A Disney planeja diminuir a velocidade no número de estreias da franquia “Star Wars”, declarou o presidente do grupo, Robert Iger, que reconheceu que foi um erro lançar um capítulo da saga por ano. “Tomei uma decisão sobre o cronograma (de estreias) e agora, quando olho para trás, vejo que cometi um erro, e assumo a culpa. Fui um pouco rápido demais”, assinalou Iger em uma entrevista à revista The Hollywood Reporter.
“Podem esperar uma desaceleração, mas não significa que deixaremos de fazer filmes”.
A Disney programou estreias anuais de filmes relacionados a “Star Wars” desde o lançamento de “Star Wars: O Despertar da Força”, em 2015, intercalando títulos da saga central com prólogos. O mais recente, “Han Solo: Uma História Star Wars”, acabou virando fracasso comercial, com uma bilheteria de US$ 392 milhões em todo o mundo, o que pode parecer muito, mas não cobriu os custos da produção.
O próximo “Star Wars”, o episódio IX, ainda sem título oficial, está previsto para dezembro de 2019.
Depois disso, os novos projetos serão analisados com calma. “Estamos em um ponto em que vamos começar a tomar decisões sobre o que virá” depois do episódio IX, afirmou Iger. “Mas acho que seremos mais cuidadosos com o volume e o espaço de tempo”.
Comprada pela Disney em 2012, a Lucasfilm tem atualmente mais duas trilogias em desenvolvimento e trabalhava paralelamente em novos prólogos. Entre os projetos confirmados, Rian Johnson, o roteirista e diretor de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, e os criadores de “Game of Thrones” realizarão as duas novas trilogia da guerra estelar. Os filmes de David Benioff e D.B. Weiss se distanciarão da trama principal da família Skywalker e da nova trilogia de Johnson.