Mistura de fé e carnificina de Até o Último Homem é a cara de Mel Gibson
Nos filmes de “Mad Max” (1979-1985), “Máquina Mortífera” (1987-1998), “Coração Valente” (1995) e “Sinais” (2002), Mel Gibson incorporava o herói enfrentando desafios impossíveis. E ainda que ele não esteja em nenhuma cena de “Até o Último Homem”, sua presença atrás das câmeras confere a esse drama de guerra a sua cara. Truculento, reacionário e movido por uma contraditória fé religiosa. Hollywood adora emoldurar histórias de reabilitação, e depois de todos os revezes que o velho Mad Max passou, porque não abraçá-lo novamente? E “Até o Último Homem” funciona perfeitamente como peça de redenção. O filme está longe de ser ótimo, mas é feito por um sujeito que entende como poucos a ala conservadora da meca do cinema norte-americano (o que explica, e muito, as seis indicações ao Oscar – inclusive de Melhor Filme e Direção – que acaba de conquistar). Em cena, há uma história verídica, a proeza de um certo Desmond T. Doss, um pacifista americano temente a Deus, que serviu como um médico de combate durante a 2ª Guerra Mundial e, pessoalmente, salvou 75 soldados feridos da batalha de Okinawa, tornando-se finalmente o primeiro adventista do sétimo dia a receber a Medalha de Honra do Exército. Como fez em “Coração Valente” e “A Paixão do Cristo” (2004), Mel Gibson equipara virtude espiritual com um infernal teste de resistência corpórea. Seu assunto favorito é o teste e a purificação do temperamento moral de um homem – uma meta que só pode ser alcançada através do sofrimento e de uma brutalidade repugnante e intransigente. O que difere esse herói de outros que Gibson promoveu, é o fato de Desmond entrar na guerra de mãos limpas. Ele não pega em armas, nem mesmo quando seu pelotão é vencido e centenas de soldados japoneses ameaçam acuá-lo. O filme sugere que os buracos mágicos que nessas horas aparecem para o personagem se esconder, talvez tenham mais a ver com uma benção divina do que propriamente com sorte. O melhor em cena é a ironia que o diretor enxerga no compromisso de não-violência de Doss. Tudo começa depois que o ainda jovem e animado religioso (interpretado na infância pelo estreante Darcy Bryce) quase mata o irmão com um tijolo. Esse acidente leva Desmond a um momento messiânico, que Gibson dramatiza com close angustiados, música inchada e uma referência pesada a Caim e Abel. Então a ação salta uma década e vemos um Doss crescido em 1942, com o esforço de guerra americano em pleno andamento. Ele é um homem mudado – literalmente, interpretado por aquele bom moço que já foi “O Espetacular Homem Aranha”, Andrew Garfield. Um adventista do sétimo dia que se recusa a carregar armas, Doss, no entanto, anseia por servir ao seu país e se alista no exército – embora não antes de se apaixonar por uma bela enfermeira, Dorothy (Teresa Palmer, de “Meu Namorado É um Zumbi”), que ele persegue com a mesma alegre teimosia que caracteriza cada uma de suas decisões. Sem dúvida, ele herdou parte da vontade de ferro de seu pai, Tom (Hugo Weaving, da trilogia “O Hobbit”), um veterano da 1ª Guerra Mundial, com cicatrizes e amarguras, que irrompe regularmente em ataques de abuso de bebedeiras. Uma vez levantado o esqueleto da trama, Gibson não ousa pisar fora das fronteiras do maniqueísmo. É tudo muito preto ou muito branco. Os homens que Doss encontra no campo de treinamento são uma mistura previsível de caras duros e de arquétipos cômicos, mas todos eles, num momento, ou em outro, são malvados com o recruta. Entre eles estão Vince Vaughn (“Os Estagiários”), como um sargento bonachão, e Sam Worthington (“Evereste”) como um capitão intransigente. Depois, na segunda parte, transfere-se a malvadeza para os japoneses. Nenhum inimigo é tratado com profundidade. São todos caricatos. E então, na hora de mostrar a batalha, Gibson mal se segura. Dá pra sentir o prazer com que ele encena a carnificina. Não há nenhuma eficiência limpa e cauterizada que caracterize as cenas de guerra. É um festival de balas rasgando a carne, de corpos sendo explodidos em dois, de membros sendo arrancados ou sendo queimados. Em nome de mais realismo, o diretor exerce seu gosto pelo virtuosismo sádico. Mas não é o que mais incomoda em “Até o Último Homem”. Há algo mais desconfortável no centro desse projeto. Uma ênfase de que foi a pureza da fé de Doss que salvou o dia, o que implica em dizer que os mortos e os derrotados não eram suficientemente puros. O Doss real, que morreu em 2006, aparece em uma breve e emocionante entrevista pouco antes do rolo de créditos, acrescentando mais um pouco de veracidade à interpretação de Gibson dos eventos. E uma das coisas mais ressonantes que ele diz é que ele ainda acredita que “ninguém deve ser forçado a agir contra suas convicções”. Mas esse conto de heroísmo na vida real parece menos uma celebração das convicções humanistas e mais uma declaração da superioridade moral dos fiéis sobre os infiéis.
Jessica Chastain vive heroína do holocausto no trailer legendado de O Zoológico de Varsóvia
A Universal divulgou a versão legendada do trailer de “The Zookeeper’s Wife”, drama sobre o holocausto estrelado por Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”), que ganhou o título nacional de “O Zoológico de Varsóvia” – o mesmo do livro no Brasil. Baseado no livro e nos diários reais de Antonina Żabiński, o filme se passa na Polônia e conta como Antonina (Chastain) e seu marido (Johan Heldenbergh, de “As Confissões”) transformaram o jardim do zoológico de Varsóvia num abrigo secreto para esconder judeus durante a invasão nazista do país, mesmo diante da vigília constante do comandante do Reich (Daniel Brühl, de “Capitão América: Guerra Civil”). A adaptação foi escrita por Angela Workman (“Flor de Neve e o Leque Secreto”) e dirigida por Niki Caro (“Terra Fria”). A estreia está marcada para 27 de abril no Brasil, um mês após o lançamento nos EUA.
Trailer de drama de época mostra a resistência ao nazismo na Alemanha
A IFC Films divulgou o pôster e o trailer de “Alone in Berlin”, drama de época sobre a resistência ao nazismo no coração da Alemanha. A trama acompanha a história real de um pai enraivecido pela morte do filho na guerra, que resolve confrontar as mentiras do governo sobre as vitórias do nazismo. Para isso, ele passa a deixar cartas e recados com propaganda anti-nazista em diversos lugares estratégicos de Berlim, contando apenas com a ajuda da esposa. Não demora e sua tática chama atenção da Gestapo, que tenta descobrir sua identidade para silenciá-lo. O elenco destaca Brendan Gleeson (“O Guarda”) como o pai, Emma Thompson (“O Bebê de Bridget Jones”) como a mãe e Daniel Brühl (“Capitão América: Guerra Civil”) voltando a viver um nazista bastardo inglório. O filme também chama atenção pela interpretação canastrona, que opta por trazer atores falando em inglês com sotaque carregado para caracterizar seus personagens como alemães. É uma tática risível, mas que tem aval, por incrível que pareça, da Academia, que deu um Oscar para o sotaque alemão de Kate Winslet em “O Leitor” (2008). Considerando que hoje em dia até séries incorporam idiomas originais em suas tramas – “The Strain”, por exemplo, tem flashbacks em que alemães falam… alemão! – , a opção não deveria ser incentivada, mas ridicularizada. Com direção do suiço Vincent Perez, “Alone in Berlin” estreia em 13 de janeiro nos EUA e não tem previsão de lançamento no Brasil.
Desespero marca o trailer de Dunkirk, filme do diretor da trilogia Batman com Harry Styles
A Warner Bros divulgou o pôster brasileiro e o primeiro trailer completo legendado de “Dunkirk”, o novo filme de Christopher Nolan (trilogia “Batman”, “Interestelar”). A prévia se concentra no desespero dos soldados aliados, completamente cercados e impotentes diante do ataque constante de aviões nazistas na 2ª Guerra Mundial. Curiosamente, o título do filme não foi traduzido, apesar de ser o nome de uma cidade que consta nas enciclopédias de língua portuguesa. A batalha de Dunquerque entrou para a história como uma das maiores derrotas das forças aliadas na 2ª Guerra. Mas poderia ter sido um massacre. Acuados numa ponta de praia, os soldados aliados contaram com um esforço logístico sobre-humano para não serem exterminados durante uma ofensiva por terra e ar, embarcando em fuga, sob bombardeio, para dezenas de navios mobilizados para resgatá-los rumo ao Reino Unido. As filmagens foram realizadas nas locações em que os fatos aconteceram e renderam muita atenção dos paparazzi, devido ao interesse pela participação do cantor inglês Harry Styles, ex-One Direction, no elenco. Por sinal, ele aparece diversas vezes no trailer. Além dele, o filme destaca dois jovens ainda pouco conhecidos, Jack Lowden (“71: Esquecido em Belfast”) e o estreante Fionn Whitehead, ao lado dos experientes Tom Hardy (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Cillian Murphy (“No Coração do Mar”), Kenneth Branagh (“Operação Sombra – Jack Ryan”) e Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”). A estreia está marcada para 27 de julho no Brasil.
Dunkirk: Filme de guerra de Christopher Nolan ganha primeiro pôster
A Warner Bros divulgou o primeiro pôster de “Dunkirk”, o novo filme de Christopher Nolan (“Interestelar”). A imagem destaca uma cena de guerra, evocando a trama, que se passa durante a evacuação de Dunquerque, na 2ª Guerra Mundial. A batalha de Dunquerque foi uma das maiores derrotas dos aliados para os nazistas. Mas poderia ter sido um massacre. Acuados numa ponta de praia, os soldados aliados contaram com um esforço logístico sobre-humano para não serem exterminados durante uma ofensiva por terra e ar, embarcando em fuga, sob bombardeio, para dezenas de navios mobilizados para resgatá-los rumo ao Reino Unido. As filmagens foram realizadas nas locações em que os fatos aconteceram e renderam muita atenção dos paparazzi, devido ao interesse pela participação do cantor inglês Harry Styles, ex-One Direction, no elenco. Além dele, o filme destaca dois jovens ainda pouco conhecidos, Jack Lowden (“71: Esquecido em Belfast”) e o estreante Fionn Whitehead, ao lado dos experientes Tom Hardy (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Cillian Murphy (“No Coração do Mar”), Kenneth Branagh (“Operação Sombra – Jack Ryan”) e Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”). A estreia está marcada para 27 de julho no Brasil. Se ainda não viu, aproveite também para conferir o teaser legendado.
Até o Último Homem: Volta triunfal de Mel Gibson à direção ganha trailer legendado
A Diamond Films divulgou o trailer legendado de “Até o Último Homem”, volta consagradora de Mel Gibson à direção, dez anos após seu último longa-metragem e depois de muitas polêmicas em sua vida pessoal. A prévia traz as marcas do diretor, vencedor do Oscar por “Coração Valente” (1995). Com explosões, tiros, abusos e carnificina, o vídeo é um espetáculo apocalíptico de guerra, com direito a cenas brutais, que ilustram o contraste entre a desumanização e o idealismo. A trama é baseada na história real do soldado Desmond T. Doss, que ganhou a Medalha de Honra do Congresso dos EUA depois de se recusar a pegar numa arma durante toda a 2ª Guerra Mundial. Vivido por Andrew Garfield (“O Espetacular Homem-Aranha 2”), Doss é visto sofrendo bullying e humilhação de seus colegas recrutas, mas não abre mão de suas convicções, conquistando o direito e ir a combate desarmado. Taxado de covarde, ele se torna uma lenda ao salvar, sozinho, a vida de 75 homens durante a Batalha de Okinawa, resgatando feridos e ajudando a evacuar as linhas inimigas, mesmo atingido por uma granada e um franco-atirador japonês. Além de Garfield, o elenco inclui Sam Worthington (“Fúria de Titãs”), Luke Bracey (“Caçadores de Emoção”), Teresa Palmer (“Quando as Luzes se Apagam”), Hugo Weaving (“Matrix”), Rachel Griffiths (“Profissão de Risco”) e Vince Vaughn (“Os Estagiários”). A première mundial no Festival de Veneza foi aplaudida de pé por 10 minutos. Além disso, “Até o Último Homem” venceu dois prêmios no Critics Choice Awards e está indicado a Melhor Filme de Drama no Globo de Ouro 2017. A estreia no Brasil está prevista para 26 de janeiro.
Bradley Cooper vai estrelar filme de guerra do diretor de O Contador
O ator Bradley Cooper vai protagonizar o próximo filme do diretor Gavin O’Connor (“O Contador”), um drama sobre a 2ª Guerra Mundial intituladado “Atlantic Wall”. O filme da produtora Imperative gira em torno de um paraquedista da inteligência americana que acaba caindo em região inimiga pouco antes do Dia D. Na trama, ele precisa entregar informações vitais para o resultado da guerra, mas também se sente compelido a proteger o filho de um aliado assassinado. Apesar de premissa evocar trechos de filmes bem conhecidos, de “O Mais Longo dos Dias” (1962) a “Atrás das Linhas Inimigas” (2001), o roteiro de Zach Dean (“A Fuga”) estava na black list, a lista dos melhores roteiros não filmados de Hollywood. “Estamos muito empolgados em trazer “Atlantic Wall” para os cinemas com o talentoso diretor Gavin O’Connor. A carreira excepcional de Bradley Cooper fala por si só. Ele é perfeito para interpretar nosso complicado e, por vezes, relutante herói. Não podemos imaginar dupla melhor para o projeto”, declarou o produtor Dan Friedkin, em comunicado. Além de “Atlantic Wall”, Bradley Cooper se prepara para ser o protagonista e diretor do remake de “Nasce uma Estrela”, que será coestrelado por Lady Gaga. O musical está previsto para estrear nos cinemas mundiais em 2018. E só depois disso Cooper começará a filmar “Atlantic Wall”.
Aliados: Veja quatro cenas do romance perigoso de Brad Pitt e Marion Cotillard
A Paramount Pictures divulgou quatro cenas de “Aliados”, filme de espionagem de época, estrelado por Marion Cotillard (“Dois Dias, Uma Noite”) e Brad Pitt (“A Grande Aposta”). As prévias mostram o treinamento, a missão, a sedução e a possível traição que motiva a trama. No filme, Pitt e Cotillard interpretam agentes secretos numa missão para eliminar um embaixador nazista em Casablanca, durante a 2ª Guerra Mundial. Enfrentando o perigo, eles acabam se apaixonando. Mas após decidirem se casar, surgem suspeitas de que a personagem de Cotillard esteve, o tempo inteiro, trabalhando secretamente para os nazistas e, ao ser forçado a investigar a esposa, o personagem de Pitt vê seu casamento desmoronar. O elenco de “Aliados” também inclui Lizzy Caplan (série “Masters of Sex”), Matthew Goode (“O Jogo da Imitação”), Raffey Cassidy (“Tomorrowland”), Jared Harris (“O Agente da UNCLE”), Charlote Hope (série “Game of Thrones”), Simon McBurney (“Missão Impossível: Nação Secreta”) e August Diehl (“Se Não Nós, Quem?”). O roteiro é de Steven Knight (“Senhores do Crime”), a direção é de Robert Zemeckis (“A Travessia”) e a estreia acontece na quinta-feira (23/11) nos EUA, mas apenas em 12 de janeiro no Brasil.
The Zookeeper’s Wife: Jessica Chastain vive heroína do holocausto em trailer dramático
A Focus Features divulgou o pôster, as fotos e o primeiro trailer de “The Zookeeper’s Wife”, drama sobre o holocausto estrelado por Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”). Baseado no livro homônimo e nos diários reais de Antonina Żabiński, o filme se passa na Polônia e conta como Antonina (Chastain) e seu marido (Johan Heldenbergh, em cartaz em “As Confissões”) transformaram o jardim do zoológico de Varsóvia num abrigo secreto para esconder judeus durante a invasão nazista do país, mesmo diante da vigília constante do comandante do Reich (Daniel Brühl, de “Capitão América: Guerra Civil”). A adaptação foi escrita por Angela Workman (“Flor de Neve e o Leque Secreto”) e dirigida por Niki Caro (“Terra Fria”). A estreia está marcada para 31 de março nos EUA e não há previsão de lançamento no Brasil.
Renegades: Luc Besson recicla Os Guerreiros Pilantras em trailer de novo filme de ação
A EuropaCorp divulgou o pôster e o trailer de “Renegades”, novo filme de ação escrito e produzido por Luc Besson (criador da franquia “Busca Implacável”). E como Besson não aprende, após ter sido condenado por plágio de “Fuga de Nova York” (1981) na criação de “Sequestro no Espaço” (2012), o novo filme é praticamente uma nova versão de “Os Guerreiros Pilantras” (1970). A diferença é que, em vez de se passar na 2ª Guerra Mundial como o filme estrelado por Clint Eastwood, a ação agora acontece nos anos 1990, durante a guerra da Bósnia. Mas a premissa é a mesma, envolvendo um grupo de militares renegados, que resolve assumir uma missão por interesse próprio, visando recuperar uma fortuna em ouro nazista supostamente escondido em território inimigo. Como curiosidade, o filme de 1970 foi uma coprodução iugoslava filmada onde hoje é a Croácia. A versão de Besson aumenta a dificuldade do golpe ao esconder o ouro numa cidade bósnia submersa, devido à explosão de uma represa na 2ª Guerra. Assim, além de invadir as linhas inimigas, os novos renegados precisarão recuperar a fortuna do fundo de um lago. Por “coincidência”, seu meio de transporte favorito também é um tanque de guerra. O elenco inclui Sullivan Stapleton (série “Blindspot”), Ewen Bremner (“Trainspotting”), Diarmaid Murtagh (série “Vikings”), Charlie Bewley (“Martelo dos Deuses”), o alemão Clemens Schick (“Caçadores de Emoção: Além do Limite”), a holandesa Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”) e J.K. Simmons (“Whiplash”) como comandante que não percebe o golpe debaixo de seu nariz. A história foi coescrita por Richard Wenk (“O Protetor”) e dirigida por Steven Quale (“Premonição 5”). A estreia está marcada para 3 de fevereiro nos EUA e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Aliados: Novos comerciais exploram segredos de Brad Pitt e Marion Cotillard
A Paramount Pictures divulgou três novos comerciais de “Aliados”, filme de espionagem de época, estrelado por Marion Cotillard (“Dois Dias, Uma Noite”) e Brad Pitt (“A Grande Aposta”). As prévias afirmam que os dois têm segredos, o que pode ter uma leitura de duplo sentido, que reflete tanto a trama quanto, supostamente, os bastidores da produção. A produção acabou envolvida em fofocas, por conta do divórcio de Pitt. A suspeita de que os atores teriam se envolvido de verdade durante as filmagens, alimentada por tabloides, ainda que negada veementemente por Cotillard, pode ter impacto sobre o lançamento, alimentando a curiosidade do público, como aconteceu na época de “Sr. e Sra. Smith” (2005), que marcou o início do envolvimento entre Brad Pitt e Angelina Jolie. No filme, Pitt e Cotillard interpretam agentes secretos numa missão para eliminar um embaixador nazista em Casablanca, durante a 2ª Guerra Mundial. Enfrentando o perigo, eles acabam se apaixonando. Mas após decidirem se casar, surgem suspeitas de que a personagem de Cotillard esteve, o tempo inteiro, trabalhando secretamente para os nazistas e, ao decidir investigar seu passado, o personagem de Pitt vê seu casamento desmoronar. O elenco de “Aliados” também inclui Lizzy Caplan (série “Masters of Sex”), Matthew Goode (“O Jogo da Imitação”), Raffey Cassidy (“Tomorrowland”), Jared Harris (“O Agente da UNCLE”), Charlote Hope (série “Game of Thrones”) e August Diehl (“Se Não Nós, Quem?”). O roteiro é de Steven Knight (“Senhores do Crime”), a direção é de Robert Zemeckis (“A Travessia”) e a estreia foi adiada para 12 de janeiro no Brasil, dois meses após o lançamento nos EUA.
Gary Oldman se transforma em Winston Churchill na primeira foto de cinebiografia
A revista Empire divulgou a primeira imagem oficial de Gary Oldman como Winston Churchill (1874 – 1965) na cinebiografia “Darkest Hour”. A foto evidencia um trabalho caprichado de maquiagem e próteses, capazes de transformar o ator fisicamente. O filme traz Churchill em 1940, no início de seu mandato como Primeiro Ministro britânico. Diante do avanço do nazismo pela Europa, com Hitler expandindo territórios e colecionando vitórias, o líder político do Reino Unido se vê diante de um dilema: aceitar um vergonhoso acordo de paz com a Alemanha ou declarar guerra. O roteiro foi escrito por Anthony McCarten, responsável por “A Teoria de Tudo”, trabalho indicado ao Oscar e vencedor do BAFTA, e a direção está a cargo de Joe Wright, de “Orgulho e Preconceito” (2005), “Desejo e Reparação” (2007), “Anna Karenina” (2012) e “Peter Pan” (2015). O elenco conta ainda com Kristin Scott Thomas (“Suite Francesa”) no papel de Clementine, esposa de Churchil, Ben Mendelsohn (“Rogue One: Uma História de Star Wars”) como o rei George VI, John Hurt (“O Espião que Sabia Demais”) como o ex-primeiro ministro Neville Chamberlain e Lily James (“Cinderela”) como a secretária de Churchill, Elizabeth Nel. A estreia está marcada para 29 de dezembro de 2017 no Reino Unido e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.










