O filme da “Batgirl” voltou a dar sinais de vida após a desistência de Joss Whedon. Segundo o site The Hollywood Reporter, a Warner contratou a roteirista Christina Hodson para criar a trama da adaptação dos quadrinhos da heroína de Gotham City.
Hodson é a escritora do vindouro filme solo de “Bumblebee”, spin-off de “Transformers” com estreia prevista para dezembro, além de dois thrillers fraquíssimos, “Refém do Medo” (2016) e “Paixão Obsessiva” (2017).
Com a desistência de Whedon, havia uma pressão para a Warner contratar mulheres para escrever e dirigir o filme.
O diretor de “Os Vingadores” e “Liga da Justiça” assumiu o projeto do primeiro filme solo de Barbara Gordon, a filha do Comissário Gordon, em março de 2017, com a missão de levar aos cinemas uma nova heroína empoderada. Rumores davam conta que havia até uma atriz cotada para o papel: Lindsey Morgan, que vive Raven na série “The 100”. Mas o sucesso de “Mulher-Maravilha” aumentou o nível de exigência do próprio cineasta.
Fontes ouvidas pelo site The Hollywood Reporter confirmaram que Whedon não soube que direção dar ao filme e optou por desistir, abrindo caminho para que mulheres assumissem a responsabilidade.
Barbara Gordon é a versão mais famosa de Batgirl, originalmente introduzida em 1961 como a identidade secreta da tenista Betty Kane. Barbara entrou em cena apenas seis anos depois, quando executivos de televisão encomendaram uma heroína para atrair público feminino para a série “Batman”, que estava perdendo audiência em sua 3ª temporada.
Yvonne Craig não só foi a primeira intérprete como também modelo físico para a heroína, que foi integrada aos quadrinhos simultaneamente à sua estreia na série. Apesar de ter até revista própria, a personagem só voltou a ganhar carne e osso 30 anos depois, quando Alicia Silverstone vestiu seu capuz em “Batman & Robin” (1997).
De forma significativa, a personagem também faz figuração no mundo virtual do recente “Jogador Nº 1”, de Steven Spielberg – que é uma produção da Warner.