O ator Jim Carrey deu detalhes sobre o clima errado nos bastidores de “Batman Eternamente” (1995), um dos piores filmes de super-heróis já feito. No longa, Carrey fez o papel do vilão Charada e precisou contracenar com Tommy Lee Jones, que odiou toda a experiência, mas principalmente trabalhar com o comediante. Jones interpretou o Duas-Caras e os dois tinha uma grande cena juntos.
Em entrevista à revista Entertainment Weekly, Carrey disse só ter percebido que algo estava errado ao encontrar o colega num restaurante, fora dos sets.
“Eu o encontrei e disse ‘Hey, Tommy, tudo bem?’ E o sangue foi completamente drenado do rosto dele, como se ele estivesse pensando em mim 24h por dia. Isso foi antes da grande cena que tivemos juntos no filme. O sangue simplesmente sumiu do rosto dele. Ele começou a tremer… acho que ele tinha uma fantasia de me matar, ou algo assim. Ele me abraçou e disse ‘odeio você, realmente não gosto de você’ e eu disse ‘cara, qual é o problema?’. Eu puxei uma cadeira, o que provavelmente não foi muito esperto, e ele disse ‘não consigo aprovar suas palhaçadas’ […]. Eu era a estrela, e esse era o problema. Apesar disso, ele é um ator fenomenal. Ainda gosto dele”.
Dirigido por Joel Schumacher, “Batman Eternamente” só não é pior que “Batman e Robin” (1997), do mesmo diretor. Os dois filmes quase destruíram a franquia do super-herói da DC Comics, que só voltou aos cinemas após um hiato de oito anos, em “Batman Begins” (2005), de Christopher Nolan.