Marilyn Manson é cortado da série American Gods

Depois de ser dispensado por sua gravadora, a participação de Marilyn Manson na 3ª temporada de “American Gods” também foi cortada. A dispensa aconteceu depois que Evan Rachel Wood acusou publicamente o […]

Instagram/Marilyn Manson

Depois de ser dispensado por sua gravadora, a participação de Marilyn Manson na 3ª temporada de “American Gods” também foi cortada.

A dispensa aconteceu depois que Evan Rachel Wood acusou publicamente o roqueiro de abusar “horrivelmente” dela quando ainda era adolescente. Os dois tiveram uma longa relação, de 2006, quando a atriz de “Westworld” tinha 18 anos, até 2010 e chegaram a ficar noivos. Depois da denúncia, outras quatro mulheres apresentaram queixas similares.

“Devido às alegações feitas contra Marilyn Manson, decidimos remover sua performance do episódio restante em que ele apareceria, que estava agendado para ir ao ar no final desta temporada. O Starz está inequivocamente ao lado de todas as vítimas e sobreviventes de abuso”, disse um porta-voz do canal pago Starz em comunicado.

Manson se juntou à série baseada no premiado romance de Neil Gaiman na atual temporada, como o sangrento Johan Wengren, vocalista da banda Viking de death metal Blood Death. O cantor foi uma parte essencial do episódio “The Unseen”, exibido na noite de domingo (31/1) nos EUA, e voltaria em mais um episódio.

Em seu post nas redes sociais, Evan Rachel Wood escreveu: “O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido como Marilyn Manson. Ele começou a me assediar quando eu ainda era uma adolescente e abusou terrivelmente de mim por anos. Eu sofri uma lavagem cerebral e fui manipulada à submissão. Eu cansei de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens. Eu estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem agir, antes que ele arruíne outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”.

As alegações da atriz e de outras quatro mulheres não as primeiras denúncias de abuso contra Manson. Em maio de 2018, um boletim de ocorrência chegou a ser preenchido contra ele por crimes sexuais não especificados que datavam de 2011. A investigação não foi adiante, porque o crime acabou prescrito.