Três dias após o comunicado do médico legista deixar hipóteses no ar, o site The Hollywood Reporter teve acesso ao exame toxicológico de Carrie Fisher e confirmou que a atriz tinha cocaína, metadona e opiáceos no sangue quando morreu em dezembro do ano passado.
Segundo o relatório do laboratório, a família de Carrie se opôs à autópsia completa e, apesar do uso de narcóticos, a causa de sua morte ainda é indeterminada.
Os investigadores afirmam ter encontrado, além de cocaína, traços de heroína e ecstasy, mas não conseguiram determinar quando a atriz teria feito uso dessas substâncias, nem o impacto delas em sua morte em 27 de dezembro.
Durante o fim de semana, o médico legista chefe do condado de Los Angeles havia confirmado que a atriz, famosa por viver a Princesa Lea de “Star Wars”, morreu em função de uma apneia do sono e outros fatores não determinados. Ele também citava o uso de drogas (mas não determinava quais) e a presença de uma aterosclerose cardíaca (um acúmulo de placas de gordura nas artérias).
A lista de drogas condiz melhor com o comunicado emitido no fim de semana pela filha da atriz, Billie Lourd, que abordou a luta de sua mãe contra as drogas e problemas mentais.
“Minha mãe lutou contra a dependência de drogas e doenças mentais durante toda a vida. Ela finalmente morreu disso. Ela sempre foi aberta em todo o seu trabalho sobre os estigmas sociais envolvendo essas doenças. Ela falou sobre a vergonha que atormenta as pessoas e suas famílias confrontadas por essas doenças. Eu conheço minha mãe, ela gostaria que sua morte encorajasse as pessoas a se abrirem sobre suas lutas. Procure ajuda, lute pelo financiamento do governo para programas de saúde mental. A vergonha e os estigmas sociais são inimigos do progresso para soluções e de uma cura. Te amo, Momby. “
Fisher faleceu aos 60 anos, quatro dias após sofrer um ataque cardíaco durante um voo que ia de Londres a Los Angeles. Na época, as autoridades legistas afirmaram que a causa da morte havia sido uma parada cardíaca.