A série mais vista dos Estados Unidos, “The Big Bang Theory”, pode acabar em 2017. É que o contrato milionário, que torna seus protagonistas os atores mais bem-pagos da TV americana, dura apenas até o fim da 10ª e atual temporada.
O futuro da atração nerd dependerá da disposição da rede CBS e dos estúdios Warner de bancar um novo aumento salarial para suas estrelas, que já ganham US$ 1 milhão por episódio (o que dá US$ 24 milhões por temporada).
Em 2014, as negociações com os atores Jim Parsons, Johnny Galecki e Kaley Cuoco foram tensas, e o acordo foi feito apenas dois dias antes do início das gravações da 8ª temporada. Na ocasião, o trio fechou um contrato de três anos, que acaba em maio de 2017.
Ao ser questionada no mês passado pelo apresentador de talk show Jimmy Kimmel se atuaria numa eventual 11ª temporada de Big Bang, Kaley Cuoco respondeu: “Esta é uma pergunta muito cara”.
Já o presidente de entretenimento da CBS, Glenn Geller, tem sido mais político ao falar sobre o futuro da atração. “Estamos muito confiantes de que todos os envolvidos querem ir além do ano 10, e sabemos que a Warner Bros. finalizará esses acordos”, comentou em um seminário da TCA (Associação dos Críticos de Televisão dos Estados Unidos), em agosto.
Até hoje, nenhuma rede de TV dos Estados Unidos pagou mais do que US$ 1 milhão por episódio para um grupo de protagonistas. Este teto foi inaugurado pelos seis atores de “Friends” (1994-2004) e pelo casal de “Mad About You” (1992-1999).
Entretanto, individualmente, o maior salário pago a um ator já chegou a US$ 1,8 milhão por episódio, quando Charlie Sheen estava à frente de “Two and a Half Men” (2003-2015).