Após anunciar a data de estreia do novo filme de “Esquadrão Suicida”, a Warner caminha para definir o diretor. Segundo a revista The Hollywood Reporter, o estúdio abriu negociações com James Gunn, que, a princípio, tinha sido contratado apenas para escrever o roteiro.
Ele assumiu o projeto após ser demitido de “Guardiões da Galáxia Vol. 3” pelo chefão da Disney, devido ao ressurgimento de antigos tuítes controversos. O diretor pediu desculpas pelo seu passado, afirmando ter crescido na última década, e se comportou de forma exemplar durante toda a crise, ao contrário de Kevin Hart, que passou por situação similar evitando se desculpar de forma clara e optando por deixar de apresentar o Oscar a ter que fazer expiação.
A comparação encheu Gunn de moral. E a Warner não espera problemas ao aproveitar a vacilada da rival Marvel para relançar um de seus títulos mais bem-sucedidos.
O primeiro “Esquadrão Suicida” fez US$ 746,8 milhões em todo o mundo, mas foi destruído pela crítica por ter um fiapo de roteiro e não aproveitar sua premissa.
Por conta disso, a Warner teria dado liberdade para Gunn recriar a franquia.
Segundo a THR, o novo filme não seria sequer chamado de “Esquadrão Suicida 2” para deixar claro que não é uma sequência direta, mas um relançamento. Fontes da publicação informam que o roteiro de Gunn aborda novos personagens (e atores) e segue o tom estabelecidos com sucesso nos dois filmes dos “Guardiões da Galáxia”.
A Warner marcou a estreia do novo “Esquadrão Suicida” para 6 de agosto de 2021.
Antes disso, a Arlequina, interpretada por Margot Robbie, vai voltar aos cinemas em “Aves de Rapina”, cuja estreia está programada para 7 de fevereiro de 2020. Recentemente, o primeiro teaser do filme foi divulgado.