O cantor Nego do Borel se complicou ainda mais. A Polícia Civil do Rio abriu um novo inquérito para investigar o artista após sua ex-namorada, Swellen Sauer, declarar nas redes sociais ter sido agredida por ele com um soco na costela e ter sofrido uma tentativa de enforcamento com um cabo de celular durante o relacionamento, em 2013. As declarações foram compartilhadas no Facebook, após a ex-noiva do funkeiro, a atriz Duda Reis, registrar boletim de ocorrência contra ele por agressão, estupro e relacionamento abusivo.
O novo inquérito foi aberto na última sexta-feira (15/1) na Departamento Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá por injúria, lesão corporal e tentativa de feminicídio pela delegada Sandra Maria Pinheiro Ornellas, com base nas declarações feitas na internet. A DEAM já entrou com jovem para que deponha oficialmente.
Ironicamente, o cantor negou as acusações e questionou a inexistência de boletins de ocorrência feitos na época em que Swellen afirma que as agressões ocorreram. Eles serão feitos agora.
Além disso, a Polícia Civil do Rio está em contato com a Polícia Civil de São Paulo para que o depoimento de Duda Reis também seja encaminhado para a capital Fluminense.
Em meio a tudo isso, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) ainda aumentou de R$ 20 mil para R$ 30 mil a indenização por danos morais que cantor Nego do Borel foi condenado a pagar num processo civil do motorista de Uber Wellington de Oliveira Gomes.
O funkeiro foi condenado por, durante uma corrida, em janeiro de 2018, zombar do motorista e divulgar o vídeo em suas redes sociais fazendo piadas pejorativas.
Ainda cabe recurso, que o advogado de Borel já apresentou ao Superior Tribunal de Justiça, afirmando que o episódio não passou de uma brincadeira banal em um grupo informal de amigos no WhatsApp. “Foi compartilhada por um período tão ínfimo que em nada ataca a honra do motorista.”