A rede Bandeirantes vai exibir a série “Orange Is The New Black”, uma das primeiras produções originais e maiores sucessos da plataforma de streaming Netflix. Será a primeira vez que uma série da Netflix terá exibição em TV aberta no Brasil.
Anteriormente, “Stranger Things” chegou a ter um episódio veiculado no SBT, em uma ação comercial da Netflix, que comprou o horário de exibição para promover o lançamento da atração.
Desta vez, foi o contrário. A Band adquiriu os direitos de “Orange is The New Black” para exibir a série integralmente, dentro de sua programação normal.
Com a estreia na Band, “Orange Is The New Black” pula a janela de exibição na TV paga e chega diretamente na TV aberta. A intenção da emissora é estrear a série ainda neste primeiro semestre, em horário nobre, mas a data ainda não foi definida.
Criada por Jenji Kohan (série “Weeds”) e baseada no livro de memórias de Piper Kerman, “Orange Is The New Black” mostra o dia a dia de detentas do sistema prisional norte-americano. A série foi lançada em 2013 e acompanhava a jornada de Piper Chapman (Taylor Schilling), como a novata que precisa aprender a se situar num presídio, após ser condenada por narcotráfico. Ela aprende sobre divisões raciais, relacionamentos afetivos e problemas de convivência entre prisioneiras e carcereiros, até ter a liberdade antecipada por bom comportamento.
A história da garota loira da classe média, que se vê num mundo desconhecido e ameaçador, não demorou a ampliar sua perspectiva para destacar as demais presidiárias latinas e negras da trama, numa narrativa plural que rendeu quatro prêmios Emmy, além de cinco troféus do SAG (Sindicado dos Atores dos EUA) para seu elenco.
A série teve 91 episódios divididos em sete temporadas e encerrou sua história em 2019. Os últimos episódios foram exibidos em julho passado na plataforma de streaming.
Apesar da importância, “Orange Is the New Black” não será a primeira série sobre prisioneiras exibida na TV brasileira. O SBT arriscou mostrar a atração australiana “As Prisioneiras” em sua grade dominical, durante 1979, mas jamais completou a trama. Originalmente uma novela, “As Prisioneiras” teve nada menos que 692 capítulos produzidos.