“O Escaravelho do Diabo” não conseguiu fazer frente ao megalançamento de “Mogli, o Menino Lobo”. Enquanto o filme da Disney, lançado em mais de mil cinemas, abriu em 1º lugar no Brasil no fim de semana, a adaptação do clássico juvenil da Coleção Vaga-Lume chegou a 334 salas e ficou apenas na sétima posição nas bilheterias.
Entretanto, o filme abriu as portas do cinema para adaptações da Vaga-Lume. Há pelo menos quatro projetos encaminhados para breve. O produtor Rodrigo Teixeira, da RT Features, responsável pelo thriller brasileiro “Alemão” (2014) e por coproduções estrangeiras, como “Frances Ha” (2012) e “A Bruxa” (2015), adquiriu recentemente os direitos de três obras, inclusive um dos maiores best-sellers da coleção, “O Mistério do Cinco Estrelas”, de Marcos Rey, que vendeu quase 3 milhões de exemplares.
A trama se passa em um hotel luxuoso em São Paulo e tem como protagonista Leo, o mensageiro do hotel. O mesmo personagem também aparece em duas outras adaptações cogitadas, “O Rapto do Garoto de Ouro” e “Um Cadáver Ouve o Rádio”.
Assim como na versão de cinema de “O Escaravelho do Diabo”, Leo, o protagonista da trilogia, é um adolescente que se vê envolvido em uma trama de mistério. “Tenho interesse em adaptações, em cinema de gênero, não só infanto-juvenil. Ainda não sei se a adaptação será totalmente infanto-juvenil. Não tenho ideia ainda”, afirmou Teixeira ao UOL. Ele promete novidades sobre os projetos para o segundo semestre deste ano.
Além da trilogia, o diretor de “O Escaravelho do Diabo”, Carlo Milani, tem planos de desenvolver uma animação baseada na história de “O Caso da Borboleta Atíria”, de Lucia Machado de Almeira.