“Guardiões da Galáxia Vol. 3” ganha prêmio por conscientização sobre crueldade animal
“Guardiões da Galáxia Vol. 3” foi reconhecido pela organização PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais, na sigla em inglês), que concedeu um prêmio ao diretor James Gunn por destacar as crueldades dos testes em animais no filme. Segundo a PETA, o prêmio qualifica a “defesa inabalável” de Gunn na produção, ao lembrar os espectadores que todos os animais merecem uma vida de liberdade ao ar livre, em vez de confinados em gaiolas de laboratório. Como parte da história, o longa conta sobre o passado do personagem Rocket (Bradley Cooper), um guaxinim que passou pelos experimentos cruéis de um laboratório, o que o fez ganhar consciência e habilidades de luta. Em sua busca por vingança, Rocket liberta outros animais submetidos a experiências traumatizantes pelas mãos do vilão Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji). “Através de Rocket, James Gunn colocou um rosto, nome e personalidade nos milhões de animais vulneráveis que estão passando por experimentos similares neste exato momento”, comentou a vice-presidente da PETA, Lisa Lange, em comunicado à imprensa. Segundo ela, o filme passa a mensagem de que só porque podemos conduzir experimentos com animais, não significa que devemos. A PETA ressalta que a maioria dos animais usados em laboratórios são mortos após suportar uma vida inteira de sofrimento, sendo mantidos em gaiolas apertadas, muitas vezes sozinhos e mutilados, infectados com doenças, criados para sofrer de condições debilitantes e forçados a suportar vários procedimentos dolorosos. A organização ainda destacou como Gunn se atentou nos detalhes ao retratar o assunto, mostrando como os animais em laboratórios costumam ser tatuados com números no peito e presos em dispositivos de contenção similares aos usados em Rocket no filme. O prêmio da organização reconhece a obra por colocar o problema em evidência e levantar a necessidade de encontrar alternativas que respeitem a vida animal. Eleito como “o melhor filme do ano pelos direitos dos animais”, o longa é um sucesso de bilheteria. Após sua primeira semana em cartaz, “Guardiões da Galáxia Vol. 3” já arrecadou US$ 318,7 milhões em todo o mundo. No Brasil, ele levou 1,32 milhão de brasileiros aos cinemas em seu fim de semana de estreia, rendendo expressivos R$ 30 milhões. O longa encerra a trilogia de James Gunn enquanto apresenta novos personagens ao universo compartilhado da Marvel. O elenco conta com Chris Pratt, Zoë Saldaña, Vin Diesel, Dave Bautista, Bradley Cooper, Sylvester Stallone, Elizabeth Debicki, Daniela Melchior e Will Poulter. “Guardiões da Galáxia Vol. 3” está em cartaz nos cinemas.
Thiago Pantaleão diz ter sido inseguro antes de entrar no OnlyFans
Thiago Pantaleão revelou à revista Quem que era inseguro com sua aparência antes de criar um perfil adulto no OnlyFans. Segundo o cantor, a plataforma o ajudou se expressar melhor e desenvolver uma autoconfiança. Na entrevista, Thiago relatou ter sofrido bullying durante a infância, o que resultou num trauma posteriormente. “Quando eu era criança, passei por muitas situações em que eu era chamado de feio, sofria muita zoação na escola e fiquei bem traumatizado. Era considerado uma criança feia e até a minha adolescência cresci inseguro”, contou o crush de Gabriel Santana. O artista então explicou que tentou se encaixar em padrões estéticos para ser aceito socialmente. Contudo, as referências de Thiago eram pessoas brancas e não condiziam com sua realidade. Como resultado, ele continuou não se sentindo confortável com a própria imagem. “Não acreditava que eu era bonito. E na minha pré-adolescência, eu era meio emo e a referência que eu tinha de beleza era de homens brancos com cabelo liso caído no olho. Achava o meu cabelo duro e a galera chamava de cabelo bombril”, relatou. Depois de um tempo, Thiago Pantaleão começou a fazer aulas de musculação, o que lhe deu coragem suficiente para criar uma conta no OnlyFans e tentar comercializar sua imagem. “Decidi mudar isso treinando, porque eu era muito magro. Passei a malhar e pegar corpo. Com isso, comecei a me achar bonito e postar mais fotos”, contou. “Nisso fui recebendo elogios e aí cheguei nesse lugar de elevar minha autoestima. Quando começou a bombar o OnlyFans, decidi entrar para ver se eu era gostoso mesmo (risos). Criei um perfil e muita gente assinou. Recebi um feedback muito bom e isso me ajudou muito.” Em seguida, Thiago acrescentou que não utiliza a plataforma adulta apenas para se sentir bem com a venda de nudes. “O OnlyFans me fez acreditar de fato que eu era uma pessoa bonita e despertava interesse nas pessoas. Além disso, me trouxe um retorno muito bom financeiro, que pude ajudar minha mãe”, revelou o cantor. “Ou seja, ter entrado para esse mercado me ajudou em vários sentidos e até artisticamente a me expressar melhor, por conta da autoconfiança que ganhei. Tenho muita gratidão a esse lugar que me ajudou a acreditar em quem eu sou. Foi um processo muito importante para mim, que vai muito além do sensual”, concluiu.
Renata Sorrah assume bissexualidade aos 76 anos
A atriz Renata Sorrah (“Vai Na Fé”) revelou que é bissexual durante a peça teatral “Manifesto Transpofágico”, estrelado pela ativista Renata Carvalho. A informação foi revelada pelo jornal Extra nesta quarta-feira (10/5). Pouco antes do fim da atração, Renata Carvalho desceu do palco seminua para conversar com o público. A atriz trans bateu um papo sincero sobre relações afetivas e questionou quem se identificava como bissexual. Discreta, Renata Sorrah não hesitou em levantar o braço, enquanto estava sentada na segunda fileira do teatro. Além dela, a atriz Débora Lamm (“Todo Dia a Mesma Noite”) também se manifestou. Ainda na conversa, a protagonista quis saber se o público já havia se envolvido com uma mulher transexual. Foi então que o ator Caio Blat (“Mar do Sertão”), que estava sentado ao lado da esposa Luisa Arraes (“Travessia”), levantou a mão. Na sequência, Renata Carvalho questionou como havia sido a reação das pessoas próximas. O artista respondeu que “tiveram inveja” e arrancou aplausos do público. “Manifesto Transpofágico” estará em cartaz até o dia 30 de maio. A atração ocorre sempre às segundas e terças-feiras, no teatro carioca Firjan SESI Centro.
Maíra Cardi abandona roupas ousadas após noivado com Thiago Nigro
Maíra Cardi revelou na terça-feira (9/5) que decidiu renovar seu guarda-roupas após engatar noivado com o empresário Thiago Nigro. Agora, a coach de emagrecimento decidiu esconder o corpo sarado e passou a vestir trajes mais reservados. Numa caixinha de perguntas no Instagram, a coach explicou não sente mais necessidade de usar roupas provocantes, pois se sente segura com si mesma. “Estou falando sobre mim, essa regra não é para todas! Todas as vezes que eu me sentia ameaçada, não reconhecida, insegura! Inconscientemente eu colocava uma roupa mais ousada para inconscientemente atrair atenção”, admitiu. Em seguida, Maíra explicou que está determinada a exibir seu corpo apenas para seu futuro marido, que a valoriza e respeita. “Agora tenho uma pessoa que todos os olhares são para mim, me deixa segura de quem sou, logo quem precisa ver e elogiar, vê e elogia”, completou.
Leandra Leal viverá personagem surda em filme inclusivo
Leandra Leal está prestes a interpretar um papel bem diferente e inclusivo. No filme “Aline”, a atriz dará vida à uma jovem bióloga e pesquisadora que é surda de nascimento. A obra dirigida por Marcela Lordy (“O Amor e A Peste”) retrata a amizade da personagem cientista, uma mulher muito comunicativa, com sua vizinha musicista e introspectiva. A história se passa no centro de São Paulo. Para obter êxito na produção, Leandra e Marcela farão aulas para aprender a Língua Brasileira de Sinais. A equipe de “Aline” será inclusiva e também conta com profissionais surdos. “Aline” será produzido por Rafael Sampaio (“Submarino”) da Klaxon Cultura Audiovisual e pela Cinematográfica Marcela, da diretora Marcela Lordy em coprodução com a Cup Filmes, de Ivan Melo (“Corpo Elétrico”) e a Sudaca Films, da dupla Mariana Rondón e Marité Ugás, ambas do filme “Contatado”. Leandra Leal será vista a seguir na série “Justiça 2” do Globoplay. Na trama, a atriz interpreta Kellen, que também fez parte da 1ª temporada. Agora, a personagem surgirá como administradora de um prostíbulo.
Reboot de “A Ilha da Fantasia” é cancelado após duas temporadas
A rede americana Fox cancelou o reboot de “A Ilha da Fantasia” após o final de sua 2ª temporada, que foi ao ar na noite de segunda (8/5). Lançada em 2021, a série era estrelada por Roselyn Sanchez (“Devious Maids”) como Elena Roarke, descendente do enigmático Sr. Roarke da série original dos anos 1970. “Ficamos muito satisfeitos com a criatividade divertida e escapista de ‘A Ilha da Fantasia’, que esperávamos que ganhasse forte adesão entre os espectadores”, disse a emissora em comunicado. “A Sony Pictures Television é uma importante parceira nossa e esperamos continuar trabalhando com eles em “Accused”, “Alert: Missing Persons Unit”, “Doc” e numa próxima série animada ainda sem nome de Basic Guys/Hoagie Bros. Também gostaríamos de agradecer ao elenco de ‘Ilha da Fantasia’, liderado por Roselyn Sánchez, Kiara Barnes e John Gabriel Rodriguez, a equipe e os produtores executivos Liz Craft, Sarah Fain e Anne Clements por sua parceria na série”. A série tinha a mesma premissa da atração original. Isto é, os episódios continuavam funcionando como uma antologia de fantasia, que a cada semana trazia diferentes hóspedes à ilha do título em busca da realização de seus sonhos e desejos. Ao final, eles despendem-se do resort de luxo totalmente transformados pela experiência. As praias estonteantes e até o pequeno hidroavião retrô que marcava o começo de todos os capítulos da série clássica também continuam presentes. Mas os personagens fixos sofreram grandes mudanças. Para começar, não há um novo Tattoo. E o elegante Sr. Roarke agora é uma mulher. Em vez de um homem com nanismo, a mão direita da descendente do Sr. Rourke é Ruby Okoro (Kiara Barnes, da interminável novela “The Bold and the Beautiful”), uma jovem com uma alma velha que chega à Ilha com uma doença terminal, ganha nova vida e acaba ficando para ajudar outros hóspedes a realizarem seus sonhos. As duas recebem e contracenam com os diversos personagens, que visitam o resort toda a semana. A reimaginação foi concebida pelas produtoras-roteiristas Liz Craft e Sarah Fain (ambas de “The 100”) para a Sony Pictures TV e o Gemstone Studios. A série chegou ao Brasil pelo streaming da Globoplay, que ainda não disponibilizou o segundo – e agora último – ano da produção.
Globo começa a gravar terror espírita com Taís Araújo
A Globo começa a gravar, nesta quarta-feira (10/5), sua nova série de terror espírita “Reencarne”. A produção será ambientada em Goiás, estado onde há várias cidades que recebem peregrinações religiosas. O enredo será protagonizado por Taís Araújo (“Cara e Coragem”), que será uma investigadora que busca desvendar um mistério. Na história, ela deve ajudar um homem acusado falsamente de assassinato, vivido por Welket Bunguê (“Berlin Alexanderplatz”), após se deparar com uma garota, interpretada por Julia Dalavia (“Pantanal”). Ela afirma ser a reencarnação do homem “assassinado” pelo personagem de Bunguê. Todos tentarão descobrir juntos quem é o verdadeiro criminoso. O roteiro foi escrito por Igor Verde (“Deserto Estrangeiro”), Amanda Jordão (“Quando a Lua Cheia Sai: Um Maldito Filme do Matanza”), Elísio Lopes Jr. (“Medida Provisória”), Juan Jullian (“Querido Ex”) e Flávia Lacerda (“Berenice Procura”). E o elenco ainda conta com Pedro Caetano (“Distrito 666”), Isabél Zuaa (“A Viagem de Pedro”), Simone Spoladore (“Cidade Invisível”) e Enrique Diaz (“Mar do Sertão”), que interpretará um médium que faz cirurgias espirituais. A direção está a cargo de Bruno Safadi (“O Fim de uma Era”). Com 10 episódios, “Reencarne” vai estrear primeiro na Globoplay em 2024.
Daveed Diggs exalta importância étnica de “A Pequena Sereia”
O ator Daveed Diggs (“O Expresso do Amanhã”) comemorou a performance de Halle Bailey no papel da sereia Ariel no remake live-action de “A Pequena Sereia”. Durante a première do filme, que aconteceu na segunda-feira (8/5) em Los Angeles, o ator comentou que se emocionou ao ver Halle dando vida a sereia. “Ela é a única pessoa que deveria desempenhar este papel”, ele disse à revista People. “Eu acho incrível”, declarou. “Obviamente, é importante para crianças negras, pardas e de todas as etnias olhar para a tela e sentir que a história é delas também”. No longa, Diggs interpreta o caranguejo vermelho Sebastião. O personagem foi apresentado em uma cena divulgada pela Disney durante o MTV Movie & TV Awards, que ainda apresentou a nova versão da canção “Kiss the Girl”. Recentemente, a atriz falou sobre a experiência de fazer o filme e como era importante para ela permanecer autêntica consigo mesma, incluindo manter seus cabelos naturais com suas tranças locs. Ela espera que seu papel como Ariel inspire as crianças a se verem como bonitas e aceitáveis, independentemente de suas diferenças. “Houve um tempo em que mal víamos locs – e agora temos uma princesa da Disney com eles, o que nunca aconteceu antes”, comemorou, agradecendo ao diretor Rob Marshall por manter seu cabelo natural. “Eu tenho meus locs desde os 5 anos, então eles são uma grande parte de quem eu sou”. Depois da sua primeira exibição, “A Pequena Seria” recebeu comentários bastante positivos dos críticos, a maioria exaltando a performance de Bailey. O elenco também inclui Melissa McCarthy (“Caça-Fantasmas”), Jonah Hauer King (da minissérie “Little Women”, da BBC), Jacob Tremblay (“Extraordinário”), Awkwafina (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”) e Javier Bardem (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”). A direção é de Rob Marshall (“Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”) e a versão final do roteiro foi escrita por David Magee. Ambos trabalharam juntos em “O Retorno de Mary Poppins”, de 2018. O compositor Alan Menken, vencedor do Oscar de Melhor Canção Original pelo desenho original da Disney dos anos 1980, também está no projeto, trabalhando com Lin-Manuel Miranda (outro de “O Retorno de Mary Poppins”) na nova trilha musical. A estreia vai acontecer em 25 de maio no Brasil, um dia antes dos EUA.
Reboot de “Matlock” e spin-off de “The Good Wife” são oficializados
A rede americana de televisão CBS anunciou a encomenda das séries “Matlock”, “Elsbeth” e “Poppa’s House”. “Matlock” é um reboot da série clássica de mesmo nome, que foi sucesso nos anos 1980 A nova versão foi criada por Jennie Snyder Urman (“Jane the Virgin”) e, como aconteceu com “The Equalizer”, vai trocar o sexo do protagonista. A atração acompanhará Madeline Matlock (vivida por Kathy Bates, de “American Horror Story”), uma advogada septuagenária que retorna à ativa para expor casos de corrupção. Além de estrelar, Bates também vai produzir a atração. A série original foi estrelada por Andy Griffith e durou nove temporadas, exibidas entre 1986 e 1995. “Elsbeth” é um novo spin-off de “The Good Wife” centrado na personagem Elsbeth Tascioni, interpretada por Carrie Preston. Criada por Robert e Michelle King (mesmos criadores de “The Good Wife”), a produção vai acompanhar a advogada inteligente e não convencional que, após uma carreira de sucesso em Chicago, se muda para Nova York e ajuda a polícia a capturar criminosos. A atração é o segundo spin-off de “The Good Wife”, que também rendeu “The Good Fight”, centrada na advogada Diane Lockhart (vivida por Christine Baranski) e encerrada no ano passado após seis temporadas. Por fim, “Poppa’s House” é a nova comédia estrelada por Damon Wayans (“Eu, a Patroa e as Crianças”) e seu filho Damon Wayans Jr (“Máquina Mortífera”). Wayans interpreta Poppa, lendário apresentador de rádio e divorciado feliz, cujo ponto de vista é desafiado no trabalho quando uma nova co-apresentadora é contratada. Em casa, ele ainda está criando seu filho adulto, interpretado por Wayans Jr., um sonhador que está tentando seguir sua paixão, enquanto tenta ser um pai e marido responsável. O O elenco também inclui Essence Atkins (“Marlon”) e Tetona Jackson (“Boomerang”). Além dessas séries, o canal também confirmou “Tracker”, estrelado por Justin Hartley (“This is Us”), que anteriormente era conhecida como “The Never Game” e foi encomendada em dezembro. Os anúncios ocorrem após os cancelamentos de “East New York” e “True Lies”, que abriram espaços para novos títulos na programação da CBS. Devido à greve de roteiristas, o número de episódios das atrações ainda não foi especificado. As estreias vão acontecer durante a temporada 2023-2024.
Diretor de “The Flash” vem lançar filme no Brasil
A Warner Bros. Pictures anunciou nesta terça (9/5) que o diretor Andy Muschietti fará uma visita especial ao Brasil para promover o filme de “The Flash”. Ele virá em São Paulo para conversar com a imprensa em uma data que será divulgada posteriormente. A trama de “The Flash” se passa depois dos eventos de “Liga da Justiça” (2016), mostrando Barry Allen (Ezra Miller) ao viajar no tempo para evitar o assassinato de sua mãe, crime pelo qual seu pai foi injustamente condenado. Mas sua atitude traz grandes consequências. Ao voltar ao presente, Barry descobre que criou uma realidade diferente, e vai precisar da ajuda de novas versões de heróis que conhecia – incluindo o Batman de Michael Keaton (“Birdman”) e a Supergirl morena de Sasha Calle (“The Young and the Restless”) – para reestabelecer a ordem no universo. Gerando expectativa entre os fãs de super-heróis, o filme foi exibido na íntegra na CinemaCom, evento para donos de cinema dos EUA, e a recepção foi bastante positiva. Dentre vários pontos atrativos, o longa protagonizado por Ezra Miller aposta no multiverso, trazendo não só Michael Keaton como também Ben Affleck de volta ao papel de Batman. Andy Muschietti é argentino e começou a chamar atenção ao dirigir o terror “Mama”, produzido por Guillermo del Toro (“A Forma da Água”) em 2013. Depois disso, ele progrediu para os blockbusters, assinando duas partes da adaptação de “It”, de Stephen King. “The Flash” é seu primeiro filme fora do gênero terror. O lançamento vai acontecer em 15 de junho nos cinemas brasileiros, um dia antes da estreia nos EUA.
Lula decreta luto oficial de três dias por morte de Rita Lee
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou, nesta terça-feira (9/5), luto oficial de três dias pela morte da cantora e compositora Rita Lee, aos 75 anos. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Em sua conta no Twitter, o presidente também prestou homenagem à falecida cantora. “Rita Lee Jones é um dos maiores e mais geniais nomes da música brasileira. Cantora, compositora, atriz e multiinstrumentista. Uma artista a frente do seu tempo. Julgava inapropriado o título de rainha do rock, mas o apelido faz jus a sua trajetória”, escreveu. Para Lula, a artista deixou um grande marco na música brasileira com sua ousadia e criatividade. “Não poupava nada nem ninguém com o seu humor e eloquência. Enfrentou o machismo na vida e na música e inspirou gerações de mulheres no rock e na arte. Jamais será esquecida e deixa na música e em livros seu legado para milhões de fãs no mundo inteiro. Meu abraço fraterno aos filhos Beto, João e Antônio, familiares e amigos. Rita, agora falta você”, concluiu. Rita Lee morreu na noite de segunda (8/5) em sua casa, em São Paulo, de acordo com a divulgação de seu perfil oficial. O velório, aberto ao público, será realizado na quarta (10/5), das 10h às 17h, na capital paulista, terra natal da artista. “De acordo com a vontade de Rita, seu corpo será cremado. A cerimônia será particular. Neste momento de profunda tristeza, a família agradece o carinho e o amor de todos”, diz nota da família. Rita Lee deixa o marido, Roberto de Carvalho, e três filhos – Beto, de 45 anos, João, de 44, e Antônio, de 42. Este foi o primeiro luto oficial do terceiro mandato de Lula. O último luto estabelecido pelo estado brasileiro foi em 31 de dezembro, ainda no governo de Jair Bolsonaro, pela morte do Papa Emérito Bento 16. Rita Lee Jones é um dos maiores e mais geniais nomes da música brasileira. Cantora, compositora, atriz e multiinstrumentista. Uma artista a frente do seu tempo. Julgava inapropriado o título de rainha do rock, mas o apelido faz jus a sua trajetória. Rita ajudou a transformar a… — Lula (@LulaOficial) May 9, 2023
Rita Lee teve 80 músicas em trilhas de novelas
Recordista em gravações em trilhas de novelas, Rita Lee deixou sua marca em 79 folhetins da Globo e um do SBT, embalando desde personagens até aberturas das produções. A cantora, que morreu na noite de segunda-feira (8/5) aos 75 anos, chegou a ganhar uma coletânea da gravadora Som Livre em 2001, chamada justamente “Rita Lee – Novelas”, destacando 16 sucessos da cantora que fizeram parte da história da TV brasileira. Mas muita coisa ficou de fora. Desde que lançou a primeira canção, “Sucesso Aqui Vou Eu”, em “A Próxima Atração” (1970), ela se tornou a favorita dos produtores das trilhas. Só a música “Erva Venenosa” apareceu em quatro novelas: “Um Anjo Caiu do Céu” (2001), “Cobras & Lagartos” (2006), “Escrito nas Estrelas” (2010) e “Malhação” (2013)”, na Globo, além de “Chiquititas” (2013), no SBT. De trilha de personagem, ela chegou às aberturas em 1978, com “O Pulo do Gato” – que tinha como tema “Eu e Meu Gato”. Dois anos depois, estourou com a música da abertura de “Chega Mais” (1980), seguida por “Flagra” em “Final Feliz” (1982). Também gravou os temas de “Sassaricando” (1987), “Lua Cheia de Amor” (1990), “A Próxima Vítima” (1995), mas se arrependeu de fazer o tema de “Zazá” (1997). Ela ficou traumatizada com “Zazá”, porque “fui convidada para acrescer o refrão chatinho que acabou por destruir a música de vez: ‘Cadê Zazá, Zazá, Zazá…’. Disse que nunca mais faria outra abertura de novela, mas quebrou a promessa 13 anos depois, quando gravou o tema de “Ti Ti Ti” para o remake de 2010 – a música da versão original já era de Rita, mas a gravação foi feita pela banda metrô em 1985. “Emplacar um tema de abertura de novela é faca de um gume só, ou seja, sua música queima mais depressa que baseado em palha de milho e não se recebe um tostão sequer. A tal da ‘Zazá’, por exemplo, foi péssimo para mim: era uma homenagem bacana a Fernanda Montenegro como Mulher Maravilha”, disse ela ao Jornal do Brasil em 1997. Além das novelas, Rita Lee fez trilhas de outros programas, como o “TV Mulher”, que abria ao som de “Cor de Rosa Choque”, a série “Pé na Cova”, que teve a música “Hino dos Malucos”, e a minissérie “Todas as Mulheres do Mundo” (2020), que reuniu cinco sucessos da cantora. Lembre abaixo 9 aberturas clássicas embaladas por músicas de Rita Lee em produções da rede Globo. | TV MULHER | | PULO DO GATO | | CHEGA MAIS | | FINAL FELIZ | | SASSARICANDO | | LUA CHEIA DE AMOR | | A PRÓXIMA VÍTIMA | | ZAZÁ | | TI TI TI |
Da cobra de Alice Cooper à cama do Yes, conheça os melhores “causos” de Rita Lee
A cantora Rita Lee, falecida na noite de segunda (8/5) aos 75 anos, não causou apenas no rock. Ela aprontou bastante nos bastidores. E contou algns detalhas nas páginas de “Rita Lee – Uma Autobiografia”. A obra, que chegou a vender 205 mil exemplares em seus quatro primeiros meses, é um best-seller graças ao tom informal, em que Rita conta histórias divertidas, como a vez que roubou a cobra de Alice Cooper, e também pesadas, como aborto e seu período na prisão. Ela falou, inclusive, sobre sua polêmica saída dos Mutantes e a própria morte. Publicado pela editora Globo em 2016, o livro voltou ao topo da lista dos mais vendidos da Amazon nesta terça (9/5), após o anúncio da morte da artista. Confira alguns trechos abaixo. Sobre Os Mutantes: “Minha saída do grupo aconteceu bem nos moldes de ‘o noivo é o último a saber’, no caso, a noiva. Depois de passar o dia fora, chego ao ensaio e me deparo com um clima tendo/denso. Era um tal de um desviar a cara pra lá, o outro olhar para o teto, firular instrumento e coisa e tal. Até que Arnaldo quebra o gelo, toma a palavra e me comunica, não nessas palavras, mas o sentido era o mesmo, que naquele velório o defunto era eu. ‘A gente resolveu que a partir de agora você está fora dos Mutantes porque nós resolvemos seguir na linha progressiva-virtuose e você não tem calibre como instrumentista.’ Uma escarrada na cara seria menos humilhante. Em vez de me atirar de joelhos chorando e pedindo perdão por ter nascido mulher, fiz a silenciosa elegante. Me retirei da sala em clima dramático, fiz a mala, peguei Danny (a cachorra) e adiós.” Sobre ir parar na cama da banda Yes: “Impressionante como em cada esquina de Londres a gente encontrava um brazuca órgão do tropicalismo. Na rua dou de cara com Toninho Peticov, sempre animado e sabendo tudo o que rolava na cidade. A pedida para o dia seguinte era Elton John no Crystal Palace abrindo para o Yes. Hãã? Seria aquele o prato frio da vingança por ter sido expulsa da banda? Enquanto ‘os the brazilian Sim’ copiavam o som deles no Brasil, eu os assistia ao vivo em Londres. Na metade da apresentação de Elton, tomei uma pedrinha que foi bater nos primeiros acordes do Yes. Com LSD impossível não existe, não me pergunte como fui parar no palco sentadinho no maior flerte. Também não me pergunte como fui parar no camarim deles e muito menos acordar descabelada, plissada, godê numa cama rodeada de um monte de outros achados e perdidos humanos. Rita, quem diria, você groupie do Yes!” Sobre o roubo da cobra de Alice Cooper: “Tudo porque uma hora lá ele entra no palco chacoalhando violentamente uma cobra e depois de fazer seu número de fodão, atira a bichinha no chão e pisoteia. Um contrarregra entrava na moita e a recolhia (…). Passei a lábia no segurança do backstage e entrei (…) De cara fui com a cara do roadie, um inglês chamado Andy Mills. Digamos que fomos com a cara um do outro e cinco minutos depois fugimos de lá levando a gaiola com a jiboia e de quebra outra jiboinha bebê que seria treinada também para atuar nas micagens grotescas do canalha. A cobra que foi maltratada no palco chamava-se Mouchie, aquela mesma que está na capa do disco ‘Killer’. A cobrinha bebê era Angel e adorava se enrolar de pulseira no braço dos humanos.” Sobre a gravidez na cadeia e a ajuda de Regina: “Só pode ter sido manobra do meu Anjo da Guarda ter acontecido justamente no dia em que eu estava tendo um sangramento com cólicas insuportáveis (…) O perigo de aborto era real. Nada foi feito. Naquele exato momento, chega uma carcereira dizendo: ‘Rita Lee, chegou uma artista famosa aqui na portaria e tá junto com o filhinho rodando a baiana querendo te levar de qualquer jeito’ (…) Céus quem seria essa santa porreta que me aparece exatamente na hora que eu mais preciso, Nossa Senhora das Roqueiras? Chego corcunda de dor na sala do delegado e quem vem me dar um abraço dos mais fofos que já recebi na vida? Elis, aquela que fazia cara feia para os roqueiros! Elis, a musa mor da MPB! (…) O delegadinho da vez, sem saber se pedia autógrafo ou enfiava a cara no apontador de lápis, fazia papel do falsinho atencioso, ora oferecendo cafezinho, ora perguntando sobre música. Elis ignorou o cara e disse em alto e bom som: ‘Se um médico não chegar em cinco minutos, você é que vai precisar de um cafezinho, porque eu vou convocar uma coletiva e denunciar o que está acontecendo aqui com minha amiga Rita Lee.'” Sobre o aborto que sofreu: “Já em casa, continuamos [Rita e Roberto de Carvalho] ‘fazendo amor no-chão-no-mar-na-lua-na-melodia-por-telepatia’ várias vezes ao dia e, claro, em pouquíssimo tempo embarriguei novamente. Gravidez extrauterina, disse o médico, a se pensar numa curetagem levando em conta a recente cesariana complicada ainda em fase de cicatrização. O que me fez decidir mesmo por interromper foi a hemorragia que aconteceu dias depois e pirei de vez. Mesmo já tendo abandonado a religião, entre no ‘mea-culpa’ catolicista e me autocondenei ao mármore do inferno. Até hoje me chicoteio pensando que talvez aquele baby poderia ter vingado, que foi um ato precipitado, que daquele momento em diante eu estaria condenada a lamentar a decisão para o resto da vida (…) Nenhuma mulher faz aborto sorrindo. Cabe a elas, e somente a elas, a decisão de interromper uma gravidez, assim como de segurar sozinhas as consequências moral, espiritual e oskimbau.” Sobre sua música favorita: “Minha música favorita, ‘Mania de Você’, composta em cinco minutos com o inspiradíssimo script de uma recém-trepada perfeita. Sem pudores, o casal se mostrava de corpo e alma, oferecendo a trilha sonora da sexualidade elegante para motel cinco estrelas nenhum botar defeito”. Sobre a inspiração sexual: “O casal de coelhos R & R continuava firme e forte. A graça era transar em locais inusitados, de banheiros de avião a praias desertas, de banheiras de espuma a escadas de incêndio, de elevadores de serviço a camarins de shows. Com essa bagagem erótico‑musical, partimos para um novo disco, o Lança perfume, a consagração total das nossas parcerias, cada vez mais autobiográficas. Éramos crème de la crème para voyeurs auditivos, com os sugestivos ‘me vira de ponta cabeça, me faz de gato e sapato, me deixa de quatro no ato, me enche de amor…’, ‘Misto-quente, sanduíche de gente, empapuçados de amor…’ e ‘Me deixar levar por um beijo eterno, mais quente que o inferno’. E assim caminhava a paixonite sem pudores de dois famintos diante de pratos cheios de sedução, mergulhados na gula da paixão.” Sobre a própria morte: “Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha negra’, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha do obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: “‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’. Epitáfio: ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.”












