Karen Allen celebra final romântico de Indiana Jones: “Significou muito para mim”
O aguardado “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” estreou nos cinemas nesta última quinta-feira (29/6) e trouxe o arqueólogo interpretado por Harrison Ford para sua aventura final – pelo menos para o ator. Enquanto apresenta as novas descobertas do herói, a história também aposta em nostalgia e conta com supressas para os fãs da franquia, com destaque para aparições inesperadas. Desde o início da produção do filme, a atriz Karen Allen foi questionada se estaria retornando para o projeto, mas sempre desconversou sobre o assunto. Com o filme em cartaz, os fãs finalmente tiveram a resposta. Spoiler: Marion Ravenwood está de volta. Atenção: o texto a seguir conta detalhes da história de Marion e Indy, bem como o final do filme. Na trama, Indiana Jones revela o destino triste do casal, que se separou depois que o filho Mutt Williams (Shia LaBeouf no filme anterior) foi morto na Guerra do Vietnã. Entretanto, nas cenas finais, após toda a ventura do arqueólogo, Marion faz um retorno surpreendente. Ela e Jones têm um reencontro emocionante no apartamento dele em Nova York. “Foi muito bom, tenho que dizer. Acho que o Harrison ficou muito, muito feliz por fazermos essa cena. Nós simplesmente pulamos nela”, revelou a atriz para a revista Variety. Participação quase foi cortada da trama Apresentada como interesse amoroso de Indiana Jones, Marion Ravenwood apareceu pela primeira vez em “Os Caçadores da Arca Perdida” (1985). Ela só retornou em “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008), quando revelou ao protagonista que os dois tiveram um filho juntos, interpretado por Shia LaBeouf (“Padre Pio”). Na entrevista, a atriz confessou ter ficado frustrada por a história não aproveitar a premissa criada no filme anterior. “Não sei se eu pensava que iríamos retomar de onde paramos, mas sempre imaginei que seria uma história com Indy e Marion seguindo em frente”. E, de fato, esse seria o plano original. Mas quando Steven Spielberg desistiu de dirigir o filme, a equipe de James Mangold levou a história para outra direção. “Bem, fiquei desapontada, claro”, confessou Allen. Ela admitiu que os problemas pessoais de Shia LaBeouf interferiram no processo criativo, levando o roteiro a eliminar sua presença da história, mas lamentou que isso também tenha afetado sua personagem. “Eu sabia que havia rumores de que eles não queriam seguir em frente com Shia, então eu sabia que algo na história tinha que criar o potencial para ele não estar lá, de uma forma que fizesse sentido. Eu não sabia que ele iria morrer no Vietnã até ler o roteiro, oh Deus, talvez apenas seis meses antes de começarem a filmar”. Final feliz Apesar disso, a atriz confessou ter ficado feliz por dar um desfecho para a personagem que interpretou pela primeira vez há mais de 30 anos. “Fiquei profundamente feliz que Marion voltou pelo menos no final de sua história. Se este for realmente o último filme deste grupo específico de filmes – se esta for a última história com Harrison como Indy e eu como Marion -, fiquei profundamente feliz que não terminou sem que eles se reunissem novamente”, declarou. “Isso significou muito para mim, sentir que eles iriam cavalgar juntos no pôr do sol”. Ela ainda contou que passou algumas semanas frequentando o set de filmagens para testar cabelo e figurino, apesar de ter feito suas cenas em apenas dois dias. “Tenho sido grata por estar envolvida com essa personagem, com esses filmes. Tenho sido muito grata pelos fãs e pelas pessoas que têm tido tanto carinho por eles e pelo casal. Eu acho que tudo isso foi muito especial”, agradeceu. “Eu acho que todos estão felizes com o jeito que isso terminou. Eles estão felizes, o que é uma coisa muito importante. Eu acho que, no final do dia, você quer que as pessoas que estão fazendo o filme estejam felizes com ele. Então, eles estão. Eu fico feliz que tenhamos feito isso”, finalizou.
Schwarzenegger afirma que “Exterminador do Futuro” previu futuro: “Virou realidade”
Arnold Schwarzenegger refletiu sobre as ideias por trás dos filmes da franquia “O Exterminador do Futuro”. O ator foi o convidado especial de um evento intitulado “Uma Noite com Arnold Schwarzenegger”, organizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA na última quarta-feira (28/6). Durante a conversa, que teve sua gravação disponibilizada no Youtube, o ator afirmou que o advento da inteligência artificial foi prevista nos filmes de James Cameron: “Virou realidade”. “Hoje, todos têm medo disso, de onde isso vai chegar”, disse Schwarzenegger sobre as preocupações atuais em torno do avanço da inteligência artificial. “E nesse filme, em ‘O Exterminador do Futuro’, falamos sobre as máquinas se tornando autoconscientes e tomando o controle”. Ele ainda elogiou a genialidade do filme de ficção científica de 1984. “Naquela época, nós [tínhamos] apenas arranhado a superfície da inteligência artificial. Pense nisso”, pontuou. “Agora, ao longo das décadas, isso se tornou uma realidade. Então, não é mais fantasia ou algo futurista. Está aqui hoje. E isso é a escrita extraordinária do Jim Cameron”. O filme que previu o futuro Na longa original, o ator interpreta uma máquina assassina conhecida como T-800. Ele é enviado do futuro pela Skynet, inteligência artificial que assumiu o controle de todos os robôs e equipamentos militares, com o objetivo de assassinar a mãe de John Connor, que no seu tempo lidera a resistência humana contra as máquinas. O plano é impedir o nascimento de John, mas esta ação acaba se tornando a razão da gravidez de Sarah Connor (Linda Hamilton). James Cameron escreveu e dirigiu os dois primeiros filmes da franquia, e só voltou como produtor no último longa, “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” (2019). Em “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final”, ele explicou como o governo americano cedeu o controle de sua defesa à Skynet, acreditando que a inteligência artificial seria mais eficiente que as decisões humanas, percebendo apenas tarde demais que o programa tinha se tornado autoconsciente. “Só posso levar crédito pelo personagem que interpretei e pela forma como o interpretei. Mas quero dizer, ele criou esse personagem. Ele o escreveu tão bem, escreveu o filme tão bem, e é por isso que ele é, sabe, o diretor número um do mundo”, exaltou Schwarzenegger.
Incêndio causa explosão e queda de energia nos estúdios da Warner
Os estúdios da Warner Bros. em Burbank, na Califórnia, foram cenário de um incêndio alarmante na tarde desta sexta-feira (30/6). De acordo com o site The Hollywood Reporter, o incidente aconteceu após um transformador explodir no estacionamento do estúdio e chamou a atenção com uma enorme nuvem cinza cobrindo o local. As informações apontam que pessoas próximas ao local ouviram o barulho da explosão por volta das 14h e imediatamente ligaram para o Departamento de Bombeiros. Segundo os portais de notícias americanos, o fogo foi controlado em 30 minutos e não causou danos aos prédios. Além disso, não houve relato de pessoas feridas. Fumaça negra Nas redes sociais, imagens da Warner envolta em fumaça viralizaram, deixando os internautas chocados com a enorme nuvem cinza vinda do local. De acordo com o Daily Mail, um usuário do Twitter afirmou ter ouvido um “grande estrondo” e que a energia “cintilou” antes que o céu se enchesse com a fumaça. Outros também afirmaram que as luzes foram afetadas em alguns quarteirões em torno do famoso estúdio. Algumas fontes afirmaram ao Deadline que a explosão acabou causando uma perda de energia temporária no local. Causa do incêndio Ainda sem uma causa revelada, o acontecimento foi considerado como um “acidente” pelas autoridades, mas as investigações devem continuar, segundo o canal Fox de Los Angeles. Vale mencionar que a Califórnia está lidando com um verão desafiador e se prepara para receber fortes ondas de calor. Durante esse período do ano, a temperatura da região causa secas e diversos incêndios florestais. ATUALIZAÇÃO 🚨 Um incêndio decorrido de um curto circuito nos estúdios da Warner Bros. deixou uma nuvem de fumaça sobre o lote em Burbank. Os bombeiros conseguiram conter o incêndio. NÃO houve feridos. pic.twitter.com/Ubz3EsQEVe — DC Brasil – Fan Account (@_DCCBRASIL) June 30, 2023 RIGHT NOW: Major fire at @wbpictures To all employees, contract workers, and picketers, STAY SAFE!@warnerbros @WGAWest @PreWGAStrike @wgastrikeunite #wb #warnerbros #fire #backlotfire #soundstagefire pic.twitter.com/fLbvVsypdT — Erik Deutscher (@ErikTheAnimal) June 30, 2023 Fire breaks out on Warner Bros. Discovery Studio lot. (Via: Deadline) pic.twitter.com/vapX3H6YIV — The Hollywood Handle (@hollywoodhandle) June 30, 2023 Bad fire happening on the Warner Bros lot pic.twitter.com/F453upv6oU — chris kidder (@chriskidder) June 30, 2023
Série derivada de “Duna” é retomada com primeiros nomes no elenco
A Warner retomou o projeto da série derivada do filme “Duna”. As atrizes Olivia Williams (“The Crown”) e Jodhi May (“The Witcher”) foram confirmadas na atração, que será exibida pela Max (ainda HBO Max no Brasil). Intitulada “Dune: The Sisterhood”, a atração passou por momentos turbulentos nos últimos meses com a saída da atriz Shirley Henderson (“O Bebê de Bridget Jones”), do diretor Johan Renck (“Distúrbios do Prazer”) e de uma das showrunners Diane Ademu-John (“A Maldição da Mansão Bly”), ocasião em que foi suspensa pelo estúdio. A produção havia começado no final de novembro do ano passado e foi interrompida em março, após diversas cenas gravadas. De acordo com fontes, a abordagem do diretor Johan Renck para a série se afastava muito do filme de Denis Villeneuve. E isso não combinou com a visão da HBO Max para o projeto. Após sua demissão, Renck deletou todos os conteúdos relacionados ao projeto de seu Instagram. Reformulação da produção Com as mudanças na equipe, Alison Schapker (“Almost Human”) é a agora a showrunner da série e foi responsável por uma “revisão criativa” no projeto. Assim, Olivia Williams assume o papel de Henderson como Tula Harkonnen, enquanto Jodhi May interpretará Natalya, papel que seria da atriz Indira Varma (“Game of Thrones”). De acordo com o Deadline, Varma deixou o projeto devido a um conflito na agenda. Além disso, a diretora de fotografia Anna Foerster (“Lou”), assumiu a função de direção deixada por Renck. A série é inspirada no romance homônimo, escrito por Brian Herbert (filho de Frank Herbert, autor de “Duna”) e Kevin J. Anderson. A história se passa 10 mil anos antes da ascensão de Paul Atreides e segue as Irmãs Harkonnen enquanto elas combatem forças que ameaçam o futuro da humanidade, ao mesmo tempo em que estabelecem a lendária seita conhecida como Bene Gesserit. A produção é uma parceria da HBO com a Legendary. O elenco ainda conta com Emily Watson (“A Menina Que Roubava Livros”) como Valya Harkonnen, Sarah-Sofie Boussnina (“Refúgio”) como Princesa Ynez, Shalom Brune Franklin (“O Turista”) como Mikaela e Faoileann Cunningham (“O Homem do Norte”) como Irmã Jen. “Dune: The Sisterhood” ainda não tem previsão de lançamento. Enquanto isso, “Duna – Parte 2”, dirigido por Denis Villeneuve, estreia em 2 de novembro nos cinemas brasileiros, um dia antes do lançamento nos EUA.
Manoel Soares reage à demissão da Globo: “Um livro inteiro”
Manoel Soares foi demitido de todas as atrações que estava envolvido no grupo Globo nesta sexta-feira (30/6). Após diversas desavenças com Patricia Poeta no programa “Encontro”, o apresentador teve seu contrato encerrado com a emissora. Diante da repercussão da notícia, Soares quebrou o silêncio por meio de um vídeo publicado no Instagram, em que afirma não guardar rancor da empresa. “Estou saindo da TV Globo, uma casa que me permitiu chegar a milhares de lares brasileiros e contar muitas histórias. […] Todos os ciclos, muitas vezes, se encerram, o que é o caso agora. Está tudo bem, não estou triste, não estou magoado em hipótese alguma. Tenho muitos amigos dentro da Globo, que levarei para a vida”, disse. A publicação veio acompanhada de um texto de despedida. “Hoje encerramos um capítulo na minha história profissional. Foram seis anos na TV Globo, um tempo de aprendizados e alegrias, onde pude alcançar a casa de milhares de brasileiros e, por meio de reportagens, ajudar pessoas a enfrentar a pandemia, combater injustiças sociais e despertar a paternidade nos homens, entre tantas outras conquistas”, escreveu. “Encerro esse capítulo, mas ainda temos um livro inteiro para escrever juntos. Aos colegas e amigos que permanecem, desejo felicidades. Aos novos que estão chegando, sejam bem-vindos à minha vida”, finalizou. Demissão envolveu Compliance da Globo Embora previsível, diante do acúmulo de contrariedades envolvendo Manoel Soares e Patricia Poeta no “Encontro”, a demissão gerou polêmica. A repórter Isabele Benito, do programa “Fofocalizando”, citou fontes para dizer que a saída de Manoel Soares foi definida por Amauri Soares, novo diretor da Globo e ex-marido de Patricia Poeta. Neste mês, Amauri assumiu a função de poderoso chefão da Globo após a saída de Ricardo Waddington, tornando-se o principal executivo do canal. “Amauri Soares é ex-marido da Patrícia, foram casados durante muito tempo. Foi ele quem deu a martelada final de um caso que se arrastava”, afirmou a repórter no programa, que foi ao ar nesta sexta-feira (30/6) no SBT. Amauri e Patrícia Poeta foram casados de 2001 a 2017 e têm um filho, Felipe Poeta. Outras apurações revelaram que a demissão foi consequência de uma ação do Compliance da emissora. Ou seja, houve reclamações à conduta profissional do apresentador, que foi investigada e confirmada. Denúncias contra o jornalista são relatadas há pelo menos dois anos, desde o programa “É de Casa”, envolvendo assédio moral. Ao assumir o novo cargo, Amauri Soares teria pedido prioridade nas apurações. Oficialmente, a Globo só relatou a demissão, sem informar as causas. Mas, ao ser questionada, a emissora confirmou indiretamente a investigação, ao alegar que não comenta casos de Compliance. “O apresentador Manoel Soares, dos programas ‘Encontro com Patrícia Poeta’ da TV Globo e do ‘Papo de Segunda’ do GNT, deixou a Globo nesta sexta-feira. Como a apresentadora Patrícia Poeta entra de férias na segunda-feira, até a sua volta o programa das manhãs da TV Globo será comandado por Tati Machado e Valeria Almeida, que já fazem parte do time da atração”, disse a nota oficial da emissora. “No dia 17 de julho, Patrícia Poeta retomará a apresentação do ‘Encontro’, que, depois de um ano no ar com o formato atual, trará novidades. Já o programa ‘Papo de Segunda’ do GNT passará a ser liderado, a partir da semana que vem, por João Vicente de Castro”, finaliza. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Manoel Soares (@manoelsoares)
Tom Cruise arrisca a vida em vídeo dos bastidores de “Missão Impossível 7”
Tom Cruise é conhecido levar a ação ao limite e dispensar dublês em cenas de risco. E na nova sequência da franquia “Missão Impossível”, ele extrapolou. Durante um vídeo de bastidores divulgado pela Paramount, o ator aparece fazendo diversas manobras e malabarismos mirabolantes, com destaque para uma nova prática esportiva bastante preocupante: voar por speed-flying. O esporte é conhecido como um dos mais perigosos do mundo, que combina elementos do parapente e do esqui. Dedicado a trazer veracidade em todas as cenas, Tom Cruise decidiu aprender o esporte para as filmagens de “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 1”. “Embora possa parecer semelhante, o speed-flying não é paraquedismo”, disse o diretor Christopher McQuarrie. “Paraquedismo é bastante previsível. O speed-flying é muito imprevisível”. No vídeo, o ator se declarou um verdadeiro admirador do esporte radical. “Vamos fazer espirais e aterrissar a uma velocidade incrivelmente alta, mais de 80 quilômetros por hora”, exultou Cruise. Apesar da confiança do ator, o diretor declarou que todos estavam em “absoluto terror” nos bastidores. Em entrevista ao Deadline durante a premiére do novo filme, o ator Simon Pegg pontuou a questão e disse que todos temem pela integridade de Cruise nas filmagens, pois ele se joga de cabeça nos desafios. “Sempre há uma sensação de que, sabe, um dia, algo pode dar errado, podemos perder Tom, sabe”, declarou. “Sempre que há uma grande acrobacia, todos nós temos essa sensação de medo, mas ele sempre consegue”. Missão Perigo A nova sequência da franquia de ação trará algumas das cenas mais arriscadas e surpreendentes da carreira de Tom Cruise. Além da prática de speed-flying, o filme traz um salto de moto de um penhasco. Devido ao risco, a cena foi a primeira a ser filmada entre todas as outras do filme, para evitar qualquer tipo de distração. A preparação foi bastante intensiva e Cruise ainda fez questão de repetir a acrobacia pelo menos seis vezes. Outro vídeo dos bastidores, divulgado anteriormente, mostrou como ele dirigiu a moto em direção a um enorme penhasco e saltou no abismo. Apesar de ter usado paraquedas, a cena também envolveu um risco enorme. Ao longo dos anos, a franquia “Missão Impossível” conquistou o público com cenas cada vez mais perigosas protagonizadas por Cruise. O ator chegou até a se machucar ao pular de um prédio em Londres durante o longa anterior, “Efeito Fallout”. Mas com as filmagens de “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 2” paralisadas devido à greve dos roteiristas, começaram a circular boatos de que o filme pode indicar o fim da linha para as aventuras perigosas de Cruise, marcando a despedida do ator do papel de Ethan Hunt. “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 1” chega aos cinemas brasileiros no dia 13 de julho.
Netflix fará documentário sobre Sylvester Stallone. Veja o teaser
A Netflix divulgou o primeiro teaser de um documentário sobre Sylvester Stallone, ícone dos filmes ação e estrela de “Rambo – Programa para Matar” (1982) e “Rocky, Um Lutador” (1976). Intitulada “Sly”, a produção vai explorar a extensa carreira de Stallone no cinema, ao mesmo tempo em que oferece uma visão da intimidade do ator. A direção é de Thom Zimny, responsável pelo documentário “Elvis Presley: The Searcher” (2018). Na prévia, Stallone confessa arrependimentos e traz reflexões sobre seu sucesso. “O que é mais saudável – viver sob a ilusão de que você poderia ter sido ótimo? Ou realmente teve uma oportunidade de ser ótimo, e então você estragou tudo e percebeu que é um fracasso?”, reflete, enquanto se recorda da vitória do primeiro “Rocky” (1976) como Melhor Filme no Oscar. Com quase 50 anos de carreira, Stallone conquistou o público com seus personagens icônicos e franquias de sucesso, como “Os Mercenários” – que ganhará mais uma sequência em setembro. O documentário promete destacar sua jornada inspiradora ao longo dos anos, mostrando o começo da trajetória como um ator azarado até alcançar o estrelato. Vale mencionar que a chegada da produção acontece pouco tempo após a estreia da série documental “Arnold”, sobre o ator Arnold Schwarzenegger, na Netflix. Os dois atores foram rivais nas bilheterias dos anos 1980 e se tornaram amigos de longa data, conhecidos por filmes repletos de cenas de ação. “Sly” chega ao catálogo da Netflix em novembro, ainda sem data definida.
Alan Arkin, vencedor do Oscar por “Pequena Miss Sunshine”, morre aos 89 anos
O ator Alan Arkin, vencedor do Oscar por “Pequena Miss Sunshine”, morreu na quinta-feira (29/6) em sua casa em San Marcos, na Califórnia (EUA), aos 89 anos. A informação foi compartilhada por seus filhos num comunicado à imprensa nesta sexta (30/6). Até o momento, a causa da morte não foi revelada. “Nosso pai era uma força da natureza excepcionalmente talentosa, tanto como artista quanto como homem. Um marido amoroso, pai, avô e bisavô, ele era adorado e sua falta será profundamente sentida”, disseram os três herdeiros no comunicado. Com mais de 60 anos de carreira, o ator emplacou trabalhos no cinema, teatro e televisão, tanto como ator quanto diretor. Embora tenha se destacado mais em produções do gênero da comédia, também estrelou dramas bastante intensos. Em “A Pequena Miss Sunshine”, viveu o avô da protagonista, que morre durante uma longa viagem com a família, mas não sem antes ensinar uma coreografia ofensiva para a netinha usar num concurso de beleza infantil. Sua performance rendeu sua única estatueta do Oscar, embora tenha sido indicado três outras vezes na premiação. Ao longo de sua trajetória, ele também estrelou um filme brasileiro, “O Que É Isso Companheiro?” (1997), e recebeu inúmeros outros prêmios, incluindo o Tony, Globo de Ouro e BAFTA, além de seis indicações ao Emmy. Começo na Broadway Nascido em 26 de março de 1934, em Nova York, Alan Wolf Arkin era filho de imigrantes russo-alemães. Seus primeiros contatos com a indústria do entretenimento foi como músico na banda The Tarriers, onde cantava e tocava violão. Apesar do grupo não ter ficado junto por muito tempo, eles conseguiram emplacar um sucesso com a música “The Banana Boat Song” em 1957. Logo em seguida, Arkin começou a atuar nos palcos do teatro. Seus primeiros trabalhos foram como membro da The Second City, famoso grupo de comédia de improvisação que serviu como ponto de partida para diversos artistas, como Steve Carell (“The Office”) e Tina Fey (“Um Maluco na TV”). Em 1961, o ator fez sua estreia na Broadway com a trupe de comediantes. Apenas dois anos depois, ele recebeu seu primeiro prêmio Tony pela sua atuação na peça “Enter Laughing” (1963), do diretor Joseph Stein. Com o sucesso nos palcos, Arkin começou a investir a carreira no cinema com a paródia da Guerra Fria “Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!” (1966), onde interpretou o tenente Rozanov, um oficial soviético que atraca nos Estados Unidos. Aclamado pela crítica, o longa rendeu sua primeira indicação ao Oscar e seu primeiro Globo de Ouro. Destaque nas principais premiações Ao mesmo tempo, o ator também chamou a atenção na televisão e recebeu sua primeira indicação ao prêmio Emmy ao participar da antologia “ABC Stage 67”, que teve apenas uma temporada exibida pelo canal americano ABC. Ele também estrelou um dos filmes mais populares daquela época, o suspense “Um Clarão nas Trevas” (1967), como um bandido que tenta se aproveitar da cegueira de Audrey Hepburn (“Bonequinha de Luxo”). Em seguida, o ator interpretou o icônico inspetor Jacques Clouseau no longa “Inspetor Clouseau” (1968), após Peter Sellers se recusar a voltar ao papel do policial do universo de “A Pantera Cor-de-Rosa”. Apontado como um dos nomes mais promissores de sua geração, Arkin recebeu sua segunda indicação ao Oscar pelo longa “Por que Tem de Ser assim?” (1968), onde interpretou um homem surdo-mudo que se torna o confidente de várias pessoas solitárias em uma pequena cidade americana. E mais uma indicação ao Globo de Ouro pela comédia dramática “Popi” (1969), que estrelou com a atriz porto-riquenha Rita Moreno (“Amor, Sublime Amor”). Na trama, Arkin interpretou o personagem-título, um pai porto-riquenho. Em 1971, ele deu vida ao Capitão John Yossarian na cultuada sátira de guerra “Ardil 22” (1971), dirigido por Mike Nichols (“Closer”). E no ano seguinte estreou como diretor na comédia de humor ácido “Pequenos Assassinatos”, que também estrelou ao lado do ator Elliott Gould (“Treze Homens e um Novo Segredo”). Destaque na comédia Especializando-se em comédias, o ator acumulou créditos no gênero, como “O Último Don Juan” (1972), “Duas Ovelhas Negras” (1974), “Visões de Sherlock Holmes” (1976, no papel de Freud), além de ser novamente indicado ao prêmio Tony por dirigir a peça “The Sunshine Boys” (1972). Arkin ainda dirigiu e estrelou “Os Incendiários Estão Chegando” (1977), e protagonizou uma das comédias mais mais populares dos anos 1970, “Um Casamento de Alto Risco” (1979). No filme, contracenou com Peter Falk (“Columbo”) como dois sogros metidos em uma série de aventuras improváveis. Ele diminuiu o ritmo anos 1980, após tropeçar na comédia de terror “O Jovem Lobisomem” (1981) e no musical de super-herói “O Retorno do Capitão Invencível” (1983), que fracassaram nas bilheterias. Mas foi dar a volta por cima na TV, com a minissérie de guerra “Fuga de Sobibor” (1987), do diretor Jack Gold, que lhe rendeu sua segunda indicação ao Emmy. Já nos anos 1990, diversificou sua filmografia com grandes produções como “O Cadillac Azul” (1990), de Joe Roth, “Havana” (1990), de Sydney Pollack, o clássico da cultura pop “Edward Mãos de Tesoura” (1990), de Tim Burton, e a adaptação de quadrinhos “Rocketeer” (1991), de Joe Johnston, e o drama criminal “O Sucesso a Qualquer Preço”, ao lado de grandes nomes do cinema como Al Pacino (“O Irlandês”) e Ed Harris (“Top Gun: Maverick”). Ele seguiu ativo em vários gêneros, até voltar à comédia em “Matador em Conflito” (1997), produção cultuada com John Cusack (“Alta Fidelidade”). Sucesso em filme brasileiro Arkin também estrelou o filme brasileiro “O Que É Isso, Companheiro?” (1997), dirigido por Bruno Barreto (“Flores Raras”), no papel do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick. Baseado no livro de Fernando Gabeira, o longa contava a história do sequestro de Elbrick durante a luta armada contra a ditadura militar e contava com vários atores brasileiros no elenco, como Pedro Cardoso (“A Grande Família”), Fernanda Torres (“Tapas e Beijos”) e Selton Mello (“Sessão de Terapia”). A produção foi indicada ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. No mesmo ano, Arkin coadjuvou na cultuada ficção científica “Gattaca – A Experiência Genética” (1997), dirigida por Andrew Niccol. E ainda indicado mais uma vez ao Emmy pela aparição na série “Esperança de Chicago” (1997). O ator ainda teve um última indicação ao Emmy em 2003, pelo seu papel no filme televisivo “Segredos do Pentágono”, estrelado por James Spader (“Lista Negra”). O Oscar de “Pequena Miss Sunshine” A consagração definitiva veio com “Pequena Miss Sunshine” (2006). O pequeno filme independente do casal Jonathan Dayton e Valerie Faris colecionou troféus e foi um verdadeiro sucesso nas bilheterias, arrecadado mais de US$ 100 milhões contra um orçamento de apenas US$ 8 milhões. A atuação de Arkin como o vovô excêntrico e doente lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, além de uma infinidade de elogios da crítica. Após o Oscar, ele apareceu em vários outros filmes, incluindo “Agente 86” (2008) e “Os Muppets” (2011), antes de ganhar nova indicação ao Oscar pelo thriller de espionagem “Argo” (2012), dirigido e estrelado por Ben Affleck. No longa, Arkin interpretou Lester Siegel, um produtor de Hollywood que colabora com a CIA para criar uma filme falso para uma operação de resgate durante a crise dos reféns no Irã. Fim da carreira na Netflix Nos últimos anos, Arkin voltou à participar de diversas comédias, trabalhando com Steve Carell (“O Incrível Mágico Burt Wonderstone”), Steve Martin (“O Natal dos Coopers”) e Morgan Freeman (“Despedida em Grande Estilo”), antes de embarcar no universo dos streamings com a série “The Kominsky Method”, criada em 2018 por Chuck Lorre (“Big Bang Theory”). Na série, ele viveu Norman Newlander, um agente de talentos aposentado e amigo próximo de um ator fracassado vivido por Michael Douglas (“Homem-Formiga”). Pelo papel, Arkin recebeu suas duas últimas indicações ao Emmy. A série chegou ao fim em maio de 2021, quando o ator já estava com 87 anos. Seus últimos trabalhos no cinema foram a versão live-action de “Dumbo” (2019), produzida pela Disney, e a animação “Minions 2: A Origem de Gru” (2022), como voz do vilão Willy Cobra.
Clipe da cantora Yena é censurado a pedido de Olivia Rodrigo
A cantora sul-coreana Yena teve seu novo clipe completamente removido da internet. O video da canção “Hate Rodrigo” foi lançado na última terça-feira (27/6) e marcava o início de uma nova era da artista. Já nesta quinta-feira (29/6), o clipe não é mais encontrado em nenhuma plataforma. A faixa era uma colaboração da cantora com a cantora Yuqi, integrante do grupo feminino (G)I-dle. O clipe da gravação gerou controvérsias pelas referências à cantora americana Olivia Rodrigo, com ênfase no próprio nome da canção. As cenas ainda lembravam os visuais dos clipes de “Good 4 You” e “Brutal”, lançados por Rodrigo em 2021. “Ei, você, ligue para o 911 / Acho que algo grande vai acontecer comigo / Amo essa música, é boa para mim / Como pode ser? / Odeio você, ligue para o 911 / Não é nem mesmo um amor não correspondido / Oh meu Deus, você é minha estrela / Não estou com ciúmes, Rodrigo”, diz a tradução livre do refrão da música em coreano. Além do clipe, boa parte do material promocional que divulgava a canção foi removido da internet sem aviso prévio. Vale apontar que a maioria dos teases era acompanhado da hashtag “#Hate_Rodrigo”. Olivia Rodrigo teria ordenado a remoção Segundo o Xports News, site noticioso sul-coreano, a equipe de Rodrigo teria solicitado a retirada do clipe até das redes sociais de YENA. Apesar disso, a música ainda está disponível para ser escutada em plataformas digitais que não se baseiam em imagens, como o Spotify. Nas redes sociais, os fãs de Rodrigo criticaram a cantora sul-coreana, apontando que ela fez referências pejorativas à artista americana e reproduziu cenas de clipes protegidos por direitos autorais. Os comentários dos internautas ainda diziam que YENA fez isso por inveja, para incitar um ódio gratuito em direção a Rodrigo. No começo de junho, YENA também foi apontada nas redes sociais por imagens divulgadas no seu Instagram que remetiam à capa do álbum “Sour”, lançado por Rodrigo em 2021. A cantora sul-coreana apareceu com o rosto cheio de adesivos coloridos, igual à Olivia Rodrigo nas artes visuais do disco vencedor do Grammy na categoria de Melhor Álbum Pop. A música “Hate Rodrigo” era a faixa principal do EP “Hate XX”. Durante o webcast do disco, a ex-integrante do girl group Iz*One esclareceu que, diferente do que muitos podem ter entendido, ela não odeia Olivia Rodrigo, e a música não é um ataque à cantora americana. “A música expressa de maneira fofa e honesta os sentimentos por uma pessoa que é objeto de inveja e às vezes ciúmes. Eu queria usar expressões irônicas para expressar meus desejos e afeições”, explicou Yena. Até o momento, nem a Yuehua Entertainment, empresa responsável pela carreira de Yena, nem a equipe de Olivia Rodrigo ainda não se pronunciaram sobre o caso. Veja abaixo um trecho do clipe postado no YouTube por um fã da cantora sul-coreana. Deixando bem claro que estou do lado de Choi Yenapic.twitter.com/nDU4f7Wadh — Lipp 🐢 #menow (@lippluvs9) June 29, 2023
Kevin Bacon será caçador de recompensas macabro em nova série da Amazon
O ator Kevin Bacon (“They/Them”) vai estrelar e produzir uma nova série de terror da Amazon Prime Video. Intitulada “The Bondsman” (“O Caçador de Recompensas”, em tradução livre), a série terá Erik Oleson (produtor de “Carnival Row”) como showrunner e roteiros de Grainger David, diretor do curta “The Chair”, indicado à Palma de Ouro. A trama acompanha Hub Halloran (Kevin Bacon), um caçador de recompensas do interior que retorna dos mortos com uma segunda chance inesperada na vida, no amor e em uma carreira musical quase esquecida – apenas para descobrir que seu antigo trabalho agora tem um novo toque demoníaco. A atração é uma parceria da Amazon Prime Video com a Blumhouse Television e a CrimeThink. A 1ª temporada terá oito episódios de meia hora, mas a produção só deve ser iniciada após o fim da atual greve dos roteiristas, que tem paralisado diversos projetos em Hollywood. David, Oleson e Bacon também atuam como produtores executivos ao lado de Jason Blum (“M3GAN”), Chris McCumber (“Corações Degringolados”), Jeremy Gold (“Refugiado Americano”), Chris Dickie (“The Visitor”) e Paul Shapiro (“Dançando no Natal”). Essa será a segunda vez que Kevin Bacon estrela uma série do streaming. Anteriormente, o ator protagonizou a série “I Love Dick”, lançada em 2016 também na Prime Video. Apesar da produção ter sido cancelada após apenas uma temporada, ela rendeu uma indicação a Bacon no Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator em Série Musical ou Comédia. “The Bondsman” ainda não tem previsão de lançamento.
“Chaves” terá novas animações e spinoff em live-action do Seu Madruga
A produtora mexicana THR3 Media Group anunciou que o universo do fenômeno “Chaves” vai ganhar três novas produções. As informações foram divulgadas durante um evento em Los Angeles, onde a empresa revelou que duas das atrações serão animações, enquanto a terceira será um spinoff em live-action centrado no Seu Madruga. A série original foi transmitida entre 1973 e 1980, com mais de 300 episódios lançados. Distribuída em diversos países pelo mundo, “Chaves” ganhou uma popularidade atemporal que alcançou diversas gerações – com destaque para o público do Brasil. De acordo as informações divulgadas, a intenção da empresa é reviver os personagens do seriado com um visual mais moderno, preservando seus traços característicos. Durante o evento, foram exibidas imagens do novo projeto que revelaram os primeiros visuais, que ainda não foram divulgados na mídia. Novas animações de Chaves e Chapolim A primeira atração será uma nova versão da série animada, produzida em 3D (isto é, com animação computadorizada). Vale lembrar que a série já teve uma versão animada, “Chaves Animado”, entre 2006 e 2014, com mais de 130 episódios. O detalhe é que essa versão não contava com Chiquinha, devido a uma disputa judicial com sua interprete Maria Antonieta de las Nieves. A atriz mexicana detinha os direitos autorais da personagem. A nova série, porém, contará com todos os personagens clássicos da turma. Já a outra animação será focada no Chapolin Colorado, e terá desenhos em 2D (isto é, com animação tradicional). Em 2015, o personagem heroico também ganhou seu “Chapolin em Desenho Animado”, que teve apenas 74 episódios. Intitulada “Los Colorados”, a nova produção mostrará a vida dupla do protagonista, equilibrando suas missões como herói atrapalhado e sua rotina comum ao lado da família. Série do Seu Madruga Em paralelo às animações, a produtora também vai lançar uma série em formato de live-action centrada no Seu Madruga, interpretado por Ramón Valdés no seriado original. O ator faleceu em 1988, aos 64 anos, na mesma época que “Chaves” ganhou popularidade internacional. Ainda sem um título oficial, a atração deve se aprofundar no personagem conhecido pelo seu jeito ranzinza e sem paciência. Apesar disso, não ficou claro se a trama abordará um período anterior a “Chaves” ou o mostrará como morador da vila. Também não há informações sobre o ator que dará vida ao personagem. Série biográfica sobre Roberto Gómez Bolaños Vale mencionar que a THR3 Media Group já havia anunciado uma série biográfica sobre Roberto Gómez Bolaños, criador e interprete original de Chaves e Chapolin Colorado. O projeto está sendo desenvolvido pela produtora em parceria com a HBO Max e deve chegar no streaming entre o final de 2024 e o início de 2025. A atração vai se chamar “Sin Querer Queriendo”, referência à famosa frase que Chaves usava de justificativa para suas traquinagens – “Foi sem querer querendo”, na tradução nacional. Além disso, o projeto terá a supervisão de Roberto Gómez Fernández, filho do criador de “Chaves”. Roberto Gómez Bolaños faleceu em 2014, aos 85 anos, em decorrência de um estado de saúde fragilizado. As novas produções ainda não tem previsão de lançamento.
Sue Johanson, do programa “Falando de Sexo”, morre aos 93 anos
Sue Johanson, famosa educadora sexual canadense, faleceu nesta quinta-feira (29/6) aos 93 anos. Ela ficou conhecida por apresentar diversos programas televisivos com quadros de conselhos sexuais. De acordo com a CBC News, Johanson morreu em uma casa de repouso em Ontário, no Canadá, onde estava cercada por sua família. A notícia foi confirmada pelo representante da apresentadora. Na televisão, ela ganhou popularidade pela forma direta como falava abertamente sobre sexo para jovens e adultos. Seu programa de maior destaque era o “Talk Sex”, que foi exibido no Brasil pela GNT nos anos 2000. Transmitido originalmente entre 2002 e 2008, o programa permitiu que um público global pudesse se beneficiar de seus conselhos esclarecedores. Sucesso no Brasil Em 2005, Sue visitou o Brasil para conferir o sucesso de seu programa no país – rebatizado de “Falando de Sexo” no GNT. Aprovando a fama de ser “a vovó que fala de sexo na TV”, ela disse, em entrevista ao jornal O Globo, que somente passou a abordar o tema do sexo sem tabu depois dos 50 anos de idade. “Só na década de 1980, quando passei a trabalhar numa clínica para adolescentes e a responder às dúvidas dos jovens, decidi me especializar em sexo. Achei que se os esclarecesse do meu jeito, com humor, seria melhor. Ninguém reclamou, e continuei.” Desmistificando tabus sexuais Nascida em Toronto, no Canadá, ela começou sua trajetória profissional como enfermeira. Nos anos 1980, ela criou uma clínica de controle de natalidade na escola de sua filha, onde oferecia suporte aos jovens da instituição. Depois, ganhou destaque ao apresentar o programa “Sunday Night Sex Show”, transmitido ao vivo na rádio Toronto a partir de 1984. Devido à popularidade da atração, o programa acabou ganhando uma versão televisiva, também ao vivo, que foi ao ar entre 1996 e 2005. E o sucesso gerou novas produções e uma fama de escala mundial. Conquistando fãs ao redor do mundo, a apresentadora chamava atenção ao não hesitar em abordar assuntos considerados tabus ou polêmicos, colocando sua missão de educar e desmistificar temas sem julgamento em primeiro lugar. Ao longo dos anos, ela colaborou de forma carismática em quebrar barreiras e promover uma conversa aberta sobre sexualidade.











