A Disney caiu matando em cima do calendário de produções da 20th Century Fox, cancelando vários projetos que estavam sendo desenvolvidos. Estima-se que mais de 200 filmes foram enterrados pelos novos donos do estúdio, entre eles o sexto “Duro de Matar”, uma adaptação rival de “Pinóquio”, a versão feminina da “Liga Extraordinária”, um novo “Flash Gordon”, terrores baseados em livros de Stephen King, continuações de “Assassin’s Creek”, “Hitman” e “Poder sem Limites” e filmagens dos games “Megaman”, “The Sims” e “Magic: The Gathering”.
Os cortes são consequência do fracasso de todos os filmes da Fox em 2019, de “Alita: Anjo de Combate” a “X-Men: Fênix Negra”, que fizeram a Disney sofrer uma perda de US$ 170 milhões no período fiscal, mesmo com o sucesso das produções da Marvel.
Em conferência com acionistas, o CEO da empresa, Bob Iger, foi claro a respeito disso.
“Um dos grandes problemas foi que o desempenho do estúdio da Fox ficou abaixo do que costumava ser, e muito abaixo de onde esperávamos que ficasse quando fizemos a aquisição”, disse o executivo.
A ideia é que a Fox, que no ano passado produziu 12 longa-metragens (sem contar os títulos da Fox Searchlight e da agora extinta Fox 2000), passará a produzir apenas 5 lançamentos anuais para o cinema. Entretanto, o estúdio não ficaria ocioso, já que passaria a produzir também para a plataforma de streaming Disney+ (Disney Plus).