Netflix chega a 139 milhões de assinantes com crescimento acima das expectativas

A Netflix superou sua estimativa de crescimento e adicionou 8,8 milhões de assinantes a seu serviço de streaming no último trimestre de 2018, um aumento de 33% em relação ao mesmo período […]

A Netflix superou sua estimativa de crescimento e adicionou 8,8 milhões de assinantes a seu serviço de streaming no último trimestre de 2018, um aumento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a companhia em relatório divulgado na quinta-feira (17/1) para o mercado financeiro.

O número esperado era de 7,6 milhões de pessoas.

A grande parte de novos usuários veio de fora dos Estados Unidos (7,3 milhões), um crescimento de 42%.

Por conta disso, a empresa registrou 29 milhões de novos assinantes em 2018, contra 22 milhões em 2017.

A empresa encerrou o ano com 139 milhões de assinantes em todo o mundo. E, para o primeiro trimestre de 2019, projeta acrescentar mais 8,9 milhões de novos assinantes, 8% de crescimento no comparativo anual.

Apesar disso, a receita cresceu menos que o esperado: 27% em relação ao ano anterior, para US$ 4,19 bilhões. Assim, seu lucro caiu para US$ 134 milhões, queda de 28% em relação aos US$ 186 milhões de 2017.

Em reação a esses valores, a Netflix anunciou que o serviço de streaming ficará mais caro nos Estados Unidos. O plano básico passará de cerca de US$ 11 para US$ 13. No Brasil, a assinatura segue com o mesmo valor.

“Mudamos os preços de tempo em tempo para continuar investimento em bom entretenimento e melhorando a experiência da Netflix”, disse em relatório financeiro.

Para garantir a manutenção de clientes e novas assinaturas, a Netflix vai seguir apostando na multiplicação de conteúdos originais.

O relatório revelou que seu filme “Bird Box” foi visto por 80 milhões de pessoas em quatro semanas, e que séries novas como “Você” e “Sex Education” tem expectativa de atingir 40 milhões no mesmo período.

Mas os números elevados não devem se perpetuar. A partir deste ano, a Netflix passará a ter concorrentes de peso no streaming como os novos serviços da WarnerMedia, Disney e Apple.