou a vida de Sorrentino, sem nunca saber. O filme conta como isto aconteceu, numa história sobre destino e família, esportes e cinema, amor e perda.     AS BOAS MANEIRAS | Reserva Imovision   Um dos filmes brasileiros mais premiados dos últimos anos é uma história de terror, que começa com uma gravidez monstruosa e termina como uma fábula sobre a intolerância. Na trama, uma enfermeira da periferia de São Paulo (Isabél Zuaa, de “Joaquim”) é contratada por uma mulher rica, grávida e misteriosa (Marjorie Estiano, de “Sob Pressão”), para ajudar nos afazeres domésticos e, após o nascimento, ser babá de seu filho. As duas desenvolvem uma forte relação de amizade, mas a gravidez se revela um horror, especialmente nas noites de lua cheia, a ponto de transformar a mulher conforme chega a hora do parto. Mas esta é apenas metade da história, que acompanha em sua segunda parte o que acontece com o bebê quando ele se torna adolescente. O segundo terror realizado em parceria pelos diretores Juliana Rojas e Marco Dutra (de “Trabalhar Cansa”) foi o grande vencedor do Festival do Rio 2017, onde arrematou os troféus de Melhor Filme, Atriz Coadjuvante (Marjorie Estiano) e Fotografia (o português Rui Poças, de “Uma Mulher Fantástica”). Além disso, também venceu o Festival do Uruguai, o Prêmio Especial do Júri no Festival de Locarno, na Suiça, o Prêmio do Público no L’Etrange Festival, na França, e o Prêmio da Crítica no Festival de Sitges, na Espanha, entre muitas outras consagrações internacionais.     AS LEIS DA FRONTEIRA | Netflix   Uma das boas surpresas recentes da Netflix, este thriller espanhol passado nos anos 1970 gira em torno de um adolescente cansado de sofrer bullying, que faz amizade com um casal de assaltantes e acaba se envolvendo no crime e num perigoso triângulo amoroso. Com direção de Daniel Monzón (que há 12 anos assinou outro drama criminal intenso: “Cela 211”), o filme concorre a seis troféus no prêmio Goya (o Oscar espanhol) de 2022.     O CANTO DO CISNE | Apple TV+   Sci-fi dramática estrelada por Mahershala Ali, que já venceu duas vezes o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (por “Moonlight” e “Green Book”), o filme gira em torno de um homem com doença terminal, que planeja criar um clone de si mesmo antes de morrer para cuidar de sua família. O elenco também inclui Glenn Close (“Era uma Vez um Sonho”) e Naomie Harris (repetindo a parceria de “Moonlight”).     A 200 METROS | Netflix   O título se refere à distância física entre um pai e sua família. O palestino Mustafa e a esposa vivem separados pelo muro que dividiu a Cisjordânia e Israel. Quando recebe uma ligação de que seu filho sofreu um acidente e está internado, ele tenta atravessar a fronteira, mas é impedido por soldados israelenses. Proibido de cruzar 200 metros, ele acaba partindo numa odisseia de 200 quilômetros apenas para dar ir ao outro lado da rua e reencontrar a sua família. Vencedor de 16 prêmios internacionais, o drama humanista destaca a atuação de Ali Suliman, nascido na cidade de Nazaré, em Israel, que é conhecido por muitas produções americanas, como “O Grande Herói” (2013) e a 1ª temporada de “Jack Ryan” (2018).     Além das Palavras | MUBI   A vida da poeta Emily Dickinson (1830-1886) é imaginada pelo veterano diretor britânico Terence Davies num drama introspectivo, estrelado por Cynthia Nixon (a Miranda da série “Sex and the City”), e inspirado nas muitas cartas e poemas que ela deixou ao morrer desconhecida. As questões de gênero, que impediram seu talento literário de brilhar, são o foco da trama, especialmente no ambiente familiar, que deveria ser acolhedor, mas se torna fonte de opressão e complexos. Rebelde e feminista, numa época em que o feminismo não existia, ela encontra forças em si mesma ao recusar-se a se submeter às expectativas da sociedade da época.     THÉO & HUGO | Filmicca   Vencedor de vários prêmios LGBTQIAP+ em festivais internacionais, incluindo o Teddy na Berlinale de 2016, o romance gay começa num clube de sexo e termina nas ruas de Paris, ponderando se o tesão pode virar amor. É o filme mais premiado dos diretores Olivier Ducastel e Jacques Martineau, que são casados e conhecidos por filmar dramas gays – outro destaque de suas carreiras é o ambicioso “Nés en 68”, de quase três horas de duração.     VOYAGE OF TIME | MUBI   Inédito nos cinemas brasileiros, o documentário de Terrence Malick sobre a origem do universo chega ao streaming em, ironicamente, sua versão IMAX. Trata-se da edição narrada por Brad Pitt, com quem o diretor trabalhou em “A Árvore da Vida” (2011) – a versão “normal” tem narração de Cate Blanchett e é mais longa. Como é típico nos trabalhos de Malick, a obra se destaca por uma direção de fotografia deslumbrante, a cargo do cinematógrafo Paul Atkins, que comandou viagem cinematográfica similar para a Disney no documentário “Terra” (2007). Outro destaque da produção, a trilha sonora é do já falecido Ennio Morricone, que venceu o Oscar em 2016 por seu trabalho em “Os Oito Odiados”.     INTO THE ABYSS | HBO Max   Premiado nos festivais de Londres e Torino, o documentário do veterano cineasta alemão Werner Herzog (“Fitzcarraldo”) é sobre assassinos condenados à morte no Texas – em especial um homem terrível que matou a namorada e seus filhos deficientes mentais. No filme, Herzog conversa com os criminosos, suas famílias e as das vítimas, buscando entender porque as pessoas – e o estado – matam. O resultado é cru, devastador e ao mesmo tempo o trabalho menos sensacionalista já feito sobre o tema.

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    “Clifford” e “Resident Evil” são as maiores estreias de cinema

    2 de dezembro de 2021 /

    Os cinemas recebem 11 estreias nesta quinta (2/12), mas apenas duas chegam no circuito mais amplo do Brasil: o filme infantil “Clifford – O Gigante Cão Vermelho” e o terror baseado em videogame “Resident Evil – Bem-Vindo a Raccoon City”, que estreiam em cerca de 500 telas cada. Eles não são as melhores opções da semana. Mas os filmes com apelo de Oscar receberam distribuição limitada, com disponibilidade no circuito de arte de São Paulo, Rio e poucas cidades mais. Pelo menos, um deles já poderá ser visto em duas semanas em todo o pais – na Netflix. Confira abaixo todas as estreias e seus respectivos trailers.     Clifford – O Gigante Cão Vermelho   Sucesso entre as crianças nos EUA, o filme conta a origem do cachorro vermelho gigante criado em 1963 pelo autor de livros infantis Norman Bridwell (1928–2014) e diverte com os problemas causados por seu tamanho descomunal. Apesar do entusiasmo do público (nota A no CinemaScore), que já garantiu a encomenda de uma continuação, a crítica achou medíocre (52% no Rotten Tomatoes), lembrando que os roteiristas são os mesmos dos dois filmes live-action dos “Smurfs” e a direção é do responsável por “Alvin e os Esquilos: Na Estrada”.     Resident Evil – Bem-Vindo a Raccoon City   A tentativa de relançar “Resident Evil” nos cinemas com um enredo mais fiel aos games valoriza, ironicamente, os filmes estrelados por Milla Jovovich. Destruído pela crítica (28% no Rotten Tomatoes) e com bilheteria pífia, o reboot é game over na primeira fase.     King Richard – Criando Campeãs   Will Smith nunca buscou com tanta vontade uma indicação ao Oscar como neste filme, que conta a história real de perseverança do pai que possibilitou o sucesso das irmãs Venus e Serena Williams, primeiras tenistas negras campeãs mundiais. O drama edificante conta como Richard Williams lutou contra todas as expectativas raciais para apostar no talento das filhas, realizando o que diziam ser impossível. Dirigido por Reinaldo Marcus Green (“Monstros e Homens”), atingiu 91% no Rotten Tomatoes com muitos elogios para o desempenho do astro.     A Mão de Deus   Produção da Netflix que chega aos cinemas em lançamento limitado, a nova obra do italiano Paolo Sorrentino, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional por “A Grande Beleza”, levou o Leão de Prata do Festival de Veneza deste ano. Passada em Nápoles, na Itália, a trama inspira-se na juventude do diretor, quando Diego Maradona eletrizou a cidade como jogador do Napoli e se tornou campeão mundial pela seleção argentina. Foi durante a Copa do Mundo de 1986 que o craque marcou o gol que batiza o longa, usando a “mão de deus” (dele próprio, Maradona) para vencer a Inglaterra. Ao mesmo tempo, Maradona também salvou a vida de Sorrentino, sem nunca saber. O filme conta como isto aconteceu.     Falling – Ainda Há Tempo   O primeiro longa dirigido por Viggo Mortensen, indicado ao Oscar de Melhor Ator por “Green Book”, traz o astro como um homem gay casado que recebe o pai conservador em sua residência para ajudá-lo a lidar com os sintomas de Alzheimer. Visões de mundo colidem e discussões sérias são travadas, que percutem em muito drama e renderam o troféu Sebastiane, prêmio LGBTQIAP+ do Festival de San Sebastián.     Selvagem   Em clima de projeto estudantil, o longa de Diego da Costa registra uma ocupação de escola e traz muitos discursos engajados, além das participações da sumida Lucélia Santos e do rapper Rincón Sapiencia. Foi premiado em festivais fora do circuito mais tradicional do país, inclusive no Guarnicê, um dos mais antigos festivais brasileiros, realizado em São Luís, Maranhão.     Vigaristas em Hollywood   A comédia sobre golpistas veteranos que tentam um último golpe segue à risca a obrigação de incluir Morgan Freeman em seu elenco. Este é o terceiro filme similar estrelado pelo ator, que começou a mania das comédias de “ação” com velhinhos ao virar espião aposentado em “RED: Aposentados e Perigosos” em 2010. Outro detalhe também constante nesse tipo de trama é a péssima repercussão junto à crítica (33%, neste caso). A história gira em torno de produtores de cinema endividados que armam um esquema de seguros com um astro de cinema envelhecido. Robert De Niro e Tommy Lee Jones completam o elenco central.     Que Mal Eu Fiz a Deus? 2   Sequência inferior da mediana comédia francesa de 2014, tem o tipo de humor popular que faz sucesso no Brasil, especialmente na TV. Na trama, quatro genros anunciam que vão mudar de país e os sogros imaginam como impedir.     Nheengatu – O Filme   A programação se completa com a estreia de três documentários, dos quais se destacam os dois trabalhos que focam o Brasil profundo. Premiado no Festival de Coimbra, “Nheengatu – O Filme” acompanha uma jornada do diretor português José Barahona pelo Rio Negro em busca de uma linguagem perdida, que os portugueses impuseram aos nativos brasileiros durante a colonização. Encontra índios aculturados e ponderando a extinção diante do avanço do garimpo ilegal em suas terras.     Wild – Rede Selvagem   Em clima de “A Máfia dos Tigres” brasileiro, a obra de Dener Giovanini segue um jornalista investigativo em contato com um dos maiores traficantes de animais silvestres do Brasil, revelando os bastidores dramáticos dessa atividade ilegal, que movimenta bilhões de dólares todos os anos e que coloca em risco de extinção diversas espécies.     Mostra-me o Pai   Por fim, “Mostra-me o Pai” é uma produção evangélica americana com agenda específica sobre o significado da família e paternidade.

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    A Mão de Deus: Filme premiado de Paolo Sorrentino ganha trailer

    11 de novembro de 2021 /

    A Netflix divulgou o trailer completo de “A Mão de Deus”, novo filme do cineasta italiano Paolo Sorrentino, que venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional por “A Grande Beleza” (2013). A produção se passa em Nápoles, na Itália, e reflete o período da juventude do diretor, mais especificamente o ano de 1986, quando Diego Maradona eletrizou a cidade como jogador do Napoli e se tornou campeão mundial pela seleção argentina. Foi durante a Copa do Mundo de 1986 que o craque do time local marcou o gol que batiza o longa, usando a “mão de deus” (dele próprio, o deus Maradona) para vencer a Inglaterra. Numa entrevista à Variety em 2015, Sorrentino revelou que ser fã de Maradona salvou sua vida naquele ano. Literalmente. “Perdi os meus pais quando tinha 16 anos num acidente com o sistema de aquecimento numa casa nas montanhas onde sempre costumávamos ir. Naquele fim de semana, não fui porque queria assistir a Maradona num jogo do Nápoli com o Empoli. E essa decisão salvou minha vida. ” A sinopse oficial diz que o filme segue Fabietto Schisa, um adolescente italiano cuja vida e família excêntrica são subitamente perturbadas – primeiro pela chegada eletrizante da lenda do futebol Diego Maradona e depois por um acidente chocante do qual Maradona inadvertidamente salva Fabietto, impulsionando seu futuro. “Sorrentino retorna à sua cidade natal para contar sua história mais pessoal, uma história de destino e família, esportes e cinema, amor e perda”, conclui o texto. O elenco de “A Mão de Deus” destaca Filippo Scotti (“Luna Nera”) como o jovem protagonista e o grande parceiro dos filmes de Sorrentino, o veterano Toni Servillo (“A Grande Beleza”) como seu pai, sem esquecer de Renato Carpentieri (“Rosa e Momo”), Luisa Ranieri (“Cartas para Julieta”), Teresa Saponangelo (“O que Mais Posso Querer”), Marlon Joubert (“Romulus”), Massimiliano Gallo (“Pinóquio”) e Alessandro Bressanello (“007 Contra Spectre”). O filme teve première mundial no Festival de Veneza, onde venceu o Grande Prêmio do Júri e mais três troféus paralelos, além de estar indicado em três categorias do European Film Awards (o Oscar europeu). O lançamento em streaming está marcado para 15 de dezembro.

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    Academia Europeia de Cinema anuncia indicados à premiação de melhores do ano

    9 de novembro de 2021 /

    A Academia Europeia de Cinema (EFA, na sigla em inglês) anunciou nesta terça (9/11) as indicações da 34ª edição de sua premiação anual, os European Film Awards. A lista inclui os vencedores dos festivais de Cannes e Berlim deste ano, respectivamente o francês “Titane”, de Julia Ducournau, e o romeno “Bad Luck Banging or Loony Porn”, de Radu Jude. Mas o segundo não concorre na categoria de Melhor Filme, apenas como Direção e Roteiro. “Titane” está entre os filmes com mais indicações, empatado com “Quo Vadis, Aida?”, de Jasmila ZbaniC, e “Meu Pai”, de Florian Zeller, todos com quatro nomeações cada. Os cerca de 4100 membros da EFA vão agora votar em seus favoritos e os vencedores serão revelados numa cerimônia de gala marcada para 11 de dezembro, em Berlim. Confira abaixo a lista de indicados. Melhor Filme “Compartment No.6”, de Juho Kuosmanen (Finlândia, Rússia, Estónia, Alemanha) “Quo Vadis, Aida?”, de Jasmila Zbanic (Bósnia e Herzegovina, Aústria, Holanda, França, Polónia, Noruega, Alemanha, Roménia, Turquia) “Meu Pai”, de Florian Zeller (Reino Unido, França) “A Mão de Deus”, de Paolo Sorrentino (Itália) “Titane”, de Julia Ducournau (França, Bélgica) Melhor Comédia “Ninjababy”, de Yngvild Sve Flikke (Noruega) “Minha Querida Nora”, de Méliane Marcaggi (França) “Sentimental”, de Cesc Gay (Espanha) Melhor Documentário “Babi Yar. Context”, de Sergei Loznitsa (Holanda, Ucrânia) “Flee”, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca, França, Suécia, Noruega) “Mr Bachmann and His Class”, de Maria Speth (Alemanha) “Taming the Garden”, de Salomé Jashi (Suíça, Alemanha, Georgia) “The Most Beautiful Boy in the World”, de Kristina Lindström & Kristian Petri (Suécia) Melhor Animação “Even Mice Belong in Heaven”, de Denisa Grimmová & Jan Bubeníček (República Checa, França, Polónia, Eslováquia) “Flee”, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca, França, Suécia, Noruega) “The Ape Star”, de Linda Hambäck (Suécia, Noruega, Dinamarca) “Where is Anne Frank”, de Ari Folman (Bélgica, Luxemburgo, Israel, Holanda, França) “Wolfwalkers”, de Tomm Moore & Ross Stewart (Irlanda, Luxemburgo) European Discovery – Prêmio da Crítica “Lamb”, de Valdimar Jóhansson (Islândia, Suécia, Polónia) “Playground”, de Laura Wandel (Bélgica) “Pleasure”, de Ninja Thyberg (Suécia, Holanda, França) “Bela Vingança”, de Emerald Fennell (EUA, Reino Unido) “The Whaler Boy Kitoboy”, de Philipp Yuryev (Rússia, Polónia, Bélgica) Melhor Direção Julia Ducornau, por “Titane” Radu Jude, por “Bad Luck Banging or Loony Porn” Paolo Sorrentino, por “A Mão de Deus” Jasmila Zbanic, por “Quo Vadis, Aida?” Florian Zeller, por “Meu Pai” Melhor Atriz Jasna Đuričić, em “Quo Vadis, Aida?” Seidi Haarla, em “Compartment No.6” Carey Mulligan, em “Bela Vingança” Renate Reinsve, em “The Worst Person in the World” Agathe Rousselle, em “Titane” Melhor Ator Yuriy Borisov, em “Compartment No. 6” Anthony Hopkins, em “Meu Pai” Vincent Lindon, em “Titane” Tahar Rahim, em “O Mauritano” Franz Rogowski, em “Great Freedom” Melhor Roteiro Radu Jude, por “Bad Luck Banging or Loony Porn” Paolo Sorrentino, por “A Mão de Deus” Joachim Trier & Eskil Vogt, por “The Worst Person in the World” Jasmila Žbanić, por “Quo Vadis, Aida?” Florian Zeller & Christopher Hampton, por “Meu Pai” Melhor Curta-Metragem “Bella”, de Thelyia Petraki (Grécia) “Displaced”, de Samir Karahoda (Kosovo) “Easter Eggs”, de Nicolas Keppens (Bélgica, França, Holanda) “In Flow of Words”, de Eliane Esther Bots (Holanda) “My Uncle Tudor”, de Olga Lucovnicova (Bélgica, Portugal, Hungria, Moldávia)

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    A Mão de Deus: Teaser apresenta novo filme de Paolo Sorrentino

    19 de agosto de 2021 /

    A Netflix divulgou o pôster e o teaser de “A Mão de Deus”, novo filme do cineasta italiano Paolo Sorrentino, que venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional por “A Grande Beleza” (2013). Como demonstra o vídeo, a produção se passa em Nápoles, na Itália, e reflete o período da juventude do diretor, mais especificamente o ano de 1986, quando Diego Maradona eletrizou a cidade como jogador do Napoli e se tornou campeão mundial pela seleção argentina. Foi durante a Copa do Mundo de 1986 que o craque do time local marcou o gol que batiza o longa, usando a “mão de deus” (dele próprio, o deus Maradona) para vencer a Inglaterra. Numa entrevista à Variety em 2015, Sorrentino revelou que ser fã de Maradona salvou sua vida naquele ano. Literalmente. “Perdi os meus pais quando tinha 16 anos num acidente com o sistema de aquecimento numa casa nas montanhas onde sempre costumávamos ir. Naquele fim de semana, não fui porque queria assistir a Maradona num jogo do Nápoli com o Empoli. E essa decisão salvou minha vida. ” A sinopse oficial diz que o filme segue Fabietto Schisa, um adolescente italiano cuja vida e família excêntrica são subitamente perturbadas – primeiro pela chegada eletrizante da lenda do futebol Diego Maradona e depois por um acidente chocante do qual Maradona inadvertidamente salva Fabietto, impulsionando seu futuro. “Sorrentino retorna à sua cidade natal para contar sua história mais pessoal, uma história de destino e família, esportes e cinema, amor e perda”, conclui o texto. O elenco de “A Mão de Deus” destaca Filippo Scotti (“Luna Nera”) como o jovem protagonista, além do grande parceiro dos filmes de Sorrentino, o veterano Toni Servillo (“A Grande Beleza”), sem esquecer de Renato Carpentieri (“Rosa e Momo”), Luisa Ranieri (“Cartas para Julieta”), Teresa Saponangelo (“O que Mais Posso Querer”), Marlon Joubert (“Romulus”), Massimiliano Gallo (“Pinóquio”) e Alessandro Bressanello (“007 Contra Spectre”). O filme terá première mundial em 2 de setembro, no segundo dia do Festival de Veneza, e a expectativa de lançamento em streaming é para o dia 15 de dezembro.

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