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Instagram/Oruam

Etc,  Música|29 de outubro de 2025

Oruam critica operação no Rio: “No Brasil, a política que mais vende é de matar bandido”

Rapper condenou a violência policial após ação com mais de cem mortos e responsabilizou sociedade pelo ciclo de criminalidade

Pipoque pelo Texto ocultar
1 Rapper se revolta após megaoperação no Rio
2 “Eu sou reflexo da sociedade”
3 Críticas ao governo e à criminalização das favelas
4 Oruam esteve preso e responde a processo criminal

Rapper se revolta após megaoperação no Rio

Oruam fez um desabafo nas redes sociais sobre a megaoperação realizada no Rio de Janeiro na terça-feira (28/10), que deixou mais de cem mortos e já é considerada a mais letal do país, superando a chacina do presídio de Carandiru em São Paulo.

“Eu sou reflexo da sociedade”

Filho de Marcinho VP, apontado como líder do Comando Vermelho, o artista criticou a forma como a violência é tratada no país. “No Brasil, a política que mais vende é de matar bandido”, declarou.

Ao refletir sobre o cenário de violência, Oruam afirmou que a criminalidade está ligada à própria estrutura social. “Eu sou reflexo da sociedade, meu pai é reflexo da sociedade e o bandido que está apontando pistola e fuzil também é reflexo da sociedade”, disse.

Críticas ao governo e à criminalização das favelas

O rapper destacou ainda que o crime não se limita às comunidades. “O crime não está só nas favelas, o crime está no governo, nas câmeras, em Brasília. O favelado é só o reflexo da sociedade”, afirmou, criticando a postura do Estado diante da violência urbana.

A Justiça do Rio de Janeiro tornou réus o cantor Oruam e Willyam Matheus Vianna Rodrigues por tentativa de homicídio qualificado contra o delegado Moyses Santana Gomes e o oficial Alexandre Alves Ferraz, ambos da Polícia Civil.

Oruam esteve preso e responde a processo criminal

Oruam atualmente responde processo criminal por tentativa de homicídio, tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência qualificada, desacato, dano qualificado, ameaça e lesão corporal, após operação policial que aconteceu em sua casa, no bairro do Joá, no Rio de Janeiro. Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes cumpriam mandado de busca e apreensão contra um menor acusado de tráfico, que estaria na residência do artista. Após a chegada das viaturas, Oruam e outros presentes atiraram pedras da sacada em direção aos policiais, obrigando-os a buscar abrigo.

Com a reação, também se torno alvo de mandato de prisão. Ele permaneceu foragido por algumas horas, mas se apresentou à polícia e declarou: “Eu errei. Desculpa aí todo mundo, vou provar para vocês que não sou bandido. Vou dar a volta por cima e depois vou vencer através da minha música. Ontem, eu tava muito nervoso com tudo que aconteceu. Quero dizer aos meus fãs que amo muito vocês”.

Ele ficou na Penitenciária Serrano Neves, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, mais de 60 dias até uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) lhe conceder o direito de responder ao processo em liberdade. O ministro Joel Ilan Paciornik considerou que a prisão preventiva tinha fundamentação genérica e que o juiz de primeiro grau utilizou argumentos vagos sobre risco de fuga ou de novas práticas criminosas. Entretanto, Oruam era réu primário e se apresentou voluntariamente para o cumprimento do mandado.

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