Ex-marido de Naya Rivera processa condado de Ventura pela morte da atriz

O ex-marido da atriz Naya Rivera, estrela de “Glee” que morreu afogada em julho num lago da Califórnia, decidiu processar o condado de Ventura, onde o acidente aconteceu. Também ator, Ryan Dorsey […]

Twitter/Naya Rivera

O ex-marido da atriz Naya Rivera, estrela de “Glee” que morreu afogada em julho num lago da Califórnia, decidiu processar o condado de Ventura, onde o acidente aconteceu. Também ator, Ryan Dorsey (da série “Yellowstone”) abriu um processo em nome do filho dos dois na quarta-feira (18/11), responsabilizando as autoridades locais pela morte, após Naya alugar um barco em local público, que não seguia normas mínimas de segurança.

O filho do casal, Josey, de quatro anos, estava com a mãe no barco na hora do acidente e chegou a presenciar o momento exato em que a atriz sumiu na água. A investigação do afogamento revelou que a atriz usou seu último fôlego para colocar a criança a salvo no barco, após enfrentarem problemas enquanto nadavam.

O processo tenta provar que a morte de Rivera poderia ser evitada e que foi consequência de negligência do condado, uma vez que o barco que ela e a criança alugaram no Lago Piru não estava em conformidade com os padrões de segurança da Guarda Costeira dos Estados Unidos.

De acordo com a ação aberta pelo advogado do ator, “o barco não estava equipado com uma escada acessível, cordas adequadas, âncora, rádio ou quaisquer mecanismos de segurança para evitar que nadadores se separem do barco, nem equipamentos salva-vidas ou de flutuação.”

Além disso, o documento alega que não havia sinalização mostrando que o lago não era seguro para banhistas, apesar de 26 pessoas terem se afogado nele desde a abertura ao público.

“Não há uma única placa em lugar algum – nem na entrada, nem no cais, na área mais popular de natação da Enseada do Diablo, nem em lugar nenhum – alertando sobre as fortes correntes do lago, baixa visibilidade, ventos fortes, mudanças profundas de água, cavernas subaquáticas, saliências e declives, ou as árvores, arbustos e outros detritos que congestionam suas águas devido à grande mudança dos níveis de água e ventos”, detalha o documento.