Mãe de Larissa Manoela pede arquivamento da denúncia de racismo religioso

Silvana Taques, mãe da atriz Larissa Manoela, pediu o arquivamento do inquérito de racismo religioso. A denúncia foi feita pela Comissão do Combate à Intolerância Religiosa do Estado do Rio de Janeiro […]

Instagram/Larissa Manoela

Silvana Taques, mãe da atriz Larissa Manoela, pediu o arquivamento do inquérito de racismo religioso. A denúncia foi feita pela Comissão do Combate à Intolerância Religiosa do Estado do Rio de Janeiro em agosto deste ano.

As investigações da Polícia Civil do Rio apuram um suposto crime de racismo religioso em troca de mensagens entre Silvana e Larissa, onde a vítima citada é o ator André Luiz Frambach. O namorado da atriz teve sua família ofendida num diálogo exposto pela imprensa.

A denúncia apontou que a mensagem escrita pela ex-empresária pode ser considerada “ato discriminatório travestido de formas contemporâneas de racismo”. Mas a defesa de Silvana declarou que não existem indícios legais. “O processo iniciou-se a partir de um print de conversas do WhatsApp, sem que fosse possível comprovar a sua verdadeira autenticidade. Isso acarreta a ilegalidade da prova”, diz a nota formulada pelos advogados.

 

Nota oficial de Silvana Taques

“Os advogados de Silvana Taques, mãe da atriz e influenciadora Larissa Manoela, acabam de entrar com uma ação judicial pedindo o arquivamento da denúncia contra racismo religioso. Conforme Maiko Roberto Maier, do escritório Silva & Silva Advogados, de Florianópolis (SC), não existem indícios mínimos de provas contra Silvana, por isso o caso deve ser arquivado.”

 

Intolerância Religiosa

Segundo se sabe, Larissa Manoela é filha de pai evangélico e mãe católica, além de ter estudado na infância em um colégio adventista (orientado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia). Aparentemente, os pais da atriz demonstravam incômodo com a religião da família de André Luiz Frambach, que seguem o espiritismo com ensinamentos de Allan Kardec.

Vale lembrar que a denúncia não partiu da família Frambach, mas da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Estado do Rio de Janeiro, em articulação com o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP).

Após a repercussão do caso, Silvana Taques argumentou para o programa “Fofocalizando” (SBT) que o termo “macumbeiros” foi utilizado em um momento de vulnerabilidade: “Estas palavras foram ditas em momento de extrema tristeza e ela não tinha nenhuma intenção de ofensa”.

Em setembro, a mãe de Larissa Manoela teria faltado ao depoimento em que foi intimada a explicar a fala polêmica contra a família de André Luiz Frambach. Ela deveria se apresentar na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro, mas, segundo a colunista Fábia Oliveira, ela não compareceu na data marcada.