Twitter lança campanha com tuítes inspiracionais de celebridades
O Twitter lançou uma nova campanha publicitária nos EUA para exaltar a força dos tuítes positivos. O foco são postagens antigas de celebridades manifestando desejos e planos para suas carreiras, que acabaram acontecendo. As mensagens inspiracionais foram espalhadas em oito cidades dos EUA, estampando grandes painéis estáticos em locais com boa visibilidade e grande circulação. Segundo Leslie Berland, diretora de marketing do Twitter, o ponto de partida da campanha, que ganhou a hashtag #TweetItIntoExistence (algo como “tuite para acontecer”), foi um tuite de Matthew Cherry, o diretor e animador que venceu o Oscar pelo curta “Hair Love”. “Vou ser indicado ao Oscar um dia. Já estou garantindo”, ele postou em 2 de junho de 2012, manifestando seus sonhos, que viraram realidade em 9 de fevereiro de 2020. “Este foi o primeiro tuite em que ancoramos”, escreveu Leslie Berland no próprio Twitter. “A visão, a confiança, a clareza!. Obrigado, Matthew, por nos inspirar”. Matthew Cherry também se pronunciou sobre a campanha. “Manifeste seus sonhos! Não custa nada e você nunca sabe, um dia pode se tornar realidade”, ele tuitou. Outros famosos que sonharam no Twitter e conseguiram realizar seus planos foram Simu Liu, que sugeriu para a Marvel sua escalação em Shang-Chi em 2018, Megan Thee Stallion, que previu que viraria uma rapper famosa em 2014, e muitos mais, incluindo Issa Rae, Niall Horan, Demi Lovato e diversos atletas americanas. Junto dos outdoors, o Twitter está doando quase US$ 1 milhão para instituições de caridade escolhidas pelas celebridades que tiveram seus tuítes incluídos na campanha. .@MatthewACherry was the original inspo for this campaign. His was the very first tweet we anchored on. The vision, the confidence, the clarity! Thank you Matthew for inspiring us all 🙏 @LaraKate #TweetItIntoExistence https://t.co/xG0VQ4h6G4 — Leslie Berland (@leslieberland) January 18, 2022
Tiago Leifert revela câncer raro da filha de um ano
O apresentador Tiago Leifert revelou neste sábado (29/1) o motivo de ter deixado a Globo, onde apresentava o “BBB” e o programa “The Voice Brasil”. Em um vídeo postado no Instagram, ele e a esposa, Daiana Garbin, revelaram que a filha dos dois, Lua está com um câncer raro nos olhos, chamado retinoblastoma — que acontece nas células da retina. O diagnóstico foi feito em outubro do ano passado. No vídeo, Daiana contou que foi Tiago quem notou um “movimento irregular” nos olhos da menina de pouco mais de um ano. “A gente está tratando há quatro meses e pensamos longa e duramente se íamos falar alguma coisa, e o consenso entre família e amigos é que não, que não deveríamos falar nada e focar no tratamento. Vocês que acompanham o casal sabem que a gente é extremamente discreto. A Lua raramente aparece. Só que depois da última quimio a gente começou a mudar um pouco de opinião, que é saber tudo o que a gente sabe e não dividir com você, que é pai ou mãe”, disse Leifert. Ele explicou que o casal decidiu vir a público e fazer o vídeo como forma de alerta. “O recado mais importante que a gente tem para você que tem um bebê, se você reparar que tem um movimento irregular no olho dela, se você reparar que a criança te olha de lado, se você reparar que quando você tirar uma foto com flash volta um reflexo branco, vá imediatamente procurar um oftalmologista”, ele indicou. Lua já fez quatro sessões de quimioterapia. Tiago e Daiana, no entanto, disseram não saber em qual etapa do tratamento estão. “A gente não sabe se está no começo, meio ou fim do tratamento, é uma luta no dia a dia, que a gente vai levando. Mas nós estamos bem”, afirmou o apresentador. Ainda segundo o casal, a menina está enxergando bem do olho esquerdo, já o direito está “precisando de mais cuidados”. Tiago finalizou o vídeo dizendo que esse foi o motivo que o fez deixar a apresentação do “The Voice Brasil”. “Isso explica nosso sumiço acima do normal das redes sociais. A gente ficou muito abalado no começo, foi isso o que me tirou do ‘The Voice Brasil’. Agora a gente está começando a tentar se organizar, a tentar trabalhar, tentar viver de novo. Não se preocupem, a gente está bem”, completou. Tiago planejava seguir na Globo até dezembro, à frente do “The Voice Brasil”. Porém, em outubro, logo que a filha iniciou as sessões de quimioterapia, ele decidiu que seria o momento de estar mais próximo da família e antecipou sua saída da emissora. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tiago Leifert (@tiagoleifert)
Carol Speed (1945–2022)
A atriz Carol Speed, que estrelou o cult de blaxploitation “The Mack”, morreu em 14 de janeiro em Muskogee, Oklahoma. Ela tinha 76 anos e sua família anunciou sua morte em um comunicado publicado online sem especificar a causa. Carol Ann Bennett Stewart virou Carol Speed na década de 1970, a partir do filme de presidiárias “The Big Bird Cage” (1972) e do policial “Os Novos Centuriões” (1972) – que chegou a virar série. Mas seu nome só foi tornar realmente conhecido a partir de “The Mack” (1973), ao interpretar a namorada prostituta do personagem-título vivido por Max Julien, que morreu no início deste mês. O culto em torno de “The Mack”, que também destacava em seu elenco o humorista Richard Pryor, transformou Speed em estrela desse tipo de filme. Ela filmou mais cinco produções do gênero até 1979, saindo de cena com “Disco Godfather”. Entre seus filmes de gângsteres negros, Speed ainda protagonizou o terror “Abby” em 1974, interpretando o papel-título, uma mulher possuída pelo antigo demônio nigeriano Exu. “Abby” foi um sucesso de público, mas a produção acabou processada pela Warner Bros. sob a alegação de ser um plágio de “O Exorcista” (1973). O processo fez o longa ser retirado dos cinemas e criou barreiras para sua comercialização, tornando-o quase esquecido. Mas cinéfilos que ouviram falar do filme acabaram resgatando seu status em cineclubes e sessões comemorativas. Mais que cult, “Abby” se tornou lendário. Após se afastar das telas, ela virou escritora. Seu romance semiautobiográfico de 1980, “Inside Black Hollywood”, se provou tão “escandaloso” que virou “o assunto da cidade”, segundo a revista Jet na época. A vida real da atriz também teve sua parcela de drama ao estilo blaxploitation. Enquanto ela estava filmando “The Mack”, seu namorado foi morto a tiros em Berkeley, Califórnia. Naquela época, ela estava lutando para pagar sua casa em Hollywood Hills, tentando sustentar seu filho, Mark Speed, e expulsando outro homem de seu lar. Ele foi embora, mas levou muitos dos pertences dela – até mesmo o colchão da cama em que dormia. Outra história curiosa aconteceu durante as filmagens de “Abby”, quando vários tornados atingiram Louisville, onde o filme estava sendo rodado, e uma mansão onde o elenco havia participado de uma festa luxuosa foi destruída. Então, quando Speed apareceu no set em sua fantasia demoníaca, o gerador começou a funcionar mal e seus colegas ficaram assustados. “A equipe quase começou a acreditar que eu estava possuída pelo poderoso Exu”, ela revelou, em uma entrevista para a Jet.
Joni Mitchell segue Neil Young e tira músicas do Spotify
A cantora Joni Mitchell anunciou que removerá seu catálogo de músicas do Spotify em solidariedade a Neil Young. “Decidi remover todas as minhas músicas do Spotify. Pessoas irresponsáveis estão espalhando mentiras que estão custando a vida das pessoas. Sou solidária com Neil Young e as comunidades científicas e médicas globais nesta questão”, escreveu Mitchell na breve nota em seu site. Um porta-voz da gravadora de Mitchell, Rhino Records, confirmou que a artista estava tirando sua música do Spotify, mas se recusou a fazer maiores comentários. Na quarta-feira (26/1), Young retirou suas músicas do Spotify em protesto contra a desinformação espalhada pelo podcast negacionista de Joe Rogan. Em seus protestos, tanto Young quanto Mitchell se referiram a uma carta aberta enviada ao Spotify por 270 profissionais da comunidade médica e científica, pedindo à empresa de áudio que implemente uma política de denúncia de desinformação na plataforma. A carta foi estimulada por um episódio do podcast “Joe Rogan Experience” em dezembro, onde Rogan entrevistou um conhecido negacionista de vacinas que comparou as atuais políticas pandêmicas à Alemanha nazista e alegou sem fundamento que as pessoas estavam sendo “hipnotizadas” para acreditar em fatos sobre o covid-19. No Brasil, o Spotify virou o paraíso dos negacionistas, com vários podcasts espalhando mentiras sobre a pandemia e a vacinação, justamente pela falta de mecanismos de denúncia ou política transparente de controle de seu conteúdo perigoso. Podcasts que espalham mentiras sobre a covid-19 e sua prevenção são potencialmente responsáveis por mortes na pandemia.
Grant Gustin fecha contrato para 9ª temporada de “The Flash”
O ator Grant Gustin assinou um novo contrato de um ano com a Warner Bros. TV para continuar a interpretar o herói titular da série “The Flash”. A negociação foi revelada pelo site TV Line, que aponta que o acordo foi o primeiro passo para a rede The CW anunciar a renovação da série para sua 9ª temporada. Até o momento, porém, nenhum anúncio oficial foi feito. Após a confirmação da 9ª temporada, “The Flash” se tornará a série mais duradoura do Arrowverso, superando as 8 temporadas de “Arrow”. Mas ainda ficará atrás dos 10 anos da produção de “Smallville”, adaptação mais longa da DC Comics na televisão. Um detalhe que chama atenção no novo contrato é que ele reduz a participação de Gustin a 15 episódios da próxima temporada, o que pode indicar uma temporada encurtada. Boatos apontam que a 9ª temporada também marcaria o final de “The Flash”. Este seria o motivo de Gustin recusar um acordo maior e firmar contrato por apenas mais um ano. No entanto, o encerramento da série não passa de especulação neste momento, já que nenhuma declaração foi feita neste sentido. Além de continuar a viver Barry Allen/Flash em 2023, Gustin também receberá um aumento merecido, passando a ganhar mais de US$ 200 mil por episódio. Atualmente, “The Flash” encontra-se em hiato na TV americana, voltando a exibir episódios inéditos de sua 8ª temporada apenas em 9 de março.
Festival de Sundance premia documentário sobre luta de índios brasileiros
A organização do Festival de Sundance anunciou na noite desta sexta (28/1) os vencedores de sua edição de 2022. E o grande destaque da lista foi o documentário “The Territory”, rodado na Amazônia, única produção a vencer dois troféus: o Prêmio do Público e um Prêmio Especial do Júri na competição internacional do evento. Concorrendo na seção de Cinema Mundial como coprodução brasileira e americana (do cineasta Darren Aronofsky, de “Noé”), a obra dirigida pelo americano Alex Pritz acompanha a luta do povo Uru-Eu-Wau-Wau contra agricultores e mineradores que invadiram a área protegida de sua tribo na floresta amazônica, incentivados pela retórica e prática destrutiva de Jair Bolsonaro. Elogiadíssimo pela crítica estrangeira, o filme tem 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes e está sendo considerado um dos melhores documentários da década. Adquirido pela National Geographic, será forte candidato às premiações de 2023 e a incomodar Bolsonaro nas eleições deste fim de ano. O prêmio do júri, por sua vez, ficou com o documentário “All That Breathes”, do indiano Shaunak Sen, sobre a proteção de um pássaro em meio à poluição de Delhi. Em sua porção americana, Sundance ainda reverenciou dois documentários políticos: “The Exiles”, sobre sobreviventes do massacre de 1989 na Praça Celestial, em que tanques de guerra atacaram manifestantes pacíficos em Pequim, e “Navalny”, sobre o atentado por envenenamento sofrido por Alexei Navalny, opositor russo do governo de Vladimir Putin. As obras venceram, respectivamente, os prêmios do Júri e do Público na competição nacional do festival. Entre os títulos dramáticos, o destaque ficou com “Cha Cha Real Smooth”, dirigido e estrelado por Cooper Raiff. Vencedor do prêmio do público na disputa entre as obras de ficção, o romance entre um jovem anfitrião de festas de Bar Mitzvah e a mãe de uma menina autista foi adquirido pela Apple TV+ na véspera da premiação por US$ 15 milhões, na maior negociação de direitos do festival deste ano. Além de Raiff no papel principal, o elenco destaca Dakota Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”). Foi a segunda vez consecutiva que a Apple acertou o vencedor de Sundance, tendo adquirido “No Ritmo do Coração” (CODA) antes de o filme de Sian Heder vencer os troféus do Público e do Júri no ano passado. Neste ano, porém, houve divisão de preferências. O Júri da disputa dramática optou por “Nanny”, longa de estreia da curta-metragista Nikyatu Jusu, que traz a senegalesa Anna Diop (“Titãs”) no papel de uma babá refugiada em Nova York. Na disputa dramática internacional, os vencedores foram o boliviano “Utama”, de Alejandro Loayza Grisi, sobre um casal de roceiros enfrentando a seca nas montanhas do país, e o finlandês “Girl Picture”, de Alli Haapasalo, em que três garotas adolescentes descobrem o amor e o prazer. Ficaram com os prêmios do Júri e do Público, respectivamente. Confira abaixo os trabalhos premiados nas mostras competitivas do Festival de Sundance 2022. COMPETIÇÃO DRAMÁTICA AMERICANA Grande Prêmio do Júri: “Nanny” Prêmio do Público: “Cha Cha Real Smooth” Melhor Direção: Jamie Dack, “Palm Trees and Power Lines” Melhor Roteiro: K.D. Dávila, “Emergency” Prêmio Especial do Júri por Visão Artística: Bradley Rust Gray, “Blood” Prêmio Especial do Júri por Melhor Elenco: John Boyega, Nicole Beharie, Selenis Leyva, Connie Britton, Olivia Washington, London Covington e Michael K Williams, “892” COMPETIÇÃO DOCUMENTAL AMERICANA Grande Prêmio do Júri: “The Exiles” Prêmio do Público: “Navalny” Melhor Direção: Reid Davenport, “I Didn’t See You There” Melhor Edição: Erin Casper e Jocelyne Chaput, “Fire of Love” Prêmio Especial do Júri por Impacto pela Mudança: “Aftershock” Prêmio Especial do Júri por Impacto pela Visão Criativa: “Descendant” COMPETIÇÃO DRAMÁTICA MUNDIAL Grande Prêmio do Júri: “Utama” Prêmio do Público: “Girl Picture” Melhor Direção: Maryna Er Gorbach, “Klondike” Prêmio Especial do Júri: “Leonor Will Never Die” Prêmio Especial do Júri por Melhor Atuação: Teresa Sánchez, “Dos Estaciones” COMPETIÇÃO DOCUMENTAL MUNDIAL Grande Prêmio do Júri: “All That Breathes” Prêmio do Público: “The Territory” Melhor Direção: “A House Made of Splinters” Prêmio Especial do Júri por Técnica Documental: “The Territory” Prêmio Especial do Júri por Excelência em Filmagem Real: “Midwives”
Sean Penn diz que os homens estão “muito afeminados”
O ator e diretor Sean Penn gerou polêmica ao dizer que os homens modernos ficaram “muito afeminados”. Em uma entrevista publicada nesta sexta (28/1) pelo jornal inglês The Independent, ele defendeu que os homens não deveriam abrir mão de sua masculinidade para agradar às mulheres. O tema foi trazido à tona porque o ator lamentou, há duas semanas, o que considerava uma afetação em curso na cultura norte-americana. “Estou no clube que acredita que os homens na cultura americana se tornaram descontroladamente feminizados. Eu não acho que ser um bruto ou ter insensibilidade ou desrespeito pelas mulheres tenha algo a ver com masculinidade, nunca teve. Mas não acho que [para] sermos justos com as mulheres, devemos nos tornar elas”, ele disse ao site britânico iNews. O Independent pediu, então, para ele elaborar esse pensamento. O resultado foi um reforço das mesmas ideias. “Acho que os homens, na minha opinião, se tornaram bastante feminizados. Eu tenho essas mulheres muito fortes na minha vida que não veem a masculinidade como um sinal de opressão contra elas. Acho que há muitos genes covardes que levam pessoas a abrir mão de seus jeans e colocar uma saia”, ele respondeu. Segundo o jornalista que o entrevistou, Sean estava acompanhado da filha, Dylan Penn, com quem filmou “Flag Day – Dias Perdidos”. A entrevista tinha o objetivo de promover o longa, que fracassou entre a crítica e o público dos EUA. E ao ouvir a declaração do pai, Dylan teria ficado apenas quieta e “olhou para o nada”. Apesar de uma carreira focada em atividades beneficentes nos últimos anos, Sean Penn ainda é lembrado por agredir fotógrafos durante seu casamento de quatro anos com a cantora Madonna, na década de 1980. Apesar de rotulado como agressivo pela imprensa, ele venceu um Oscar por interpretar, justamente, um homem “afeminado”: o militante gay Harvey Milk na cinebiografia “Milk: A Voz da Igualdade” (2008).
Spotify vira paraíso dos negacionistas no Brasil
A plataforma de áudio Spotify virou tema de debate político nesta semana, após enfrentar um ultimato do roqueiro Neil Young para tirar do ar um podcast negacionista da pandemia de covid-19. O Spotify preferiu tirar as músicas de Neil Young do ar do que perder a audiência do “Joe Rogan Experience”, um dos podcasts mais perigosos e mais lucrativos da empresa nos EUA. Ao responder a Neil Young, o Spotify disse ter uma “grande responsabilidade em balancear a segurança dos ouvintes com a liberdade dos criadores” e que tinha excluído 20 mil episódios de podcasts relacionados à covid-19 desde o início da pandemia. Infelizmente, nenhum destes supostos 20 mil episódios excluídos parece ter sido produzido no Brasil, onde o Spotify virou o paraíso dos negacionistas mais delirantes. Um levantamento do jornalista Edoardo Ghirotto para a Coluna de Guilherme Amado chamou atenção para a existência de vários podcasts que difundem fake news e desinformações que podem levar à morte de brasileiros, em plena atividade e sem o menor controle no Spotify Brasil. Os podcasts de bolsonaristas radicais são disponibilizados sem que a plataforma forneça um alerta de fake news ou um botão para denunciar seu conteúdo. Em 28 de outubro de 2020, o site bolsonarista Senso Incomum publicou um episódio no podcast “Guten Morgen” com o título “A vachina não é uma vacina”. No programa, Flavio Morgenstern chegou a dizer que a “vacina chinesa” da Sinovac é um “veneno”. “Eu sou contra a vacina chinesa, a vacina de Oxford, sobretudo porque elas não são vacinas”, disse o escritor, que em certo momento chamou as pessoas que aceitariam o imunizante de “cobaias”. No dia 21 de abril de 2021, o apresentador Gilberto Barros, do podcast “Rugido do Leão”, fez uma defesa de tratamentos que são comprovadamente ineficazes contra a Covid-19. No programa, ele ensinou falsamente que “inalação de bicarbonato [serve] para tornar a região do pulmão salinizada”. “Ela fica mais alcalina, insuportável para que sobreviva o Sars Cov 2, a praga da China, se é que ela existe”, declarou. Na edição de 28 de outubro do podcast “4talkcast”, a deputada federal Bia Kicis mentiu descaradamente que imunizantes são responsáveis pelo surgimento de variantes da Covid-19. “[O vírus] vai para uma mutação porque está tendo muitas pessoas vacinadas”, disse a deputada, que admitiu não estar vacinada. O campeão de divulgação de mentiras perigosas para a saúde dos brasileiros, segundo o levantamento publicado por Guilherme Amado, é “Fábio Sousa Com Você”, do pastor e ex-deputado Fábio Sousa. Em 7 de dezembro, ele trouxe a médica Raíssa Soares para horrorizar os ouvintes. Na ocasião, ela revelou que costuma dizer aos pais de crianças que vacinas podem causar efeitos colaterais, como miocardite. A médica também fez campanha contra o passaporte vacinal e a falta de necessidade das pessoas se vacinarem. “Por que eu vou obrigar as pessoas a tomarem uma vacina que não impede a doença?”, afirmou. “Quem não quer vacinar, não vacine. Não precisa se vacinar.” Demitido da CNN por insistir na propagação de mentiras negacionistas, o jornalista Alexandre Garcia foi convidado do programa poucos dias depois, em 16 de dezembro, onde indicou que o cantor Maurílio havia sofrido um tromboembolismo pulmonar por ter se vacinado. O sertanejo morreu no dia 29 de dezembro. “Não estou atribuindo à vacina, mas estou falando que temos casos de meninos recebendo massagem cardíaca nas escolas. Nunca tantos jovens tiveram AVC e problemas de trombose pulmonar e ataque cardíaco. Tenho muito medo e acho que isso é uma responsabilidade gigantesca da Anvisa”, afirmou Garcia, sem apresentar provas sobre o que estava falando. Mais de 150 milhões de brasileiros já foram vacinados contra a covid sem registros de efeitos colaterais graves. Garcia declarou que não se vacinará e criou teorias conspiratórias sobre a campanha de imunização infantil. “Mexeram na genética dessas crianças, já que essa vacina tem essa influência. Você não sabe o que vai acontecer quando chegar a idade de procriação”, ele mentiu. O levantamento aponta ainda uma participação do infectologista Francisco Cardoso em 27 de dezembro, para dizer a maior barbaridade de todas: de que o governo de Israel vacinou sua população à força, fazendo uma comparação com o Holocausto e relativizando a barbárie praticado pelos nazistas. “Imagina que incoerência? Israel propondo isolar em guetos [os não vacinados], ou sei lá, eles vão trocar o nome para não ter lembranças históricas, mas na prática é isso”, declarou. Cardoso também desinformou ao ser questionado por Fábio Sousa sobre a necessidade de vacinar pessoas que contraíram a covid-19. “Não precisa. Isso é mentira, é uma narrativa política que está sendo imposta para forçar todo mundo a tomar a vacina”, disse. Para completar, o médico mentiu que as vacinas para crianças estão “sob suspeita”. As vacinas infantis estão aprovadas pela Anvisa e por agências de saúde dos principais países do mundo.
Ator de “Amor, Sublime Amor” será o novo He-Man
A Mattel e a Netflix encontraram um novo galã adolescente para viver He-Man. Após Noah Centineo desistir de estrelar a nova adaptação live-action de “Mestres do Universo”, o ator Kyle Allen (“Amor, Sublime Amor”) foi anunciado como protagonista da nova adaptação. Assim como Centineo, que estourou com a franquia “Para Todos os Garotos que Já Amei” na Netflix, Allen também estrelou um romance adolescente de sucesso em streaming: “O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas”, na Amazon Prime Video. Originalmente, He-Man fazia parte de linha de bonecos lançados pela Mattel em 1982, os “Mestres do Universo”. Acabou se tornando desenho animado e ganhou até um spin-off, centrado em sua irmã She-Ra, ambos com muito sucesso nas manhãs da TV Globo nos anos 1980. Este sucesso rendeu um primeiro longa em 1987, em que Dolph Lundgren viveu He-Man e Frank Langella (“Frost/Nixon”) foi o vilão Esqueleto. Mas graças aos efeitos precários e resultado discutível, “Mestres do Universo” é mais lembrado atualmente por ter lançado a carreira da atriz Courteney Cox (de “Friends”). E por ter sido dirigido por um suposto pedófilo, denunciado por oito ex-atores mirins. Por conta do fracasso do primeiro filme, o reboot habita o limbo conhecido como “produção em desenvolvimento” há 14 anos, período pelo qual passou por várias configurações. A pilha das páginas escritas para roteiros já descartados do longa inclui textos de Terry Rossio (“O Cavaleiro Solitário”), Alex Litvak (“Predadores”), Michael Finch (“Hitman: Agente 47”), Art Marcum e Matt Holloway (“Homem de Ferro”) e Jeff Wadlow (“Kick-Ass 2”), que ainda tinha a pretensão de dirigir o longa. A versão atual do projeto tem direção dos irmãos Aaron e Adam Nee, que assinam a vindoura comédia de ação de Sandra Bullock, “Cidade Perdida”. Os irmãos Nee também escreveram o roteiro em parceria com David Callaham (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”). “’Mestres do Universo’ é uma propriedade icônica que moldou a imaginação de toda uma geração de crianças com a mensagem de se tornar a melhor versão de si mesmo. Com nossos parceiros da Netflix, esperamos mostrar ao público que tudo pode acontecer em Eternia. Continuamos a explorar essa franquia global de novas maneiras, e mal podemos esperar para ver Kyle batalhando com Skeletor nesta saga épica de ação”, disse Robbie Brenner, chefe da Mattel Films e produtor executivo do projeto. Ao contrário da primeira produção live-action do He-Man, o novo longa não deverá se passar na Terra, preservando a inspiração dos desenhos e servindo como filme de origem. No filme, Kyle Allen viverá um órfão chamado Adam, que descobre que é um príncipe destinado a ser o salvador de uma terra distante. Para isso, deve aprender rapidamente sobre seu poder e a importância de salvar seu verdadeiro lar de uma força maligna – obviamente, o Esqueleto. A produção, que será lançada em streaming pela Netflix, ainda não tem previsão de estreia.
Biografia de Keith Moon será filmada em junho
A cinebiografia de Keith Moon, lendário baterista da banda The Who, definiu sua equipe e se prepara para começar a ser filmada em junho no Reino Unido. Segundo a revista Variety, o projeto tem o título provisório de “The Real Me” (título de uma música do álbum “Quadrophenia”) e conta com os membros sobreviventes da banda, Roger Daltrey e Pete Townshend, como produtores executivos. O filme tem roteiro de Jeff Pope (indicado ao Oscar por “Philomena”) e será dirigido por Paul Whittington, que anteriormente assinou os três episódios da minissérie “Cilla”, sobre a cantora Cilla Black, passada no mesmo período do auge do The Who. A produção está a cargo do estúdio americano White Horse Pictures, com sede em Los Angeles, que realizou o documentário de Martin Scorsese “George Harrison: Living in the Material World”, bem como pelo documentário de Ron Howard sobre os Beatles “Eight Days a Week: The Touring Years”. Embora nenhum nome do elenco tenha sido revelado, o processo de seleção já está acontecendo há alguns meses. Considerado um dos maiores bateristas de todos os tempos, Keith Moon também era notoriamente famoso pelo consumo de drogas, que acabou sendo a causa de sua morte em 1978, com apenas 32 anos de idade – apesar da aparência final de um homem de 50. Em uma entrevista de 2018 para a revista GQ, o cantor Roger Daltrey refletiu sobre o velho amigo: “Keith viveu toda a sua vida como uma fantasia. Ele era o homem mais engraçado que já conheci, mas também era o mais triste. Eu vi Keith em alguns momentos terríveis. Eu o vi a sua altura lendária, mas também em seu ponto mais baixo. Keith é alguém que eu amo profundamente, mas que era uma pessoa profundamente problemática.” Lembre abaixo da música “Real Me”, com um solo marcante de Keith Moon.
Joe Exotic é sentenciado novamente a 21 anos de prisão
Em meio a uma campanha para liberar Joe Exotic da prisão, depois que um tribunal de apelações ordenou um novo julgamento, um juiz federal sentenciou novamente o “Tiger King” a 21 anos de confinamento nesta sexta-feira (28/1), reduzindo sua punição original em apenas um ano. Joe Exotic – cujo nome verdadeiro é Joseph Maldonado-Passage – foi condenado por encomendar o assassinato da ativista Carole Baskin. A história conflituosa dos dois foi apresentada na série documental “A Máfia dos Tigres”, da Netflix. Dono de um zoológico na Flórida, Joe Exotic precisou ser julgado novamente depois que um tribunal federal de apelações decidiu no ano passado que diretrizes impróprias foram usadas em sua condenação. Para sustentar seu caso, os promotores dizem que ele tentou contratar duas pessoas – incluindo um agente disfarçado do FBI – para matar Baskin, que havia criticado seu tratamento aos animais de seu zoológico. Mas os advogados de Exotic afirmam que ele nunca falou sério. Vários apoiadores de Joe Exotic lotaram o tribunal, alguns usando máscaras com estampas de animais e camisetas que diziam: “Free Joe Exotic”. Mas a nova sentença não foi a que esperavam. A briga pública entre Joe Exotic e Carole Baskin vai agora virar uma série de ficção: “Joe vs. Carole”, criada pela comediante Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), com lançamento marcado para 3 de março nos EUA pela plataforma Peacock.
Jason Momoa entra em “Velozes e Furiosos 10”
O desfecho da franquia “Velozes e Furiosos” terá uma adição de peso em seu elenco. O site da revista The Hollywood Reporter revelou que Jason Momoa (o “Aquaman”) está negociando com a Universal Pictures para se juntar a Vin Diesel em “Velozes e Furiosos 10”. A informação foi confirmada por Variety e Deadline, mas nenhuma publicação conseguiu detalhes do papel de Momoa, que tanto pode ser o próximo vilão da franquia quanto um aliado dos protagonistas. Ele vai entrar na produção após Dwayne “The Rock” Johnson recusar-se a repetir seu papel como Hobbs na despedida da saga, após brigar com Vin Diesel nos bastidores de “Velozes e Furiosos 8”. Com direção de Justin Lin, responsável pelo último filme – e pela maioria dos títulos da franquia – , “Velozes e Furiosos 10” está sendo apresentado como a conclusão da saga estrelada por Diesel, Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson, Ludacris, Sung Kang e Nathalie Emmanuel. Mas há versões deste desfecho que apresentam o final como um filme em duas partes – o que levaria a um “Velozes e Furiosos 11” ou algo equivalente (“Velozes e Furiosos 10 – Parte 2”). Lançado no verão passado, “Velozes e Furiosos 9” foi um dos maiores sucessos da era pandêmica, arrecadando mais de US$ 720 milhões nas bilheterias mundiais. As filmagens de “Velozes e Furiosos 10” vão começar em poucos meses, na primavera norte-americana (nosso outono), para uma estreia marcada em 19 de maio de 2023.











