Sylvester Stallone decidiu processar a Warner Bros por fraude. O astro afirma que o estúdio manipulou números para esconder os lucros da sci-fi de ação “O Demolidor”, lançada em 1993. De acordo com o site The Hollywood Reporter, o ator alega “desonestidade pura e evidentemente intencional” por parte da empresa na prestação de contas, o que fez com que Stallone e a produtora Rogue Marble não recebessem suas percentagens devidas nos lucros da produção.
O processo caracteriza os estúdios de cinema como “notoriamente gananciosos” e as práticas da Warner Bros em particular como “inescrupulosas, antiéticas e ofensivas, e causadora de danos substanciais”.
Segundo Stallone, ele deveria ganhar 15% do lucro bruto de “O Demolidor” quando o filme atingisse US$ 125 milhões e 20% se superasse US$ 200 milhões. O longa faturou US$ 159 milhões nas bilheterias mundiais. No entanto, o estúdio teria afirmado ao astro que a produção não tinha rendido lucro e, portanto, nenhum pagamento era devido ao ator.
“O estúdio apenas tomou posse do dinheiro devido a Rogue Marble por anos e disse a si mesmo, sem qualquer justificação, que a Rogue Marble não tinha direito a quaisquer lucros”, afirma o processo, referindo-se à produtora de Stallone.
Stallone revela que após questionar a contabilidade, um cheque lhe foi enviado no valor de US$ 2,8 milhões. No entanto, ele acredita que um pagamento mais significativo ainda é devido.
O processo apela à justiça pelo “fim dessa prática para todos os talentos que esperam ser pagos pelo estúdio pelos frutos de seus trabalho”.
Em “O Demolidor”, Stallone interpretava um policial congelado criogenicamente, que acorda em 2032 para perseguir um senhor do crime, interpretado por Wesley Snipes. O filme estreou em 1º lugar nas bilheterias norte-americanas e ainda gerou adaptações em quadrinhos e videogames.