Polícia croata acusa influenciador
O influenciador brasileiro Luan Kovarik, conhecido como Jon Vlogs, foi preso em Hvar, na Croácia, durante o fim de semana, após se envolver em uma briga em uma casa noturna. Ao contrário do que havia sido informado por seu amigo Henrique Silva nas redes sociais, a polícia croata detalhou nesta terça-feira (10/6) que o caso envolve acusação de agressão a um policial, considerada crime grave no país, com pena prevista de 1 a 8 anos de prisão.
A polícia afirmou que Jon Vlogs e três amigos, dois brasileiros e um argentino, atiraram copos e tiraram as camisas na boate Pink Champagne, próxima a uma delegacia. Após serem convidados a se retirar, o grupo iniciou uma briga com seguranças. Policiais que tentaram conter o tumulto teriam sido insultados, e um deles foi agredido com um soco no olho pelo influenciador, que estava embriagado, com índice de álcool de 1,04 g/kg no sangue.
Além de Jon Vlogs, os outros integrantes do grupo também foram autuados, todos por delitos contra a ordem e a paz públicas. O influenciador recebeu multa e permanece sob custódia policial, de acordo com o advogado Denis Kulusic, citado pelo jornal croata Slobodna Dalmacija.
O caso está sendo tratado como crime de coerção contra autoridade. Segundo o advogado, “ele está atualmente sob custódia policial e é tudo o que posso dizer neste momento”. A equipe de Jon Vlogs ainda não se manifestou sobre a prisão.
Jon Vlogs é investigado na CPI das Bets
Jon Vlogs foi convocado como investigado pela CPI das Bets, mas faltou ao depoimento alegando estar fora do país. Segundo a relatora Soraya Thronicke, o influenciador possui relevância no mercado de apostas online por reunir grande público na plataforma Jonbet, que ele criou, além de ter liderado campanha de promoção da Blaze. Há ainda suspeitas, segundo o senador Dr. Hiran, de que Jon Vlogs seja um dos proprietários da Blaze, uma das principais casas de apostas em operação no Brasil.
A comissão investiga possíveis irregularidades na divulgação de apostas por influenciadores digitais. Outros nomes já prestaram depoimento, como Virginia Fonseca e Rico Melquiades (como testemunhas), e Carlinhos Maia foi convocado.