O vice-secretário geral do governo municipal de Pequim, Bei Chen, revelou que a capital da China reduzirá seu estado de emergência no dia 30 de abril, permitindo que locais de entretenimento, como cinemas e museus, possam reabrir no início de junho, após a conclusão do Congresso Nacional do Povo.
Em entrevista coletiva, Chen disse que o governo da cidade “ofereceria uma série de políticas de apoio à indústria cinematográfica” e que “cada agência de cinema regional introduzirá também suas próprias políticas de apoio”.
Os cinemas da China, segundo maior mercado de filmes de mundo, estão fechados há mais tempo, desde o final de janeiro, como prevenção contra a pandemia do novo coronavírus.
Em março, mais de 600 salas de exibição receberem autorização para reabrir suas portas, mas a permissão foi revertida após uma semana, com a volta do aumento no registro de infectados.
Estima-se que a suspensão completa da exibição de filmes resultou num prejuízo de vários bilhões de dólares em custos fixos e perda de receita com ingressos.
A China já passou pelo pico da infecção e, nas últimas semanas, começou a registrar dias sem mortes por covid-19.