Paris Hilton liberou em seu canal no YouTube a íntegra do documentário sobre sua vida, “This is Paris”. Dirigido por Alexandra Dean (“Bombshell: The Hedy Lamarr Story”), o filme se apresenta como “a história nunca contada” da pobre herdeira milionária da rede de hotéis Hilton.
Na produção original do YouTube, a socialite diz que nunca foi honesta sobre sua vida e lamenta estar “presa” à personagem que criou há vários anos, quando se tornou estrela de reality show e famosa apenas por ser famosa. Ela jura que nunca foi a “loira burra” que apareceu na TV, apenas interpretou aquela pessoa, mas hoje se arrepende.
“Estou tão habituada a interpretar uma personagem que é difícil ser eu mesma”, desabafa a neta de Barron Hilton.
Entretanto, o filme não ignora os momentos da opulência podre de rica que sempre caracterizaram as aparições de Paris na mídia. Ela continua fazendo viagens ao redor do mundo em aviões particulares e tem tantas roupas quanto as mais odiadas esposas de ditadores depostos por revoluções. Por sinal, garante que nunca foi fotografada “usando a mesma roupa duas vezes”.
Mas Paris, que é uma das produtoras da obra, também revela sua dose de traumas, sendo matriculada desde adolescente em internatos para filhos problemáticos de milionários. O último que ela frequentou foi a Provo Canyon School, um centro de tratamento psiquiátrico que se diz escola e oferece moradia aos pacientes, no Utah, onde ela passou 11 meses.
“As pessoas simplesmente presumiam que fosse um colégio interno comum, porque era dessa maneira que ele era retratado para os pais e as pessoas que colocavam crianças naqueles lugares”, disse Hilton sobre seus pais, Kathy e Rick Hilton.
Ela jura que, antes do filme, jamais contou sobre as coisas que lhe aconteceram em sua estadia naquele lugar, nem mesmo para os pais.
Tudo começou na primeira noite em Provo, quando foi tirada de sua cama como se estivesse sendo sequestrada. Isto foi parte dos muitos abusos emocionais, verbais e físicos por parte de professores e administradores que sofreu no local, acompanhados por pílulas misteriosas para usar regularmente. Quando se recusava a seguir as regras, era colocada em confinamento solitário por até 20 horas, sem roupas. “Era como viver no inferno”.
Veja a íntegra do filme abaixo.