O ator Toby Stephens, intérprete do temido Capitão Flint da série “Black Sails”, vai comandar outro tipo de nave em sua próxima série. Ele será o capitão da nave espacial Júpiter 2, como o patriarca da família Robinson no remake da série “Perdidos no Espaço”, em desenvolvimento pela Netflix.
Stephens irá interpretar John Robinson, personagem que foi vivido por Guy Williams na série clássica dos anos 1960 e por William Hurt na versão cinematográfica de 1998.
Junto com Stephens, o menino Maxwell Jenkins (série “Sense8”) foi escalado como o garoto Will Robinson. A nova família Robinson já contava com a atriz Taylor Russell, contratada na semana passada para o papel de Judy.
Havia dúvida sobre se o remake iria trazer uma família Robinson negra, tendo em vista a escalação de Taylor, a primeira atriz contratada. Fica agora a dúvida: ou sua personagem foi alterada de forma a ser adotada ou, dependendo da escalação da mãe, este passou a ser o caso de Will – numa solução mais improvável, à la “Quarteto Fantástico” (2015).
A série original foi criada em 1965 pelo lendário produtor Irwin Allen, o mesmo de “Viagem ao Fundo do Mar”, “Túnel do Tempo” e “Terra de Gigantes”. A trama se passava no futuro (que na época era 1997), no começo do programa de colonização espacial dos Estados Unidos, com o envio da família Robinson em uma viagem de 5 anos e meio para fundar a primeira base espacial humana num planeta de outro sistema solar, na constelação da estrela Alpha Centauri. Porém, o espião Dr. Zachary Smith (o papel da vida de Jonathan Harris) sabota a missão, levando a nave Júpiter 2 a sair da rota e ficar perdida no espaço.
“Perdidos no Espaço” era transmitida pela rede americana CBS e durou três temporadas, terminando depois de 83 episódios, devido a um misto de baixa audiência e corte de custos, sem nunca trazer resolução para sua trama. Mesmo assim, acabou ganhando inúmeras reprises na programação televisiva de todo o mundo, virando um fenômeno cult, que inspirou quadrinhos, brinquedos e até um filme em 1998.
O remake está sendo escrito por Matt Sazama e Burk Sharpless, autores dos filmes “Dracula – A História Nunca Contada” (2014), “O Último Caçador de Bruxas” (2015) e “Deuses do Egito” (2016), um pior e mais reciclado que o outro. Além deles, a atração terá produção de Zack Estrin, roteirista-produtor de “Prison Break” e criador da fraquíssima “Once Upon a Time in Wonderland”.
A previsão é que estreie na Netflix apenas em 2018.