A produtora Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm e responsável pelos novos filmes do universo “Star Wars” desde a venda do estúdio para a Disney, seguirá no comando da empresa por mais três anos.
A continuidade de Kennedy no cargo representa um voto de confiança da Disney em seu trabalho, que já rendeu US$ 4,5 bilhões em bilheterias no mundo todo, valor que não inclui os lucros com marketing e produtos licenciados. Isto representa um bom retorno financeiro para a Disney, que pagou US$ 4 bilhões pela empresa de George Lucas há apenas seis anos.
Apesar disso, a gestão de Kennedy tem sido marcada por polêmicas. Sob seu comando, o estúdio demitiu diversos diretores. Alguns foram cortados antes de começarem as filmagens de seus projetos, como Josh Trank (“Quarteto Fantástico”) e Colin Trevorrow (“Jurassic World”). Houve ainda o caso de Gareth Edwards (“Godzilla”), afastado em sigilo e substituído por Tony Gilroy em refilmagens de “Rogue One: Uma História Star Wars”.
Mas a intromissão que marcou sua trajetória aconteceu durante a produção de “Han Solo: Uma História Star Wars”, quando a dupla Chris Lord e Phil Miller (“Anjos da Lei”) foi publicadamente demitida e substituída por Ron Howard (“Inferno”).
O filme acabou se tornando o primeiro fracasso comercial da Lucasfilm, gerando perdas de até US$ 80 milhões e fez a Disney decidir desacelerar o calendário de projetos relacionados à franquia.
O único filme de “Star Wars” atualmente em produção é “Star Wars: Episódio IX”, ainda sem título oficial, que chegará aos cinemas em dezembro de 2019.
Paralelamente, a Lucasfilm passou a desenvolver mais séries ligadas à “Star Wars”, como a animação “Star Wars Resistence” para o Disney Channel, além de um revival de “Star Wars: The Clone Wars” e a primeira série live action da franquia, ambas em desenvolvimento para a plataforma de streaming que a Disney lançará no próximo ano.