Em uma recente entrevista ao jornal New York Times, o ator Nicolas Cage revelou o quanto é (vamos chamar de) excêntrico, ao contar que, durante seu trabalho no filme “A Lenda do Tesouro Perdido” (2004), sentiu-se incentivado a sair em uma busca real pelo lendário Santo Graal.
“Pode chamar isso de missão do Graal. Comecei a seguir a mitologia e estava encontrando propriedades que se alinhavam. Era como ‘A Lenda do Tesouro Perdido’. Claro, isso não se sustentou. Ninguém conseguia entender do que eu estava falando.”
O ator só percebeu que estava saindo em uma missão quando várias pistas e detalhes que ele descobriu o inspiraram a continuar.
“Uma coisa levava a outra. É como quando você constrói uma biblioteca. Você lê um livro, e nele há uma referência a outro livro, e então você compra aquele livro, e então você anexa as referências. Para mim, era tudo sobre: ‘onde está o Graal? Aqui? Estaria lá? Está em Glastonbury? Ele existe?
Ele acrescentou: “Se você vai para Glastonbury e vai para Chalice Well, há uma fonte que tem gosto de sangue. Eu acho que é realmente porque há muito ferro na água. Mas a lenda dizia que naquele lugar estava o Graal. Um cálice, ou dois cálices, um de sangue e outro de suor. Outras pessoas dizem que estaria em Rhode Island e muita gente vai para lá procurar… No fim das contas, eu cheguei a uma conclusão: o Santo Graal é a própria Terra”.
Cage também revelou que pagou US$ 276 mil por um crânio de dinossauro em “um leilão legítimo”, mas depois descobriu que o artefato foi contrabandeado da Mongólia. “Eu tive que devolver. É claro que o crânio tinha que ficar no seu país de origem, mas como eu poderia saber que ele foi tirada de lá ilegalmente?”, comentou.
“Quer saber o que mais? Eu nunca recebi meu dinheiro de volta. Isso foi terrível”, acrescentou, explicando como acabaram seus dias de Indiana Jones – ou melhor, Benjamin Franklin Gates, seu personagem em “A Lenda do Tesouro Perdido”.