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Justiça retira cusações de sequestro e incêndio criminoso do julgamento de Diddy
Tribunal de Nova York exclui crimes do processo contra o rapper, que avança para etapa final sem depoimento do réu
Defesa de Diddy abre mão de depoimento e testemunhas
O julgamento de Sean “Diddy” Combs entrou na fase final no tribunal federal de Manhattan com algumas novidades. O rapper decidiu não depor, e sua equipe também optou por não convocar testemunhas para o processo, que já dura sete semanas. A escolha, confirmada em audiência, foi registrada pelo juiz Arun Subramanian, que questionou pessoalmente Diddy sobre a decisão de não se pronunciar. O réu respondeu de forma objetiva que se tratava de uma escolha pessoal.
Por que as acusações foram reduzidas?
A promotoria também apresentou um ajuste nas acusações, atendendo à orientação do juiz para simplificar as instruções ao júri. Segundo informações do TMZ, os promotores comunicaram oficialmente ao tribunal que não vão mais incluir as acusações de tentativa de sequestro, tentativa de incêndio criminoso e auxílio em tráfico sexual nas instruções finais aos jurados. O documento apresentado indica que o objetivo é tornar o caso mais compreensível para o júri e evitar dúvidas na análise dos episódios.
Quais episódios deixam de ser considerados?
Entre os episódios retirados da análise estão o suposto sequestro de Capricorn Clark, ex-funcionária de Diddy, que teria sido levada para um prédio para ser submetida a detector de mentiras, e o caso de Cassie Ventura, que alegou ter sido mantida em um hotel de luxo em Los Angeles contra sua vontade. Também não será mais analisada a acusação de que Diddy teria mandado incendiar o carro do rapper Kid Cudi, após não ser comprovada ligação direta com o crime.
O que permanece no julgamento de Diddy?
Apesar da redução, seguem no processo acusações de tráfico sexual, agora sem o agravante de “ajuda e facilitação”. A promotoria solicitou ainda que o juiz oriente o júri a não considerar o consentimento prévio das vítimas como definitivo. Também argumenta que o pagamento a uma das vítimas não elimina a hipótese de trabalho forçado e que não é necessário provar violência física ou troca comercial para caracterizar coerção nos casos analisados.
Combs se declarou inocente de cinco acusações contidas na acusação, incluindo tráfico sexual e extorsão. Ele permanece preso sem direito à fiança no Brooklyn depois que três juízes concluíram que ele representaria um perigo para a comunidade e poderia tentar influenciar testemunhas antes do julgamento.