Rooney Mara diz que quase largou carreira após “A Hora do Pesadelo”
A atriz Rooney Mara (“O Beco do Pesadelo”) quase desistiu da carreira de atriz após estrelar “A Hora do Pesadelo” (2010), remake de um clássico do terror da década de 1980. A revelação foi feita durante participação no podcast “LaunchLeft”, mas Mara não entrou em detalhes a respeito do que aconteceu no set do filme, dizendo apenas que “não foi uma boa experiência”. “Tenho que ter cuidado com o que digo e como falo sobre isso”, explicou. “Não foi a melhor experiência fazer o filme e meio que cheguei a esse lugar, onde ainda estou, em que eu não queria atuar a menos que fosse fazendo coisas que sentisse que deveria fazer. Então, depois de fazer aquele filme, eu meio que decidi: ‘Ok, não vou mais atuar, a menos que seja algo que faça me sentir bem'”. Ela diz que teve sorte de em seguida trabalhar com o diretor David Fincher no filme “A Rede Social” (2010), fazendo uma participação pequena, porém marcante, no início do filme. A parceria com o diretor acabou se repetindo em “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres” (2011), em que viveu a protagonista e recebeu uma indicação ao Oscar. A atriz contou que David Fincher “teve que lutar muito para que eu conseguisse o papel, porque o estúdio não me queria para isso”. Ela também reconheceu que o papel de Lisbeth Salander “foi um ponto de virada real e definitivo na minha vida e na minha carreira”. “Trabalhei nisso por um ano direto”, lembrou ela. “David realmente me colocou sob sua proteção. Ele se tornou meu mentor de várias maneiras. Ele tomou muito cuidado para garantir que eu soubesse que tinha voz e que minha opinião significava alguma coisa. Ele estava constantemente me capacitando, o que eu acho que realmente afetou o resto das minhas escolhas depois disso”. Rooney Mara estrelou recentemente o drama “Entre Mulheres”, dirigido por Sarah Polley, que está sendo muito elogiado e pode lhe render sua terceira indicação ao Oscar. O filme chega aos cinemas brasileiros em 2 de março. Veja abaixo o trailer de “A Hora do Pesadelo”.
Casa de “A Hora do Pesadelo” está à venda
Já sabe onde vai passar o Halloween? Tem um sobrado bonitinho no número 1428 da Rua Elm à venda. A clássica casa do filme “A Hora do Pesadelo” (1984) entrou no mercado imobiliário por U$ 3,2 milhões. O lugar ficou conhecido por servir de cenário para o confronto entre o monstro Freddy Krueger e Nancy Thompson no primeiro longa e em algumas continuações da franquia. O número é o mesmo e a fachada é exatamente igual, só não se encontra numa rua chamada Elm como nos filmes. Construída em 1919, a propriedade fica localizada no bairro de Spaulding Square, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Tem 250 metros, três quartos, três banheiros, piscina, casa de convidados e passou por uma boa reforma, depois que Freddy quase a destruiu na franquia. Nem se nota o sangue e as marcas de garras, como o próprio Freddy pode atestar, já que virou garoto propaganda do negócio. A imobiliária responsável pela venda vai aceitar ofertas até a meia-noite do Halloween. Vale observar que essa não é a primeira vez que a casa é colocada à venda. Em 2013, ela foi anunciada por U$ 2,1 milhões.
John Saxon (1935 – 2020)
O ator John Saxon, que enfrentou Bruce Lee em “Operação Dragão” e Freddy Krueger em três filmes de “A Hora do Pesadelo”, morreu neste sábado (25/7), de pneumonia aos 83 anos. Ítalo-americano do Brooklyn, o ator interpretou personagens de várias etnias durante sua longa carreira, iniciada em 1954 com figurações nos clássicos “Demônio de Mulher” e “Nasce uma Estrela”, ambos dirigidos por George Cukor. Mas seu nome verdadeiro não era John, muito menos Saxon. Ele nasceu Carmine Orrico em 5 de agosto de 1936. Filho mais velho de um imigrante italiano, teve seu destino decidido num dia em que decidiu faltar à aula e ir ao cinema. Na saída da sessão, foi parado por um agente de modelos que lhe deixou um cartão e convite para testes. E começou a fazer fotonovelas. Aos 17 anos, já tinha agente – o mesmo que lançou as carreiras de Rock Hudson e Tab Hunter – e pseudônimo. Decidido a fazer cinema, estudou atuação e voou para Hollywood, onde participou de um workshop da Universal e foi contratado para aparecer nos filmes do estúdio. Depois das primeiras figurações, conseguiu seu primeiro papel de coadjuvante no drama de delinquentes “Running Wild” (1955), com Mamie Van Doren – a Marilyn Monroe dos filmes B. A estreia como protagonista aconteceu logo em seguida, em “Curvas e Requebros” (1956), em que tinha uma banda de rock com Sal Mineo (“Juventude Transviada”). Ele também foi roqueiro em “Estação do Amor” (1957) e namorou Sandra Dee no drama “Corações em Suplício” (1958), enquanto estrelava comédias de diretores famosos, como “Tudo Pelo Teu Amor” (1958), de Blake Edwards, e “Brotinho Indócil” (1958), de Vincente Minnelli. Os papéis de adolescente chegaram ao fim no começo dos anos 1960, mas Saxon se reinventou. Ele integrou o elenco dos westerns “O Passado Não Perdoa” (1960), de John Huston, “Os Destruidores” (1960), com Jeff Chandler, e “Quadrilha do Inferno” (1961), com Audie Murphy, e protagonizou o drama de guerra “Obsessão de Matar” (1962), como um dos psicopatas mais realistas de Hollywood, até o fim de seu contrato com a Universal o levar a filmar na Itália. Entre títulos de spaghetti western e guerra, Saxon acabou descobrindo o terror no cinema italiano, ao estrelar “Olhos Diabólicos” (1963), do mestre Mario Bava, primeiro filme de um gênero em que acabou se especializando. A lista de terrores de sua filmografia inclui vários títulos cultuados, como “Queen of Blood” (1966), produção de Roger Corman sobre uma vampira espacial que inspirou o primeiro “Alien” (1979), e “Noite do Terror” (1974), que já ganhou dois remakes – o mais recente no ano passado. Mas houve uma fase, ao voltar da Europa, que ele viu sua carreira restrita a trabalhos televisivos. Saxon apareceu em vários episódios de séries clássicas, como “Cimarron”, “Bonanza”, “Winchester 73”, “O Rei dos Ladrões”, “Os Audaciosos”, “Têmpera de Aço”, “O Homem de Virgínia”, “Gunsmoke”, “Arquivo Confidencial”, “Galeria do Terror”, “Kung Fu” e chegou até a viver Marco Polo em “Túnel do Tempo”. Felizmente, Saxon conseguiu encaixar papéis de cinema entre os capítulos da semana. E alguns dos filmes que estrelou a seguir acabaram entrando para a história do cinema. Ele começou sua volta por cima ao aparecer como bandido mexicano caçado por Clint Eastwood no western “Joe Kidd” (1972), de John Sturges. E, principalmente, ao enfrentar e se aliar a Bruce Lee no cultuadíssimo “Operação Dragão” (1973), um dos mais influentes filmes de artes marciais de todos os tempos. O sucesso internacional de “Operação Dragão” lhe rendeu um segundo ciclo italiano, desta vez praticamente restrito ao gênero policial, trabalhando com os especialistas Alberto De Martino e Humberto Lenzi. Mas o retorno aos EUA não foi diferente da primeira vez. Saxon retornou ao universo das séries, mas por estar mais conhecido, foi escalado como o vilão do crossover de 1976 entre “O Homem de Seis Milhões de Dólares” e a “Mulher Biônica”, lutou contra Linda Carter em um episódio duplo de “Mulher-Maravilha” – como nazista! -, viveu um poderoso magnata do Oriente Médio que namorou Alexis Colby (Joan Collins) num arco de “Dinastia” e ainda apareceu em 32 episódios como pai de Lorenzo Lamas em “Falcon Crest”. Saxon fez mais uma tentativa de retornar a Hollywood com “O Cavaleiro Elétrico” (1979), estrelado por Robert Redford, e na “Guerra nas Estrelas” barata de Roger Corman, chamada “Mercenários das Galáxias” (1980). Mas acabou retornando mesmo foi ao cinema italiano, desta vez ao mondo bizarro de “Canibais do Apocalipse” (1980), de Antonio Margheriti, e ao célebre giallo “Tenebre” (1982), de Dario Argento. Esta fase de terror culminou em sua escalação na obra-prima do gênero “A Hora do Pesadelo” (1984), de Wes Craven, em que viveu o pai policial da protagonista Nancy Thompson (Heather Lagenkamp). Saxon voltou em mais duas continuações: na única sequência escrita por Craven, “A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos” (1987), e na versão metalinguística da saga, “O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger” (1994), em que viveu a si mesmo, o ator John Saxon, que interpretava o Tenente Thompson. Este também foi o terceiro e último filme de Craven na franquia. O renascimento como astro de terror o inspirou até a virar diretor. Ele comandou um único filme na carreira, “Corredor da Morte” (1988), similar às produções baratas que estrelou na Itália. Foi um fracasso tão grande que nunca mais se arriscou. Após uma fase de muitos filmes ruins lançados direto em vídeo, Saxon reapareceu como vilão de blockbuster em “Um Tira da Pesada III” (1994) e como policial num terror cultuado, “Um Drink no Inferno” (1996), dirigido por Robert Rodriguez e escrito e estrelado por Quentin Tarantino. Ele também coestrelou “Genghis Khan: The Story of a Lifetime” (2010), último trabalho do mestre britânico Ken Anakin, codirigido por Antonio Margheriti. E continuava ativo, com dois projetos em desenvolvimento no momento de sua morte. John Saxon foi casado três vezes, com a roteirista Mary Ann Murphy, a comissária de bordo que virou atriz Elizabeth Saxon e, desde 2008, com cosmetóloga Gloria Martel. Os sobreviventes incluem dois filhos, um neto e um bisneto batizado com seu nome.
Robert Englund voltará a viver Freddy Krueger na série The Goldbergs
O ator Robert Englund, que deu vida ao monstro Freddy Krueger em “A Hora do Pesadelo” (1984) e suas sequências, vai voltar a viver o assassino deformado dos pesadelos num episódio especial de Halloween da série “The Goldbergs”. A rede ABC divulgou um vídeo para marcar o acontecimento, em que o ator aparece caracterizado como o personagem ao lado de Wendi McLendon-Covey (intérprete de Beverly, a mãe dos Goldbergs). “The Goldbergs” se passa nos anos 1980 e acompanha as ansiedades da adolescência do roteirista-produtor Adam F. Goldberg, vivido na série pelo jovem Sean Giambrone. Por conta disso, o episódio especial vai girar em torno do medo do adolescente após assistir “A Hora do Pesadelo”. Intitulado “Nightmare on Elk Avenue”, em referência ao título original do filme (Nightmare on Elm Street), o episódio de Halloween será o quinto da 6ª temporada, que começa a ser exibida na próxima quarta (26/9) nos Estados Unidos. Englund interpretou Freddy Krueger por 19 anos, entre 1984 e 2003. Sua última aparição no papel foi em “Freddy vs. Jason”. Desde então, “A Hora do Pesadelo” ganhou um remake, com Jackie Earle Haley (“Watchmen”) como o assassino. O filme de 2010 foi um fracasso de bilheteria e marcou o fim da franquia – até o momento. #TheGoldbergs Halloween episode this year is going to be a NIGHTMARE! @RobertBEnglund will guest star as the one and only Freddy Krueger! pic.twitter.com/JduaQYqeiP — The Goldbergs (@TheGoldbergsABC) 21 de setembro de 2018
Novo pôster de Stranger Things referencia o terror de A Hora do Pesadelo
A Neflix divulgou um novo pôster da 2ª temporada de “Stranger Things”, que presta homenagem a outro filme clássico dos anos 1980. Depois do cartaz que referenciava “Conta Comigo” (1986), os produtores revelam uma imagem evocativa de “A Hora do Pesadelo” (1984). Um detalhe curioso dessa homenagem é que a atriz Natalia Dyer interpreta uma personagem chamada Nancy em “Stranger Things”, mesmo nome da protagonista de “A Hora do Pesadelo”, vivida por Heather Langenkamp. Apenas uma coincidência? A 2ª temporada de “Stranger Things” estreia em 27 de outubro, no fim de semana que antecede o Halloween.
Atriz do primeiro A Hora do Pesadelo vai participar do novo Hellraiser
A atriz Heather Langenkamp, a eterna Nancy de “A Hora do Pesadelo” (1984) e suas melhores continuações, “A Hora do Pesadelo 3” (1987) e “O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger” (1994), vai aparecer em outra franquia famosa do terror dos anos 1980. Em entrevista ao site Scare Tissue, ela adiantou que seu próximo filme será uma nova continuação de “Hellraiser”. “Na verdade, tenho a oportunidade de desempenhar um pequeno papel no novo ‘Hellraiser’. Estou muito animada com isso. Vou filmar na próxima semana. O roteiro é sensacional e ter conseguido o papel é algo que eu acho incrível”, ela contou. Heather foi além em sua revelação e confirmou quem dirigirá o novo longa da franquia, iniciada em 1987, com a primeira aparição de Pinhead e os cenobitas. “Será Gary J. Tunnicliffe, que fez a maquiagem por todos esses anos. Eles lhe deram uma oportunidade para dirigir o filme e eu acho que será bem marcante”. Tunnicliffe começou a trabalhar na maquiagem de Pinhead com “Hellraiser III – Inferno na Terra” (1992) e desde então ganhou notoriedade no segmento, progredindo para projetos de blockbusters, como “X-Men Origens: Wolverine” (2009), “Invasão a Casa Branca” (2013) e “Garota Exemplar” (2014). Ele também escreveu o roteiro de “Hellraiser: Revelações” (2011), que até então era o último filme da franquia. As filmagens do novo “Hellraiser” estão cercadas de sigilo, e a única notícia sobre o fato de estarem prestes a começar partiu de Langenkamp. O próprio site Scare Tissue fez uma pesquisa para averiguar a veracidade da declaração, e encontrou um filmagem sem título agendada para esta semana, de uma companhia que se declara associada com a “Puzzle Box Returns Inc.” (a volta do cubo quebra-cabeças). A última notícia oficial sobre a produção partiu do criador de “Hellraiser”, o escritor e cineasta Clive Barker, que revelou em 2014 ter escrito o roteiro. Ele não escrevia para a série desde o segundo longa, “Hellraiser II” (1988). Na ocasião, afirmou que o filme seria um reboot que reiniciaria a trama, centrado na história do criador do cubo misterioso que invoca Pinhead. Entretanto, uma sinopse divulgada no IMDb aponta para uma continuação, com a volta de Kirsty Cotton (Ashley Laurence), a sobrevivente dos quatro longas iniciais, à casa de seu pai, vista no filme original. Desta vez, com uma filha adolescente, que recebe de presente o cubo amaldiçoado. Desde o lançamento de “Hellraiser – Renascido do Inferno” em setembro de 1987 nos Estados Unidos, a produção ganhou oito sequências, uma mais fraca que o outra, até que a mais recente, “Hellraiser: Revelations” (2011), saiu direto em DVD. A produção é da Dimension Films e não há previsão para o novo lançamento.





