Ator de Homem-Formiga causa indignação por submeter a filha a exame anual de hímen

O ator e rapper americano Tip “T.I.” Harris, que vive um dos comparsas de Scott Lang (Paul Rudd) na franquia do “Homem-Formiga”, causou indignação nas redes sociais ao revelar que força sua […]

O ator e rapper americano Tip “T.I.” Harris, que vive um dos comparsas de Scott Lang (Paul Rudd) na franquia do “Homem-Formiga”, causou indignação nas redes sociais ao revelar que força sua filha de 18 anos a fazer um “exame de virgindade” anual no ginecologista.

Ele contou no podcast “Ladies Like Us” que acompanha a filha, Deyjah Harris, ao ginecologista após cada aniversário para “verificar seu hímen”.

“Normalmente, no dia seguinte à festa de aniversário dela, enquanto ela verifica seus presentes, eu coloco um bilhete na porta do quarto dela: ‘Ginecologista. Amanhã. 9:30′”, disse T.I. cujo nome verdadeiro é Clifford Harris. Segundo o rapper ator, essas consultas começaram após o 16º aniversário de Deyjah, e sua filha deve assinar uma declaração permitindo ao médico compartilhar os “resultados” com ele.

O episódio do podcast foi lançado na terça-feira (4/11), mas causou tanto furor que saiu do ar, após viralizar nas redes sociais.

Os usuários rapidamente condenaram o comportamento de Harris e expressaram preocupação por Deyjah.

“É extremamente abusivo monitorar o hímen de sua filha, e qualquer médico envolvido em tal ato deve perder sua licença”, postou no Twitter a escritora Ijeoma Oluo.

Muitos também criticaram os apresentadores por rirem quando T.I. fez esses comentários e por não reclamarem de sua atititude.

O “teste de virgindade” é amplamente denunciado por grupos médicos como não tendo benefício algum para a saúde humana. A Organização Mundial da Saúde considera o ato de “uma violação dos direitos humanos de meninas e mulheres” e observa que a prática pode ser “prejudicial ao bem-estar físico, psicológico e social de mulheres e meninas”.

T.I. já esteve preso em 2009 por tentar comprar uma arma automática ilegal de traficantes, que na verdade eram policiais disfarçados, voltando à prisão dois anos depois por posse de drogas.