Warrior Nun é renovada

A Netflix anunciou a esperada renovação de “Warrior Nun” para sua 2ª temporada. A série se tornou uma sensação na semana de seu lançamento, mas a plataforma demorou um mês e meio […]

Divulgação/Netflix

A Netflix anunciou a esperada renovação de “Warrior Nun” para sua 2ª temporada. A série se tornou uma sensação na semana de seu lançamento, mas a plataforma demorou um mês e meio para confirmar a produção de novos episódios.

O anúncio foi acompanhado por um vídeo de “reação” do elenco, algo que a Netflix parece ter transformado em fórmula durante a pandemia. Veja abaixo o criador da série dar a notícia para as atrizes principais, durante uma videoconferência.

Assim como elas, os assinantes da Netflix que maratonaram a atração estavam aflitos por notícias de sua renovação. Isto porque o final da temporada inaugural é um cliffhanger, que acontece no meio de uma grande batalha e após uma reviravolta inesperada.

A série também conquistou a crítica. A ironia é que as primeiras resenhas, baseadas nos capítulos iniciais, não previa nada desse frisson. Muitos jornalistas apressados consideraram a série convencional e até arrastada, com muitas outras reclamações sobre clichês e intérpretes desconhecidos – o elenco é cheio de atrizes novatas.

Já as críticas escritas por quem realmente viu a temporada completa manifestam tom oposto, completamente entusiasmado. Até o geralmente contido jornal inglês The Guardian ousou chamar “Warrior Nun” de “o novo ‘Stranger Things'”. “A coisa toda é uma viagem de besteirol absoluto, mas você sente que o algoritmo de produções da Netflix pode ter tido um orgasmo total quando foi apresentado à premissa”, diz o texto que elogia como os clichês de outras séries, de “Buffy” a “Sense8”, são mesclados para gerar um resultado altamente viciante. “O programa é um monte de garotas que chuta traseiros e usa espadas para matar monstros em igrejas. Honestamente, como não amar?”.

A trama é, na verdade, baseada nos quadrinhos “Warrior Nun Areala”, de Ben Dunn, publicados desde 1994 em estilo mangá, e foi transformada em série por Simon Barry, responsável pela cultuada série sci-fi canadense “Continuum” e a menos incensada “Ghost Wars”.

Em entrevista na época do lançamento, Simon Berry foi bastante otimista sobre o futuro da série. “Acho que dá para fazermos de 5 a 7 temporadas. Quando estávamos terminando o roteiro da 1ª temporada, tínhamos muitos caminhos a seguir. Então criamos uma coletânea de ideias para usarmos em uma possível 2ª temporada”, afirmou o produtor.

Além de muitos elogios para as coreografias de lutas e as reviravoltas da trama, alguns críticos também previram futuro promissor para as atrizes reveladas na série, como a portuguesa Alba Baptista (de “Linhas de Sangue”) em seu primeiro papel em inglês, Toya Turner (vista em “Chicago Med”), Lorena Andrea (“House on Elm Lake”), a estreante Kristina Tonteri-Young (que rouba as cenas com seu kung fu) e a mais experiente Olivia Delcán (da série espanhola “Vis a Vis”), nos papéis das noviças rebeldes.

O elenco ainda inclui o português Joaquim de Almeida (“Velozes e Furiosos 5”), a holandesa Thekla Reuten (“Operação Red Sparrow”), o francês Tristán Ulloa (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”), a italiana Sylvia De Fanti (“Medici: Mestres de Florença”) e o inglês William Miller (o vilão McCreary em “The 100”), numa produção que é parcialmente europeia, gravada na Espanha.