A atriz e cantora Linn da Quebrada fez História na tarde desta sexta (25/3) no “BBB 22”, ao se tornar a primeira travesti a conquistar uma liderança no reality show da Globo. Com isso, ela também garantiu seu lugar no Top 10 da atração.
A vitória veio após 16 horas de prova de resistência, com a desistência de três competidores: Pedro Scooby, Paulo André Camilo e Douglas Silva. Os dois primeiros combinaram desistir sem saber qual seria a reação de Douglas, o DG, que tem sido alvo constante de votos da rival.
Para isso, eles firmaram um compromisso.
Vendo a artista chorar, os brothers tentaram animá-la.
“Braba! Muito fod*, Lina. Parabéns!”, disse P.A. “Se você levar a gente para o cinema, a gente se joga aqui e você fica Líder, Lina”, acrescentou, arrancando o riso da sister e dos colegas.
“Eu levo!”, respondeu a cantora.
“Mas não vai botar a gente no paredão?”, questionou Scooby. “Ela só tem essas opções aqui”, pontuou P.A.
“Não, vou não”, sussurrou a cantora, quase sem voz.
“Ah é verdade! Putz! Mas oh Lina, tu é fod*. Parabéns, sinistra! Casca grossa demais! Mais forte que o mar”, elogiou Scooby.
Assim, Scooby sugeriu a ideia para P.A., dizendo: “Mó dor no coração. Mas acho que o DG não vai fazer”. Paulo André responde: “Acho que não. Você faria, acho irado”.
Pouco tempo depois, eles sussurram para Douglas Silva a ideia, e ele rapidamente também concorda. Os brothers contam até três e pulam da plataforma em que estão se segurando enquanto gritam: “Líder Lina”.
Os três homens chegaram na casa carregando Lina. Mas a atitude desagradou o ator Arthur Aguiar, que tinha planejado transformá-la em seu próximo alvo.
“Lina tem como opção nós quatro. Vocês desistiram por ela e ela vai em mim agora. Eu jogo individual mesmo. Eu crio expectativa demais. Vocês me escolheram me botar no paredão”, ele reclamou.
Demonstrando não ter gostado da reação, Scooby rebateu: “Meu coração que me mandou, mano”.
No lado de fora da casa, porém, a confinada não contou com bons corações. Ela foi alvo de vários ataques transfóbicos ao longo de toda a prova, a ponto de seu perfil oficial decidir se manifestar.
“Tem sido muito dolorido acompanhar todas essas violências. O Brasil inteiro está vendo e acompanhando esses ataques transfóbicos. O nosso país é um país muito violento, não podemos corroborar com isso. Por favor, não sejam transfóbicos com a Lina”, pediram os administradores de sua conta no Twitter.