Apesar de ter sido demitido durante as filmagens, o cineasta Bryan Singer será creditado como diretor de “Bohemian Rhapsody”, a cinebiografia da banda Queen.
A razão para este paradoxo é que Singer fez a maior parte do trabalho e seu substituto, Dexter Fletcher, apenas finalizou o que ele deixou incompleto.
Pelas regras do Sindicado dos Diretores dos EUA, Fletcher só poderia receber os créditos de direção se refilmasse uma porcentagem significativa do longa, como aconteceu em “Han Solo: Uma História Star Wars”, que também teve substituição de diretores – a dupla Phil Lord e Christopher Miller foi trocada por Ron Howard.
“Basicamente, Bryan teve alguns problemas pessoais”, se limitou a dizer o produtor ao comentar os motivos que levaram o cineasta da franquia “X-Men” a sair do filme sobre o Queen. A tensão nos bastidores foi exposta quando Singer não voltou para o trabalho após o feriado do Dia de Ação de Graças em 2017.
O diretor alegou que enfrentava problemas com doença na família e pediu para só retomar as filmagens após os feriados de fim de ano, mas a Fox optou por dispensá-lo e contratar um substituto para encerrar a produção.
Rumores sugerem que teria havido desentendimentos entre Singer e Rami Malek, o astro da série “Mr. Robot” que vive o cantor Freddie Mercury no filme.
A estreia de “Bohemian Rhapsody” está marcada para 1 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.