A plataforma Hulu rejeitou o piloto da série de terror “Locke & Key”, apesar dos nomes famosos envolvidos em sua produção.
A série estava sendo desenvolvida pelo diretor Andy Muschietti, que voltaria a trabalhar com três atores jovens de “It: A Coisa” na produção, que também tinha temática de terror.
Trata-se de uma adaptação dos quadrinhos homônimos de Joe Hill, filho do escritor Stephen King. A publicação foi indicada ao prêmio Eisner (o Oscar dos quadrinhos) em duas ocasiões, em 2009 e 2011, e na segunda ocasião venceu o prêmio de melhor roteiro.
Esta foi a segunda vez que uma tentativa de transformar os quadrinhos em série foi recusada. Em 2011, a Fox encomendou uma adaptação a Alex Kurtzman, Roberto Orci (roteiristas de “Star Trek” e criadores da série “Fringe”) e Josh Friedman (criador da série “Terminator: The Sarah Connor Chronicles”). O elenco incluía Miranda Otto (série “24: Legacy”), Sarah Bolger (série “Into the Badlands”), Jesse McCartney (série “Greek”) e Nick Stahl (“O Exterminador do Futuro 3”) e o piloto foi dirigido pelo cineasta Mark Romanek (“Não Me Abandone Jamais”). Mesmo assim, a série foi recusada.
Desta vez o elenco incluía Jackson Robert Scott (o Georgie de “It”) e Megan Charpentier (a Gretta) como filhos da personagem de Frances O’Connor (“Invocação do Mal 2”), enquanto Owen Teague (o Patrick) tinha o papel de Sam Lesser, um adolescente violento e problemático que mata seu próprio pai, vai até a casa dos Locke, mata o pai da família e depois espanca a mãe das crianças.
O piloto dirigido por Muschietti começava com este ato violento. Após o brutal assassinato de seu marido, Nina Locke (papel de O’Connor) e seus filhos mudam-se para Keyhouse, a antiga casa da família em Massachusetts. No local, eles são assombrados pela entidade do mal chamada Dodge, determinada a mantê-los presos de qualquer jeito até conseguir o que quer. Mas eles descobrem chaves que abrem portas capazes de transformar as pessoas, mudando a idade, a raça e o sexo de cada um que passa por elas.
O piloto tinha roteiro do próprio Joe Hill e produção de Carlton Cuse (séries “Bates Motel”, “The Strain” e “Colony”), além de direção de Andy Muschietti.
Agora, a agência WWE, que representa Muschietti e Cuse, vai tentar oferecer o piloto a outro canal/plataforma. Mas é sempre mais difícil emplacar um piloto que foi recusado.