A novela da briga de Britney Spears contra a tutela de seu pai, Jamie Spears, terá novo capítulo nesta quarta (29/9), quando o caso volta ao tribunal depois de várias reviravoltas na mídia, entre denúncias de documentário, alegações chocantes e até um noivado.
Depois de 13 anos sem conseguir sensibilizar a Justiça, que decidiu pela tutela numa audiência de 10 minutos e, até recentemente, ignorava todas as questões trazidas por sua defesa, a cantora de “Toxic” pode finalmente se ver livre do controle de seu pai sobre sua vida. Isto porque Jamie Spears fez um pedido inesperado pelo fim da tutela, pouco antes do recém-lançado documentário “Controlling Britney Spears” expor a vigilância constante, com escutas em seu quarto e espionagem de suas ligações, levada adiante pelo pai.
Apesar disso, não está claro o quanto será debatido na audiência desta quarta-feira na Corte Superior de Los Angeles, nem se a juíza Brenda Penny tomará qualquer decisão imediata. Ela tem sido muito dura com Britney ao longo do processo, ignorando várias demandas, mas aceitou recentemente que a artista trocasse de advogado. Até poucos meses atrás, o advogado de Britney era o mesmo indicado pela própria corte há 13 anos e que não conseguia avançar um centímetro no caso. Mas bastou ela mudar o advogado para o processo ganhar outra velocidade.
Mathew Rosengart, o atual advogado da cantora, insiste em pedir que Jamie seja afastado da tutela o quanto antes, porque ele controla os negócios da filha e não teria os melhores interesses dela em mente. À frente da fortuna de Britney desde 2008, ele teria ficado milionário com a desculpa de que a filha não teria condições mentais para assumir qualquer responsabilidade. Vale observar que, apesar disso, a natureza do estado mental de Britney nunca foi revelada.
Rosengart pegou carona no documentário lançado na sexta-feira passada (24/9) para afirmar que Jamie Spears “cruzou linhas incomensuráveis” ao monitorar os telefonemas, emails e mensagens de texto da filha, incluindo mensagens de seu advogado anterior, e ao plantar um artefato de escuta em seu quarto.
O clima que antecede o encontro no tribunal é de guerra declarada.