A Netflix cancelou “Designated Survivor” após a 3ª temporada, que também foi a primeira e única produzida exclusivamente para streaming, após a plataforma resgatar a atração cancelada pela TV americana.
Com apenas 10 episódios, a 3ª temporada foi disponibilizada em 7 de junho e seu encerramento agora conclui a série criada por David Guggenheim (roteirista do filme de ação “Protegendo o Inimigo”), que dividiu a produção com o astro Kiefer Sutherland, Mark Gordon (produtor de “Criminal Minds”, “Grey’s Anatomy” e inúmeros filmes) e Simon Kinberg (produtor-roteirista da franquia “X-Men”).
O título da série é um termo técnico utilizado para se referir a um integrante do governo americano que é levado a um local isolado e seguro, durante reuniões conjuntas do Presidente e outros líderes do país. O objetivo é que, em caso de algum acidente fatal, este “sobrevivente designado” possa assumir o comando do país.
Na trama, um atentado terrorista elimina todos os representantes eleitos do pais, cabendo ao sobrevivente, o secretário de desenvolvimento urbano Tom Kirkman (papel de Sutherland), assumir o governo durante o momento de crise. Na última temporada, ele tenta permanecer no poder, desta vez na disputa de sua primeira eleição, ao mesmo tempo em que enfrenta a ameaça de um ataque biológico iminente no país.
O cancelamento reflete uma tendência cada vez maior da plataforma de se desfazer de produções que atingem três temporadas. E também acontece após um prejuízo bilionário no mercado de ações, que deve impactar o desenvolvimento do modelo de negócios do streaming.