Guitarrista do Queen se desculpa por defender diretor de Bohemian Rhapsody de acusações de assédio

O músico Brian May, guitarrista do Queen, retratou-se de um post em que pareceu defender Bryan Singer, que dirigiu o premiado filme “Bohemian Rhapsody” e hoje enfrenta acusações de abuso sexual de […]

O músico Brian May, guitarrista do Queen, retratou-se de um post em que pareceu defender Bryan Singer, que dirigiu o premiado filme “Bohemian Rhapsody” e hoje enfrenta acusações de abuso sexual de menores. Após o comentário gerar controvérsia nas redes sociais, May decidiu pedir desculpas pela sua declaração.

Tudo começou na terça (22/1), quando o guitarrista respondeu à sugestão de uma fã para que parasse de seguir Singer nas redes sociais. “Bri, você precisa deixar de seguir Byan Singer depois de tudo o que ele fez. Obrigada”, disse a seguidora.

A resposta do músico foi: “Você tem de cuidar da sua vida e parar de me falar o que fazer. E precisa aprender sobre respeito e o fato de que um homem ou mulher são inocentes até que se prove o contrário.”

Virou uma bola de neve, que fez o guitarrista precisar se retratar. “Estou mortificado de descobrir o efeito que minhas palavras produziram”, afirmou May no Instagram, na noite de quinta-feira (24/1), que então pediu desculpas “a qualquer um a quem sem querer ofendi”.

“Me desculpo pela resposta”, continuou. “Ela foi resultado da minha percepção de que alguém estava me dando ordens sobre o que fazer. Na verdade, você estava tentando me proteger. Eu não tinha ideia de que dizer que alguém é inocente até que se prove o contrário poderia ser interpretado como uma defesa a Bryan Singer. Não foi minha intenção.”

May deixou de seguir Singer nas redes sociais depois do caso desta semana. O diretor foi quem iniciou o projeto de “Bohemian Rhapsody”, mas foi demitido pela Fox e substituído por Dexter Fletcher (do vindouro “Rocketman”, cinebiografia de Elton John) após sumir durante as filmagens.

O diretor nega as acusações publicadas nesta semana pela revista The Atlantic acusando um dos repórteres de homofobia e revelando que a mesma denúncia tinha sido vetada por supostos problemas de apuração pela revista Esquire. Os autores da reportagem confirmaram que a editora da Esquire barrou a publicação original, mas disseram “não saber porquê”.

Anteriormente, Singer foi alvo de duas ações legais por abuso sexual de menor. A mais recente é de 2017, quando foi acusado de estupro por Cesar Sanchez-Guzman. O jovem conta que tinha 17 anos quando compareceu a uma festa em um iate na qual Singer era um dos convidados.

A ação ainda tramita na justiça americana. Mas chama atenção o fato de o advogado de Cesar Sanchez-Guzman ser Jeffrey Herman, o mesmo que representou Michael Egan em 2014, quando este também fez acusações de abuso sexual de menor contra vários figurões de Hollywood, inclusive Singer. Mais tarde, Egan voltou atrás nas denúncias, após inúmeras contradições em seus depoimentos. No caso de Singer, por exemplo, ele acusou o diretor de estuprá-lo numa viagem ao Havaí. Entretanto, Singer estava no Canadá filmando um dos longas dos “X-Men” no período apontado, e diante das evidências o caso foi retirado.

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Dear Folks – I was shocked and saddened to realise what I had done by my hasty and inconsiderate IG reply to this lady yesterday. I’ve posted an apology to her in the ‘reply’ box, but it seems to have disappeared – so I’m going to try to repeat it here, to be clear. ———- Dear Sue, I’m so sorry that I responded to your post so snappily and inconsiderately. My response was a result of my perception that someone was telling me what to do. I now realise that I was completely wrong in thinking that. You were actually just trying to protect me, for which I thank you. I am mortified to discover the effect my words produced. I had no idea that saying someone was innocent until proven guilty could be interpreted as “defending“ Bryan Singer. I had absolutely no intention of doing that. I guess I must be naive, because also it had never occurred to me that ‘following’ a person on Instagram could be interpreted as approving of that person. The only reason I followed Bryan Singer was that we were working with him on a project. That situation came to an end when Mr Singer was removed during the shooting of the film, but I suppose unfollowing him never occurred to me as a necessity. Now, because of this misunderstanding, I have unfollowed. I’m so sorry. This must have caused you a lot of upset. I wish I could take the comment back, but all I can do is apologise, and hope that my apology will begin to make amends. Sadly, this is all very public, but since I snapped at you in public, it’s only fitting that I should apologise in public. I’m going to try to follow you so we can communicate privately if you want. With love – Bri. —— I should add that this is also a sincere apology to anyone else out there that I inadvertently offended. No such offence was intended and I will be more careful in future. Bri

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